• Nenhum resultado encontrado

TEMA 2: Hidratação da Pele

1.2. Hidratação da pele

1.2.3. Hidratantes Cutâneos

Os hidratantes são um componente essencial dos cuidados básicos da pele, especialmente quando há alteração da barreira epidérmica e reduzido teor de água na epiderme. Um hidratante ideal deveria ter como funções: reparação da barreira cutânea, aumento do teor de água, redução da perda de água transepidérmica e restauração da capacidade da barreiras lipídica "para atrair, manter e redistribuir água”.64

Os hidratantes podem ser organizados em várias categorias, de acordo com mecanismo de ação dos seus componentes. Os principais mecanismos são: oclusão, humectação, fórmulas otimizadas/mistas, também designadas por alguns autores como emolientes, reguladores do fluxo transepidérmico e estimuladores da produção de constituintes da barreira cutânea.61 Existem disponíveis comercialmente formulações que contém vários componentes com diferentes mecanismos de atuação, de forma a otimizarem a sua ação.60

Os hidratantes oclusivos formam um filme protetor oclusivo na superfície cutânea, impedindo a evaporação e a perda da água endógena, contribuindo para a manutenção da hidratação da pele. Têm portanto um papel semelhante ao do filme hidrolipídico.61 Este tipo de produtos cosméticos utiliza macromoléculas e substâncias

36 hidrófobas como por exemplo: vaselinas, óleos, lanolina, silicones, óxido de zinco. Alguns também apresentam efeito emoliente.63

A humectação deve-se a substâncias que mimetizam o papel natural dos FNH no EC. Apresentam propriedades higroscópicas e humectantes, aumentando a capacidade da camada córnea para captar água da derme profunda e em muito menor grau da humidade atmosférica.61Fazem-no através de agentes higroscópicos (glicerina, propilenoglicol, sorbitol, lactato de sódio, ureia, alfa-hidroxiácidos) capazes de se fixar na camada córnea e aí penetrar. Uma das principais desvantagens dos humectantes é que alguns deles podem aumentar a perda de água transepidérmica porque aumentam a absorção da água a partir da derme para a epiderme, podendo perder-se essa água por evaporação. Isso pode ocorrer se a percentagem de humidade relativa for baixa. Assim, o ideal é a combinação de agentes humectantes com oclusivos.45

As fórmulas otimizadas/mistas são também designadas por vários autores como emolientes. São capazes de permear o EC, fornecendo matéria-prima para as bicamadas lipídicas. Associam uma ação filmogénea hidrófoba, que retém a água, a uma ação humectante, higroscópica, que fixa a água. Utilizam derivados semelhantes aos lípidos intercelulares da camada córnea que se incorporam no cimento intercorneocitário a fim de restabelecer a função barreira, suavizando assim a pele. Alguns ingredientes que atuam por este mecanismo são: colesterol, ceramidas, ácidos gordos essenciais (acido linoleico, acido linolénico, acido esteárico).61

Os reguladores do fluxo transepidérmico aumentam a penetração de água no interior da célula, mantem a água dentro da célula e, ao mesmo tempo, aumentam a expressão de AQ3. É utilizado o extrato de uma planta Imperata cilíndrica que é rica em AQ e potássio. As AQ criam canais na membrana celular, enquanto o potássio assegura a osmorregulação.61

Mais recentemente começaram a ser incorporados os estimuladores de produção de constituintes da barreira cutânea, os quais promovem a hidratação cutânea através do estímulo à produção de constituintes naturais da barreira cutânea. São exemplo: o ácido 10-hidroxidecanóico que estimula a produção de filagrina e a síntese de transportadores de lípidos, importantes para o metabolismo lipídico. Outro exemplo é a nicotinamida que estimula a biossíntese de ceramidas e de outros lípidos do EC.61

37 A abordagem deste tema passou pela elaboração de panfletos, pretendendo com eles sensibilizar as pessoas para os benefícios que advêm da utilização diária de um hidratante.

3. Métodos

De forma a cumprir o objetivo proposto, elaborei três panfletos, direcionados para a hidratação da pele do bebé, do adulto e do idoso. Como a pele muda com cada fase de vida, dei a conhecer as várias características que surgem em cada faixa etária e que contribuem para a desidratação da pele (Anexo XI).

