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IAS 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras

Capitulo 2: A aplicação do Procedimento de Comitologia no caso do Regulamento

2.2 Procedimento actual – Decisão 2006/512/CE do Conselho, de 17 de Julho de

2.2.1.3 IAS 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras

Actualmente, esta norma já se encontra endossada e já foi publicada no JOUE, portanto, já foi introduzida na União Europeia para que se proceda à sua aplicação através do Regulamento (CE) n.º 1274/2008 da Comissão, de 17 de Dezembro de 2008. A IAS torna- se eficaz para períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2009, mas é permitido que se aplique mais cedo. As Demonstrações Financeiras dos anos anteriores ao da sua aplicação devem ser revistas para obedecerem aos requisitos da IAS, salvo se a informação necessária não estiver disponível, isto para garantir a comparabilidade das Demonstrações Financeiras divulgadas.

Toda esta abordagem que aqui fazemos relativamente à IAS 1 baseia-se no documento, Markt F3 D(2008), Endorsement of IAS 1 Presentation of Financial Statements, Introduction, background and conclusions.

O EFRAG em conjunto com a Comissão Europeia elaborou um estudo de impacto para a revisão desta norma, atendendo às questões contabilísticas envolvidas com este assunto, aos resultados das consultas por parte dos interessados, assim como à análise dos efeitos da aplicação das novas regras contabilísticas no seio da União Europeia.

A IAS 1 estabelece a base para a apresentação de Demonstrações Financeiras para garantir a sua comparabilidade relativamente a períodos anteriores de determinada empresa e

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também com outras empresas. Neste sentido, a norma descreve os requisitos gerais para a apresentação de Demonstrações Financeiras, define qual o conjunto de Demonstrações Financeiras que deve ser divulgado e também estabelece as directrizes para a sua estrutura, assim como os requisitos mínimos ao nível no seu conteúdo.

A revisão desta norma aborda essencialmente o conjunto completo de Demonstrações Financeiras que devem ser divulgadas e os requisitos para apresentar a informação financeira comparativa, ou seja, incide sobre algumas questões específicas da IAS 1. A IAS 1 aprovada na União Europeia contém vários requisitos que foram alvo de algumas discussões, nomeadamente:

utiliza o Balanço e a Demonstração de Fluxos de Caixa para descrever duas demonstrações que fazem parte de um conjunto completo de Demonstrações Financeiras;

exige a divulgação de informação comparativa relativa ao período contabilístico anterior para todo o conjunto de Demonstrações Financeiras, incluindo as notas;

obriga a apresentar uma Demonstração de Resultados com todos os itens de rendimentos e de gastos reconhecidos nos lucros ou nos prejuízos. Os que não são reconhecidos nos lucros ou nos prejuízos devem ser apresentados em conjunto com as alterações no capital próprio;

devem-se divulgar os montantes de dividendos distribuídos aos detentores de capital, assim como os respectivos montantes por acção, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações no capital própriosou nas notas.

A revisão desta norma vem introduzir duas novas exigências, assim como algumas alterações aos aspectos que foram alvo de discussão:

exige a divulgação das reclassificações, assim como dos ajustamentos que possam ter ocorrido e que se reflictam nos lucros ou nos prejuízos no período em causa ou que possam influenciar períodos anteriores. O objectivo é que os utentes

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da informação financeira consigam avaliar o efeito dessas reclassificações ou ajustamentos nos resultados obtidos;

obriga à divulgação do imposto sobre lucros descriminado por cada rubrica de rendimento. O objectivo é fornecer aos utentes da informação financeira informações fiscais referentes a essas rubricas que por vezes podem ter taxas de tributação diferentes das aplicadas nos lucros, logo o efeito fiscal é distinto. Mas esta norma revista tem outras novas alterações:

todas as alterações que ocorrerem nos capitais próprios resultantes de operações com os detentores de capital, devem ser separadas das alterações que surjam provenientes de operações distintas das mencionadas anteriormente;

os rendimentos e os gastos devem ser apresentados numa Demonstração de Resultados total ou em duas, uma dos resultados em separado e outra com os resultados no global;

em simultâneo, com a exigência de apresentar informações comparativas, no período em causa e no período anterior, impõe a apresentação da Demonstração da Posição Financeira, para os casos em que a empresa aplica retrospectivamente determinada política contabilística ou quando reclassifica itens das suas Demonstrações Financeiras. Assim, consegue-se proporcionar informação útil para que se proceda a uma análise correcta da informação financeira de determinada empresa;

sugere como nova designação para o Balanço, Demonstração da Situação Financeira, mas não a torna obrigatória;

o montante dos dividendos atribuídos aos detentores de capital, assim como o seu valor por acção deve ser divulgado na Demonstração de Alterações do Capital Próprio ou nas notas.

