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A desova é oval , depositada na superfície da agua , com uma única camada de ovos , que têm um hemisfério superior castanho e inferior cor de palha , medindo em média 1 , 2 mm de diâmetro , envolto por duas cápsulas gelatinosas , a mais inter na com 1 , 9 mm e a mais externa com 6 mm de diâmetro . Os em briões sao cor de palha .

Os girinos têm hábitos diurnos e vivem entre as fo lhas do ambiente , com as quais se confundem . Atingem seu maior tamanho no es tágio 40 quando , em média medem 27 mm de comprimento . Neste estágio começa a surgir o padrão de colori do do adulto que vai· se tornar nítido no estágio 41 . No está- gio 42 saem da água , subindo pela vegetação . Atingem o es tá gio 4 6 em aproximérlam ente um mes , quando medem , em média 10 , 5 mm de comprimento .

Dimensões do girino . Comprimento total : 21 , 1 ; comprimento do corpo : 7 , 0 ; largura do corpo : 4 , 5 ; altura do corpo : 3 , 6 ; di� tância do espiráculo à ponta do focinho : 4 , 6 ; distância do es­ piráculo ao ânus : 2, 4 ; distância entre as órbitas : 2, 4; diâme tro do olho : 1 , 2; distância dos olhos ã ponta do focinho : 1, 8 ; distância do olho à narina : 0 , 8 ; distância entre as narinas : 1 , 6 ; diâmetro das narinas : 0 , 3 ; altura da cauda : 4 , 2; distância da ponta do focinho ao ponto de surgimento da membrana sup� rior da cauda : 5 , 3 ; distância da ponta do focinho ao ponto mais alto da cauda : 9 , 0 ; largura da boca : 2, 4 .

Descrição do girino. Corpo ovalado , levemente deprimido , com

focinho de contorno arredondado; olhos dorsolaterais distando entre si duas vezes o seu diâmetro e afastados do focinho uma vez e meia este diâmetro . Narinas dorsais , redondas, de aber­ tura relativamente grande , uma vez e meia mais distante do fo cinho que do olho; tubo do espiráculo curto , situado no lado esquerdo, com abertura relativamente grande , duas vezes

distante do focinho que do ânus , voltado para cima e

mais para trás; tubo anal curto , preso ao lado direito da membrana infe­ rior da cauda com abertura para este mesmo lado ; cauda repre - sentando 69% do comprimento total , pouco mais alta que o cor po; membrana superior da cauda pouco mais desenvolvida que a inferior , surgindo pouco antes do final do corpo , tendo inici­ almente contorno retilineo, ascendente , até a metade do com primento total do girino , e em seguida contorno arredondado des cendente , terminando em ponta afilada; membrana inferior po� co menor que a superior , de contorno ligeiramente arredondado , quase reto; musculatura caudal discreta ; boca ventral , corres pondendo a pouco mais da metade da largura do corpo, apreseE tando em seu contorno uma franja dérmica bem desenvolvida , de contorno aproximadamente retangular , quando distendida circun dada por uma Única fileira de papilas cônicas , amplamente in terrompida na região anterior , com algumas papilas nos can tos ; dentículos córneos em duas fileiras anteriores sendo a primei ra inteira e a segunda interrompida no meio , bem menor que as demais, e três fileiras posteriores inteiras ; bico córneo , du­ ro , preto, de bordo serrilhado sendo a maxila de contorno arre dondado com uma projeção mediana pontiaguda para baixo , e a mandíbula em 11V 11 •

Coloração do girino em vida. O corpo visto de cima é marrom claro, uniformemente coberto por uma finissima pontuação doura

da que lhe confere um tom marmoreado.

o

focinho é bem mais ela

ro. Os olhos são dourados, com pontos pretos. Dos lados a co­ loração ' é a mesma do dorso, com um reflexo avermelhado corres -

pendendo às brânquias. Por baixo, vê-se por transparência o

intestino, parcialmente coberto de dourado . As câmaras bran

guiais são castanho escuro cobertas por placas douradas disfor roes. A gula e o focinho são despigmentados . A cauda é transp� rente com uma pontuação escura delimitando áreas claras circula res, principalmente nas margens. Essas áreas aparecem cobertas de pontos dourados.

Variação na coloração. Quase não há variação na coloração. o corpo, visto por baixo, pode ter um brilho azulado. o intes­ tino pode ser mais ou menos coberto de dourado. Os olhos podem ter pontos pretos bem maiores tornando-os· mais escuros.

