• Nenhum resultado encontrado

Bugs are not going to inherit the earth.

They own it now. So we might as well make peace with the landlord.

Thomas Eisner

21

INTRODUÇÃO GERAL

O cultivo de hortaliças folhosas no Brasil ocupa uma área de 776 mil hectares (Embrapa, 2004). Nos últimos anos, a produção de hortaliças tem aumentado significativamente no município de Curitiba e região Metropolitana, em decorrência tanto da atividade de pequenos produtores como do crescimento na produção de orgânicos.

Dentre as espécies de hortaliças cultivadas no Brasil, as brassicáceas (= crucíferas) constituem a família mais numerosa, destacando-se na região centro-sul do país (Ferreira &

Ranal 1999). As variedades mais cultivadas são o repolho, a couve-flor, a couve-manteiga e o brócolis (SEAB, 2008).

A incidência de pragas em cultivos de brássicas é um dos principais fatores responsáveis por reduções significativas na produção. Em casos de ocorrência de pragas em altas densidades populacionais, as perdas podem chegar a até 90% da produção total (Verkerk & Wright 1996). Entre as pragas que causam danos significativos em cultivos de brássicas, a traça-das-crucíferas, Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae), é a espécie mais conhecida. Uma estimativa em escala global realizada em 1993 demonstrou adulta e na face dorsal apresenta um desenho prismático branco que lembra um diamante esculpido (Gallo et al 2002, Medeiros et al 2003). As lagartas de primeiro ínstar minam as folhas alimentando-se de parênquima por dois ou três dias e, em seguida, passam a alimentar-se da epiderme, podendo perfurar as folhas (Bhalla & Dubey 1985, Iemenes et al 2002). Quando completam o desenvolvimento larval, pupam no interior de um tênue casulo de seda, geralmente na face inferior das folhas (Bhalla & Dubey 1985, Iemenes et al 2002, Medeiros et al 2003).

22

Ao contrário dos insetos generalistas, que possuem atividade alimentar estimulada por nutrientes como açúcares, aminoácidos e outros metabólitos primários que ocorrem em praticamente todas as plantas, P. xylostella é um inseto especialista que necessita de estímulos químicos mais específicos para a alimentação (Renwick & Lopez 1999). Esta característica limita a variedade de hospedeiros a um grupo particular de espécies de plantas (Sarfraz et al 2006). No caso de P. xylostella, apenas espécies da família Brassicaceae são utilizados como hospedeiros (Talekar & Shelton 1993, Sarfraz et al 2006).

A família Brassicaceae compreende um diverso grupo de 350 gêneros e mais de 3500 espécies (Warwick et al 2003). As brássicas apresentam compostos químicos secundários denominados glucosinolatos, que são tóxicos para a maioria dos insetos generalistas, mas podem ser utilizados por P. xylostella para localização do hospedeiro, oviposição e estimulante para a alimentação (Gupta & Thorsteinson 1960, Reed et al 1989, Talekar & Shelton 1993). Os hospedeiros naturais de P. xylostella compreendem tanto brássicas cultivadas como silvestres (Sarfraz et al 2006). Estudos indicam que tanto a biologia como a capacidade de vôo de adultos são influenciados pela utilização de hospedeiros silvestres (Muhamad et al 1994, Begum et al 1996, Idris & Grafius 1996, Ayalew et al 2006), fato que pode ter conseqüências sobre a dinâmica populacional de P.

xylostella. Em regiões temperadas, por exemplo, é reconhecido que a presença de brássicas silvestres é especialmente importante para a manutenção de P. xylostella quando as plantas cultivadas não estão disponíveis (Talekar & Shelton 1993).