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Esta norma revista impõe que todas as alterações no capital próprio relacionadas com os detentores de capital devam estar separadas das outras alterações nesta rubrica, com isto pretende-se distinguir os itens com características diferentes nas Demonstrações Financeiras e assim aumentar a transparência das informações que vão ser prestadas. A IAS 1 revista exige também que, cada empresa divulgue informações comparativas em relação ao período anterior, portanto no mínimo têm de apresentar informações contabilísticas referentes a dois períodos nas suas Demonstrações Financeiras, assim como nas suas notas. Exige também uma terceira demonstração financeira, a Demonstração da Posição Financeira, no início do período como comparativo, sempre que a empresa aplique antecipada ou retrospectivamente determinada política contabilística ou quando reclassifique itens das suas Demonstrações Financeiras. O objectivo desta alteração é fornecer informações úteis para que as Demonstrações Financeiras de uma determinada empresa sejam bem analisadas e interpretadas, podendo-se assim tirar conclusões correctas.

Também, surge a exigência de divulgar todas as reclassificações e ajustamentos que forem efectuados nas Demonstrações Financeiras, item a item. Assim, os utentes da informação financeira prestada conseguem avaliar correctamente os seus efeitos nos lucros ou prejuízos do período divulgados.

Da análise que o EFRAG elaborou concluiu que, a revisão da IAS 1 de certo modo vai melhorar a qualidade das informações financeiras prestadas e que a sua aplicação na União Europeia vai beneficiar os utentes desta informação. Analisou cada uma das principais alterações desta norma revista e concluiu que vão melhorar a utilidade da informação financeira a ser prestada. A Comissão Europeia também concordou com esta análise do EFRAG e chegou, portanto, à mesma conclusão.

O EFRAG examinou também, o esperado aumento de custos tanto para os preparadores como para os utentes da informação financeira. Concluiu que da aplicação desta norma vão resultar alguns custos adicionais no início para os preparadores, assim como para os utentes, mas estes custos não vão ser significativos. Os custos para os preparadores vão surgir devido principalmente à compreensão e implementação dos novos requisitos da

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norma, mas isto no início da sua aplicação. Para os utentes estes vão estar relacionados com a sua adaptação a esta nova realidade.

Com base no estudo de impacto do EFRAG, a Comissão Europeia concluiu que, os benefícios que se vão obter com a revisão desta norma vão superar os custos, sendo portanto, mais um motivo para que se adopte esta norma revista no seio da União Europeia.

No caso da revisão desta norma, o EFRAG conclui que não era necessário um trabalho exaustivo para avaliar e compreender plenamente as implicações dos seus custos e dos seus benefícios.

O EFRAG realizou uma primeira avaliação dos custos e dos benefícios esperados para os preparadores, assim como para os utentes da informação financeira com a aplicação da IAS 1 revista, tanto para um ano em causa como para os anos seguintes.

Com base nesta avaliação inicial o EFRAG conclui que, a revisão desta norma irá de certa forma melhorar a qualidade das informações financeiras prestadas e como tal a sua aplicação na União Europeia irá beneficiar os seus utentes.

Desta análise surgiram as seguintes conclusões:

os preparadores da informação financeira vão incorrer em custos adicionais no primeiro ano da sua aplicação devido à leitura, compreensão e implementação das novas exigências que esta revisão obriga, mas estes custos vão ser insignificantes;

Os utentes no ano em curso não vão obter qualquer custo incremental.

Mas, com o seu estudo o EFRAG conclui também que, os benefícios que se esperam que surjam são susceptíveis de ultrapassar os custos que possam vir a estar envolvidos na aplicação destas alterações.

O EFRAG publicou os resultados desta sua análise inicial em conjunto com uma análise mais detalhada de apoio para que se procedesse a comentários. Foram enviadas 11 cartas

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com comentários em que todos apoiaram as conclusões do EFRAG, sendo portanto de concluir que a revisão a esta norma deve ser endossada na União Europeia.

Baseada na análise inicial e nos comentários recebidos, o EFRAG elaborou uma análise final.

Com já foi referido, a revisão desta norma vem exigir que as alterações nos capitais próprios relativas aos detentores de capital sejam separadas das restantes, e além disso, estas outras alterações devem ser divulgadas numa ou duas demonstrações de rendimento global. O EFRAG nesta sua análise final considerou o seguinte:

podem surgir custos insignificantes para os preparadores, uma vez que têm de compreender e aplicar os requisitos agora exigidos pela primeira vez. Os requisitos agora exigidos não vão requerer qualquer nova informação a ser prestada, só vai ser divulgada num lugar diferente;

também considerou que estas alterações podem aumentar um pouco os encargos que recaem sobre os utentes da informação financeira, mas não de forma excessiva. Os custos com a adaptação a uma nova apresentação serão pequenos, mas vão ser compensados por maiores benefícios relativamente à melhoria da informação divulgada. No caso de optarem pela apresentação de duas demonstrações vai fazer com que os custos aumentem um pouco, mas nunca de forma significativa.

