• Nenhum resultado encontrado

4.2 Hidroformilação do sesquiterpenóide óxido de cariofileno

4.2.4 Hidroformilação do óxido de cariofileno em solventes alternativos

Com o intuito de avaliar a viabilidade de substituir o tolueno, convencionalmente utilizado em reações de hidroformilação, por solventes ecologicamente mais atrativos, estudou-se o efeito dos solventes dietilcarbonato (DEC), dimetilcarbonato (DMC), p-cimeno e 2-metil-tetrahidrofurano (2-MeTHF). Para tanto, utilizou-se nos outros solventes a condição que apresentou os melhores resultados em tolueno (Tabela 11, Exp. 8), comparando-se a velocidade e seletividade da reação entre eles.

Constatou-se que o etanol, um solvente verde atraente por ser biorrenovável, de baixo custo e não tóxico, não se apresentou como uma boa alternativa para o uso de tolueno, pois seu sistema apresentou baixa seletividade, em decorrência da formação de acetais, que resultam da interação de aldeídos com o próprio etanol (Tabela 14, Exp. 2 versus 1). Por sua vez, os sistemas envolvendo os outros solventes apresentaram alta atividade, tendo em vista que em 24 horas de reação praticamente todo o substrato foi convertido, com a conversão variando entre 98-100% e a seletividade para o aldeído 6 manteve-se alta, variando entre 91 e 95% (Tabela 14, Exp. 3-5), com exceção do 2-MeTHF no qual a seletividade foi igual a 83% (Tabela 14, Exp. 6).

As curvas cinéticas das reações em cada um desses solventes estão apresentadas na Figura 35. Observou-se que em DEC e DMC a reação foi ligeiramente mais rápida do que em tolueno, em p-cimeno apresentou mesmo comportamento e em 2-MeTHF foi ligeiramente mais lenta. Apesar disso, em todos eles foi alcançada praticamente a mesma conversão do substrato em 24 horas de reação.

Figura 35 Curvas cinéticas da reação de hidroformilação do óxido de cariofileno: efeito do solvente com (2,4-di-tbuPhO)3P. Condições: óxido de cariofileno 0,20 mol.L-1, [Rh(COD)(OMe)]2

0,25 mmol.L-1, P/Rh = 2, 100 ºC, tolueno 20 mL, 80 atm (CO/H2 = 1/1). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 5 10 15 20 C on ve rsã o (% ) Tempo (h) Tolueno DMC DEC p-cimeno 2-MeTHF

Portanto, conclui-se que a utilização de solventes alternativos não interferiu no andamento da reação, de forma que eles são preferíveis por serem opções mais sustentáveis, visto que DEC e DMC apresentam menor toxicidade e maior biodegrabilidade enquanto o 2-MeTHF e o p-cimeno possuem a vantagem de serem biorrenováveis.

Tabela 14 Efeito do solvente na hidroformilação do óxido de cariofileno.a

Exp. Solvente Tempo

(h) C (%) Seletividade (%) 6 (6a/6b) 1 Tolueno 6 89 91 (1,2/1) 24 98 92 (1,2/1) 2 Etanol 6 84 50 (1,3/1) 24 100 28 (2.5/1) 3 DMC 6 94 93 (1,2/1) 24 99 91 (1,3/1) 4 DEC 6 94 95 (1,3/1) 24 100 95 (1,3/1) 5 p-cimeno 6 90 93 (1,2/1) 24 98 92 (1,2/1) 6 2-MeTHF 6 79 93 (1,1/1) 24 98 83 (1,2/1)

a Condições: óxido de cariofileno 0,20 mol.L-1 (4 mmol), [Rh(COD)(OMe)]2 0,25 mmol.L-1 (5 µmol), 80

atm (CO/H2 = 1/1), 100 ºC,(2,4-di- tbuPhO)3P, P/Rh = 2, solvente (20 mL). C-conversão.