O papel das brássicas silvestres também deve ser considerado sob a perspectiva da paisagem. Espécies silvestres de brassicáceas, como Raphanus raphanistrum L. e Brassica rapa L., são visitadas por himenópteros, sirfídeos e lepidópteros (Kay 1976, Stanton 1987a,b, Stanton & Preston 1988, Ômura et al 1999) e podem servir de refúgio, fornecendo microhábitats e recursos alimentares que possibilitam o aumento populacional de inimigos naturais e insetos herbívoros (Holland et al 2000, Lee et al 2001). Shellhorn et al (2008) demonstraram que tanto P. xylostella como seu parasitóide larval, Diadegma semiclausum (Héllen) (Hymenoptera: Ichneumonidae), usam brássicas em floração como refúgio.

O atual status de P. xylostella como a principal praga de brássicas em grande parte do mundo é decorrente de diversos fatores, tais como ausência de inimigos naturais efetivos, incapacidade dos inimigos naturais se estabelecerem na área em um nível que

23

reduza significativamente a população da praga e o desenvolvimento de resistência a inseticidas (Lim 1986, Talekar & Shelton 1993). O aumento populacional de P. xylostella devido à ausência de inimigos naturais efetivos no seu controle é decorrente, em parte, da maior facilidade que a praga possui para se estabelecer em cultivos recém-plantados em comparação com o seu complexo de inimigos naturais (Talekar & Shelton 1993). Ademais, diversos trabalhos destacam a capacidade de P. xylostella de migrar longas distâncias (Chu 1986, Honda, 1992, Chapman et al 2002), o que não ocorre com parasitóides (Talekar &

Shelton 1993). Na Grã-Bretanha, onde a migração em massa de P. xylostella foi extensivamente estudada, a ocorrência anual da espécie é atribuída à migração de adultos vindos do Báltico e do sul da Finlândia, o que equivale a uma distância de mais de 3.000 km (French 1967, Bretherton 1982, Talekar & Shelton 1993). Estes estudos indicam que a mariposa permanece em vôo contínuo por vários dias e é capaz de percorrer distâncias de 1.000 km/dia.

Outro fator responsável pelo aumento populacional de P. xylostella em algumas regiões é o uso intensivo de inseticidas de grande espectro, o que ocasionou a eliminação de inimigos naturais anteriormente presentes na região e a seleção de linhagens resistentes (Talekar & Shelton 1993). Segundo esses autores, antes de 1940, quando ainda não haviam sido introduzidos inseticidas sintéticos, P. xylostella não era citada como uma praga importante de brássicas. Somente a partir da década de 50, quando inimigos naturais passaram a ser afetados pelo uso indiscriminado de inseticidas, se iniciaram os problemas com a praga. No ano de 1953, P. xylostella se tornou a primeira espécie a desenvolver resistência ao DDT (Johnson 1953) e, décadas depois, também se tornou resistente a formulações de Bacillus thuringiensis (Berl.) nas Filipinas (Kirsch & Schumutterer 1988).

Atualmente, P. xylostella apresenta diferentes graus de resistência a todos os grandes grupos de inseticidas (Hama 1992, Kobayashi et al 1992, Sun 1992). A capacidade de P.

xylostella em desenvolver resistência a inseticidas é decorrente principalmente de mecanismos metabólicos, insensibilidade do sítio de ação e redução na penetração do inseticida (Liu et al 1982, 1984, Sun 1992). Além disso, P. xylostella possui um alto potencial reprodutivo e ciclo de vida curto (Talekar & Shelton 1993), fatores que somados à alta pressão de seleção contribuem para o rápido desenvolvimento de resistência (Dowd et al 1984).

24

Fracassos no controle de P. xylostella têm tornado a produção econômica de brássicas praticamente impossível em certas regiões do mundo (e.g. partes do sudeste da Ásia, América Central e sudeste dos EUA) (Talekar & Shelton 1993, Sarfraz et al 2006).

Assim, a adoção de métodos alternativos de controle é fundamental para elaboração de um plano de manejo integrado para a espécie. Porém, para a implementação de um programa de manejo integrado, é necessário o conhecimento da dinâmica entre insetos herbívoros, planta hospedeira e inimigos naturais (van Driesche & Bellows Jr 1996).

