• Nenhum resultado encontrado

Todos os três morfotipos apresentam características de hábito alimentar predador/necrófago. O morfotipo I, representado pela espécie Homalonotus derbyi,

seria epibentônico, com adaptações a escavação, posicionando-se com o corpo semi­ enterrado tal qual Trimerus delphinocephalus. O morfotipo II, composto por Eldredgeia

paituna, Phacopina brasiliensis, "Dalmanites" (gen. nov. aff. Fenestraspis) maecurua,

"D. "(gen. nov. aff. Vogesina) galeus e "D. " (gen. nov. aff. Malvine/la) tumilobus

seriam epibentônicos e rastejariam por sobre um sedimento arenoso lamoso. A presença de meio anéis de articulação bem desenvolvidos em E. paituna apontam para uma

capacidade de enrolamento. Sua forma moderadamente convexa, e a presença de pequenos tubérculos indicam que essas espécies não seriam escavadoras tão rápidas como a espécie do morfotipo I. As espécies que compoem o morfotipo III são

"Palpebrops" goeldi e "Malvinel/a" australis, que provavelmente poderiam ingerir uma

quantidade de comida maior que os trilobitas dos morfotipos I e II, por possuírem uma área estomacal maior. Seriam animais predominantemente epibentônicos móveis.

74

XV - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADRAIN, J. M. & WESTROP, S. R., 1999. Trilobite paleobiology: past, present and future. Journal of Paleontology, Tulsa, 73 (2), 161-163.

BATT, R.J., 1995 - A test of new technique illustrating faunal dominance trends: application to the "Trilobite Beds" interval of the Middle Devonian Wanakah Shale in westem New York. Lethaia, Copenhagem, 28: 246 - 258.

BRANISA, L., 1965. Los fossiles guias de Bolivia. I Paleozoico. Boletin dei Servicio Geologico de Bolívia. La Paz, 6: 1-282.

BRJTO, I. M.; CARVALHO, I. S.; VICALVI, M. A. & CARVALHO, M. G. P., 2000.

Artrópodes. ln: CARVALHO, I. S. (Ed.) Paleontologia. Rio de Janeiro: Editora Interciência. p. 423-451.

CARVALHO, M. G. P. & FONSECA, V. M. M., 1988. Contribuição ao conhecimento dos trilobitas carboníferos das bacias do Amazonas e Pamafüa. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro, 60 (1): p. 110.

CARVALHO, M. G. P.; EDGECOMBE, G. D. & LIEBERMAN, B. S., 1997. Devonian Calmoniid trilobites from the Pamafüa Basin, Piauí State, Brazil American Museum Novitates, New York, 3192: 1-11.

CLARKE, J.M., 1895 - As trilobitas do grez de Ereré e Maecurú. Archivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 9: 1 - 58, 2 pl.

CLARKE, J.M., 1913 - Fosseis devonianos do Paraná. Monographias do Serviço Geologico e Mineralógico do Brasii Rio de Janeiro, 1 : 1 -353, 23 est.

CLARKSON, E. N. K., 1998. Ivertebrate palaeontology and evolution. Cambridge:

COOPER, M. R., 1982 - A Revision of the Devonian (Emsian - Eifelian) trilobita from the Bokkeveld Group of South Africa. Annals of the South African Museum, Cape Town, 89 (1): 1 - 1 73 p.

CUNHA, P. R. C., 2001 - Correlação das seqüências eo-mesodevonianas da Bacia do Amazonas com outras bacias do Gondwana. /n: MELO, J. H. G. & TERRA, G. J. S. (ed.). Correlação de seqüências paleozóicas sul-americanas. Ciência-Técnica­ Petróleo (Seção: Exploração de Petróleo), Rio de Janeiro, 20: 91 -98.

CUNHA, R. C. P.; GONZAGA, G. F.; COUTINHO, F. C. L. & FEIJÓ, J. F., 1994.

Bacia do Amazonas. Boletim de Geociências da Petrobrás, Rio de Janeiro, 8 (1): 47 - 55.

DOMINGUES, M. L., 2003. Efeito das variações de salinidade na taxa de

sobrevivência de Sphaeroma serratum (Fabricius, 1787) encontrados na

Região da Marina da Glória, Rio de Janeiro, Brasil. 73 p. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas), Departamento de Ciências Naturais, Escola de Ciências Biológicas, Universidade do Rio de Janeiro.

