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Capítulo IV – Descrição do desenvolvimento das Unidades de Trabalho

Foto 4.2. Ida ao Vaivém Oceanário

da água, pois, fica desidratada, ainda que consiga respirar dentro e fora de água. O rapaz, com que estabelece amizade, tem o desejo de conhecer o fundo do mar. A história desenrola-se com a tentativa dos dois em realizar os seus sonhos.

Em EVT os alunos realizaram os cenários, adereços, caracterização dos personagens, pintura do rosto, vestuário e objetos tridimensionais. Houve algum envolvimento por parte das famílias o que trouxe ainda mais valor à dinâmica da atividade, cumprindo- se um dos objetivos do Projeto Educativo que requer o envolvimento dos pais na vida escolar dos seus educandos e no processo de ensino aprendizagem.

Os alunos realizaram todas as tarefas com muito empenho, curiosidade, gosto, alegria e criatividade. Após as primeiras orientações dos professores de EVT, os alunos tornaram-se muitíssimo autónomos surpreendendo sempre os professores pela positiva. Mostraram muito gosto por pintar com as mãos e assim criar manchas de cor esbatidas e em tonalidades diversas. Gostaram de usar material de desperdício para a elaboração de alguns adereços, roupas e cenários. Esta atividade teve resultados muito satisfatórios e a apresentação da peça em três momentos distintos na Biblioteca da Escola e na comemoração da semana da Língua Portuguesa foi um sucesso que deixou todos surpreendidos. As luzes acendem, o narrador inicia o momento e a música surge no ar … os alunos realizam os seus papéis e parecem “atores de verdade”. Se no ensaio geral algo correu menos bem, aqui parece tudo perfeito! Os alunos realizam um excelente musical e no final aparecem os muito elogios! Maravilhoso este momento de magia e que se construiu a partir do “conhecer; experimentar; apreciar; criar”! Uma vivência, um tesouro … que ficará no baú das memórias de cada um! E que estará lá … disponível!

Atividade 14 – Estudo do Rosto

Atividade: Estudo e desenho do rosto Tempo: quatro aulas aproximadamente

Objetivos: abordar, dialogar e “olhar a pintura” ou os rostos e os cânones; desenhar o seu rosto ou o do colega segundo algumas regras; analisar a adequação dos meios à ideia ou intenção expressas; integrar conhecimentos e aptidões manuais; utilizar expressivamente os diversos elementos visuais.

Competências Específicas:

Apropriação das linguagens elementares das artes (eixo estruturante 1);  Aplicar adequadamente vocabulário específico.

Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação (eixo estruturante 2);  Reconhecer os processos de representação do espaço a duas dimensões:

sobreposição, tamanho relativo dos objectos, textura, luz/cor e perspetiva linear; aplicar regras de representação gráfica convencional

Desenvolvimento da criatividade (eixo estruturante 3);  Valorizar a expressão espontânea.

 Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas. “Experimentar; Conhecer; Criar; Apreciar”70

Atitudes e Valores:

 Revelar atitudes de Higiene e segurança.

 Ter em conta as opiniões dos outros, quando justificadas, numa atitude de construção de consenso como forma de aprendizagem comum.

 Cumprir normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo, gerir materiais e equipamentos coletivos, partilhar espaços de trabalho e ser capaz de avaliar esses procedimentos. Contribuir para a criação de equipamento individual.  Revelar capacidade de adaptação a situações novas, com apoio dos adultos ou do

grupo.

 Respeitar compromissos na realização das tarefas necessárias à sua progressão individual, manifestando atitudes e hábitos de trabalho (assiduidade, pontualidade, regularidade na apresentação dos materiais necessários, …).

 Participar com empenho e competência nas tarefas produtivas do grupo,

assumindo os seus saberes, opiniões e valores perante os outros, com abertura e sentido crítico71.