Distribui estes panfletos na última semana de Julho e elaborei um cartaz com os benefícios gerais da hidratação da pele, que foi afixado junto aos balcões de atendimento de forma a ajudar a promover este tema (Anexo XII). Tendo em conta que para escolher um hidrante adequado é importante conhecer o tipo de pele, elaborei algumas perguntas que são geralmente feitas ao utente na prática diária para orientar para o tipo de pele (Anexo XIII). Como recentemente a farmácia criou um facebook, também elaborei um post sobre a importância da hidratação pós-solar (Anexo XIV).

4. Conclusão

Penso que esta atividade foi muito benéfica para os utentes, uma vez que pude verificar que alguns utentes, sobretudo os idosos, associam a utilização dos cosméticos à melhoria da aparência, desconhecendo outros benefícios que advém da sua utilização. Assim, expliquei-lhes que com idade a pele tem tendência a ficar mais seca, sendo muitas vezes a causa de desconforto e prurido. Desta forma, é fundamental a aplicação diária de um hidratante.

Em relação à faixa etária dos bebés, verifiquei que os pais estão consciencializados que a pele do bebé é muito mais frágil e requer mais cuidado na escolha dos produtos cosméticos. É visível a preocupação dos pais, optando sempre por produtos da linha bebé. Ao longo do estágio, verifiquei ainda que são vários os casos de bebés com pele atópica onde nesta situação a escolha de um hidratante adequado é essencial.

Em relação à faixa etária dos adultos, é notável a preocupação crescente com este tipo de cuidado, em ambos os sexos. Procurei sempre indicar o hidrante mais adequado ao tipo de pele. Por isso, questionava as pessoas em relação a determinadas características da sua pele, de forma a identificar o tipo de pele e assim indicar a apresentação mais adequada.

Além da aplicação diária do hidratante, informei as pessoas que também é importante adotarem hábitos alimentares saudáveis que ajudam a promover a

38 hidratação da pele, como beber cerca de 1,5L de água por dia, comer frutas e legumes, alimentos ricos em ómega 3, vitamina E que melhoram a função de barreira.

Esta atividade permitiu dar maior visibilidade aos hidratantes disponíveis na farmácia, não só pelo destaque dado à hidratação através dos panfletos mas, também porque durante a atividade foram cedidas amostras de diversas marcas aos utentes.

A nível pessoal, permitiu-me alargar os meus conhecimentos na área da cosmética, uma vez que fiquei a conhecer os diferentes tipos de hidratantes e as suas características específicas, e em que situações devo utilizá-los. Permitiu-me também adquirir competências ao nível do aconselhamento ao utente.

Conclusão Geral do Estágio

O estágio curricular é uma etapa importante na formação académica, pois permite que os todos os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso sejam aplicados na prática diária. Além disso, dá-nos a oportunidade de adquirir muitos outros conhecimentos decorrentes da diversidade de condições clínicas com que nos deparámos.

Durante o estágio, pude realizar diversas funções, sendo todas elas fundamentais para o meu crescimento profissional. Além de todos os conhecimentos técnicos e científicos adquiridos, também me proporcionou um aperfeiçoamento das minhas capacidades de comunicação e competências sociais e humanas.

Durante esta etapa, o contato com o público foi sem dúvida o que mais me surpreendeu e fascinou, uma vez que é notório o carinho e a consideração que os utentes sentem pela farmácia. É muitas vezes o primeiro local onde se dirigem quando têm determinada afeção. A proximidade que se estabelece com os utentes e a possibilidade de pudermos contribuir para o seu bem-estar e melhoria da sua saúde são de facto um dos aspetos mais gratificantes desta profissão.

Este crescimento profissional deve-se em grande parte à equipa da farmácia S.Gonçalo pela forma como me acolheu e me orientou ao longo deste período. O excelente ambiente, a entreajuda e total disponibilidade foram essenciais para que no futuro possa exercer esta profissão de uma forma competente e responsável.

39

Referências

[1]Santos HJ, Cunha IN, Coelho PV, Cruz P, Botelho R, Faria G, Marques C, Gomes A (2009). Boas Práticas Farmacêuticas para a farmácia comunitária (BPF). 3ªedição [2]Ministério da Saúde. Decreto-Lei nº176/2006, de 30 de Agosto. Diário da República, 1ªsérie, Nº 167.