ELDREDGE, N. & ORMISTON, A.R., 1979 - Biogeography of Silurian and Devonian trilobites of the Malvinokaffiic Realm. ln: GRA Y, J. & BOUCOT, A. J. (ed.). Historical Biogeography, Plate Tectonics and the Changing Environment. Oregon: State University Press, 147 - 1 67.

FERNANDES, A. C. S.; BORGHI, L.; CARVALHO, 1.

s.

& ABREU, C. J., 2002.

Guia dos icnofósseis de invertebrados do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Interciência. 260 p.

FONSECA, V.M.M., 2001 - Brachiopoda (Stropheodontoidea, Chonetoidea e Delthyiridoidea) do Devoniano Médio das bacias do Amazonas e Parnaíba. Rio de Janeiro. vii + 167 p. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-

76 Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

FORTEY, R. A., 1997. Evolutionary history. ln KAESLER, R. L. (ed.). Treatise on invertebrate paleontology. Part O. Arthropoda 1. Lawrence: Geological Society of America and University ofKansas Press. 249-287.

FORTEY, R.A. & OWENS, R.A., 1999. Feeding habits in trilobitas. Palaeontology, London, 42 (3): 429 - 465.

GON III, M. S., 2003. A guide to the orders of trilobites [on line]. Disponível: <http:\\www.aloha.net/-smgon/triloclass.htm> [capturado em: 25 nov. 2003].

GUIMARÃES, D., 1936. Relatório da Diretoria do Serviço de Fomento da Produção Mineral 1933-1934. Boletim do Serviço de Fomento da Produção Mineral, Rio de Janeiro, 14, 1 18 p.

HARRINGTON, H. J., 1959. General description of trilobita. ln MOORE, R. C. (ed.).

Treatise on Invertebrate Paleontology Arthropoda 1 Part O. Lawrence: The University ofKansas Press, 38-1 17.

HARTT, C.F., 1 874 - Contributions to the geology and physical geography of the Lower Amazonas. Buffalo Society of Natural Sciences, Bulletin, Bu:ffalo, 1: 201- 235.

HARTT, CH. F. & RATHBUN, R., 1 875. Devonian trilobites and mollusks of Ereré, Province of Pará, Brazil. Aunais of the Lyceum of Natural History, New York:

1 1 : 1 10 - 127.

HOLZ, M. & SIMÕES, M. G., 2002. Elementos fundamentais de tafonomia. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 23 1 p.

HUGHES, N. C. & COOPER, D. L., 1999. Paleobiologic and taphonomic aspects ofthe

"Granulosa" Trilobite Cluster, Kope Formation (Upper Ordovician, Cincinati Region). Journal of Paleontology, Tulsa, 73 (2): 306-3 19.

JENSEN, S., 1990. Predation by Early Cambrian trilobites on infaunal worms - evidence from Swedish Mickwitzia Sandstone. Lethaia, Copenhagen, 23: 29-42. KATZER, F., 1903 - Grundzüge der geologie des unteren Amazonasgebietes (des

Staates Pará in Brazilien). Leipzig: Max Weg. 298 p.

KESLING, R. V. & CHILMAN, R. B., 1975. Strata and megafossils of the Middle Devonian Silica Formation. Papers on Paleontology, Michigan, 8: 1-408.

KIDWELL, S. M. & BOSENCE, D. W. J., 1991 . Taphonomy and time averaging of marine shelly faunas. ln: ALLISON, P. A. & BRIGGS, R. G. Taphonomy:

Releasing the data locked in the fossil record. New York: Plenum press, 1 16- 209.

LIEBERMAN, B.S., EDGECOMBE, G.D. & ELDREDGE, N, 1991 - Systematics and

biogeography of the "Malvinella group ", Calmoniidae (Trilobita, Devonian).

Journal of Paleontology, Tulsa, 65: 824 - 843 .

LIEBERMAN, S. B., 1993. Systematics and biogeography of the "Metacryphaeus group", Calmoniidae (Trilobita, Devonian), with comments on adaptative radiations and geological history of the Malvinoka:ffric Realm. Journal of

Paleontology, Tulsa , 67 ( 4): 549 - 570.

LOBOZIAC, S. & MELO, J.H.G., 2002 - Devonian miospores seccesions of Westem Gondwana: update and correlation with Southem Euroamerican miospores zones.

Review of Paleobotany and Palynology, Amsterdan, 121: 133-148.

