HIPÓTESES
A partir dos objetivos estabelecidos para este estudo foram elaboradas hipóteses a eles correspondentes. A estas hipóteses refere-se cada parte do instrumento de pesquisa utilizado. Para avaliação do PRONAF, foram formuladas questões que correspondem a cada uma delas, para avaliação da qualidade de vida e do bem-estar subjetivo foram utilizadas escalas adaptadas (ver anexos).
7.1 - Com referência às Escalas de Qualidade de Vida Subjetiva, Afetos Positivos e Negativos e Satisfação com a Vida
7.1.1 - Utilizando os grupos controle (sem o benefício do PRONAF) e de tratamento (beneficiados pelo programa):
• Não existem diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de Qualidade de Vida Subjetiva dos jovens beneficiados por este programa em relação àqueles que não receberam tal incentivo;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de Satisfação com a Vida dos jovens beneficiados por este programa em relação àqueles que não receberam tal incentivo;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de Afetos Positivos dos jovens beneficiados por este programa em relação àqueles que não receberam tal incentivo;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de Afetos Negativos dos jovens beneficiados por este programa em relação àqueles que não receberam tal incentivo;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os índices gerais de Bem-Estar Subjetivo dos jovens beneficiados por este programa em relação àqueles que não receberam tal incentivo;
7.1.1 - Tomando como base características bio-demográficas:
A - Jovens residentes em áreas úmidas versus jovens residentes em regiões secas
• Não será encontrada diferença estatisticamente significativa entre os níveis de Qualidade de Vida Subjetiva dos jovens que residem em regiões chuvosas em relação àqueles que residem em regiões secas;
• Não será encontrada diferença significativa entre os níveis de Satisfação com a Vida dos jovens que residem em regiões chuvosas em relação àqueles que residem em regiões secas;
• Não será encontrada diferença significativa entre os níveis de Afetos Positivos dos jovens que residem em regiões chuvosas em relação àqueles que residem em regiões secas;
• Não será encontrada diferença significativa entre os níveis de Afetos Negativos dos jovens que residem em regiões chuvosas em relação àqueles que residem em regiões secas;
• Não será encontrada diferença significativa entre os índices gerais de Bem-Estar Subjetivo dos jovens que residem em regiões chuvosas em relação àqueles que residem em regiões secas;
B - Sexo
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres jovens com relação aos níveis de Qualidade de Vida Subjetiva;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres jovens com relação aos níveis de Satisfação com a Vida;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres jovens com relação aos níveis de Afetos Positivos;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres jovens com relação aos níveis de Afetos Negativos;
• Não serão encontradas diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres jovens com relação aos níveis de BES;
C - Renda
• Existe correlação direta e significativa entre os índices de Qualidade de Vida Subjetiva e a renda familiar dos jovens participantes;
• Existe correlação direta e significativa entre os índices de Satisfação com a Vida e a renda familiar dos jovens;
• Existe correlação direta e significativa entre os índices de Afetos Positivos e a renda familiar dos jovens participantes;
• Existe correlação inversa e significativa entre os índices de Afetos Negativos e a renda familiar dos jovens;
• Existe correlação direta e significativa entre o BES e a renda familiar dos jovens participantes;
7.2 - Referentes ao possível impacto causado pelos benefícios concedidos pelo PRONAF nas condições de vida e de trabalho dos jovens participantes deste programa.
- Quanto à influência do programa sobre as condições de trabalho dos agricultores:
• As condições de trabalho dos jovens melhoraram depois que receberam o PRONAF. - Quanto à influência do programa sobre as condições de vida dos agricultores:
• As condições de vida dos jovens melhoraram depois que receberam o benefício do PRONAF.
7.3 – Referentes à avaliação do PRONAF:
7.3.1 – Pelos agricultores participantes do programa (avaliadores internos)
• Os agricultores beneficiados pelo PRONAF o avaliam de forma positiva.
• Os agricultores beneficiados pelo PRONAF indicariam o programa para outras pessoas.
• Os agricultores beneficiados pelo PRONAF participariam novamente do programa. • Os agricultores beneficiados pelo PRONAF não mudariam nada no programa. 7.3.2 – Pelos agricultores que não participam do programa (avaliadores externos)
• Os agricultores não beneficiados pelo PRONAF o avaliam de forma positiva. 7.3.3 – Pelos atores sociais (avaliadores externos)
• Os atores sociais avaliam positivamente o PRONAF. • Os atores sociais participariam do PRONAF se pudessem.
• Os atores sociais consideram que o PRONAF trouxe mudanças positivas para a vida dos beneficiados.
7.4 – Referentes a aspectos descritivos:
7.4.1 – Do caráter de abrangência do PRONAF
• O PRONAF atingiu o público alvo para o qual foi destinado. - Quanto às formas de divulgação do PRONAF:
• O PRONAF se populariza através das informações passadas pelas pessoas que já receberam o benefício.
- Quanto aos fatores que contribuíram para a participação dos agricultores que aderiram a este programa:
• Os agricultores aderiram ao PRONAF com a expectativa de aumentar a sua produção. • Os agricultores não encontraram dificuldade para fazer o empréstimo.
- Quanto aos fatores que contribuíram para que os agricultores não beneficiados não aderissem a este programa:
• Os agricultores não beneficiados tiveram oportunidade de participar do PRONAF. • Os agricultores não beneficiados pelo PRONAF, não participam do programa porque
dizem ter medo de não conseguir pagar. 7.4.2 – Da aplicabilidade dos recursos do Pronaf
• Os agricultores investem em gado de leite.
• Os agricultores investem na plantação para aumentar a produção. 7.4.3 Do pagamento do empréstimo
- Quanto às estratégias utilizadas para pagar o empréstimo:
• Os agricultores pagam o empréstimo com o dinheiro da venda da plantação. - Quanto às possíveis dificuldades para o pagamento do empréstimo:
• Os agricultores sentem dificuldade para pagar o empréstimo porque o lucro é pequeno. • Os agricultores acreditam que vão conseguir (conseguiram) pagar o empréstimo no
prazo determinado.
7.4.4 Da divisão e da valorização do trabalho
- Quanto aos campos de atuação desses jovens na divisão trabalho:
• O que planta é destinado para o consumo e o que sobra é vendido. • Os jovens homens participam de todo o processo.
• As jovens mulheres participam do plantio e da colheita, mas não saem para vender. - Quanto à percepção desses trabalhadores acerca da valorização do seu trabalho:
• Os agricultores acham que seu trabalho não é valorizado pelas outras pessoas. 7.4.5 Das estratégias de sobrevivência
• Os agricultores guardam parte das sementes para consumir no período de seca. • Os agricultores guardam parte das sementes para consumir no período de chuvas.