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As inquietações que surgiram da experiência profissional delinearam o propósito de pesquisar, à luz da teoria da enfermagem humanística de Paterson e Zderad (1979), sobre o cuidado do enfermeiro à criança com dor pós-operatória; por vislumbrá-lo como um processo humanístico em que torna-se premente a relação intersubjetiva, estabelecida a partir do envolvimento comprometido do enfermeiro; atendendo às necessidades multidimensionais do ser criança que a vivencia.

Cuidar de uma criança em sua vivência de dor requer do enfermeiro habilidades muito peculiares, que representam sua subjetividade, sua maneira singular de cuidar, seu eu interior. Requer uma reflexão sobre o papel de ser enfermeiro, e uma percepção apurada de quem é o ser cuidado, suas relações, seu mundo interior e exterior, seus familiares/significantes, sua maneira singular de ser criança que vivencia e padece de dor no crítico período pós-operatório.

Ser sensível ao sofrimento do outro, fazer-se presença, saber ouvir, tocar, relacionar-se; requer aproximação, na perspectiva de perceber sensivelmente os aspectos subjetivos da criança, a maneira como reage física e emocionalmente ao sofrimento que a dor lhe proporciona. É preciso reconhecer a singularidade de sua experiência, num diálogo intuitivo entre os envolvidos, em que as percepções são tidas pela subjetividade de ser enfermeiro. Não há palavras ou protocolos pré- estabelecidos. Cada vivência é única e o cuidado é delineado a partir de percepções genuínas, que atendem as necessidades da criança de uma forma muito particularizada, humanizada, numa relação EU-TU.

O cuidado humanístico do enfermeiro deve ser delineado a partir da percepção multidimensional da experiência existencial de dor que a criança vivencia. Esta percepção deve abranger a observação dos sinais que seu corpo apresenta, alterações fisiológicas que indicam o sofrimento físico. No entanto, ouvir a criança sobre sua dor, é permitir que participe de seus cuidados, que relate como se sente e como estes sentimentos afetam sua vida; pois este saber lhe é próprio, constituído por vivências anteriores e pelo momento e espaço em que está experienciando, numa relação EU-ISSO.

A articulação de saberes permite ampliar a perspectiva de efetividades das ações de cuidado. Deve incluir os familiares/significantes da criança e a equipe de saúde como um todo, visando um atendimento integral, que busca atender aos

chamados de cuidado da criança, com respostas humanas e éticas; ao respeitar a

especificidade de cada envolvido, numa atmosfera de diálogo e respeito mútuo. Ao finalizar a análise e alcançar a compreensão do fenômeno do estudo, percebo que este processo possibilitou ir além daquilo que imaginava antes de iniciar as entrevistas. Posso afirmar que a experiência foi extremamente importante, pois oportunizou articular diferentes nuances que permeiam o cuidado diante da dor, com envolvimento entre profissional, criança e familiares/significantes.

Nessa teia de relações, EU-TU, EU-ISSO foi tecido um forte vínculo de afetividades, entrelaçada pelo diálogo vivido, intersubjetividade, presença genuína, visando o bem-estar e estar melhor, pela atenção aos chamados e respostas precisas à situação vivenciada. Percebi o envolvimento dos enfermeiros ao avaliar a dor, ultrapassando a dimensão instrumental de cuidar, efetivando de diferentes formas a dimensão expressiva.

O trabalho desenvolvido com crianças exige competência do enfermeiro, e se esta estiver com dor, o cuidado deve ser desencadeado por circunstâncias reais de necessidades diante da fragilidade, da capacidade restrita de reações da criança, para um nível de compreensão fenomenológica, existencial do ser criança com dor.

A intersubjetividade é observada nos depoimentos como forte componente que acompanha as ações cuidativas diante da dor. Ressaltam a necessidade de ir até a criança, ver como está, sentir suas emoções, tornar-se presença genuína, reconhecer a singularidade de cada ser. A subjetividade é aquilo que mais temos de peculiar, de singular, que caracteriza uma marca individual, pessoal, é o modo como configuramos a apreensão da realidade. A subjetividade é vivenciada individualmente de acordo com a história de cada ser envolvido, o que faz com que cada pessoa sinta diferentemente do outro, a mesma situação.

