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1. PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO GRUPO DE ESTUDOS DE

1.3 A reescrita do Programa de Formação Continuada

1.3.2 Identidade visual do PFC na disposição online

A identidade visual consiste na utilização e diagramação de imagens, glossário, textos com linguagem dialógica, textos adaptados, áudios, vídeos, atividades com situações problema e referências gerais e imagéticas.

Figura 3 - Identidade Visual Completa do PFC35(2012)

Fonte: Intranet – Ambiente Virtual de Aprendizagem onde é desenvolvido o PFC (2012)

35 Esta figura representa literalmente a disposição do PFC no AVA. Porém, por se tratar de um ambiente fechado -intranet, somente tem acesso aqueles que estão inscritos no curso. Esta estrutura pode ser melhor obeservada nos Anexos.

A figura acima, que será ampliada e detalhada no transcorrer deste trabalho, demonstra a identidade visual do PFC na disposição online, no moodle. Além disso, este material, também no moodle, é disponibilizado na versão PDF, possibilitando a impressão dos textos. Porém, é importante destacar que a versão impressa permite menos relações, uma vez que os textos remetem a áudios, vídeos e outros hipertextos e hiperlinks disponíveis somente na versão online.

Sendo ao autor desta dissertação integrante da equipe Coordenação Pedagógica e de reescrita do PFC, é possível afirmar que a questão visual foi uma preocupação da equipe de Coordenação Pedagógica do Telecurso TEC, que é a responsável pela elaboração de cada atividade do PFC. A estrutura do PFC é igual para todas as atividades e foi pensada observando alguns movimentos pedagógicos que forçam reflexões sobre o assunto.

A estrutura dialoga com a concepção pedagógica que mira o protagonismo do professor, partindo – via de regra – do conhecimento que ele tem, com proposta de ampliação desse repertório para, após, realizá-lo na prática.

Pode-se, então, subdividir a estrutura em 6 (seis) momentos, a saber: 1- Momento de aproximação do assunto.

São apresentadas perguntas provocadoras, imagens, glossário e um primeiro texto com linguagem dialógica, que rementem a um contato inicial com o assunto.

Figura 4 - Identidade Visual do Momento de Reflexão Inicial (2012)

2- Momento de investigação e aprofundamento.

São apresentadas adaptações de textos –ou textos completos- de especialistas no tema tratado, áudios e vídeos que complementam a reflexão básica. Neste momento, ele também tem contato com outros hipertextos e hiperlinks que transitam pelo texto.

Figura 5 - Identidade Visual dos Textos de Apoio (2012)

Fonte: Intranet – Ambiente Virtual de Aprendizagem onde é desenvolvido o PFC (2012)

3- Momento de contato com outros gêneros textuais.

Contato com as mídias ligadas à internet, podcast e vídeos, momento em que o professor cursista necessariamente vai para fora do PFC e faz links com outros gêneros textuais.

Figura 6 - – Identidade Visual das Mídias Audiovisuais

Fonte: Intranet – Ambiente Virtual de Aprendizagem onde é desenvolvido o PFC (2013)

É apresentada uma situação-problema em que o professor necessariamente deve retomar os conceitos, textos, áudios e vídeos trabalhados ao longo do PFC.

Figura 7 - Identidade Visual das Atividades Propostas (2012)

Fonte: Intranet – Ambiente Virtual de Aprendizagem onde é desenvolvido o PFC (2012)

Para este quarto momento, destaca-se que, após a realização da atividade, é o momento de fechamento e do feedback, pois em todas as atividades o professor cursista recebe o retorno do seu Coordenador, evidenciando pontos positivos do trabalho que desenvolveu e de pontos que ainda precisa melhorar.

5- Momento de retomada

São resgatados os principais assuntos trabalhados durante o desenvolvimento da atividade. Apesar de simples, é um momento para chamar a atenção do professor para aspectos que devem constar em suas práticas futuras.