MACHADO, D. M. C., 1990. Bivalvia (Mollusca) do Devoniano do Amazonas

78

Rio de Janeiro. 228 p. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Programa de Pós­ Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

MACHADO, D. M. C.; FONSECA, V. M. M. & RÊGO, L. V. M., 1996. Estudos preliminares sobre a distribuição espacial da macrofauna da Formação Maecuru (Devoniano Médio) da Bacia do Amazonas, Estado do Pará. ln: SIMPÓSIO SUL

AMERICANO DO SILURO-DEVONIANO (ESTRATIGRAFIA E

PALEONTOLOGIA), Ponta Grossa, 1996. Anais, Ponta Grossa: Gráfica Planeta, p. 239-245.

McKERROW, W. S., 1981. The ecology of fossils. Massachusetts: The MIT Press. 384 p.

MELO, J.H.G., 1985 - A província malvinocáfrica no Devoniano do Brasil: estado

atual dos conhecimentos. Rio de Janeiro. xxi + 890 p. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

MELO, J. H. G., 1988. The Malvikaffric Realm in the Devonian of Brazil. ln: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON THE DEVONIAN SYSTEM, 2, Calgary,

1987. Canadian Society of Petroleum Geologists Memory, Calgary, 14: 669 -

802.

MELO, J. H. G. & LOBOZI� S., 2001. New miospore zonation of Devonian - Early Carboniferous strata in the Amazon Basin: A preliminary account. ln: MELO, J.

H. G. & TERRA, G. J. S. (ed.). Correlação de seqüências paleozóicas sul­ americanas. Ciência-Técnica-Petróleo (Seção: Exploração de Petróleo), Rio de Janeiro, 20: 99 - 107.

MORAES RÊGO, L.V., 1997 Distribuição espacial e considerações

paleoambientais dos macrofósseis da Formação Maecuru (Devoniano Médio), Bacia do Amazonas, Pará, Brasil. Rio de Janeiro. 62 p. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) - Curso de Graduação em Ciências Biológicas, Departamento de Ciências Naturais, Universidade do Rio de Janeiro.

MOURA, P. D., 1938 - Geologia do baixo Amazonas. Boletim do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, Rio de Janeiro, 91 : 1 - 55.

OLIVEIRA, E. P., 1930. Relotorio Annual do Director de 1929. Rio de Janeiro: Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil. 122p.

OLIVEIRA, E. P., 193 1 . Relatório Annual do Director de 1930. Rio de Janeiro:

Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil. 76 p.

OLIVEIRA, A. 1. & BARBOSA, O., 1940. Relatório da Diretoria, Janeiro a Setembro de 1938. Boletim da Divisão de Fomento da Produção Mineral, Rio de Janeiro, 41: 5-58.

RATHBUN, R., 1 874 - On the devonian brachiopoda ofErerê, province of Pará, Brazil. Buffalo Society ofNatural Sciences, Bulletin, Buffalo, 1 : 236 -261 .

RATHBUN, R., 1879 - The devonian brachiopoda of the province of Pará, Brazil.

Boston Society of Natural History, Proceedings, Boston, 20: 14 -39.

RUPPERT, E. E. & BARNES, R. D., 1996. Zoologia dos invertebrados. São Paulo: Editora Roca. 1029 p.

SILVA, C.F., 2001 - Estudo dos hábitos de vida dos macrofósseis da Formação Cabeças (Devoniano) da Bacia do Parnaíba. Rio de Janeiro. 71 p. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) - Curso de Graduação em Ciências Biológicas, Departamento de Ciências Naturais, Universidade do Rio de Janeiro.

80

SPEYER, S. E., 1985. Clustered trilobite assemblage in the Devonian Hamilton Group. Lethaia, Copenhagem, 18: 85-103.

SPEYER, S.E., 1991 . Trilobite taphonomy: a basis for comparative studies of arthropod preservation, functional anatomy and behavior. ln: Donovan, S.K. ( ed.). The process of fossilization. Belhoven Press. p. 195-219.

SPEYER, S. E. & BRETT, C. E., 1986. Trilobite taphonomy and Middle Devonian taphofacies. Palaios, Lawrence, 3 (1): 312-327.

STANLEY, S. M., 1970. Relation of shell form to life habits of the Bivalvia (Mollusca).

Memoir of Geological Society of America, Boulder, 165, 296 p.

WAISFELD, B. G., 1997. Concentraciones fossiliferas ordovíncicas en las formaciones Acoites y Sepulturas, Cordillera Oriental Juje:fia. Análisis tafonómico y paleoecológico. Ameghiniana, Buenos Aires, 34 (3): 3 1 7-332.

WHITTINGTON, H. B., 1993. Morphology, anatomy and habits of the Silurian homalonotid trilobite Trimerus. Memoirs of the Association of Australasian Palaeontologists, Sydney, 15: 69-83.

Documentos relacionados