[3]INFARMED: Normas relativas à dispensa de medicamentos e produtos de saúde. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED [acedido em 28 de Maio de 2016];

[4]INFARMED. Portaria 137-A/2012, de 11 de Maio. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED [acedido em 29 de Maio de 2016] [5]Galato D, Alano GM, Trauthman SC, Vieira AC (2008). A dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o processo para prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas;44: 465-475

[6]Ministério da Saúde. Portaria n.º 195-D/2015, de 30 de Junho. Diário da República, 1.ª série, N.º 125

[7]INFARMED. Classificação quanto à dispensa ao público. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED [acedido em 4 de Junho de 2016];

[8]Ordem dos Farmacêuticos (2006). Linhas de Orientação: Indicação Farmacêutica. [9]INFARMED (2010). Saiba mais sobre Automedicação. Disponível em: https://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED[acedido a 26 de Junho de 2016]

[10]INFARMED: Produtos Cosméticos. Disponível em:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED [acedido em 24 de Maio de 2016]

[11]INFARMED: Dispositivos Médicos. Disponível em:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED[acedido em 30 Maio de 2016] [12]INFARMED. Produtos Farmacêuticos Homeopáticos. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED [acedido em 6 de Julho de 2016] [13]INFARMED. Produtos-fronteira entre Suplementos Alimentares e Medicamentos. Disponível em: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED [acedido em 10 de Agosto de 2016]

[14]Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-Lei n.º 74/2010, de 21 de Junho. Diário da República, 1ª série, Nº 118.

[15]INFARMED. Manipulados. Disponível em:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED [acedido em 10 de Julho de 2016]

40 [16]Associação Nacional das Farmácias (2005). Formulário Galénico Português. 1ªAdenda

[17]ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (2015). Manual de Relacionamento das Farmácias com o Centro de Conferência de Faturas do SNS [18]VALORMED. Disponível em: http://www.valormed.pt/ [acedido a 8 de junho de 2016]

[19]Morais A, Rocha L, Hespanhol V (2001). Estudo comparativo do manuseamento dos vários dispositivos de inalação utilizados em Portugal. Revista Portuguesa de Pneumologia;7(1): 9-24

[20]Leiva-Fernández F, Leiva-Fernández J, Zubeldia-Santoyo F, García-Ruiz A, Prados-Torres D, Barnestein-Fonseca P (2012). Efficacy of two educational interventions about inhalation techniques in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). TECEPOC: study protocol for a partially randomized controlled trial (preference trial). Trials;13:64

[21]Maricoto T, Rodrigues LV, Teixeira G, Valente C, Andrade L, Saraiva A (2015). Assessment of Inhalation Technique in Clinical and Functional Control of Asthma and Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Acta Médica Portuguesa;28(6):702-707 [22]Direção Geral da Saúde (2007). Manual de Boas Práticas na Asma. Disponível em: www.dgs.pt [acedido a 10 de Junho de 2016]

[23] National Heart, Lung, and Blood Institute (2007).National Asthma Education and

Prevention Program, Third Expert Panel on the Diagnosis and Management of Asthma. Expert Panel Report 3: Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma; Section 2, Definition, Pathophysiology and Pathogenesis of Asthma, and Natural History of Asthma.

[24]Global Initiative for Asthma. Pocket guide for Asthma Management and prevention. (updated 2015).

[25]World Health Organization. (2007) Global surveillance, prevention and control of Chronic Respiratory Diseases: A comprehensive approach. Disponível em: http://www.who.int/en/ [acedido a 24 de Junho de 2016]

[26]Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global strategy for the diagnosis, management, prevention of chronic obstructive lung disease. (update 2015). Disponível em: http://www.goldcopd.it/ [acedido a 26 de Junho de 2016]

[27]National Heart, Lung and Blood Institute. What is the COPD?. Disponível em: http://www.nhlbi.nih.gov/ [acedido 1 de Julho de 2016]

[28]Kim SR, Rhee YK. (2010). Overlap Between Asthma and COPD: Where the Two Diseases Converge. Allergy, Asthma & Immunology Research; 2(4): 209-214.