Esta revisão não torna obrigatória a nova designação para algumas Demonstrações Financeiras, o que o EFRAG defende é que não traz qualquer efeito, nem positivo nem negativo relativamente à qualidade das informações prestadas, mas pode sim ter outras implicações:

a alteração da designação de algumas Demonstrações Financeiras na prática não vai exigir nenhuma mudança, é só uma nova designação. Pode implicar custos reduzidos que surgem devido à compreensão e à tomada de decisão por parte dos preparadores de qual a designação que devem utilizar;

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quanto aos utentes os custos também poderão aumentar, uma vez que este tratamento exigido lhe impõe alguns encargos adicionais reduzidos ao nível da implementação, mas isto só até aos utentes da informação financeira se habituarem com as novas designações das Demonstrações Financeiras.

Sempre que existam alterações retrospectivas que afectem as Demonstrações Financeiras deverá ser apresentada uma terceira demonstração, um Balanço de Abertura, uma vez que a informação não está facilmente disponível o que vai dificultar a capacidade de compreensão dos seus utentes, por isso esta alteração vai trazer efeitos positivos aos utentes da informação financeira. Mas, os resultados desta obrigação também podem trazer alguns efeitos negativos que se espera que não excedam os positivos:

esta obrigação pode envolver custos adicionais na publicação da informação para os seus preparadores, assim como na sua preparação. O EFRAG considerou que a preparação e a divulgação desta terceira demonstração poderá ser considerada excessivamente onerosa e com custos delicados para os preparadores. Apesar de numa base de continuidade o EFRAG considerar que, os custos incrementais de publicação são susceptíveis de se tornarem praticamente nulos, no entanto trará custos maiores no ano da implementação. Não vai haver custos incrementais de preparação, uma vez que as empresas são obrigadas a preparar a informação necessária com o objectivo de permitir uma correcta reflexão e implementação desta alteração para apresentarem correctamente a informação financeira, em caso da alteração das suas políticas contabilísticas ou de efectuarem ajustamentos ou reclassificações;

o EFRAG defende que para os utentes da informação financeira não existem custos adicionais.

Relativamente à obrigação da divulgação sempre que existam reclassificações e ajustamentos, o EFRAG acredita que esta alteração vai melhorar a utilidade das informações fornecidas. Tal alteração pode ter implicações que não devem exceder os efeitos positivos:

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para os preparadores da informação a divulgar a apresentação de tais informações adicionais numa demonstração ou nas notas irá aumentar os seus encargos. Mas, este custo incremental será reduzido, uma vez que as empresas terão de reunir e apresentar as informações necessárias para fazer os ajustes essenciais. A leitura, compreensão e aplicabilidade desta nova exigência irá envolver alguns custos no ano de implementação, mas que não se espera que sejam relevantes;

para os utentes esta alteração, provavelmente, irá reduzir os seus custos, uma vez que assim algumas dúvidas que poderiam surgir aquando da análise da informação financeira, agora passarão a estar esclarecidas na própria divulgação dessa informação.

No caso da obrigatoriedade da divulgação do imposto sobre lucros relativamente a cada item de rendimento, o EFRAG conclui que esta informação por vezes pode ser útil, mas por outro lado poderá reduzir a utilidade das informações prestadas. Os custos que se esperam com esta alteração não podem superar os efeitos positivos que esta situação vai trazer:

esta alteração obriga a que os preparadores forneçam informações adicionais, mas em contrapartida, os seus utentes vão ter mais informação disponível o que vai beneficiar a sua análise. Logo, para os preparadores, no ano de implementação assim como nos primeiros anos pode originar custos, mas não serão significativos relativamente ao total dos custos envolvidos na preparação das Demonstrações Financeiras;

já para os utentes desta informação não se espera que surjam custos adicionais. Os valores dos dividendos atribuídos, assim como o seu valor por acção devem ser divulgados, o que se julga que vai melhorar a utilidade das Demonstrações Financeiras, apesar de poder trazer alguns efeitos negativos espera-se que não superem os positivos:

uma vez que isto não vem impor a disponibilização de novas informações, na realidade só vão ser apresentadas de maneira diferente, portanto não vão surgir custos adicionais para os preparadores. Poderão surgir alguns pequenos custos no

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ano de implementação devido à compreensão e aplicabilidade dos novos requisitos desta norma revista;

para os utentes também não vão surgir novos custos, até porque se espera que estes diminuam, uma vez que se torna-se mais fácil encontrar as informações que necessitam.