Coloração no fixador. Os girinos tornam-se cinzentos, trans parentes e sem brilho, perdendo todos os tons vermelhos e doura dos.

Material examinado

Estado do Rio de Janeiro -

Município de Magé, Distrito de Santo Aleixo : SPCS 2801, 0 5.

XI . 8 5 (ovos) ; SPCS 2 8 0 0 , . o s . xr . as ( 1 4 girinos e 1 0 recém

metamorfoseados ) ; SPCS 2808, XI . 8 5 (4 girinos) ; SPCS

224 2/43, 24. I. 84 ( 2 adultosl; SPCS 2335, 15. I II .84 ( 1 a­ dulto) .

Município de Nova Iguaçu, Rio Babi : MNRJ 2248 sem data ( holó tipo) ; MNRJ 1 4 78 , sem data; Al 2826/7, X . 3 7 ( 2 parátipos ). Tinguá : SPCS 2 9 26/33, 1 0 . II . 86 (8 adultos) ; SPCS 2934/5 4 , 12 . X . 71 ( 2 1 adultos) ; E I 6864/73, 9 . XI . 66 ( 1 0 adultos) . Estado de são Paulo -

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13

5 mm

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Girino de Ololyg o n humili� ( B . Lutz ) ( SPCS 2 8 0 0 ) -

Fig. 13: vista lateral ; Fig. 14: vista dorsal , Fig . vista ventral ; Fig. 16: boca.

Ololygon ob��iangula�a ( B . Lutz) (Figs . 17 , 18 , 1 9 , 20 e 29 )

Hyla ca�ha�ina e �imptex (não Boettger) Lutz , 1968 : 5 Hyla o b��iang ula�a Lutz , 1973 : 190

Ololyg o n ob��iang uia�a Heyer , 1980 : 6 60

Aspectos ecológicos e biológicos . Não encontramos desovas des ta espécie e os girinos foram encontrados nos meses de maio a novembro , em poços· escuros com até 2 m de profundidade com o fundo coberto de folhas mortas e detritos , à beira de um rio , no meio da mata , protegidos por árvores ou rochas que impediam que fossem atingidos pelos raios diretos do sol . A água é sempre fria, cris talina e bem oxigenada , sendo sempre renovada por in filtração . Durante o ano esses poços vão ficando mais rasos p� lo acúmulo de detri tos e areia , que são retirados durante as enxurradas frequentes no verao . Os girinos costumam ficar ras pando pedras ou detritos próximos a superfície , mas quando as sustados vão para regiões mais profundas . Atingem seu maior tamanho no es tágio 40 quando medem em média 3 7 mm de comprime� to . Nesse estágio começa a aparecer o padrão de coloração do adulto . No estágio 4 1 esse padrão fica nítido . No estágio 42 saem da água , subindo na vegetação ou nas pedras . No es tágio 4 6 medem , em meaia 14 mm de comprimento . Os girinos criados em aquários es tão sempre raspando as folhas do fundo ou os vidros , nos quais se prendem com a ventosa formada pelos lábios .

Dimensões do girino . Comprimento total : 23 ,0; comprimento

do corpo : 9 ,8: l argura do corpo: 7 , 0; al tura do corpo: 5 ,8;

dis tância da ponta do focin�o ao espiráculo: 6 ,0 ; dis tância do espiráculo ao ânus : 3,8; dis tância entre as órbitas : 3,1; diâ­

metro do olho: 1 , 2; dis tância dos olhos à ponta do focinho:

2,3 ; dis tância do olh o ã narina: 1 , 1; dis tância entre as nari

nas : 2,4 ; diâmetro das narinas : 0,3; al tura da cauda: 6 , 6; di�

tância da ponta do focinho ao ponto de s urgimento da membrana s uperior da cauda: 6 ,0; dis tância da ponta do focinho ao ponto mais al to da cauda: 11 ; s; largura da boca: 3 ,0 .