41 [29]Fundação do pulmão. Conhecer e saber mais sobre a DPOC. Disponível em: http://www.fundacaoportuguesadopulmao.org/ [acedido a 26 de Junho de 2016]

[30]Athanazio R. (2012). Airway disease: similarities and differences between asthma, COPD and bronchiectasis. Clinics; 67(11):1335-1343.

[31]Manique A, Arrobas AM, Todo-Bom A, Bugalho A, Carvalho A, Barreto C. (2014). Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 2012-2016: Boas práticas e orientações estratégicas para o controlo da asma no adulto e na criança.

[32]Norma da Direção Geral de Saúde nº 028/2011. Diagnóstico e Tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.(atualizada a 10/09/2013)

[33]Norma da Direção geral de Saúde nº 016/2011. Abordagem e controlo da asma. (atualizada a 14/06/2012)

[34]Gillissen A, Haidl P, Kohlhäufl M, Kroegel K, Voshaar T, Gessner C (2016). The Pharmacological Treatment of Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Deutsches Ärzteblatt International; 113(18): 311-316

[35]Norma da Direção Geral de Saúde nº 010/2013. Utilização de Dispositivos Simples em Aerossolterapia (atualizada a 18/12/2013)

[36]Dalby RN, Eicher J, Zierenberg B (2011). Development of Respimat® Soft MistTMInhaler and its clinical utility in respiratory disorders. Medical Devices (Auckland, NZ);4:145-155

[37]Scichilone N (2015). Asthma control: the right inhaler for the right patient. Advances in Therapy; 32(4):285-292

[38]Sanchis J, Corrigan C, Levy ML, Viejo JL (2013). Inhaler devices e From theory to practice. Respiratory Medicine; 107(4):495-502

[39]Associação Portuguesa Dos Asmáticos. Uso correto dos inaladores no tratamento da asma. Disponível em: http://www.apa.org.pt [acedido 1 de julho de 2016]

[40]Ibrahim M, Verma R, Garcia-Contreras L. (2015). Inhalation drug delivery devices: technology update. Medical Devices: Evidence and Research;8: 131–139

[41]Dal Negro RW (2015).Dry powder inhalers and the right things to remember: a concept review. Multidisciplinary Respiratory Medicine; 10(1):13

[42]Norma da Direção Geral de Saúde nº 021/2011. Cuidados Respiratórios Domiciliários: Prescrição de Aerossolterapia por Sistemas de Nebulização. (atualização a 11/09/2015)

[43]Fundação do Pulmão. Inaladores. Disponível em:

http://www.fundacaoportuguesadopulmao.org [acedido em 1 de julho de 2016]

[44]Levy ML, Dekhuijzen PNR, Barnes PJ, Broeders M, Corrigan CJ, Chawes BL, et al (2016). Inhaler technique: facts and fantasies. A view from the Aerosol Drug

42 Management Improvement Team (ADMIT). NPJ Primary Care Respiratory Medicine; 26:16017-

[45]Barel AO, Paye M, Maibach HI (2009) Handbook of Cosmetic Science and

Technology. 3th ed. Informa Healthcare, New York

[46]Associação Nacional das Farmácias (2009). Pele. Revista Saúde; 156:10-12 [47]The Internacional Dermal Institute. The Top Three Causes of Dry, Dehydrated Skin. Disponível em: http://www.dermalinstitute.com [acedido 18 de Julho de 2016] [48]Bidan C, Hernandez-Pigeon H (2011). Cosmétologie de l’hydratation. Keratin;17: 22-27

[49]Darlenski R, Kazandjieva J, Tsankov N (2011). Skin barrier function: Morphological basis and Regulatory mechanisms. Journal Clinical Medical; 4(1):36-45

[50][Health and Safety Executive. Structure and functions of the skin. Disponível em: http://www.hse.gov.uk/skin/professional/causes/structure.htm [acedido em 14 de Julho de 2016]

[51]Seely RR, Stephens TD, Tate P (2001). Anatomia e Fisiologia. 3thed. Lusodidacta, Loures

[52]Stamatas GN, Nikolovski J, Mack MC, Kollias N (2011). Infant skin physiology and development during the first years of life: a review of recent findings based on in vivo studies. International Journal of Cosmetic Science; 33(1): 17-24

