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5 RESULTADOS

5.2 ILUMINAÇÃO

5.1 QUANTO AO ESPAÇO DE TRABALHO

Segundo a NR-17 a Santa Casa não apresenta os requisitos básicos exigidos por essa norma, como por exemplo, os assentos utilizados nos postos de trabalho não atendem aos requisitos mínimos de conforto.

O espaço de trabalho é pequeno para a movimentação de cadeiras, macas e outros, causando desconforto na realização das tarefas.

A enfermaria não apresenta divisórias, assim sendo o paciente não apresenta o mínimo de privacidade na realização de necessidades básicas, como por exemplo, o banho no leito, além do ambiente não apresentar uma temperatura mínima de conforto para realização do mesmo.

A maioria das vezes a força realizada pelos auxiliares é excessivo, pois não apresenta altura das camas adequadas, para manuseio dos pacientes.

O lugar de preparo das medicações é pequeno, não permitindo uma boa concentração na preparação da medicação, e por ser o mesmo local onde se faz a assepsia das mãos, muitas vezes o local se encontra molhado, causando má higienização do local, e muitas vezes interferindo na medicação.

A mesa, utilizada pelos profissionais, é pequena, não permitindo uma boa organização no preenchimento de papéis, além de não apresentar o mínimo conforto, devido espaço e má qualidade de assentos.

5.2 ILUMINAÇÃO

Os resultados obtidos das medições foram:

Enfermaria “A”: Os valores medidos variaram de 42 Lux a 121 Lux, e o valor médio foi 82,5 Lux;

Enfermaria “B”: Os valores medidos foram de 170 a 1155 Lux, o alto valor medido deveu-se por uma das camas estar encostada próximo à janela de vidro no fundo da enfermaria, o valor médio obtido foi de 500,8 Lux;

Enfermaria “C”: Os valores medidos foram de 81 Lux a 86 Lux, sendo a média de 83,2 Lux.

O setor de enfermagem possui uma luminária fluorescente com duas lâmpadas de 20 w, e a iluminância medida na mesa foi de 103 lux.

Os valores medidos das enfermarias A e C, estão abaixo do determinado pela NBR 5413 que é de 200 Lux.

A enfermaria B possui valor de iluminância muito superior ao determinado pela norma, entretanto, salienta-se que as medições foram realizadas no período da manhã, havendo portanto a contribuição da luz solar nos resultados obtidos.

Para uma nova proposta de iluminação, a iluminância do local segundo a norma para Hospitais da NBR 5413 – Iluminância de interiores, indicados para quartos particulares para pacientes é Iluminação geral: 100 Lux 150 Lux 200 Lux.

5.2.1 Proposta de Iluminação

a) Escolha da iluminância (E) E = 200 lux

b) Escolha da luminária.

A luminária escolhida é do tipo direta, marca Intral, modelo LS-832, que possui refletor facetado de alumínio brilhante de alta refletância, conforme mostra a Figura 13.

Figura 13 - Luminária de sobrepor Intral-modelo LS-832.

c) Escolha da lâmpada.

A lâmpada escolhida foi a tubular Eco MASTER, TLDRS32w-S84 Super 80 da Philips, cujas características são:

- Potência: 32 w

- Fluxo luminoso: 2700 lumens

- Temperatura de cor: 4000 ºK

Utilizando-se a luminária e as lâmpadas especificadas no item anterior têm-se os seguintes resultados:

Figura 14 - Nova configuração de iluminação das enfermarias.

Na enfermaria “A” optou-se por instalar uma fileira de luminárias evitando-se assim o foco direto nos pacientes, principalmente na maioria das vezes, a visão do paciente está voltada para o teto. Em todas as enfermarias as cabeceiras das camas estão encostadas nas paredes.

O índice de Reprodução de Cores – IRC, deve ser sempre acima de 80% para não interferir no exame clínico, e temperatura da cor de 4000 °K produz uma sensação de conforto no ambiente.

Para a enfermaria “B” o resultado do cálculo luminotécnico foi de 3 luminárias para o local, número igual ao atualmente existente, entretanto, devido a melhor eficiência da nova luminária a iluminância será melhorada principalmente no período noturno quando não interferência da luz solar.

Também para a enfermaria “C”, o resultado foi uma luminária pois o local possui pequena área, com a nova luminária a iluminância do local ficará maior devido a eficiência da nova luminária.