Des crição do gi;.ino. Corpo globos o, de focinho arredonda­ do; olhos dors olaterais ,_ afastados entre si duas vezes e meia o diâmetro de s uas órbitas e afas tados do focinho cerca de duas vêzes o mesmo diâmetro; narinas dors ais, redondas , de ta manha médio, duas vêzes mais afas tadas do focinho que do olho;

tubo do espiráculo curto, do lado esquerdo, uma vez e meia

mais afas tado do focinho que do ânus , voltado para cima e para trás , de abertura relativamente reduzi da; tubo anal curto, pr� so ao lado . direito da membrana inferior da cauda, com s ua abe_! tura para o mesmo lado; cauda repres entando 57% do comprimento total � um pouco mais al ta que o corpo; membrana s uperior pouco mais des envolvida q ue a inferior, s urgindo no final do s egundo terço do corpo, tendo contorno retilíneo as cendente acentuado

até uma dis tância equivalente ã metade do comprimento total,

q uando então, começa a ter contorno des cendente até a extremi

dade distal q ue é arredondada; membrana inferior de contorno

retilíneo até a metade do s eu comprimento e daí em diante arr�

correspondendo a pouco menos da metade da largura do corpo , circundada por uma franja dérmica que quando distendida tem con torno elítico com uma única fileira de papilas anterior, ampla- mente interrompida no centro, uma fileira posterior e algumas nos cantos; cinco fileiras de dentes córneos estão presentes sendo duas anteriores e três posteriores ao bico córneo ; segu� da fileira de dentes anteriores interrompidos no centro; bico córneo preto, serrilhado, composto por uma maxila arredondada , com uma proj eção mediana para baixo e uma mandíbula em "V" .

Coloração do girino em vida . O corpo é castanho escuro, com tonalidades cinzentas, sendo o focinho mais claro sem sinal de lúnulas douradas; os olhos são dourados vermiculados de casta nho; a cauda é transparente amarelada, com pigmentação escura principalmente na parte superior da musculatura; as membranas da cauda podem ter ou não pontuação escura; o corpo ventralmen te � mais claro, transparente, com reflexos azuis escuros mefá licos .

Variação na coloração. Podem se mostrar bem mais claros com a coloração geral cinza quando então há uma pigmentação mais acentuada no dorso da musculatura caudal. A região

pode aparecer toda transparente ou até toda de cor As membranas da cauda podem ser pigmentadas ou nao .

inferior castanho .

Coloração no fixador . O girino todo se torna marrom, trans­ parente e sem brilho. A cauda fica opaca. A região ventral tam bém perde o brilho, mas mantém em parte, os reflexos azulados. O padrão, quando existente, permanece.

Material examinado

Estado do Rio de Janeiro -

Município de Teresópolis , Granj a Guarany, Rio Paquequer : SPCS 169 9 , VI . 82 (1 adulto) ; SPCS 1730, IX . 82 (1 adulto) ; Par que Nacional da Serra dos Õrgãos : SPCS 931, 31 . I . 80 ( 9 g! rinos e 2 recém metamorfoseados). ; SPCS 2805, 06 . XI . 8 3 ( 11 girinos e 4 recém metamorfos eados) ; SPCS 2854, 13 . X . 80 (2 girinos e · 2 recém metamorfoseados } ; SPCS 2856, 13 . X . 80 (14 girinos) ; .SPCS 2857, 0 6 . XI . 83 (4 girinos e 4 recern metamorfoseados); SPCS 20 36/7 08 . II . 80 (2 adultos) ; SPCS 20 3 3, 12. XII . !9 (1 adulto) ; SPCS 20 3 4/5, 23. I . 81 (2 adul­ tos) .

Município de Petrópolis , Taquara : EI 743/4, 23 .III .58 (2 a - dultos l ; Orquidário Binot : SPCS 2855, 0 4 . VI . 85 (16 giri - nos ) ; SPCS 2860/01 , 0 8 . VIII , 84 (2 adultos) ,

Município de Resende , Parque Nacional de Itatiaia : EI 1068/ 75, O1 . IX . 59 (8 adultos ) ; EI 10 76/78, 10 . X . 59 ( 3 adultos) ; MNRJ 40 35, XI . 54 (holótipo) ; MNRJ 40 36, XII . 62 (alótipol ; Visconde de Mauá , Rio Preto : SPCS 2858, 13 . IX . 8 3 ( 5 giri­ nos, 2 recém metamorfoseados } .