Visando analisar possíveis influências das condições da reação na cinética da reação nos solventes alternativos, estudou-se também a utilização de sistema sem ligante auxiliar de fósforo. A ausência de ligante fosforado acarretou a diminuição da velocidade de reação em todos os solventes, comparando-se com o sistema contendo o ligante fosfito (2,4-

di- tbuPhO)3P (Tabela 15 versus Tabela 14). Esse efeito foi ainda mais pronunciado em 2-

MeTHF (Tabela 15, Exp. 4 versus Tabela 14, Exp. 6).

Em DMC e DEC a reação foi ligeiramente mais lenta do que em tolueno, como demonstram as curvas cinéticas da Figura 36, mas apresentou conversão quase completa em 24 horas, sem mudança significativa na seletividade, o que permite sua utilização como alternativa, visto que apresentam menos malefícios (Tabela 15, Exp. 2-3 versus Exp. 1).

Tabela 15 Efeito do solvente na hidroformilação do óxido de cariofileno na ausência de

ligante de fósforo.a

Exp. Solvente TOFb

(h-1) Tempo (h) C (%) Seletividade (%) 6 (6a/6b) 1 Tolueno 72 6 62 93 (1,1/1) 24 93 93 (1,1/1) 2 DMC 38 6 46 92 (1,0/1) 24 86 98 (1,0/1) 3 DEC 38 6 50 87 (1,1/1) 24 91 83 (1,1/1) 4 2-MeTHF 20 6 27 83 (1,0/1) 24 63 89 (1,0/1)

a Condições: óxido de cariofileno 0,20 mol.L-1 (4 mmol), [Rh(COD)(OMe)]2 0,25 mmol.L-1 (5 µmol), 80

atm (CO/H2 = 1/1), 100 ºC, sem ligante, solvente (20 mL). C-conversão. b Initial Turnover Frequency

(TOF): mols de substrato convertido por mols de ródio por hora, calculado em baixas conversões (até 30% de conversão do substrato).

Figura 36 Curvas cinéticas da reação de hidroformilação do óxido de cariofileno: efeito do solvente na ausência de ligante. Condições: óxido de cariofileno 0,20 mol.L-1, [Rh(COD)(OMe)]2 0,25 mmol.L-1,

100 ºC, tolueno 20 mL, 80 atm (CO/H2 = 1/1). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 5 10 15 20 C on ve rsã o (% ) Tempo (h) Tolueno DMC DEC 2-MeTHF

5

CONCLUSÕES

O estudo da reação de hidroformilação catalisada por complexos de ródio permitiu a obtenção de sistemas ativos e seletivos para a obtenção de aldeídos potencialmente aplicáveis na composição de fragrâncias, os quais são derivados dos compostos sesquiterpênicos -cariofileno e óxido de cariofileno

O -cariofileno não foi reativo em sistemas não promovidos por ligantes de fósforo, pois ele forma complexos estáveis com o centro metálico devido à possibilidade de formação

de quelatos a partir de suas duas ligações duplas. A utilização de PPh3 foi eficiente para

promover o andamento da reação enquanto os fosfitos, apesar de aumentarem sua velocidade, favoreceram a isomerização do substrato, comprometendo a seletividade do processo. O aldeído formado majoritariamente deriva da ligação dupla endocíclica do substrato, que é mais reativa, e foi possível obtê-lo com seletividade acima de 70%. Este aldeído pode, ainda, passar por uma segunda hidroformilação na ligação dupla exocíclica, formando um produto dicarbonilado. O desempenho da reação foi similar tanto em tolueno quanto em etanol, no qual não foram detectadas quantidades significativas de acetais. O uso de temperaturas maiores que 60 ºC deve ser evitado, para prevenir a perda na seletividade em decorrência da formação de produtos de alto peso molecular e de isômeros do substrato e seus derivados.

Ao contrário do que foi observado com o -cariofileno, o óxido de cariofileno foi reativo mesmo no sistema não promovido por ligantes de fósforo, pois sua estrutura apresenta apenas a ligação dupla exocíclica. Em etanol, a reação apresentou baixa seletividade, devido à formação de acetais. Para ocorrência da reação, utilizou-se temperaturas iguais a 80 ºC e 100 ºC, as quais não causaram perdas na seletividade para o aldeído majoritário, que foi

superior a 90% na maioria dos experimentos. A utilização de PPh3 não foi vantajosa em

relação ao sistema sem ligante, enquanto os fosfitos favoreceram o andamento da reação, com aumento significativo da sua velocidade.