Para o setor de enfermagem deve-se substituir a atual luminária com duas lâmpadas d 40 w pela luminária escolhida com duas lâmpadas de 32 w.

5.3 QUANTO AO RUÍDO

Segundo a NBR 10152 – Níveis de ruído para conforto acústico, os valores recomendáveis para uma enfermaria hospitalar é de 35 – 45 dB, portanto, conclui-se que o ambiente pode proporcionar desconforto acústico para os pacientes e funcionários.

Entretanto, a norma afirma: níveis superiores aos estabelecidos pela norma são considerados de desconforto, sem necessariamente implicar risco de dano à saúde.

Ocorrem tumultos periódicos provocados pelo aumento do fluxo de pessoas falando alto, alunos, professores, clientes, acompanhantes e trabalhadores e ruídos frequentes provocados por carrinhos, macas, cadeiras de rodas e telefones tocando.

6 CONCLUSÃO

O estudo investigou as condições ergonômicas e ambientais de uma enfermaria onde trabalham auxiliares de enfermagem de uma Santa Casa de Misericórdia, assim como sugeriu mudanças a partir da situação caracterizada.

A metodologia utilizada para este estudo foi a NR17, permitindo verificar os problemas da enfermaria, diagnosticar as possíveis causas e, como consequência, recomendar mudanças no arranjo dos locais, dos espaços e no ambiente físico de trabalho.

Foi observado que os auxiliares e os acompanhantes apresentam inúmeras dificuldades relacionadas ao espaço, como por exemplo, as camas muito próximas uma das outras, pois o espaço é muito pequeno para o número de camas, impossibilitando um trabalho eficaz e com segurança ao próprio paciente. Os locais e espaços de trabalho devem estar distribuídos adequadamente, evitando, assim, deslocamentos desnecessários e um fluxo de trabalho desordenado, o que provoca uma sobrecarga ao trabalhador.

Nas avaliações dos níveis de ruído nas enfermarias visando o conforto acústico, constatou-se os valores de 56 dB para a enfermaria A, 51,3 dB para a enfermaria B e 50 dB para a enfermaria C, valores estes maiores que os recomendados pela NBR 10152 cujos valores são de 35 – 45 dB

Os valores médios medidos para a iluminância das enfermarias foram 82,5 Lux para a enfermaria A, 500,8 Lux para a enfermaria B, valor este devido a proximidade das camas das janelas, e 83,2 Lux para a enfermaria C, para o setor de enfermagem a média foi de 103 Lux, sendo que o valor determinado pela NBR 5413 é de 200 Lux.

Dentre as limitações do trabalho, destaca-se o pequeno número de funcionários laborando na unidade e a constante rotatividade dos mesmos.

O estudo limitou-se à análise dos locais e espaços de trabalho e sua adequação às atividades desenvolvidas; ao diagnostico da situação de trabalho e a busca de soluções para os problemas, objetivando a concepção ergonômica deste espaço.

É importante destacar que a Santa Casa tem problemas ergonômicos particulares, no qual este estudo teve a finalidade de fornecer possíveis alterações.

O propósito essencial do estudo foi incentivar o desenvolvimento de uma consciência crítica em relação aos efeitos do ambiente de trabalho sobre a saúde dos trabalhadores no ambiente hospitalar.

O trabalho do auxiliar de enfermagem caracteriza-se por um elevado número e variedade de tarefas, as quais são desenvolvidas em um ambiente inadequado, com muitos problemas de ordem organizacional, que estão afetando a saúde desses trabalhadores bem como a qualidade do serviço por eles prestado.

Com base nos resultados e conclusões deste estudo, recomenda-se que o modelo proposto para análise dos locais e espaços de trabalho seja aplicado na enfermaria desta Santa Casa de Misericórdia, objeto de estudo, promovendo uma melhora significativa do ambiente de trabalho, permitindo assim um conforto maior tanto para os funcionários como aos pacientes.

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ANEXO 1: NR 17

NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17 ERGONOMIA

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:

17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.

17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.

17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.

17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um

trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5

/ I1)

17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2) 17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados.

17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1)

17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.004-0 / 11)

17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11)

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1)

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2)

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2) c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. (117.009-0 / I2)

17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos

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