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foram feitas no início dos anos 70. Por serem métodos complexos, é provável que serão apenas usados para a determinação do nível ótimo de confiabilidade, e não para a avaliação de cada plano de expansão. Uma vez determinado o nível ótimo da confiabilidade, algum parâmetro chave, como a probabilidade de perda de carga ou energia não suprida, pode ser usado como medida absoluta segundo a qual os planos propostos são avaliados CmedidosD.

V. 5. Conclusão

Pela classificação de MARKS [20], pode-se enquadrar o método de avaliação económica da confiabilidade adotado no Brasil, como o da Determinação da Confiabilidade Absoluta, i.e. , são estabelecidos padrSes de qualidade, e quando o sistema se encontra abaixo desses padrSes, justifica-se uma ação corretiva para trazer o sistema até o nível de desempenho padrão adotado.

As técnicas que calculam o nível ótimo de confiabilidade baseado no Custo e no Beneficio são recentes e os métodos empregados são complexos. Por este motivo, provavelmente, um parâmetro chave como a energia não suprida Cenergia não fornecida pelo sistema devido a falhas? poderá ser usado como medida absoluta, segundo a qual os planos propostos podem ser avaliados. A maior objeção que se faz à avaliação

através da relaçSo Benef í cio/Custo, é a dificuldade da determinação dos benefícios, pois esta requer dados de todas as classes de consumidores.

VI. METODOLOGIA PROPOSTA

Viu-se no Capítulo III, que a função de taxa de falha e os custos provenientes da manutenção na falha, da manutenção preventiva e da inspeção são fundamentais para a otimizaçao da manutenção. No Capítulo V, observou-se que não hà estimativa adequada para os custos de interrupção do fornecimento de energia elétrica, custos esses que são fundamentais para a composição do custo de manutenção na falha e do custo de manutenção programada com rede desenergizada. Se estes tipos de dados estão disponíveis, então é possível a aplicação da metodologia d© manutenção preventiva com bas© na condição , proposta por SHERWIN [133. Essa metodologia pode ser utilizada tanto para o

estabelecimento do programa ótimo de manutenção considerando-se o intervalo entre inspeçSes, quanto está apta a estabelecer o número ótimo de turmas de manutenção preventiva e de turmas de manutenção corretiva CemergênciaD. Isto, porque o custo de uma turma d© emergência é uma componente do custo de manutenção na falha, e também, o

custo de uma. turma de manutenção preventiva é uma componente do custo de manutenção preventiva. No caso das concessionárias brasileiras, infelizmente, não há base de dados adequada, que possibilite a determinaçao do custo de interrupção e da função taxa de falha.

No Capítulo IV foram apresentadas metodologias utilizadas pelas concessionárias brasileiras. Essas metodologias objetivam um programa de alocação de recursos de manutenção. Embora diversas, o ponto comum entre essas metodologias é o estabelecimento de prioridades para alimentadores ou blocos, levando em conta vários índices tais como DEC, Idade do Alimentador, Carregamento, e outros. Nenhum desses métodos, entretanto, considera a relação Benefí cio/Cussto, abreviadamente B/C, como balizamento do grau de prioridade.

Neste capítulo,propSem-se procedimentos para o planejamento da manutenção preventiva em sistemas de distribuição, conforme a disponibilidade de dados de interrupção e de custos associados, para fins de alocação de recursos de manutenção. Na secção V I .1, apresenta-se o modelo d® programação matemática 0/1 usado no presente trabalho com o objetivo de alocar recursos de manutenção. O modelo tem por critério a maximização da energia prevista ser salva se for realizada açSo de manutenção. As restriçSes consideradas são aquelas relativas aos recursos de manutenção disponíveis , da freqüência máxima de interrupçSes que o consumidor pode sofrer, e da duração máxima permitida para estas

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i n t er r upç S e s .

Na secção VI . 2 aprosenia-so a moiodologia denominada como Politica 1, destinada a sistemas em que não é possível a determinação do custo de interrupção, mas é conhecida a função da taxa de falha, e é também possível estimar a quantidade de recursos de manutenção necessária para realizar açSes de manutenção num bloco, de tal forma que ©ste retorne à condição de estado padrão a priori adotada.

Na secçSo V I .3 apresenta—se a metodologia denominada Politica 2, que destina-se a sistemas em que estimativas de custos de interrupção e dados sobre falhas sejam inexistentes ou escassos, em outras palavras, onde apenas exista o controle do número de interrupçSes do sistema, e onde seja possível obter a quantidade estimada de recursos de manutenção que em média é gasta para a manutenção de 1 km de rede.

Na secção V I . 4 são indicados cinco dispositivos para acionamento da manutenção de alerta CmonitoramentoD. E finalmente na secção VI. 5, utilizando o sistema elétrico descrito em IV. 5, é apresentado um exemplo numérico de aplicação.

Para resolver o problema de al ocaçao de recursos no planejamento da manutenção, propSa-s© nesse trabalho, um problema de programação linear 0/1. Como anteriormente dito, o problema maximiza a energia prevista ser salva devido à ação de manutenção. São ainda considerados como fatores limitantes, o total de recursos de manutenção disponível, e os limites máximos de freqüência e duração das interrupçSes previstos nas metas do DNAEE ou os adotados pela concessionária. Assim, o problema de programaçao linear 0/1 usado neste trabalho é representado pelo modelo descrito a seguir.

MAXIMIZAR

a energia salva com a ação da manutenção, tal que:

ij Recursos de manutenção gastos sejam menores ou iguais aos Recursos totais de manutenção di sponi vei s ;

iiD O número total de interrupçSes sofridas pelo consumidor CinterrupçSes provenientes de falhas e manutenção preventiva!) seja menor ou igual ao número máximo de interrupçSes permitido; e

iiiZ) A indi sponi bil idade para o consumidor Cindisponibi1idade proveniente de falha e manutenção preventivaD seja menor ou igual à máxima permitida.

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