O emprego dos solventes dimetilcarbonato, dietilcarbonato, 2-metil- tetrahidrofurano e p-cimeno ao invés de tolueno para a hidroformilação de ambos os substratos demonstrou ser uma alternativa promissora, pois não acarretou perdas significativas no desempenho catalítico dos sistemas e torna o processo ambientalmente mais viável.

REFERÊNCIAS

Green Chemistry, v. 18, n. 13, p. 3879-3890, Abr., 2016.

ANASTAS, P. T; KIRCHHOFF, M. M.; WILLIAMSON, T. C. Catalysis as a foundational pillar of green chemistry. Applied Catalysis A: General, v. 221, n. 1-2, p. 3-13, Nov., 2001.

BALAT, M.; BALAT, H. Recent trends in global production and utilization of bio-ethanol fuel. Applied Energy, v. 86, n. 11, p. 2273-2282, Nov., 2009.

BARMATOVA, M. V. et al. Titanium-Doped Solid Core-Mesoporous Shell Silica Particles: Synthesis and Catalytic Properties in Selective Oxidation Reactions. Catalysis Letters, v. 127, n.1, p. 75-82, Jan., 2009.

BARRAULT, J. et al. Catalysis and fine chemistry. Catalysis Today, v. 75, n. 1-4, p. 177-181, Jul., 2002.

BARRERO, A. F. et al. Stereochemistry of 14-Hidroxy- -caryophyllene and related compounds. Tetrahedron, v. 51, n 13, p. 3813-3822, 1995.

BARROS, H. J. V. et al. Rhodium catalyzed hydroformylation of -pinene and camphene:

effect of phosphorous ligands and reaction conditions on diastereoselectivity. Journal of

Organometallic Chemistry, v. 671, n. 1-2, p. 150-157, Abr., 2003.

BARROS, H. J. V. et al. Rhodium catalyzed hydroformylation of conjugated dienes: Remarkable accelerative effect of triphenylphosphine. Catalysis Communications, v. 8, n. 5, p. 747-750, Maio, 2007.

BARROS, H. J. V. et al. Hydroformylation of monoterpenic polyenes: Effect of the conjugation of double bonds on reactivity. Organometallics, v. 27, n. 17, p. 4523-4531, Set., 2008. BELLER, M. et al. Catalytic Markovnikov and anti-Markovnikov functionalization of alkenes and alkynes: Recent developments and trends. Angewandte Chemie-International Edition, v. 43, n. 26, p. 3368-3398, Jun, 2004.

BHADURI, S.; MUKESH, D. Homogeneous Catalysis: mechanisms and industrial

applications. New York: John Wiley & Sons, 2000.

BEHR, A; NEUBERT, P. Applied Homogeneous Catalysis. Weinheim: Wiley-VCH, 2012. BIZZO, H. R.; HOVELL, A. M. C; REZENDE, C. M. Óleos essenciais no Brasil: aspectos gerais, desenvolvimento e perspectivas. Química Nova, v. 32, n. 3, p. 588-594, Set., 2009.

BÖRNER, A.; FRANKE, R. Hydroformylation: Fundamentals, Processes and Applications in Organic Synthesis. Weinheim: Wiley-VCH, 2016.

CAPELLO, C.; FISCHER, U.; HUNGERBÜHLER, K. What is a green solvent? A comprehensive framework for the environmental assessment of solvents. Green Chemistry, v. 9, n. 9, p. 927-934, Mar., 2007.

CHALCHAT, J. C. et al. Hydroformylations of Some Monoterpenes and Sesquiterpenes from Essential Oils. Flavour and Fragrance Journal, v. 6, n. 3, p. 179-182, Set., 1991.

CHAPUIS, C.; JACOBY, D. Catalysis in the preparation of fragrances and flavours. Applied Catalysis A: General. V. 221, n. 1-2, p. 93-117, Nov., 2001.

CHORKENDORFF, I.; NIEMANTSVERDRIET, J. W. Concepts of Modern Catalysis and

Kinetics. Weinheim: Wiley-VCH, 2007.