A conclusão final do EFRAG foi:

a aplicação da revisão da IAS 1 vai resultar em alguns custos adicionais tanto para os preparadores como para os utentes da informação financeira, mas estes serão insignificantes;

no geral as alterações introduzidas vão beneficiar a utilidade das informações prestadas de forma significativa, em muitos casos;

os benefícios que se esperam com a sua aplicação vão ultrapassar os custos globais envolvidos.

O EFRAG também analisou se as alterações contidas nesta revisão à IAS 1 cumprem com as características qualitativas da informação, nomeadamente, a relevância, a comparabilidade e a compreensão da informação financeira que vai ser prestada:

a revisão a esta norma vem exigir que as empresas divulguem em separado as alterações nos capitais próprios relacionadas com os detentores de capital das outras alterações nesta rubrica. Isto surge para melhorar a comparabilidade das informações prestadas, garantindo assim que, todas as empresas vão apresentar esta informação em separado;

de acordo com a IAS 1 revista, todos os rendimentos, assim como todos os gastos devem ser divulgados numa única demonstração ou em duas demonstrações. Esta situação introduzida que conduz a esta escolha levantou alguma discussão por pôr em causa a comparabilidade. De um modo geral, o EFRAG não é favor que as normas deixem em aberto opções, porque afecta a comparabilidade, uma vez que

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introduz uma maior flexibilidade na aplicação da norma, mas conclui-se que esta norma não é incompatível com esta característica;

são introduzidas novas designações para algumas Demonstrações Financeiras, mas não são obrigatórias, espera-se que isto não vá afectar as características da informação financeira divulgada, uma vez que vão aparecer empresas com as designações antigas e outras com estas novas designações, mas os seus utentes já vão estar familiarizados com estas designações, portanto em princípio não lhe irá gerar qualquer confusão;

com o objectivo de melhorar a comparabilidade esta norma revista introduz uma terceira demonstração detalhando o início do período anterior, a ser apresentada sempre que a empresa aplicar uma política retrospectivamente ou reclassifique alguns itens das suas Demonstrações Financeiras. Esta alteração é compatível com as características qualitativas da informação financeira;

as reclassificações e os ajustamentos efectuados às Demonstrações Financeiras devem ser sempre divulgadas. Ao proporcionar esta informação os utentes vão compreender melhor a extensão de cada rubrica dos rendimentos e dos gastos que foram reclassificados ou ajustados no ano ou em anos anteriores. Isto aumenta a comparabilidade, a relevância e a compreensão das Demonstrações Financeiras;

também surge a obrigatoriedade de divulgar o imposto sobre lucros referente aos vários itens, esta informação pode ser relevante nos casos em que o efeito fiscal é diferente. Isto vai garantir que os utentes desta informação fiquem bem informados relativamente à estimativa divulgada que se acredita que está o mais próximo da realidade. Mas, neste caso pode surgir a dúvida se, na prática, a informação possa ser excessiva o que pode pôr em causa a relevância e a fiabilidade dessa informação, mas na maioria dos casos acredita-se que vai resultar numa melhoria da informação prestada;

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os montantes dos dividendos atribuídos, assim como o seu montante por acção devem ser divulgados ou na Demonstração das Alterações de Capital ou nas notas o que também é coerente com as características qualitativas da informação prestada.

O EFRAG apoia a IAS 1 revista e conclui que cumpre as exigências do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo à aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade. Acredita que é do interesse público europeu adoptar a revisão desta norma, logo recomenda a sua aprovação para aplicação na União Europeia. A Comissão Europeia, tendo em consideração a análise realizada pelo EFRAG sobre este assunto assim como as conclusões que apresentou, concluiu que no geral esta norma irá melhorar a qualidade da informação financeira a divulgar, logo vai favorecer todos os utentes da informação prestada, mesmo tomando em consideração os custos que isto possa implicar uma vez que os benefícios obtidos são suficientes para os superar.

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Notas Finais

Neste momento, ainda se aguarda o endosso para aplicação na União Europeia de algumas interpretações, revisões e alterações a normas que se espera que aconteça durante este ano de 2009.

Com a adopção do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, na União Europeia não tarda a aplicação obrigatória para todas as empresas das IAS/IFRS. Por isso, é de todo o interesse que a totalidade das normas a aplicar esteja aprovada para que as empresas europeias as adoptem, conseguindo assim divulgar informação fidedigna e comparável, o que também vai favorecer os mercados ao nível europeu.

O procedimento de Comitologia desde 1999 até aos dias de hoje tem sofrido algumas alterações no sentido de melhorar a qualidade técnica das normas assim como das suas