• Nenhum resultado encontrado

L IMITAÇÕES DO TRABALHO E SUGESTÕES

Durante a execução deste trabalho encontraram-se algumas condicionantes que podem ser evitadas ou, pelo menos, tidas em consideração em trabalhos futuros.

Nas três fases deste estudo foram utilizadas lamas (inóculo) provenientes do digestor anaeróbio de uma ETAR municipal (Simria Sul), denominadas aqui por “Simria”. E de uma fase para a seguinte são utilizados os resultados pressupondo que as lamas são as iguais. Porém, apesar de as lamas terem a mesma origem não tem exactamente as mesmas características, o que pode ter interferências indesejáveis nos resultados. Em todas foram analisados os SSV e foi sempre utilizada a mesma quantidade de biomassa, mas teria sido melhor utilizar sempre a mesma amostra, e mantê-la a 4º C.

Em vários ensaios das Fases II e III a concentração de ácidos orgânicos voláteis diminui logo a partir da primeira semana. Seria conveniente adoptar uma estratégia de impedir que estes AOVs sejam consumidos uma vez que o objectivo é conseguir o máximo de AOVs (e com a qualidade desejada).

Seria vantajoso realizar análises aos AOVs com maior frequência. No entanto com o método utilizado torna-se pouco viável. Seria vantajoso para saber com mais rigor como varia a concentração de AOVs ao longo do tempo, qual o máximo de atingido e quando este é atingido. Com análises (apenas) semanais há uma grande margem de erro. É pouco viável porque implica a perda de biogás e consequentemente menor controlo sobre este, implica o arejamento do reactor (anaeróbio) e ainda perturbação no volume

58 Universidade de Aveiro

reaccional, na temperatura e agitação. Além disto, a análise de cada amostra de AOVs também despende bastante tempo.

Outra condicionante para os resultados do biogás (nas Fases II e III) foi o facto de as garrafas Oxitop® estarem fechadas com uma película de parafilme que, devido às variações de pressão no reactor e à temperatura dentro da estufa, por vezes se rompe perdendo o biogás existente. Isto também implicou uma vigilância mais atenta, principalmente nos primeiros dias para substituir as películas danificadas e minimizar perdas de biogás. Esta condicionante deve-se ao facto de não haver espaço na estufa para os sensores de pressão que normalmente fecham estas garrafas, conforme se verifica na Figura 2.

Cada ensaio realizado é único, sem réplicas. Os resultados teriam melhor validade se os ensaios fossem realizados com réplicas. Os inóculos não são absolutamente homogéneos o que reforça o interesse em ter réplicas. As análises aos AOVs em triplicado também dariam mais fiabilidade aos resultados.

O pH foi medido à temperatura ambiente, sem medição da temperatura devido à falta deste dado no medidor de pH, o que adiciona erro aos resultados.

Departamento de Ambiente e Ordenamento 59

R

EFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Adeline S.M. Chuaa,*, Hiroo Takabatakeb, Hiroyasu Satoha, Takashi Mino. (2003). Production of polyhydroxyalkanoates (PHA) by activated sludge treating municipal wastewater: effect of pH, sludge retention time (SRT), and acetate concentration in influent. Water Research 37, 3602–3611

Albuquerque, M.G.E., Eiroa, M., Torres, C., Nunes, B.R., Reis, M.A.M., (2007). Strategies for the development of a side stream process for polyhydroxyalkanoate (PHA) production from sugar cane molasses. J. Biotechnol. 130, 411–421.

Albuquerque, M.G.E., Torres, C., Reis, M.A.M., (2010a). Polyhydroxyalkanoate (PHA) production by a mixed microbial culture using sugar molasses: effect of the influent substrate concentration on culture selection. Water Res. 44, 3419–3433.

Albuquerque, M.G.E., Concas, S., Bengtsson, S., Reis, M.A.M., (2010b). Mixed culture polyhydroxyalkanoates production from sugar molasses: the use of a 2-stage CSTR system for culture selection. Bioresour. Technol. 101, 7112–7122.

Albuquerque, M.G.E, Martino,V., Pollet, V., Avérous, L., Reis, M.A.M. (2011). Mixed culture polyhydroxyalkanoate (PHA) production from volatile fatty acids (VFAs)-rich streams: Effect of substrate composition and feeding regime on PHA productivity, composition and properties

Anderson, A.J., E.A. Dawes, E.A., (1990). Occurrence, metabolism, metabolic role and industrial uses of bacterial polyhydroxyalkanoates, Microbiol. Rev. 54 450–472. APHA - American Public Health Association, (1999). Standard Methods for the

Examination of Water and Wastewater, 20th ed. APHA, Washington DC, USA. Beccari, M., Bonemazzi, F., Majone, M., Riccardi, C., (1996). Interaction between

acidogenesis and methanogenesis in the anaerobic treatment of olive oil mill efluentes. Wat. Res. Vol. 30, No. 1, pp. 183-189.