COLLADO, I. G.; HANSON, J. R.; MACÍAS-SÁNCHEZ, A. J. Recent advances in the chemistry of caryophyllene. Natural Product Reports, v. 15, n. 2, p. 187-204, 1998.

CORNILS, B.; HERRMANN, W. A. Applied Homogeneous Catalysis with Organometallic Compounds. Weinheim: Wiley-VCH, 2002.

CYBULSKI, A. et al. Fine Chemicals Manufacture: Technology and Engineering. Elsevier

Science, 2001.

DA SILVA, J. G. et al. Rhodium catalyzed hydroformylation of linalool. Applied Catalysis A: General, v. 309, n. 2, p. 169-176, Ago., 2006.

DA SILVA, J. G. et al. Rhodium catalyzed hydroformylation of monoterpenes containing a

sterically encumbered trisubstituted endocyclic double bond under mild conditions. Applied

Catalysis A: General, v. 326, n. 2, p. 219-226, Jul., 2007.

DA SILVA, J. G. et al. Hydroformylation of endocyclic double bonds in para-menthenic terpenes under mild conditions. Applied Catalysis A: General, v. 365, n. 2, p. 231-236, Ago., 2009.

DA SILVA ROCHA, K. A. et al. Heteropoly acid catalysts in the valorization of the essential oils: Acetoxylation of -caryophyllene. Applied Catalysis A: General, v. 374, n. 1-2, p. 87-94, Fev, 2010.

DE FREITAS, M.C. et al. Synthesis of Fragrance Compounds from Biorenewables: Tandem

Hydroformylation Acetalization of Bicyclic Monoterpenes. ChemCatChem, v. 5, n. 7, p.1884-

1890, Jul., 2013.

DE FREITAS, M.C. et al. Rhodium catalyzed hydroformylation of nerolidol. Catalysis, Science & Technology, v.4, p. 1954-1959, Mar., 2014.

DIEBOLT, O. et al. Formation of Acetals under Rhodium-Catalyzed Hydroformylation Conditions in Alcohols. Advanced Synthesis & Catalysis, v. 354, n. 4, p. 670-677, Mar., 2012. FOCA, C. M. et al. Hydroformylation of myrcene: metal and ligand effects in the hydroformylation of conjugated dienes. New Journal of Chemistry, v. 27, n. 3, p. 533-539, Fev., 2003.

FOGG, D. E.; DOS SANTOS, E. N. Tandem catalysis: a taxonomy and illustrative review. Coordination Chemistry Reviews, v. 248, n. 21-24, p. 2365-2379, Dez., 2004.

FREY, G. D. 75 Years of oxo synthesis - The success story of a discovery at the OXEA Site Ruhrchemie. Journal of Organometallic Chemistry, v. 754, p. 5-7, Mar., 2014.

GILLESPIE, J. A. et al. Phosphorus Ligand Effect in Homogeneous Catalysis and Rational

Catalyst Design. In: KAMER, P. C. J. e VAN LEEUWEN, P. W. N. M. (Eds.).Phosphorus (III)

Ligands in Homogeneous Catalysis: Design and Synthesis. John Wiley & Sons, 2012. p. 1- 26.

GIORDANO, G.; CRABTREE, R. H. DI-µ-CHLORO-BIS( 4-1,5-CYCLOOCTADIENE)

DIRHODIUM(I). Inorganic Syntheses, v. 28, p. 88-90, 1990.

GU, Y.; JÉRÔME F. Bio-based solvents: an emerging generation of fluids for the design of

eco-efficient processes in catalysis and organic chemistry. Chemical Society Reviews, v. 42,

n. 24, p. 9550-9570, Set., 2013.

GUSEVSKAYA, E. V. et al. Platinum/tin catalyzed hydroformylation of naturally occurring monoterpenes. Journal of Molecular Catalysis A: Chemical, v. 152, n. 1-2, p. 15-24, Mar, 2000.

GUSEVSKAYA, E. V.; JIMÉNEZ-PINTO, J.; BÖRNER, A. Hydroformylation in the Realm of Scents. ChemCatChem, v. 6, n. 2, p. 382-411, Fev., 2014.