No Brasil, a flutuação populacional de P. xylostella foi avaliada em regiões com diferentes características climáticas (Ferronato & Becker 1984, Guilloux et al 2003, Campos et al 2006). Entretanto, embora os três trabalhos tenham demonstrado que as populações estudadas exibem oscilações sazonais, o período de maior ocorrência da praga em campo apresentou variações de acordo com as regiões de estudo (Ferronato & Becker 1984, Guilloux et al 2003). Tradicionalmente, ciclos sazonais em comunidades de insetos são atribuídos a variações na disponibilidade de alimento devido à alternância entre estações secas e chuvosas (Pinheiro et al 2002). Nas regiões tropicais e subtropicais do Brasil, espécies de brássicas são cultivadas ao longo de todo ano, de forma que a disponibilidade de plantas hospedeiras não é um fator influenciado pelas estações. Assim, as variações no período de ocorrência e na abundância de P. xylostella possivelmente podem estar relacionadas a fatores abióticos locais, como condições distintas de temperatura e pluviosidade.

Na Região Metropolitana de Curitiba, a produção de brássicas vem assumindo de forma crescente um caráter intensivo, caracterizado pela utilização de insumos em grande quantidade. O emprego crescente de insumos agrícolas pode gerar graves conseqüências para o ambiente. Esta preocupação é particularmente importante para a Região Metropolitana de Curitiba, tendo em vista sua localização sobre o aqüífero Karst, o maior manancial de água potável que serve a grande Curitiba. Estudos demonstram que as bacias hidrográficas de Iguaçu e Ribeira, que banham a região, já estão contaminadas por agrotóxicos (Medeiros et al 1984).

Nos últimos anos, o governo do Estado do Paraná tem incentivado a produção orgânica de hortaliças como uma forma de diversificação da produção e uma alternativa viável no combate aos poluentes dos reservatórios de abastecimento de água. Em longo

25

prazo, como medida preventiva de proteção aos mananciais, ao solo e à saúde da população, pretende-se substituir praticamente toda a agricultura convencional por orgânica na Região Metropolitana de Curitiba (Stertz et al 2005). Considerando que boa parte dos insumos agrícolas são destinados ao controle de pragas, para a adoção da agricultura orgânica é importante a realização de estudos sobre a biologia e ecologia das pragas, bem como o papel dos inimigos naturais na sua regulação populacional. Estudos desta natureza fornecem subsídios para o desenvolvimento de técnicas de manejo alternativas e não poluentes, como o controle biológico.

Considerando a dificuldade em controlar P. xylostella com a utilização de inseticidas químicos e o contexto no qual se insere a área de estudo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar os fatores que afetam a biologia, sobrevivência, reprodução e dinâmica populacional de P. xylostella. Para tanto, a tese foi dividida em cinco capítulos.

No primeiro capítulo avaliou-se a dinâmica populacional da praga e de seus parasitóides larvais em cultivos orgânicos de brócolis e couve-flor na região Metropolitana de Curitiba.

No segundo capítulo foi avaliado o efeito da temperatura sobre o desenvolvimento, sobrevivência, reprodução e parâmetros demográficos de P. xylostella. O papel de brássicas silvestres na biologia e reprodução de P. xylostella e sua importância para o manejo da espécie foi tema do terceiro e quarto capítulos. Nestes capítulos procurou-se avaliar a relação entre preferência de oviposição ou alimentar e o desempenho da praga. Por fim, a importância da obtenção de recursos alimentares por adultos e sua influência sobre os parâmetros demográficos da praga foi tema do quinto capítulo. Os resultados apresentados foram discutidos considerando sua importância para a dinâmica populacional da praga e, conseqüentemente, para o manejo da espécie.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ayalew, G., Löhr, B., Ogol, C.K.P.O. & Baumgätner, J. (2006) Suitability of cultivated and wild crucifers for the development of diamondback moth, Plutella xylostella L.