Figura 8 - Identidade Visual da retomada dos conceitos principais (2012)

Fonte: Intranet – Ambiente Virtual de Aprendizagem onde é desenvolvido o PFC (2012)

6- Referências

As referências indicam o caminho que orientou a produção do PFC e reforçam com os participantes a necessidade de, ao produzir seus materiais, dar o

devido crédito àqueles que refletiram sobre o assunto anteriormente. Entretanto, observa-se que as referências não obedecem às normas da ABNT.

Figura 9 - Identidade Visual das Referências

Fonte: Intranet – Ambiente Virtual de Aprendizagem onde é desenvolvido o PFC (2012)

Segundo Teixeira & Sachetti (2012, p.5),

Para atingir esta dimensão, buscou-se selecionar recursos midiáticos com várias características que a contemplasse, pretendendo ir além da simples disponibilização de arquivos e passando à elaboração de materiais.

Para tanto, o planejamento das atividades considerou, entre outros aspectos, a potencialidade colaborativa e as relações das atividades com o processo de aprendizagem dos orientadores/tutores com a possibilidade de se repensar e replicar para estudantes, tanto nos encontros presenciais como pelo ambiente virtual de aprendizagem.

Afirma Nóvoa (1999, p.16) que

A pobreza atual das práticas pedagógicas, fechadas numa concepção curricular rígida e pautadas pelo ritmo de livros e materiais escolares concebidos por grandes empresas, é a outra face do excesso do discurso científico-educacional, tal como ele se produz nas comunidades acadêmicas e nas instituições de ensino superior.

Transitando, especialmente, por esta visão de Nóvoa, é sugestivo fugir deste paradigma. Assim, é mister demonstrar por meio de um enfoque mais prático, ainda que seja difícil o rompimento total com esta concepção evidenciada pelo autor. Apresenta-se, então, com as atividades do PFC, uma alternativa ao professor que, muitas vezes, sai da universidade sem uma referência mais voltada à prática pedagógica cotidiana.

Assim, a concepção pedagógica do PFC conversa com o título de um artigo do professor em questão: Os Professores na Virada do Milênio: do excesso dos

discursos à pobreza das práticas (1999)36. Este título, especialmente o subtítulo, já

provoca uma reflexão sobre a situação vivenciada pelos professores, pois indica sutilmente que há necessidade de melhorias nas práticas. Está implícita esta intenção no PFC, quando se observa que as atividades remetem à aplicação prática do docente.

Sendo assim, é fundamental testar e estudar possibilidades que permitam ao professor, ainda que diante de uma perspectiva pouco engessada, refletir, aprender e aplicar novas situações de aprendizagem. Trata-se da recorrente expressão “aprender a aprender” que, particularmente, poderia ser substituída por aprender a estudar e a refletir, aprender em comunhão e aplicar.

Com referência às práticas pedagógicas, Nóvoa (1999, p.18), destaca que A acção educativa sempre se revestiu de uma grande complexidade e de margens significativas de imprevisibilidade. Estas características são ainda marcadas nos dias de hoje, devido à presença na escola de crianças de todas as origens sociais e culturais, bem como à democratização do acesso às mais variadas tecnologias de informação e comunicação.

Diante deste panorama, é grande a tentação de enveredar por uma planificação rígida ou por uma “tecnologização do ensino”. Estes caminhos levam, inevitavelmente, a uma secundarização dos professores, ora obrigados a aplicarem materiais curriculares pré- preparados, ora condicionados pelos meios tecnológicos as seu dispor. O reforço de práticas pedagógicas inovadores, construídas pelos professores a partir de uma reflexão sobre experiência, parece ser a única saída possível.

Estas afirmações nos rementem a reflexões importantes com relação à proposta de estudo, uma vez que ela permitirá a utilização das TIC, sobretudo, demonstrando que o domínio do professor sobre elas deve ser de grande ajuda para suas atividades reflexivas e pedagógicas.