HAGEN, J.; BRUNS, K. HENKEL KGAA. Perfume aldehydes from hydroformylation of caryophyllene. US 4270007 A, 1981.

HEYMANN, H. et al. Constituents of Sindora sumatrana MIQ. I. Isolation and NMR Spectral Analysis of Sesquiterpenes from the Dried Pods. Chemical & Pharmaceutical Bulletin, v. 42, n. 1, p. 138-146, 1994.

JONGSMA, T.; CHALLA, G.; VAN LEEUWEN, P. W. N. M. A mechanistic study of rhodium tri(ortho-tert-butylphenyl)phosphite complexes as hydroformylation catalysts. Journal of Organometallic Chemistry, v. 421, n. 1, p. 121-128, Dez. 1991.

KAMER, P. C. J.; REEK, J. N. H.; VAN LEEUWEN, P. W. N. M. Rhodium phosphite catalysts. In: VAN LEEUWEN, P. W. N. M.; CLAVER, C. (Eds.). Rhodium catalyzed hydroformylation. Kluwer Academic Publishers, 2002. p. 35-59.

KERTON, F. M. Alternative Solvents for Green Chemistry. Cambridge: RSC Publishing, 2009.

LALONDE, R. T.; Terpenes and Terpenoids. In: Considine, G. D. (Ed.). Van Nostrand's

Encyclopedia of Chemistry. Hoboken: Wiley-Interscience, 2005. p. 1601-1602.

MAKSIMCHUK, N. V. et al. Heterogeneous selective oxidation catalysts based on coordination polymer MIL-101 and transition metal-substituted polyoxometalates. Journal of Catalysis, v. 257, n. 2, p. 315 323, Jul., 2008.

MONTEIRO, J. L. F.; VELOSO, C. O. Catalytic conversion of terpenes into fine chemicals. Topics in Catalysis, v. 27, n. 1-4, p. 169-180, Fev., 2004.

POSPECH, J. et al. Alternative Metals for Homogeneous Catalyzed Hydroformylation

Reactions. Angewandte Chemie-International Edition, v. 52, n. 10, p. 2852-2872, Mar.,

2013.

SELL, C. The Chemistry of Fragrances: From perfumer to consumer. Cambridge: RSC

SHÄFFNER, B. et al. Organic Carbonates as Solvents in Synthesis and Catalysis. Chemical Reviews, v. 110, n. 8, p. 4554-4581, Mar., 2010.

SHARMA, S. K.; JASRA, R. V. Aqueous phase catalytic hydroformylation reactions of alkenes. Catalysis Today, v. 247, p. 70-81, Jun, 2015.

SHELDON, R. A. Catalysis: The key to waste minimization. Journal of Chemical Technology and Biotechnology, v. 68, n. 4, p. 381-388, Abr., 1997.

SHELDON, R. A.; ARENDS, I.; HANEFELD, U. Green Chemistry and Catalysis. Weinheim: Wiley-VCH, 2007.

SHELDON, R. A. Fundamentals of green chemistry: efficiency in reaction design. Chemical Society Reviews, v. 41, p. 1437-1451, 2012.

SULLIVAN, J. T. et al. The hydroformylation of 4-penten-1-ol and 3-buten-1-ol in water with

HRh(CO)(TPPTS)3 and the effects of solution ionic strength. Journal of Molecular Catalysis

A: Chemical, v. 214, n. 2, p. 213-218, Jun., 2004.

SWIFT, K. A. D. Catalytic transformations of the major terpene feedstocks. Topics in

Catalysis, v. 27, n. 1-4, p. 143-155, Fev., 2004.

TAPPIN, M. R. R. et al. Análise química quantitativa para a padronização do Óleo de Copaíba por cromatografia em fase gasosa de alta resolução. Química Nova, v. 27, n. 2, p. 236-240, Mar., 2004.

TKACHEV, A. V. The chemistry of Caryophyllene and related compounds. Chemistry of

Natural Compounds, v. 23, n. 4, p. 393-412, Jul., 1987.