(Lepidoptera: Plutellidae). Journal of Entomology 3, 82-88.

Begum, S., Tsukuda, R., Fujisaki, K. & Nakasuji, F. (1996) The effects of wild crucifers host plants on morphology, reproductive performance and flight activity in the

26

diamondback moth, Plutella xylostella (Lepidoptera: Yponomeutidae). Researches on Population Ecology 38, 257-263.

Bhalla, O. P. & Dubey, J.K. (1985) Bionomics of the Diamondback Moth in the Northwestern Himalaya. pp. 55-61 in N. S. Talekar and T. D. Griggs (eds.), Diamondback Moth Management: Proceedings of the First International Workshop, Asian Vegetable Research and Development Center, Shanhua, Taiwan.

Bretherton, R.F. (1982) Lepidoptera immigration to the British Isles, 1969 to 1977.

Proceedings and Transactions of British Entomological and Natural History Society 15, 98-110.

Campos, W.G., Schoereder, L.H., DeSouza, O.F. (2006) Seasonality in neotropical populations of Plutella xylostella (Lepidoptera): resource availability and migration.

Population Ecology 48, 151-158.

Chapman, J.W., Reynolds, D.R., Smith, A.D., Riley, J.R., Pedgley, D.E. & Woiwod, I.P.

(2002) High-altitude migration of the diamondback moth Plutella xylostella to the U.K.: a study using radar, aerial netting, and ground trapping. Ecological Entomology 27, 641-650.

Chu, Y. (1986) The migration of diamondback moth. pp. 77-81 in N.S. Talekar (ed.).

Diamondback moth Management: Proceedings of the First International Workshop, Asian Vegetable Research and Development Center, Shanhua, Taiwan.

Dowd, P.F., Sparks, T.C. & Mitchell, F.L. (1984) A microcomputer simulation program for demonstrating the development of insecticide resistance. Bulletin of the Entomological Society of America 30, 37-41.

Embrapa (2004) Disponível no site:

http://www.cnph.embrapa.br/paginas/hortalicas_em_numeros/planilhas_2004/area_col hida_brasil_2004.xls. Consultado em abril de 2010.

Ferreira, W. R. & Ranal, M.A. (1999) Germinação de sementes e crescimento de plântulas de Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) sinskaja (couve-da-malásia).

Pesquisa Agropecuária Brasileira 34, 353-361.

Ferronato, E. M. & Becker, M. (1984) Abundância e complexo de parasitóides de Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) em Brassica oleracea L. var.

acephala D.C. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil 13, 261–278.

27

French, R. A. (1967) Long distance movement of two migrant Lepidoptera in relation to synoptic weather conditions. Biometeriology 2, 565-569.

Gallo, D., Nakano, O., Silveira Neto, S., Carvalho, R.P.L., Batista, G.C., Berti Filho, E.

Parra, J.R.P., Zuchi, R.A., Alves, S.B., Vendramin, J.D., Marchini, L.C., Lopes, J.R.S.

& Omoto, C. (2002) Entomologia agrícola. Piracicaba, FEALQ , 920p.

Guilloux, T., Monnerat, R., Castelo-Branco, M. Kirk, A. & Bordat, D. (2003) Population dynamics of Plutella xylostella (Lep., Yponomeutidae) and its parasitoids in the region of Brasilia. Journal of Applied Entomology 127, 288-292.

Gupta, P.D. & Thorseinson, A.J. (1960) Food plant relationship of diamondback moth (Plutella maculipennis (Curt)). II. Sensory regulation of oviposition of the adult female. Entomologia Experimentalis et Applicata 3, 305-314.

Hama, H. (1992) Insecticide resistance characteristics of diamondback moth. pp. 51-56 in N. S. Talekar (ed.). Management of Diamondback Moth and Other Crucifer Pests:

Proceedings of the Second International Workshop, Asian Vegetable Research and Development Center, Shanhua, Taiwan.

