• Nenhum resultado encontrado

Horas por dia despendidas pelas crianças ao computador a jogar jogos

6. Hábitos sedentários e prática de actividade física

6.5. Horas por dia despendidas pelas crianças ao computador a jogar jogos

Observou-se que cerca de 44,3 % nunca joga computador nos dias de semana. Uma percentagem de 3,2 % apenas se dedica a estes jogos cerca de 1 hora por dia ao fim-de- semana (Figura 17). Em média, passam mais tempo ao computador a jogar jogos electrónicos ao fim-de-semana (2,33 horas) do que durante a semana (1,66 horas) (Tabela 16).

Observou-se que 36.5 % das crianças passam menos de 1 hora por dia a ver televisão nos dias de semana em comparação com fim-de-semana despendem mais tempo 2 horas (40.6%) (Figura 18). Em média, despendem cerca de 3,9 horas e 2,86 ao fim-de-semana nos dias de semana, respectivamente (Tabela 16).

Figura 18. Horas despendidas a jogar jogos electrónicos e a ver televisão nos dias de semana e fim- de-semana

Tabela 16. Média de tempo (horas/dia) que as crianças despendem a utilizar o computador para jogar jogos electrónicos e a ver televisão durante a semana e ao fim-de-semana

Actividade

Média ± dp de tempo dispendido nos dias de

semana (n) Média ± dp de tempo dispendido no fim-de- semana (n) Jogos electrónicos 1,66±0,774 (2888) 2,33±1,136 (2889) Televisão 2,86±0,930 (3216) 3,90±0,940 (3197)

Discussão

No presente trabalho observou-se que as raparigas eram mais baixas e menos pesadas (125,48 cm; 27,3 kg) em comparação com os rapazes (126,17 cm; 27,6 kg). Padez et al., (2004) descreveu resultados semelhantes em crianças portuguesas com idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos de idade (raparigas: 130,9 cm; 31,2 kg rapazes: 131,31 cm; 31 kg).

Observou-se, segundo os critérios das IOTF, que a prevalência de pré-obesidade, obesidade e excesso de peso foi de 19,1 %, 8,9 % e 28 %, respectivamente. Resultados que estão de acordo com o estudo de Padez et al., (2004): 20,3 %, 11,3 % e 31,5 %. Verificou também que a prevalência de pré-obesidade, obesidade e excesso de peso é mais elevada nas raparigas do que nos rapazes, ao contrário do que foi encontrado no presente estudo.

Segundo Gouveia et al., (2009) a prevalência de excesso de peso na Região Autónoma da Madeira é de 29,7 % (de acordo com os critérios da IOTF), o que corrobora os resultados encontrados no presente estudo (33,3 %).

Nos EUA o consumo de leite tem vindo a diminuir entre as crianças em detrimento dos refrigerantes. No presente estudo esta substituição não foi verificada visto, o leite gordo ser o lacticínio mais consumido diariamente (84,1 %) e cerca de 33,6 % das crianças consomirem refrigerantes/chás açucarados no mesmo período de tempo. A literatura sugere que o cálcio pode ter um papel protector contra a obesidade, mas este mecanismo ainda não está totalmente esclarecido (Moreira et al., 2005; Davis et al., 2007).

A OMS recomenda a ingestão de ≥ 400 g de frutos e vegetais. Também de acordo com Breda (2003) as recomendações são o consumo de 2 a 3 peças de fruta por dia, valores concordantes com as recomendações americanas, 1,5 peças de fruta por dia, em que cada deve ter aproximadamente 110 g. Observou-se no presente estudo que apenas 2,1 % das crianças consomem fruta todos os dias.

A literatura sugere que vários estudos realizados tinham como objectivo determinar se existe alguma relação entre o consumo de fruta e vegetais com o risco de obesidade

infantil, mas nenhum mostrou uma relação positiva (Newby, 2009). O que está de acordo com o que foi encontrado no presente estudo. Segundo Schroder (2010) e Yannakoulia (2010) observou, em adultos, que o consumo de fruta e o aumento do peso corporal estão relacionados, ajustando a idade, o nível de actividade física e o consumo diário de macronutrientes.