Recursos e materiais: Material de desenho e de pintura

70

“A Magia da Expressão Plástica” de Amílcar Martins (2009). 71 Competência cognitiva e ética de acordo com Audigier (2000)

Descrição da atividade – “Retroação e avaliação”

Tal como no Programa O Primeiro Olhar de Elisa Marques, também nós tivemos a intenção pedagógica de “educar o olhar e o ver” através do contacto com as obras de arte, de desenvolver a sensibilidade estética do aluno e dialogar sobre a arte.

Numa fase inicial houve um diálogo sobre os elementos das obras de modo a aprender algumas características de cada família estilística, Renascimento, Expressionismo, Cubismo e Pop Art (…). Relacionou-se os conteúdos narrativos e plásticos de modo a aprender a obra na sua globalidade. Na abordagem do “estudo do rosto” abordamos o retrato e o auto-retrato, as modalidades expressivas, os ciclos de vida, as questões do género e os cânones de representação da figura humana e mais especificamente os do rosto. De acordo com o programa de Elisa Marques, a “Experimentação Plástica” envolveu a produção de um retrato ou auto-retrato com a criação de adereços, desenho do contorno, desenho da sombra e observação táctil. Na “Experimentação Plástica” abordou-se também o conceito de Amílcar Martins (2009) na operacionalização das quatro vivências e experiências atitudinais “Conhecer, Apreciar, Criar, Experimentar”. Também nos deixamos influenciar pelo

método Dickson na construção de uma grelha que permitisse ao aluno a síntese dos cânones do rosto e a sua organização espacial face às diversas partes que constituem o todo e às relações que estabelecem entre si.

Segundo o método Dickson de arte comercial72 (1945), para desenhar um rosto «faz-se um esboço geral construtivo, continua-se com as linhas de construção secundárias que devem determinar o local dos olhos, da boca, das orelhas, do queixo, do cabelo, etc. Em seguida, sobre todas as linhas construtivas já feitas (todas as quais devem ser feitas muito levemente para não estabelecerem confusão ao desenho final), termina-se com mais exatidão e perfeição o formato da cabeça, os limites do cabelo, as formas do nariz, da boca, etc., fazendo-se linhas de construção para cada olho, para a boca, etc. E finalmente (sempre sobre as linhas de construção já feitas), acaba-se o desenho nos seus detalhes para que fique igual ao modelo impresso, real (ou vivo) ou apenas imaginado(…). A arte de desenhar bem, consiste em “ver bem” aquilo que queremos desenhar. Veja e compreenda bem os detalhes mais importantes» (p.7).

Os alunos revelaram muito empenho e gosto nesta atividade. O desenho do rosto visto de frente foi um sucesso! Porém, para alguns alunos o desenho de perfil foi uma luta! – “Ó professora isto está tudo mal feito!”” Ou então ouvíamos a colega do lado … -Ó professora! Veja isto! Aqui está bem! Mas aqui pareço um monstro!” No desenho de perfil foi preciso um maior acompanhamento e orientação dos trabalhos. Apontar as formas, pontos de referência, proporções e relação das partes com o todo. Na pintura do rosto de frente os alunos realizaram um excelente trabalho mas na pintura do desenho do rosto de perfil notou-se um cansaço e uma desmotivação crescente. Estava na hora de mudar de atividade e de abraçar um novo projeto! Nós professores de EVT sentimos os índices do tempo. Tal como numa manhã com um céu escuro e coberto de nuvens se indicia chuva, assim os alunos nos transmitem constantes sinais e dão pistas para sabermos a forma como devemos proceder a seguir. Esta unidade de trabalho foi muito gratificante e com ela os alunos realizaram muitos progressos a nível da representação do rosto humano. Isto não quer dizer que logo de seguida não desenhem de imediato uma garatuja desproporcional e básica … pois muitas das aprendizagens levam algum tempo a ser interiorizadas pelos alunos e aplicadas intencionalmente e de forma espontânea.

Mas, se o professor for atento aos detalhes perceberá com o tempo que muitas coisas mudaram! Estávamos no final do segundo período … e o cansaço já era notório! Os resultados desta atividade foram muito satisfatórios.