Estado de são Paulo -

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Girino de Ololyg o n o bt�iang ulata (B. Lutz ) ( SPCS

2 8 0 5 ) Fig . 17 : vista lateral ; Fig . 18 : vista dorsal

OLoLygo n t�apichei.Jtoi ( B . Lu tz ) (Figs. 21,22,23,24 e 30 )

Hyla t�apich ei�oi B . Lutz , 1 954 : 159

Hyla catha�inae .t�apich ei�oi B. Lu tz ; 1 973 b: 187 Ololyg o n catha4inae t4apichei4oi Hey er, 1980 : 660 . Aspectos ecológicos e biológicos, Os adultos durante o dia se escondem em locas de pedras, em folhas enroladas ou em bro rnélias, em locais fre scos e sombreados. Reproduzem- se princi­ palmente nos meses de maio a setembro e nas noites menos quen­ tes do verao. Os machos costumam se reu nir em gru pos de al guns a muitos indivíduos, cantam sobre galhos ou roch as próx! mas à águ a, assumindo, geral me nte a posição horizontal. As desovas geralmente são feitas em remansos dos riachos,rn�s p� dern ser encontradas também em poças na fl oresta ou água acumu­ lada em concavidades de rochas próximas aos riachos. são en ce ntrados desde o nível do mar até as partes mais altas do ma­ ciç o da Tijuca, desde que haj a água acumulada, coberta por flo resta. Ololyg o n t�apich ei�oi costuma frequentar casas onde haj a vegetação, indo desovar em piscinas ou em quaisquer reci­

pientes em que se acumule água e fiquem protegidos do sol, co­ rno baldes e latas abandonadas. As desovas constam , em mé dia de 60 0 ovos arrumados na sup·e rfície da águ a em urna ú nica cama­ da de forma aproximadamente circular, de cerca de 1 2 cm de

te sem prejuízo para os embriões . Os ovos medem, em média, 1, 4 mm de diâmetro sendo envolvidos por urna cápsula gelatinosa mais interna de 2,1 mm e outra mais externa de 6, 5 mm de diârne tro; possuem o hemisfério superior castanho escuro e o infe rior despigmentado. No estágio 2 0, os girinos abandonam o ovo, indo para a superfície ou se prendendo em algum obj eto sob a água. No estágio 25 medem, em média 7 mm de comprime� to total, notando-se urna pigmentação dourada com forma de lúnu las. No estágio 2 6 j á estão bem formados, toe.os com o corpo castanho escuro e as lúnulas 'douradas nítidas . Do estágio 26 em diante os girinos passam a ficar no fundo· ou grudados nas p� dras, usando a boca corno ventosa, raspando folhas, frutos ou animais mortos com os dentículos e o bico córneo, quase sem movimentar a cauda. Têm sua maior atividade durante o dia e ao menor sinal de perigo correm para locais mais fundos e

se escondem sob os detritos ou pedras. Se houver urna corrente

za mais forte são frequentemente arrastados e mortos. Em· águas mais quentes, atingindo por vezes 32°c, vêm com frequê�

eia à superfície pegar ar. A partir do estágio 27 vão pouco a pouco perdendo as lúnulas douradas, até que no estágio 37 são raros os indivíduos que as têm nítidas, poucos os que as possuem na forma de vestígios, nao apresentando a maioria nem

sinal delas. No estágio 40 medem, em média, 35 mm, quando

atingem o tamanho máximo, e começa a aparecer o padrão de colo rido do adulto, que vai se tornar nítido no estágio 41. No es tágio 42 saem da água, subindo na vegetação ou nas pedras . No estágio 46 medem 11, 6 mm de comprimento, em média.

Dircensões do girino . Comprimento total : 23,7; comprimento do corpo : 8,2; largura do corpo : 5,3; altura do corpo : 4,5 ; dis tância do espiráculo ã ponta do focinho : 5,2; dis tância do es

'

piráculo ao ânus : 3,1; distância entre as órbitas : 2,2 ; diâme tro do olho : 1,1; distância dos olhos à ponta do focinho :2,1 ; distância do olho a narina : 0,7; distância entre as narinas : 1,8; diâmetro das narinas : 0,3; altura da cauda : 4,5 ; distân eia da ponta do focinho ao ponto do surgimento da membrana s� perior da cauda : 7,9; distância da ponta do focinho ao ponto mais alto da cauda : 11 ; 5 ; largura da boca : 2,8.