No presente estudo observou-se que num total de 3183 crianças cerca de 62,8 % nunca consome sopa. Estes resultados são alarmantes comparados com um estudo realizado na área do Porto por Bessa et al., (2008) em crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 12 anos, em que 1,5 % das raparigas e 1,3 % dos rapazes nunca ingerem sopa. No entanto, deve ressalvar-se o tamanho da amostra de cada estudo. Bessa et al., (2008) no seu estudo apoia a hipótese de que a sopa de hortícolas seja benéfica no controlo do peso corporal, ainda que este efeito apenas se tenha verificado nas raparigas. Relativamente aos hortícolas, apenas 3,5 % consome hortícolas todos os dias o que, de acordo com a Roda dos Alimentos, devem ser ingeridos entre 3 a 5 porções diariamente. A literatura revela que os vegetais e hortícolas estão cada vez menos presentes na alimentação das crianças (Epstein et al., 2001; Triches e Giugliani, 2005)

Kim (1995) e Newby (2009) revelaram que, apesar da ingestão de fibras na obesidade ajudar na redução da densidade calórica dos alimentos e de ter alguns efeitos ao nível da saciedade (permite uma menor ingestão de comida), são necessários mais estudos para avaliar a eficácia das fibras no tratamento da obesidade infantil. Já nos adultos, estudos demonstram que o efeito das fibras sob o ganho de peso depende dos alimentos que contêm fibra e do tipo de fibra ingerido (Newby, 2009). Buyken (2008) veio também confirmar os mesmos resultados. A partir da análise estatística, no presente estudo, também não foi encontrada qualquer associação.

A literatura (AHA, 2002) refere que o consumo de peixe deve ser no mínimo de duas vezes por semana. De acordo com a mesma fonte bibliográfica o peixe é uma óptima fonte proteica, de vitaminas, minerais e ácidos gordos polinsaturados (Omega-3, que estão associados a uma redução do risco de doenças cardiovasculares). No presente estudo pode concluir-se que cerca de 51,9 % das crianças consomem peixe 4 a 6 dias por semana, o que está de acordo com as recomendações.

De acordo com a literatura existem vários estudos, cujos resultados não são concordantes. Bessa et al., (2008) não encontrou associação entre o consumo de refrigerantes açucarados e a obesidade, resultados que corroboram os que foram encontrados no presente estudo. Pelo contrário, outros estudos (Anderson, 1995; Hill, 1995 e Ludwig et al., 2001) verificaram que o consumo excessivo de refrigerantes açucarados em crianças dos 7 aos 11 anos de idade está relacionado com a obesidade. Malik et al., (2006) concluiu que os refrigerantes têm um papel importante no aumento do risco de diabetes e cáries dentárias. Há que salientar (no presente estudo) que cerca de 33,6 % das crianças consomem este tipo de bebida diariamente. Mas nos EUA, os resultados ainda são mais alarmantes em que cerca de 50 % e 64,1 % das crianças em idade pré-escolar e idade escolar, respectivamente, ingerem estas bebidas diariamente (St-Onge, Keller, e Heymsfield, 2003).

Pereira et al., (2005) verificou que existe uma associação positiva entre o consumo de

fast-food e o ganho de peso corporal. Mas no presente estudo não foi encontrada

nenhuma associação, o que está de acordo com os resultados encontrados por Heymsfield, St-Onge, e Keller (2003).

A literatura sugere que o fast-food, doces e refrigerantes estão cada vez mais presentes na alimentação infantil (Epstein et al., 2001; Triches e Giugliania, 2005).

Quando Janssen et al., (2005) examinou as tendências do consumo de snacks nas crianças concluiu que a sua ingestão aumentou respectivamente cerca 24 % e 32 % em crianças e adolescentes. Ao longo dos últimos tempos o peso e as calorias dos snacks têm-se mantido. Esta estabilização resultou no aumento de 30 % das calorias diárias que provêm dos snacks: 378, 462 e 612 Kcal/dia em 2-5, 6-11 e 12-18 anos.

O pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia, mas o seu consumo está a diminuir, ao contrário do que foi verificado no presente estudo, em que 95,6 % das crianças toma o pequeno-almoço todos os dias. A omissão desta refeição tem sido associada ao mau desempenho escolar, à obesidade e a uma menor ingestão diária de nutrientes, o que pode levar a deficiências na dieta das crianças (Nicklas, O’Neil, Berenson, 1998; Heymsfield, St-Onge, Keller, 2003). O consumo de pão ao pequeno-

almoço tem vindo a diminuir nos EUA, sendo substituído por cereais de pequeno- almoço (Slyper, 2004). No presente estudo o pão é consumido diariamente apenas por 0,4 % pelas crianças. A literatura sobre frequência alimentar de pão em Portugal é escassa até à data. Para estudos futuros seria importante perceber quais os alimentos que constituem o pequeno-almoço das crianças, se o tomam em ou fora de casa e qual o tipo de pão consumido.

De acordo com a análise estatística realizada o meio de transporte mais utilizado na ida e vinda da escola é o carro (57,2 % e 48,3 %, respectivamente). Segundo Davis et al., (2007) as crianças, nos EUA e no Reino Unido, estão a deixar de utilizar a bicicleta como meio de transporte e há também um decréscimo das caminhadas na ida ou vinda da escola. Observou-se, no presente estudo, que apenas 0,3 % das crianças usam a bicicleta, o que está de acordo com a literatura. Ao contrário do que está a acontecer nos EUA e no Reino Unido, cerca de 24,9 % e 30,2 % das crianças portuguesas vão e vêem a pé da escola.

Segundo o CDC as crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos devem praticar pelo menos 1 hora de actividade física diária, que pode incluir actividade aeróbia moderada a intensa e actividade aeróbia intensa, devendo esta última ser realizada pelo menos 3 vezes por semana. Das 3114 crianças, que fizeram parte do presente estudo, cerca de 40,5 % pertence a um clube desportivo, dos quais 45,7 % frequenta o clube duas vezes por semana. Para além da actividade física programada, as crianças despendem em média cerca de 2 horas durante os dias de semana e 4 horas no fim-de-semana a brincar fora de casa.

Para futuros estudos, seria útil que fosse indicado que tipo de actividade física é praticada e quanto tempo despendem na prática dessa actividade física, nos clubes desportivos.

Em geral, observou-se que as crianças passam mais tempo a ver televisão e a jogar jogos electrónicos ao fim-de-semana do que nos dias de semana. A Academia Americana de Pediatria recomenda que as horas de televisão devem ser limitadas até 2 horas diárias. O tempo dispendido em frente à televisão está associado à obesidade

infantil, devido à inactividade física, influência da publicidade sob as crianças e à ingestão de comida durante esse período. (Matheson et al, 2004 e Malecka-Tendra e Mazur, 2006). Matheson et al (2004) concluiu que uma quantidade significativa das calorias diárias (20 %) era consumida durante o visionamento de televisão, principalmente ao fim-de-semana.

Conclusão

A partir da análise estatística pode conclui-se que as prevalências de excesso de peso (31,2 % de acordo com o CDC) são semelhantes às encontradas em estudos anteriores. Verificam-se as tendências de uma dieta rica em gordura saturada e pobre em hidratos de carbono complexos: os refrigerantes açucarados, fast-food, snacks, doces, sobremesas lácteas, biscoitos/bolachas estão diariamente presentes na alimentação destas crianças, ao contrário do que acontece com o consumo de sopa, hortícolas e fruta fresca.

Há que incentivar as crianças a praticar exercício físico, neste estudo apenas metade das crianças pertencem a um clube desportivo o qual, em média, o frequentam duas vezes por semana (enquanto que o CDC recomenda 180 minutos de actividade física por semana).

É de extrema importância dinamizar projectos para a promoção de hábitos alimentares saudáveis e prática de exercício físico, tanto nos pais como nas crianças.

Bibliografia

Anderson, GH. (1995). ‘Sugar, sweetness and food intake’ American Journal of Clinical Nutrition, 62, pp.195-202.