Atividade 15 – Modelação e estruturas73

Atividade: Modelar formas com pasta de papel e matérias de desperdício Tempo: oito aulas aproximadamente

Objecivos:

 Modelar um objeto tridimensional com pasta de papel

 Compreender a relação entre a forma das coisas e os materiais e técnicas utilizadas na sua produção.

 Construir formas tridimensionais, tendo em conta a sua estrutura.

 Organizar quanto à funcionalidade e equilíbrio visual espaços bi e tridimensionais.  Participar com empenho e competência nas tarefas produtivas do grupo, assumindo

os seus saberes, opiniões e valores perante os outros, com abertura e sentido crítico.  Analisar a adequação dos meios à ideia ou intenção expressas.

 Intervir em iniciativas para a defesa do consumidor, no sentido da melhoria da qualidade de vida.

 Descobrir materiais que se adaptem ao trabalho a desenvolver.  Integrar conhecimentos e aptidões manuais.

Competências Específicas:

 “Experimentar; Conhecer; Criar; Apreciar”74

Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação (eixo estruturante 2);  Selecionar os materiais adequados para aplicar na resolução de problemas concretos  Selecionar e aplicar as ferramentas específicas aos materiais a trabalhar

 Aplicar as técnicas específicas aos materiais a utilizar e aos problemas técnicos a resolver

 Conhecer normas de higiene e de segurança na utilização dos equipamentos Desenvolvimento da criatividade (eixo estruturante 3);

 Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas.  Escolher técnicas e instrumentos com intenção expressiva.

Atitudes e Valores:

 Revelar atitudes de Higiene e segurança.

 Ter em conta as opiniões dos outros, quando justificadas, numa atitude de construção de consenso como forma de aprendizagem comum.

 Cumprir normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo, gerir materiais e equipamentos coletivos, partilhar espaços de trabalho e ser capaz de avaliar esses procedimentos.

 Revelar capacidade de adaptação a situações novas, com apoio dos adultos ou do grupo.

 Respeitar compromissos na realização das tarefas necessárias à sua progressão

73

Apêndice E

individual, manifestando atitudes e hábitos de trabalho (assiduidade, pontualidade, regularidade na apresentação dos materiais necessários, …).

 Manifestar curiosidade e desejo de saber na exploração de áreas de experiência, coincidentes com os seus centros de interesse.

 Tomar iniciativas e fazer opções no domínio das atividades escolares, tendo em conta as suas preferências.

 Adotar na vida quotidiana comportamentos de defesa de equilíbrio ecológico e de preservação do património cultural, integrando saberes adquiridos.

 Participar com empenho e competência nas tarefas produtivas do grupo, assumindo os seus saberes, opiniões e valores perante os outros, com abertura e sentido crítico75.

Recursos e materiais: Materiais de desperdício; pasta de papel; material de pintura.

Figura 4.20 Objetos realizados pelos alunos através da modelação de pasta de papel

Descrição da atividade – “Retroação e avaliação”

Nesta unidade de trabalho prevista na planificação anual do grupo disciplinar, mas cujo tema e moldes foram decididos pelos alunos e que consistia na realização de um

objeto tridimensional decorativo e funcional, realizaram-se estruturas e construções revestidas com pasta de papel modelada. No ver de Cardoso (2001), as construções são uma atividade que oferece enormes possibilidades de desenvolvimento de competências nos alunos nomeadamente,

potencialidades para valorizar desenvolver a aceitação das ideias dos outros, possibilitando a liberdade de desenvolver ideias e conceitos, mostrar diferenças de acordo com a experiência de cada um e construir o saber-fazer de crianças com maiores dificuldades de integração, favorecendo a sua autoestima, autoimagem e autoconfiança, incentivando a diversidade de respostas, ou seja, a criatividade dos alunos (que poderão inventar formas e usar os materiais mais inesperados), como ainda favorecer a cidadania levando os alunos a construir objetos que respondam a necessidades sentidas, desenvolvendo a intervenção e participação no bem estar da comunidade. Trata-se de uma estratégia que o professor poderá usar e integrar na sequência das aprendizagens de outras áreas. Esta atividade, “Construções” é igualmente excelente para favorecer não só a cooperação, já que normalmente é feita em grupo, como consensos, num clima de interculturalidade. (p.165)