Holland, J.M., Winder, L. & Perry, J.N. (2000) The impact of dimethoate on the spatial distribution of beneficial arthropods in winter wheat. Annals of Applied Biology 136, 93-105.

Honda, K. (1992) Hibernation and migration of diamondback moth in Northern Japan. pp.

43-50 in N. S. Talekar (ed.). Management of Diamondback Moth and Other Crucifer Pests: Proceedings of the Second International Workshop, Asian Vegetable Research and Development Center, Shanhua, Taiwan.

Idris, A.B. & Grafius, E. (1996) Effects of wild and cultivated host plants on oviposition, survival, and development of diamondback moth (Lepidoptera: Plutellidae) and its parasitoid Diadegma insulare (Hymenoptera: Ichneuminidae). Environmental Entomology 25, 825 – 833.

Iemenes, S. D. L., Campos, T. B., Rodrigues Netto, S.M. & Bergmann, E.C. (2002) Avaliação da atratividade de feromônio sexual sintético da traça das crucíferas, Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), em cultivo orgânico de repolho.

Arquivos do Instituto Biológico 69, 81-84.

28

Johnson, D. R. (1953) Plutella maculipennis resistance to DDT in Java. Journal of Economic Entomology 46, 176.

Kay, Q.O.N. (1976) Preferential pollination of yellow-flowered morphs of Raphanus raphanistrum by Pieris and Eristalis spp. Nature 261, 230–232.

Kirsch K. & Schumutterer, H. (1988) Low efficacy of a Bacillus thuringiensis (Berl.) formulation in controlling the diamondback moth, Plutella xylostella (L.) in Philippines. Journal of Applied Entomology 105, 249-255.

Kobayashi, S., Aida, S., Kobayashi, M. & Nonoshita, K. (1992) Resistance of diamondback moth to insect growth regulators. pp. 51-56. in N. S. Talekar (ed.).

Management of Diamondback Moth and Other Crucifer Pests: Proceedings of the Second International Workshop, Asian Vegetable Research and Development Center, Shanhua, Taiwan.

Lee, J., Menalled, F.B. & Landis, D.A. (2001) Refuge habitats modify impact of insecticide disturbance on carabid beetle communities. Journal of Applied Ecology 38, 472-473.

Lim, G.S. (1986) Biological control of diamondback moth. pp. 159-171 in N.S. Talekar (ed.). Diamondback moth Management: Proceedings of the First International Workshop, Asian Vegetable Research and Development Center, Shanhua, Taiwan.

Liu, M. Y., Chen, J.S. & Sun, C.N. (1984) Synergism of pyrethroids by several compounds in larvae of the diamondback moth (Lepidoptera: Plutellidae). Journal of Economic Entomology 77, 851-856.

Liu, M. Y., Sun, C.N. & Huang, S.W. (1982) Absence of synergism of DDT by piperonyl butoxide and DMC in larvae of the diamondback moth (Lepidoptera: Yponomeutidae).

Journal of Economic Entomology 75, 964-965.

Medeiros, M.C.M.B., Vianna, P.C.G., Fowler, R.B. & Zappia, V.R.S. (1984) Poluição das águas internas do Paraná por agrotóxicos. Curitiba, SUREHMA/PR.

Medeiros, P.T., Dias, J.M.C.S., Monnerat, R.G. & Souza, R.G. (2003) Instalação e manutenção de criação massal da traça-das-crucíferas (Plutella xylostella). Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 4p. (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Circular Técnica, 29).

Meyrick, E. (1928) A revised handbook of British Lepidoptera. London, Watkins and Doncaste, 803p.

29

Muhamad, O., Tsukuda, R., Oki, Y., Fujisaki, K. & Nakasuji, F. (1994) Influences of wild crucifers on life history traits and flight ability of the diamondback moth, Plutella xylostella (Lepidoptera: Yponomeutidae). Researches on Population Ecology 36, 53-62.