APES (1999) Custos da Obesidade em Portugal. Associação Portuguesa de Economia da Saúde Disponível online em: http://www.apes.pt/files/dts/dt_041999.pdf Último acesso em: 23-06-2010

Bessa, M. Valente, H. Cordeiro, T. Padrão, P. Moreira, A. Lopes, C. e Moreira, P. (2008). ‘Ingestão de Alimentos Fluidos e Risco de Excesso de Peso em crianças’. Acta Médica Portuguesa, 21. pp. 161-170

Buyken, A.E. Cheng, G. Gunther, A.L.B. Liese, A.D. Remer, T. Karaolis-Danckert N. (2008) ‘ Relation of dietery glycemic index, gicemic load, added sugar intake or fiber intake to the development of body composition between ages 2 and 7 y’. American Journal of Clinical Nutrition, 88, pp. 755-762

Carmo, I. Santos, O. Camolas, J. Vieira, J. Carreira, M. Medina, L. Reis, L. e Galvão- Teles, A. (2006). ‘Prevalence of obesity in Portugal’. Obesity reviews, 7, pp. 233- 237

Davis, M. Gance-Cleveland, B. Hassink, S. Johnson, R. Paradis, G. e Reniscow, K. (2007). ‘Recommendations for Prevention of Childhood Obesity’. Oficial Journal of the American Academy of Pediatrics, 120 (suppl.4), pp. S229-S253

Dehghan, M. Akhtar-Danesh, N. Merchant, A. (2005) ‘Childhood obesity, prevalence and prevention’, Nutrition Journal,

Epstein, L.H. Gordy, C.C. Raynor, H.A. Beddome, M. Kilanowskick C.K. e Paluch, R. (2001) ‘ Incresing fruit and vegetable intake and decreasing fat and sugar intake in families at risk for childhood obesity’ Obesity Research, 9, pp. 171-178

Heymsfield, S.B. St-Onge, MP. e Keller, K.L (2003). ‘Changes in childhood food consumption patterns: a cause forconcern in light of increasing body weights’ American Journal of Clinical Nutrition, 78 pp. 1068-1073

Hill, JO. Prentice, AM. (1995). ‘Sugar and body weight regulation’ American Journal of Clinical Nutrition, 62 pp. 264-74

Malecka-Tendera, E. e Mazur, A. (2006). ‘Childhood obesity: a pandemic of the twenty-first century’ International Journal of obesity, 30, pp. 51-53

Malik, V.S. Schulze M.B. Frank B.H.U. (2006). ‘Intake of sugar-sweetened beverages and weight gain: a systematic review’. American Journal of Clinical Nutrition, 84, pp. 274-288

Matheson, D.M. killen J.D. Wang, Y. Varady, A. Robson, T.N. (2004). ‘Clildren’s food consumption during television viewing’. American Journal of Clinical Nutrition, 79, pp. 1088-1094

Newby, P.K. (2009). ‘Plant foods and plant-based diets: protective against childhood obesity?’ American Journal of Clinical Nutrition, 89, pp. 15+25-875

INE (2006) Balança Alimentar Portuguesa 1990-2003: Instituto Nacional de Estatística. Disponível online em: www.ine.pt Último acesso em: 07-05-2010

Janssen, I. P. T., Boyce, W.F., Vereecken, C., Mulvihill, C., Roberts, C., Currie, C. Pickett, W., (2005) ‘Comparison of overweight and obesity prevalence in school- aged youth from 34 countries and their relationships with physical activity and dietry patterns’. Obesity reviews, 6, pp. 123-132

Kimm, S.Y.S. (1995). ‘The role of dietary fiber in the development and treatment of childhood obesity’ Pediatrics, 96, pp. 1010-1014

Laserre, A. Chiolero, A. Paccaud, F. e Bovet, P. (2007). ‘Worldwide trends in childhood obesity’. Swiss Medical Weekly, 137, pp. 157-158

Lobstein, T. Baur, L. e Uauy, R. (2004). ‘Obesity in children and young people: a crisis in public health’, Obesity reviews, 5, pp. 4-85.