TOLMAN, C. A. Steric effects of phosphorus ligands in organometallic chemistry and homogeneous catalysis. Chemical Reviews, v. 77, n. 3, p. 313-348, 1977.

TROST, B. M. The atom economy - a search for synthetic efficiency. Science, v. 254, n. 5037, p. 1471-1477, Dez., 1991.

TUNDO, P.; SELVA, M. The Chemistry of Dimethyl Carbonate. Accounts of Chemical

Research, v. 35, n. 9, p. 706-716, Jun., 2002.

USON, R.; ORO, L. A.; CABEZA, J. A. Dinuclear Methoxy, cyclooctadiene, and Barrelene Complexes of Rhodium (I) and Iridium (I). In: KIRSCHNER, S. Inorganic Syntheses. v. 23, 1985.

VAN LEEUWEN, P. W. N. M. Homogeneous Catalysis: Understanding the Art. Dordrech:

Kluwer Academic Publishers, 2004.

VAN LEEUWEN, P. W. N. M. Introduction to hydroformylation. In: VAN LEEUWEN, P. W. N. M.; CLAVER, C. (Eds.). Rhodium catalyzed hydroformylation. The Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 2002.

VAN LEEUWEN, P. W. N. M., CASEY, C. P.; WHITEKER, G. T. Phosphine as ligands. In: VAN LEEUWEN, P. W. N. M.; CLAVER, C. (Eds.). Rhodium catalyzed hydroformylation. The Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 2002. P. 63-105.

VAN LEEUWEN, P.; ROOBEEK, C. F. Hydroformylation of less reactive olefins with modified rhodium catalysts. Journal of Organometallic Chemistry, v. 258, n. 3, p. 343-350, 1983. VEIGA JR., V. F. et al. Phytochemical and Antioedematogenic Studies of Commercial Copaiba Oils Available in Brazil. Phytotherapy Research, v. 15, n. 6, p.476-480, Set., 2001.

VIEIRA, C. G. et al. Tandem hydroformylation-acetalization of para-menthenic terpenes under non-acidic conditions. Applied Catalysis A: General, v. 380, n. 1-2, p.125-132, Maio, 2010. VIEIRA, C. G. et al. Synthesis of Fragrance Ingredients by Tandem Hydroformylation- Cyclization of Limonene Catalyzed by Rhodium Complexes and Pyridiniump- Toluenesulphonate. ChemCatChem, v. 4, n. 6, p. 795-801, Jun., 2012.

VIEIRA, C. G.; DOS SANTOS, E. N.; GUSEVSKAYA, E. V. Synthesis of fragrance compounds from acyclic monoterpenes: Rhodium catalyzed hydroformylation and tandem hydroformylation/acetalization of linalool and -citronellene. Applied Catalysis A: General, v. 466, p. 208-215, Set., 2013.

VIEIRA, C. G. et al. Synthesis of fragrance compounds from renewable resources: the aqueous biphasic hydroformylation of acyclic terpenes. Catalysis, Science & Technology, v.5, p. 960-966, Out., 2015.

ANEXO A ESPECTROS DE MASSAS

Produto 2:

Produto 2 (isômero majoritário):

Produto 2 (isômero minoritário):

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 0.0 25.0 50.0 75.0 100.0 % 9395 69 79 109 55 121 135 149 145 163 201 173 44 189 219 205 234 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 0.0 25.0 50.0 75.0 100.0 % 91 69 107 79 109 55 67 121 147 135 44 149 161 175 189 203 217

Produto 3:

Produto 4:

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 0.0 25.0 50.0 75.0 100.0 % 135 44 79 91 55 67 105 95 119 147 161 146 65 178 165 189 207 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 0.0 25.0 50.0 75.0 100.0 % 103 75 47 91 55 69 147 119 133 161 173 191 201 217 233 247 262

Produto 6:

Produto 6a:

Produto 6b:

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 0 50 100 % 93 107 95 79 55 67 133 121 151 147 163 177 44 191 207 217 235 251 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 0 50 100 % 93 107 95 79 67 55 121 133 150 147 163 179 44 191 207 221 235

ANEXO B ESPECTROS DE RMN

Produto 2:

1

H

Documentos relacionados