É essa subjetividade que torna os enfermeiros diferentes diante do fenômeno dor na criança, em que cuidam considerando seus valores e crenças, sua maneira própria de ser, em que cada um busca aliviar a dor de uma forma, que se configura como existencial, que se revela naquele compromisso de elevado significado. A realidade existencial do enfermeiro se entrecruza com a realidade existencial do ser criança com dor, configurando-se em co-existência de subjetividades.

Percebo que a compreensão do fenômeno dor na criança é uma construção gerada pelo curso das idéias que se combinam no pensamento em uma relação íntima com o problema estudado. A compreensão permite a produção de

conhecimento com real valor aos diálogos que nela se desenvolvem e nos quais os sujeitos se envolvem emocionalmente produzindo resultados de grande significado para a área de enfermagem. Assim, quando o enfermeiro considera a criança como singularidade, a identifica de forma única em sua constituição subjetiva, com seus processos culturais, seu mundo interno e externo, seu modo social de viver.

Ao retomar a questão norteadora “Como se estabelece a relação intersubjetiva no ato de cuidar entre enfermeiro e criança com dor pós- operatória?”, posso afirmar que o potencial da pergunta não termina em seus limites, mas se desenvolve a partir de continuados estudos que possam alimentar a qualidade das informações em um processo progressivo de comunicação entre pesquisadores subsidiando a prática profissional do enfermeiro nesse cenário.

A qualidade e a complexidade das informações obtidas na pesquisa, aliadas ao referencial teórico de Paterson e Zderad e minha experiência profissional ofereceram a sustentação teórica para chegar aos resultados, os quais abrem um leque de possibilidades e novas inquietações.

Entre as possibilidades dou relevância ao desvelado, ao dito pelos sujeitos, a forma como se expressam ao referir-se ao cuidado, as distintas dimensões envolvidas que são constituídas de subjetividade. Quanto às novas inquietações porque considero que os estudos são perspectivais, devem continuar, progredir em seu nível de aprofundamento envolvendo enfermeiros da prática cotidiana, docentes e pesquisadores. Os achados não representam um marco acabado e estático, mas é um movimento, uma construção, a partir das informações obtidas, que devem ser considerados um processo investigativo tendo como alvo o ser criança com dor.

Aos enfermeiros recomendo apropriar-se de referenciais teóricos e metodológicos que dêem sustentação às suas ações de cuidado à criança com dor no pós-operatório, para que suas tarefas tornem-se importantes e de significado científico. Aos centros formadores que incorporem em seus programas curriculares a intersubjetividade como inerente ao ser humano, social e individualmente, para que possam ensinar aos futuros profissionais a arte de lidar com subjetividades. Aos serviços de saúde que tenham em suas estratégias gerenciais ações que privilegiem o sujeito do cuidado e assim, a atenção torna-se personalizada, individualizada, favorecendo a recuperação em sua integralidade.

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APÊNDICE B Instrumento de pesquisa I. Dados sócio-demográficos Nome:_________________________________________________________ Idade:_________________________________________________________ Tempo de formação:______________________________________________ Tempo de atuação nesta instituição:__________________________________ Formação específica em dor?_______________________________________ Tempo de atuação em pediatria:_____________________________________ Cursos de pós-graduação__________________________________________ _______________________________________________________________ Participa do grupo de dor?__________________________________________ Qual seu papel?__________________________________________________

II. Informações do contexto da prática profissional do enfermeiro à criança com dor:

1. Ao cuidar da criança com dor pós-operatória, você caracteriza as necessidades de cuidado e, ao mesmo tempo, idealiza como este será realizado. Baseado (a) em quê?

2. Como você caracteriza as necessidades de cuidado (emocionais, psicológicas, fisiológicas) da criança com dor pós-operatória?

3. Como você idealiza este cuidado diante das necessidades levantadas? Você segue um protocolo ou vai até a criança para avaliar a dor?

4. Percebe que, ao cuidar da criança com dor pós-operatória, há o estabelecimento da relação sujeito-sujeito, entre enfermeiro e criança?

5. Você percebe a atuação nessa área de controle da dor como um trabalho individual ou multidisciplinar?

6. Como você percebe a participação da família no período pós-operatório imediato com relação à dor?

ANEXO I

APROVAÇÃO DO PROJETO PELO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DE SERES HUMANOS – HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE

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