Ômura, H., Honda, K., Hayashi, N. (1999) Chemical and chromatic bases for preferential visiting by the cabbage Butterfly, Pieris rapae, to rape flowers. Journao of Chemical Ecology 25, 1895-1906

Pinheiro, F., Diniz, I.R., Coelho, D. & Bandeira, P.S. (2002) Seasonal pattern of insect abundance in the Brazilian cerrado. Austral Ecology 27, 132–136

Reed, D.W., Pivnick, K.A. & Underhill, E.W. (1989) Identification of chemical oviposition stimulants for the diamondback moth, Plutella xylostella , present in three species of Brassicaceae. Entomologia Experimentalis et Applicata 53, 277-286.

Renwick, J. A. A. & Lopez, K. (1999) Experience-based food consumption by larvae of Pieris rapae: addiction to glucosinolates? Entomologia Experimentalis et Applicata 91, 51-58.

Schellhorn, N.A., Bellati, J., Paull, C.A. & Maratos, L. (2008) Parasitoid and moth movement from refuge to crop. Basic and Applied Ecology 8, 691-700.

Sarfraz, M., Dosdall, L.M. & Keddie, B.A. (2006) Diamondback moth–host plant interactions: Implications for pest management. Crop Protection 25, 625-639.

SEAB (2008) Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

[http://www.seab.pr.gov.br/arquivos/File/deral/VBP.pdf] (Maio 2010).

Stanton, M.L. (1987a) The reproductive biology of petal color variants in wild populations of Raphanus sativus L. I. Pollinator response to color morphs. American Journal of Botany 74, 178–187.

Stanton, M.L. (1987b) The reproductive biology of petal color variants in wild populations of Raphanus sativus L. II. Factors limiting seed production. American Journal of Botany 74, 188–196.

Stanton, M.L. & Preston, R.E. (1988) Ecological correlates of petal size variation in wild radish, Raphanus sativus (Brassicaceae). American Journal of Botany 75, 528–539.

Stertz, S.C., Rosa, M.I.S. & Freitas, R.J.S. (2005) Qualidade nutricional e contaminantes da batata (Solanum tuberosum L., Solanaceae) convencional e orgânica na Região

30

Metropolitana de Curitiba – Paraná. Boletim do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos 23, 383-396.

Sun, C. (1992) Insecticide resistance in diamondback moth. pp. 51-56. in N. S. Talekar (ed.). Management of Diamondback Moth and Other Crucifer Pests: Proceedings of the Second International Workshop, Asian Vegetable Research and Development Center, Shanhua, Taiwan.

Talekar, N.S. & Shelton, A.M. (1993) Biology, ecology, and management of the diamondback moth. Annual Review of Entomology 38, 275-301.

van Driesche, R.G. & Bellows Jr., T.S. (1996) Biological control. New York, Chapman &

Hall, 539p.

Verkerk, R.H.J. & Wright, D.J. (1996) Multitrophic interactions and management of the diamondback moth: a review. Bulletin of Entomological Research 86, 205-216.

Warwick, S.I., Francis, A. & Mulligan, G.A. (2003) Brassicaceae of Canada. Government.

of Canada. Disponível em [http://www.cbif.gc.ca/spp_pages/brass/index_e.php].

Consultado em abril de 2010.

31

C APÍTULO I C APÍTULO I

F

LUTUAÇÃO POPULACIONAL DE

Plutella

xylostella (L.)

E DE SEUS PARASITÓIDES LARVAIS EM

CULTIVOS ORGÂNICOS NA

R

EGIÃO

M

ETROPOLITANA DE

C

URITIBA

:

INFLUÊNCIA DE FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS SOBRE A ABUNDÂNCIA DA PRAGA E DE SEUS PARASITÓIDES

A quantidade de alimento disponível determina o limite máximo de crescimento de cada espécie, mas, comumente, o que determina o número médio de indivíduos de uma espécie não é a dificuldade em obter alimentos, mas a facilidade com que esses indivíduos se tornam presas de outros animais.

Charles Darwin

32

Documentos relacionados