A recuperação, manutenção e criação de equipamentos, consegue pôr em jogo valores muito importantes como sejam o “respeito pelo equipamento, a noção de responsabilidade individual” e, também, coletiva. É fácil qualquer aluno desta idade, tornar-se sensível a valores democráticos, na garantia da igualdade de oportunidades. Ora se o equipamento não tiver manutenção, não receber pequenos arranjos de recuperação, não for utilizado corretamente, etc., os outros alunos das turmas seguintes não terão uma oportunidade semelhante à deles, visto encontrarem o equipamento deteriorado. Esta atividade pode pois ser um ponto de partida da educação para a cidadania dos alunos. (Idem, p.168)

Modelar é uma oportunidade interessante, visto os alunos poderem ter um contacto direto com materiais muito diversos e aprendendo a manipulá-los e a utilizar corretamente outros utensílios que não somente os habituais “teques”. Permite a valorização do trabalho artesanal e sensibilizar os alunos para os impactos das novas tecnologias a nível do ambiente. O uso da pasta de papel tem implícitos e explícitos valores e atitudes cívicas e em prol de uma cidadania mais responsável e em harmonia com o meio ambiente. Os alunos desenvolvem conceitos como reduzir, reciclar e reaproveitar desperdícios (os três R’s). Aprendem a utilidade dos ecopontos e formas ou soluções para reduzir o lixo urbano e tornar mais sustentável a vida no planeta. Aliada a uma vertente técnica e estética, esta é uma atividade com muito potencial para desenvolver nos alunos atitudes e valores que são fundamentais no seu futuro aquando a tomada de decisões e participação na vida cívica de cidadãos adultos e responsáveis. Os resultados das aprendizagens foram muito satisfatórios.

4.3.1-Cruzamento de dados e avaliação

Resumo

Este segundo momento coincidiu com o segundo período letivo. Pelo facto de ser o período letivo maior, realizaram-se nove atividades. De acordo com algumas necessidades observadas e sentidas pelos alunos, realizamos actividades que permitissem aos alunos saber “ver” com um olhar sobre a arte e as formas naturais. Criou-se uma atividade interdisciplinar que teve como base o teatro “A menina do mar”. O estudo do rosto e dos cânones da figura humana ajudaram os alunos a saber “ver” (fisicamente, artisticamente, tecnológica, científica e culturalmente). Os alunos desenvolveram atividades que lhes permitiram ter consciência do problema dos lixos e desperdícios urbanos e da importância que é ter uma atitude mais ecológica e responsável. Optou-se por uma sequência de atividades diferentes e com desafios e técnicas/materiais variados para estimular o aluno e combater o cansaço ou exaustão ou falta de interesse e gosto pelo desempenho de tarefas. A par de todas sempre houve uma preocupação de educar o aluno a nível da sua cidadania presente e futura e da formação da sua personalidade apresentando-lhe infindáveis caminhos possíveis, mas coube a cada um fazer as suas escolhas.

Competências Objetivos Fases Atividades Observação No âmbito de uma educação pela cidadania: competências Cognitivas (capacidades de análise crítica da sociedade); Éticas (reconhecimen to e respeito por si próprio e pelos outros, capacidade de escuta e aceitação da diversidade); Escolha de valores. Capacidade de trabalhar em grupo e de resolver conflitos. No âmbito das expressões artísticas e da educação tecnológica.

Desenv Desenvolver “O Primeiro Olhar” através da educação do olhar e do ver através do contacto com a obra de arte. Dialogar sobre a arte e desenvolver a sensibilidade estética. Experimentar; Conhecer; Aprender e criar. “Dialogar com a obra de arte”. Comparar diferentes formas de expressão artística. Valorizar o património artístico.

Em cada uma das unidades de trabalho seguimos as etapas do Método de projeto: Estudo do problema Pesquisa de Informação Projeto Realização Avaliação Desenho do real; desenho de observação de um fruto, de um fóssil ou de uma natureza morta. Animação; criação do retrato psicológico e físico de um personagem através de registos gráficos e da construção de um fantoche de luva ou com uma garrafa pet.