[53]Eucerin. Compreender a pele: Pele do bebé e das crianças. Disponível em: http://www.eucerin.pt [acedido a 17 de Julho de 2016]

[54]Gomes J (2011). Cuidados com a pele das crianças. Revista das Farmácias Portuguesas; 194:29-35

[55]Meireles C, Hergy F, Mousinho MC, Afonso S, Rosado C (2007). Caracterização da Pele Infantil e dos Produtos Cosméticos destinados a esta Faixa Etária. Revista Lusófona de Ciências e Tecnologias da Saúde; 4: 73-80

[56]Lazare Jaimie (2012). Careful Attention to Aging Skin. Aging Well; 5(5):18

[57]Seventh age itch: Preventing and managing dry skin in older people. (2014) Best Practice Journal New Zealand; 63: 6-15

[58]Eucerin. Compreender a pele: Tipos de pele e condições. Disponível em: http://www.eucerin.pt [acedido a 6 de Agosto de 2016]

[59]Skinceuticals. Skin types and Skin conditions. Disponível em: http://www.skinceuticals.com [acedido a 6 de Agosto de 2016]

[60]Duplan H, Nocera T (2011). Mécanismes impliqués dans l’homéostasie de l’hydratation cutanée. Keratin;17: 8-14

[61]Catorze MG (2010). Hidratação Cutânea. Trabalhos da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia; 68(2): 195-215

43 [62]Fowler J (2012).Understanding the Role of Natural Moisturizing Factor in Skin Hydration. Practical Dermatology;

[63]Draelos Z (2012). Aquaporins: an introduction to a key factor in the mechanism of skin hydration.The Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology; 5(7):53-56

[64]Kraft JN, Lynde CW (2005) Moisturizers: What They Are and a Practical Approach to Product Selection. Skin Therapy Letter; 10(5): 1-8

[65]DermNet New Zealand.Nicotinamide. Disponível em: http://www.dermnetnz.org [acedido em 4 de Agosto de 2016]

44

ANEXOS

Anexo I-Espaço Físico Exterior da Farmácia S.Gonçalo

Figura 1- Espaço exterior da Farmácia S.Gonçalo

Anexo II- Horário de Funcionamento

Figura 1- Horário de funcionamento afixado na porta de entrada

Anexo III- Espaço Físico Interior da Farmácia S.Gonçalo

45

Figura 2- Área de espera Figura 3- Gabinete das Boas Práticas

46

Anexo IV – Encomendas

Figura 1- Fatura

47

Anexo V- Listagem dos Prazos de Validade

Figura 1- Lista de Controlo de Prazos de Validade

Anexo VI-Prescrições Médicas

48 Figura 3- Receita eletrónica em papel

Figura 2 – Receita eletrónica desmaterializada (Guia de tratamento)

49

Anexo VII- Documento de Psicotrópicos e Estupefacientes

Figura 1- Documento de Psicotrópicos

Anexo VIII- Preparação de um Medicamento Manipulado

50 Figura 2- Técnica Operatória

51

Anexo IX-Folheto entregue ao utente

Os folhetos entregues aos utentes continham a frente do folheto acima descrita e na parte de trás continham o esquema de utilização do inalador semelhante ao presente no guia prático das técnicas inalatórias (Anexo X).

61

Anexo XI – Panfletos sobre a Hidratação da pele

62 Figura 2 – Panfleto direcionado à pele do adulto

63 Figura 3-Panfleto direcionado à pele do idoso

64

Anexo XII- Cartaz sobre Hidratação da Pele

65

ii

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Hospital de Santa Luzia

Fevereiro de 2016 a Março de 2016

Ana Rafaela Gomes Fernandes

Sónia Margarida Torres Alves

Orientador : Dr.(a) Almerinda Cambão

____________________________________

iii

Declaração de Integridade

Eu, Sónia Margarida Torres Alves, abaixo assinado, nº 201101242, aluno do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaro ter actuado com absoluta integridade na elaboração deste documento. Nesse sentido, confirmo que NÃO incorri em plágio (acto pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaro que todas as frases que retirei de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, ____ de __________________ de ______

iv

Agradecimentos

Gostávamos de agradecer a todos os que de alguma forma nos auxiliaram durante todo o nosso estágio no Hospital de Santa Luzia.