Descrição do giri�o. Corpo ovalado, ligeiramente deprimido , com o focinho de contorno levemente truncado ; boca ventral ; olhos dorsolaterais, afastados entre si e afastados da extre- midade do focinho por distâncias equivalentes a duas vezes o diâmetro das órbitas; narinas dorsais, redondas, de tama nho de abertura médio, duas vezes mais próximas do olho que da ponta do focinho; tubo do espiráculo curto, de abertura de tamanho médio, do lado esquerdo, duas vezes rnais distante do focinho que do ânus , voltada para cima e para tráz; tubo anal curto, preso - ao lado direito da membrana inferior da cauda e com a abertura para o mesmo lado; cauda representando 65% do comprimento total, ligeiramente mais alta que o corpo; membr� na superior pouco mais desenvolvida que a inferior, com in! u cio pouco antes do final do corpo, tendo o contorno retilíneo ascendente até aproximadamente a metade do comprimento total do girino , e descendente daí em diante, até a extremidade dis tal, terminando em ponta fina arredondada; membrana inferior com contorno retilíneo em praticamente toda a sua extensão

musculatura caudal discreta; boca ventral, pouco mais larga

que a metade �a largura do �rpo , apresentando em seu conter

no uma franja dérmica bem desenvolvida, que quando distendida apresenta contorno aproximadamente triangular, com o eixo lon gitudinal relativamente curto; circundada por uma fileira de papilas cônicas levemente interrompida na região anterior, e várias nos cantos ; dé"nticulos córneos em duas séries anterio­ res, sendo a primeira inteira e a segunda interrompida no meio e três posteriores, inteiras; bico córneo, duro, preto, serrilhado, sendo a maxila arredondada com uma projeção media na para baixo e a mandíbula em "V " aberto.

coloração do girino em vida. O dorso é preto, salpicado ·de

pontos dourados que se concentram entre os olhos e as narinas

formando duas lúnulas com as partes côncavas vol tadas

frente ; · o focinho é transparente e despigmentado ; o

para corpo visto por baixo é mais claro deixando ver, por transparê_!!

eia, o intes tino, o coração e as brânquias, exceto nos lados das câmaras branquiais onde há uma pigmentação bem escura; a cauda é amarelo pálido com um vermiculado castanho escuro circundando manchas incolores ou, mais raramente dando um as pecto de faixas transversais ; a !ris é dourada vermiculada de preto.

Variação na coloração. Os girinos podem também ser encontra dos com uma coloração cinzenta sem as lúnulas douradas ou não possuírem nenhuma pigmentação na cauda; em geral todos os girinos de um mesmo local , no mesmo estágio, possuem aspecto semelhante ; à noite perdem toda a pigmentação, adquirindo

uma coloração cinza bem claro , transparente , chamando a atenção o condrocrânio branco , se iluminados . Quando coletados , em po� co tempo , adqui rem a coloração cinzenta e perdem as lúnulas , se as possuirem , mesmo antes de serem fixados . Essa co loração co�

responde aos locai s de água mais atingida pelo sol , portanto ,

mais clara e mais quente . A coloração mais es cura , com mais

bri lho e com as lGnulas douradas é mai s característi ca dos am­ bientes es curos e de águas mais frescas .

Coloração no fLxador . A pele torna-s e bastante transparente

deixando bem nítida a separaç ão da região das câmaras bran

quiais para a regiã9 do intes tino , dando a impressão de que o

girino foi colocado num envolvório transparente , Dorsalmente adquire um aspecto cinzento . A pigmentaç ão da cauda torna- se , acinzentada , e todas as partes transparentes tornam-se foscas .

Material examinado

Es tado do Rio de Janeiro -

Município do Rio de Janeiro , são Conrado :SPCS 2852 , 5 . I . 84

(ovos) ; SPCS 2853 , V . 83 (ovos ) ; SPCS 1 2 7 , 14 . V . 7 8 ( 4 4 giri­

nos e 3 recém-metamorfoseados ) ; SPCS 3 4 3 , 18 . I II . 7 9 1 6

girinos e 3 recém-metamorfoseados) ; SPCS 280 4 , 29 . X . 8 3

( 13 gi ri nos ) ; SPCS 28 3 7 , IX . 8 5 ( 3 0 girinos ) ; SPCS 2839 ,

XI I . 8 3 (28 girinos } ; SPCS 2841 , 2 1 . XI I , 8 3 ( 3 girinos) SPCS 2 84 2 , 21 . XII . 8 3 (3 girinos } ; SPCS 1 7 . IV . 8 3 ( 1 2 giri­ nos } ; SPCS 284 6 , 21 . XII . 83 ( 6 5 girinos ) ; SPCS 28 4 7 , 29 . X . 8 3 (13 girinos l ; SPCS 2 84 9 , 1 5 . I . 84 ( 6 recém-metamorfosea