Os alunos revelaram muito empenho, interesse e respeito pelas atividades, normas e regras estabelecidas. Os resultados foram muito bons não só a nível do sucesso dos alunos como de todo o processo e respetivos resultados.

Avaliação: Observação directa; Auto e Hetero-avaliação; Avaliação dos trabalhos executados segundo os critérios definidos pelo grupo disciplinar.

Instrumentos de avaliação:

SABER 10%: (Fichas de avaliação; Intervenções orais voluntárias e/ou solicitadas; Trabalhos de pesquisa; Individuais e/ou grupo; Trabalhos individuais)

SABER FAZER 60%: (Trabalhos realizados durante a aula ; Individualmente e/ou em grupo; Trabalhos de casa; Caderno diário/ apontamentos)

SABER SER 30%: (Empenho na realização de tarefas/participação; Sociabilidade; Comportamento; Material; Assiduidade/pontualidade; Organização pessoal e limpeza; Autonomia).

4.4-Terceiro momento

Atividade 16 – Cerâmica e Azulejaria76

Atividade: Modelar a argila de forma a se criarem baixos-relevos de pequenas dimensões para serem usados como ímanes para o frigorífico. Pintar um ou mais azulejos. Fazer experiências plásticas com a técnica da modelação da argila e o uso de vidrados ou tintas de alto fogo. Realizar uma embalagem para o azulejo.

Tempo: terceiro período Objetivos:

 Valorizar o artesanato e o património cultural;

 Interpretar objectos de comunicação visual e saber representá-los.  Reconhecer as formas e cores relacionadas com o tema em estudo.  Desenvolver conhecimentos no âmbito das técnicas propostas.  Contactar com os materiais e tirar partido expressivo dos mesmos.  Descobrir materiais que se adaptem ao trabalho a desenvolver.  Desenvolver a destreza manual.

Competências Específicas:

 “Experimentar; Conhecer; Criar; Apreciar”77

Apropriação das linguagens elementares das artes (eixo estruturante 1);  Aplicar adequadamente vocabulário específico.

Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação (eixo estruturante 2);

 Aplicar as técnicas específicas aos materiais a utilizar e aos problemas técnicos a resolver

 Conhecer normas de higiene e de segurança na utilização dos equipamentos Desenvolvimento da criatividade (eixo estruturante 3);

 Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas.  Participar em momentos de improvisação no processo de criação artística. Atitudes e Valores:

 Revelar atitudes de Higiene e segurança.

 Participar com empenho e competência nas tarefas produtivas do grupo, assumindo os seus saberes, opiniões e valores perante os outros, com abertura e sentido crítico.  Ter em conta as opiniões dos outros, quando justificadas, numa atitude de construção

de consenso como forma de aprendizagem comum.

 Cumprir normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo, gerir materiais e equipamentos coletivos, partilhar espaços de trabalho e ser capaz de avaliar esses procedimentos. Contribuir para a criação de equipamento individual.

 Revelar capacidade de adaptação a situações novas, com apoio dos adultos ou do grupo.

 Respeitar compromissos na realização das tarefas necessárias à sua progressão individual, manifestando atitudes e hábitos de trabalho (assiduidade, pontualidade, regularidade na apresentação dos materiais necessários, …).

76

Apêndice J

 Manifestar curiosidade e desejo de saber na exploração de áreas de experiência, coincidentes com os seus centros de interesse.

 Tomar iniciativas e fazer opções no domínio das atividades escolares, tendo em conta as suas preferências.

 Participar com empenho e competência nas tarefas produtivas do grupo, assumindo os seus saberes, opiniões e valores perante os outros, com abertura e sentido crítico78.

Recursos e materiais:

 Argila; azulejos; vidrados; materiais de pintura; mufla; teques; moldes.

78 Competência cognitiva e ética de acordo com Audigier (2000) Figura 4.21 Trabalhos dos alunos; azulejos pintados

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