Em particular, queremos agradecer à Dra. Almerinda Cambão, diretora dos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE, pela oportunidade que nos deu de realizarmos o nosso estágio e também pela sua total disponibilidade e apoio.

Queremos também agradecer a todos os farmacêuticos (Dra. Salete Guerreiro, Dra. Leonor Noronha, Dr. Rui Pires, Dra. Dina Pereira, Dra. Paula Barbeita, Dra. Sandra Novo e Dra. Paula Macedo) pelo apoio, simpatia, preocupação e paciência que tiveram connosco, explicando-nos todos os procedimentos de uma Farmácia Hospitalar e disponibilizando-se para esclarecer todas as nossas dúvidas.

Para além disso, queremos agradecer a todos os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e Assistentes Operacionais, pela simpatia com que nos receberam, pela alegria e momentos de divertimento que nos proporcionaram e também pelos ensinamentos que nos transmitiram ao longo dos 2 meses de estágio.

Por fim, deixamos uma palavra de agradecimento à Comissão de Estágios da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, pela oportunidade que nos deu para realizar o nosso estágio numa Farmácia Hospitalar, que nos permitiu adquirir competências que serão certamente muito úteis para o nosso futuro.

v

Resumo

O nosso estágio decorreu no Hospital de Santa Luzia, nos meses de Fevereiro a Março de 2016, sob a orientação da Dra. Almerinda Cambão.

Com este relatório pretendemos descrever todas as atividades desenvolvidas ao longo do estágio, demonstrando o funcionamento dos Serviços Farmacêuticos do Hospital de Santa Luzia bem como os conhecimentos adquiridos. Ele encontra-se estruturado em 9 temas principais: Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE; Os Serviços Farmacêuticos; Sistema de Gestão da Qualidade; Organização dos Serviços e Gestão de Encomendas; Produção de Medicamentos; Sistemas de Distribuição de Medicamentos; Medicamentos sujeitos a Controlo Especial; Ensaios Clínicos; Comissões Técnicas e Grupos Consultivos.

No decorrer do nosso estágio podemos constatar a importância do Serviço Farmacêutico e compreender o papel do farmacêutico neste âmbito, como a responsabilidade de garantir um serviço de qualidade.

vi

Índice

Agradecimentos ... iv Resumo ... v 1. Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE ... 1 2. O Serviço Farmacêutico ... 1 3. Sistema de Gestão da Qualidade ... 1 4. Organização dos serviços e Gestão de encomendas ... 2 4.1. Escolha de medicamentos ... 2 4.2. Obtenção de medicamentos/produtos ... 2 4.3. Receção de encomendas ... 3 4.4. Armazenamento ... 4 5. Produção de medicamentos ... 5 5.1. Produção de formas farmacêuticas não estéreis ... 5 5.2. Produção de fármacos citotóxicos ... 6 5.3. Produção de Misturas para Nutrição Parentérica ... 9 5.4. Reembalagem de Formas Farmacêuticas Orais Sólidas ... 10 6. Sistemas de Distribuição de Medicamentos ... 11 6.1. Reposição por stocks nivelados ... 12 6.2. Distribuição Individual Diária em Dose Unitária... 12 6.3. Distribuição Personalizada ... 13 6.4. Pyxis® ... 14 6.5. Distribuição em Regime de Ambulatório ... 15 7. Medicamentos Sujeitos a Controlo Especial ... 16 7.1. Psicotrópicos e Estupefacientes ... 16 7.2. Hemoderivados... 17 8. Ensaios Clínicos ... 18 9. Comissões Técnicas e Grupos Consultivos ... 19 10. Conclusão ... 20 11. Referências ... 21 12. Anexos ... 22

vii

Lista de Abreviaturas

AMH – Adenda de Medicamentos do Hospital APCER – Associação Portuguesa de Certificação AO – Assistente Operacional

AT- Assistente Técnico

BCG – Bacillus Calmette-Guérin BNP – Bolsa de Nutrição Parentérica

CAUL – Certificado de Autorização de Utilização de Lote CEIC – Comissão de Ética para a Investigação Clínica

Documentos relacionados