Ludwig, D. S. Peterson, K.E. Gortmaker, S.L. (2001). ‘Relation between consumption of sugar-sweetened drinks and childhood obesity: A prospective, observational analysis’ The Lancet, , pp.505-508

Ogden, CL. Flegal, KM. Carroll MD. Johnson, CL. (2002). ‘Prevalence and trends in overweight among US children and adolescents’. The Journal of the American Medical Association, 288, pp. 1728-32

Padez, C. Fernandes, T. Mourão, I. Moreira, P. e Rosado, V. (2004). ‘Prevalence of Overweight and Obesity in 7-9-year - Old Portuguese Children: Trends In Body Mass Índex 1970-2002’. American Journal of Human Biology, 16, pp 670-678 Padez, C. Mourão, I. Moreira, P. Rosado, V. (2005). ‘Prevalence and risk factors for

overweight and obesity in portuguese children’. Acta Pediátrica, 94, pp. 1550- 1557

Patrick, H. Nicklas, TA. (2005). ‘A Review of Family and Social Determinants of Children’s Eating Patterns and Diet Quality’. Journal of the American College of Nutrition, 24, pp 83-92

Pereira, M.A. Kartashov A.I. Ebbeling C.B. Horm, L.V. Slatterny, M.L. Jacobs, D.R. Luwdig D.S. ‘Fast-food habits, weight gain and insulin resistance (the cardia study):15-year prospective analysis’ The Lancet, , pp. 36-42

Reilly, J.J. (2006). ‘Obesity in childhood and adolescence: evidence based clinical and public health perspectives’. Postgrad Medical Journal, 82, pp. 429-437.

Rito, A. (2001). ‘Estado Nutricional de crianças e oferta alimentar do pré-escolar do município de Coimbra In: Carmo, I. Santos, O. Camolas, J. e Vieira, J. Obesidade em Portugal e no Mundo Faculdade de medicina de Lisboa 2ºedição

Rito, A. Breda, J. (2006). ‘Um olhar sobre a estratégia de nutrição, actividade física e obesidade na União Europeia e em Portugal? Nutrícias, 6 pp. 14-17

Schroder, K.E.E. (2010) ‘Effects of fruit consumption on body mass index and weight loss in a sample of overweight and obese dieters enrolled in a weight-loss interventation trial’. Nutrition, 26, pp. 727-734

Triches, R. M. E Giugliani E. R. J. (2005). ‘Obesidade, práticas Alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares. Revista de Saúde Pública, 39, pp. 541-7 Veugelers, P. J. e Fitzgerald, A. L. (2005). ‘Prevalence of and risk factors for childhood

overweight and obesity’. Canadian Medical Association Journal, 173(6), pp.607- 613.

Sothern M.S. (2004). ‘Obesity prevention in children: physical activity and nutrition’ Nutrition, 20, pp. 704-708

Yannakoulia, M. Ntalla, I. Papoutsakis, C. Farmaki, A.E. e Dedoussis, G.V. (2010). ‘Consumption of Vegetables, Cooked Meals, and Eating Dinner is Negatively Associated with Overweight Status in Children’ The Journal of Pediatrics, pp.1-6 WHO (2003). Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases report of the joint

WHO/FAO expert consultation. World Health Organization and Agriculture Organization of the Unites Nations, Geneva. Disponível online em: http://www.who.int/nutrition/topics/5_population_nutrient/en/print.html Último acesso em: 20-05-2010

WHO (2004). ‘Global strategy on diet, physical activity and health’ Disponível online: www.who.int/dietphysicalactivity/childhood/en Último acesso em: 13-05-2010 WHO Multicentre Growth Reference Study Group (2006). ‘WHO Child Growth

Standards: length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for- height and body mass index-for-age: methods and development’. Disponível em on-line: http://www.who.int/childgrowth/standards/Technical_report.pdf. Último acesso em: 26-07-2010

WHO European Childhood Obesity Surveillance Initiative – Portugal Estudo COSI (2008/2009) Rito, A. Breda, J.

Documentos relacionados