dos ) ; SPCS 2850 , V.83 (10 girinos ) ; SPCS 2851, 11. VI I.83

(2 9 girinos) ; SPCS 9 6/10 5 , 0 5 . V . 78 (10 adultos) ; SPCS

9 2 7 , IX . 79 (1 adulto } ; SPCS 1171/9 9 , VI .80 { 29 adultos) ; Alto da Boa Vista : SPCS 2848 , 21. XII. 8 3 (14 girinos) ; Fl� resta da Tij uca , Açude da Solidão : SPCS 398/99 , 26.IV.79

(2 adultos } ; UFRJ 56 , 0 5 . IV . 69 { 1 adulto l ; MNRJ 3615 ,

sem data {holótipo } ; MNRJ 3616 /2 5 , sem data { 10 paráti - pos ) ; Vargem Grande : SPCS 578 , I X . 79 (31 girinos , 3 re cém metamorfoseados l ; SPCS 284 3 , .18 . III . 8 3 (21 girinos ) ; SPCS 10 95 , 21 . XII . 79 (7 adultos l ; SPCS 1881/84 , 05.XII.82 -.

.

(4 adultos ) ; Marambaia : SPCS 28,38 , IX . 8 3 (87 girinos , 4 recém metamorfoseados) ; SPCS 28 44 , IX. 8 3 (12 girinos) . Município de *angaratiba : SPCS 268 7 , VI I.84 ( 4 2 girinos , 6

recém-metamorfoseados} ; SPCS 2 684/9, VII . 8 4 { 6 adultos ) .

Município de Pirai : SPCS 28 4 0 , 11. VI.8 2 { 13 girinos ) ; SPCS 28 2 2 , 11.VII . 8 2 (5 girinos e 4 recém-metamorfoseado� ) .

s m m

. . ·

1mm

Girino de Ototyg o n t�apichei�oi ( B . Lutz ) ( SPCS

2 8 04 ) F ig . 21 : vista lateral ; Fig . 2 2 : vista dorsal ,

.

tro-anal (CRA) 4 4 mm; Fig . 26 - O . a�g y� eo�nata (Miran

da-Ribe iro} , SPCS 2050 , Nova Iguaçu, RJ , CRA 19 mm ;

Fig . 2 7 - O. 6lavoguttata (Lut� & Lutzl , SPCS 200 6 , Te,

resópolis , RJ , CRA 4 3 mm; Fig . 28 - O . humili� ( B .

Lutz ) , SPCS 2 24 2 , Magé , RJ , CRA 3 3 mm; Fig. 29 - 0 .

o bt�iangulata (B . Lutz } , SPCS 2033 , Teresópolis , RJ ,

CRA 4 3 mm ; Fig . 30 - 0 . t�apiehei�oi (B . Lutz} , SPCS

DISCUSSÃO

Variação em Alguns Caracteres Estudados

Fo ram observa da s di ferenças entre as forma s estudada s, rela ti va s ao s s eguintes caracteres :

Compri mento total . Ololyg o n a�g y�eo4nata é a espéci e,

dentre as estudadas que possue o menor giri no . Em s egui da ,

por ordem de �- tamanho , s eguem- se O . humi.li.6 , o bt4ia� g ulata , t4apich e4di , al bi.can� e 6lavo9 uttata . '

, Entreta nto , o compri mento do corpo de o b.t4ian9ulat·a· só é menor que o de

6.i�

vog uttata , sendo o s eu co mpri mento total afetado po r sua cau

da r ela tiva mente curta . Se levarmos em co nta o co mpri mento

no es tágio 4 O , que é o estágio em que o gi ri no atinge o s_eu t� manho máximo e o compri mento no estágio 46, ou sej a, logo apo s

a meta mo rfose, vamos ver que a o rdem aci ma se modi fi ca da se

gui nte forma : a�9 y4eo4na.ta continua sendo o meno r giri no , s egu!

do de humili..6 . O . t�api.chei4oi cres ce menos que o bt�iang ulata

e pa ssa para a posição de terceiro menor gi ri no . O . albiean.6 ,

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