Beccari, M., Bertin, L., Dionisi, D., Fava, F., Lampis, S., Majone, M., Valentino, F., Vallini, G., Villano, M., (2009). Exploiting olive oil mill effluents as a renewable resource for production of biodegradable polymers through a combined anaerobic–aerobic process. J. Chem. Technol. Biotechnol. 84, 901–908.

Bengtsson, S., Werker, A., Christensson, M., Welander, T., (2008). Production of polyhydroxyalkanoates by activated sludge treating a paper mill wastewater. Bioresour. Technol. 99, 509–516.

60 Universidade de Aveiro

Bengtsson, S., Pisco, A.R., Johansson, P., Lemos, P.C., Reis, M.A.M., (2010b). Molecular weight and thermal properties of polyhydroxyalkanoates produced from fermented sugar molasses by open mixed cultures. J. Biotechnol. 147, 172–179.

Bouwer, E.J. & McCarty, P.L. (1983). Effects of 2-Bromoethanesulfonic Acid and 2- Chloroethanesulfonic Acid on Acetate Utilization in a Continuous-Flow Methanogenic Fixed-Film Column. Applied and Environmental, Apr. 1983, p. 1408- 1410

Braunegg G, Lefebvre G, Genser KF. (1998). Polyhydroxyalkanoates, biopolyesters from renewable resources: physiological and engineering aspects. J Biotechnol.

Byrom D. (1987). Polymer synthesis by microorganisms: technology and economics. Trends Biotechnol ;5:246 /50.

Capela, I. F., Azeiteiro, C., Arroja, L. & Duarte, A. C. (1999) Effects of pre-treatment (composting) on anaerobic digestion of primary sludges from a bleached kraft pulp mill. Second international symposium on anaerobic digestion of solid wastes. Barcelona, Spain.

Chen, G.Q., Xu, J., Wu, Q., Zhang, Z.M., Ho, K.P. (2001). Synthesis of copolyesters consisting of medium-chain-length ß-hydroxyalkanoates by Pseudomonas stutzeri 1317, React. Funct. Polym. 48 107–112.

Coats, E.R., Gregg M., Crawford R.L. (2011) Effect of organic loading and retention time on dairy manure fermentation, Bioresource Technology 102; 2572–2577.

Cohen, A., Zoetemeyer, R.J., Deursen, A., Andel, J.G. (1979). Anaerobic digestion of glucose with separated acid production and methane formation, Water Research. Crank, M., Patel, M., 2005. Techno-economic Feasibility of Largescale Production of Bio

based Polymers in Europe. European Commission

Dias, J.M.L., Lemos, P.C., Serafim, L.S., Oliveira, C., Eiroa, M., Albuquerque, M.G.E., Ramos, A.M., Oliveira, R., Reis, M.A.M., (2006). Recent advances in polyhydroxyalkanoate production by mixed aerobic cultures: from the substrate to the final product. Macromol Biosci. 6, 885e906.

Dionisi, D., Carucci, G., Petrangeli, M., Papini, P., Riccardi, C., Majone, M., Carrasco, F., (2005). Olive oil mill effluents as a feedstock for production of biodegradable polymers. Water Res. 39, 2076–2084.

Dionisi, D., Majone, M., Levantesi, C., Bellani, A., Fuoco, A., (2006). Effect of feed length on settleability, substrate uptake and storage in a sequencing batch reactor treating an industrial wastewater. Environ. Technol. 27, 901–908.

Departamento de Ambiente e Ordenamento 61

Flor, A.P., Comportamento de reactores anaeróbios tratando a fracção orgânica dos resíduos sólidos urbanos (2006), Universidade de Aveiro

Gurieff, N., Lant, P., (2007). Comparative life cycle assessment and financial analysis of mixed culture polyhydroxyalkanoate production. Biores. Technol. 98, 3393–3403. Johnson, K., Kleerebezem, R., Muyzer, G., Gand, M.C.M., van Loosdrecht, (2009).

Enrichment of a mixed bacterial culture with a high polyhydroxyalkanoate storage capacity. Biomacromolecules 10, 670–676.

Khanna, S., Srivastava, A.K., 2005. Recent advances in microbialpolyhydroxyalkanoates. Process Biochem. 40, 607e619.

Kim, B.S., 2000. Production of poly(3-hydroxybutyrate) from inexpensive substrates. Enzyme Microb. Technol. 27 (10), 774-777. 2076-2084.

Kleerebezem, R., van Loosdrecht, M.C.M., (2007). Mixed culture biotechnology for bioenergy production. Curr. Opin. Biotechnol. 18 (3), 207e212.

Lee S.Y. (1996). Plastic bacteria? Progress and prospects for polyhydroxyalkanoates production in bacteria. TIBTECH.

Lee, S.Y., Choi, J., Wong, H.H., (1999). Recent advances in polyhydroxyalkanoate production by bacterial fermentation: mini-review. Int. J. Biol. Macromol. 25, 31–36. Lee, J.W., Peterson, D.L., Stickney, A.R. (1989). Anaerobic Pulp and Paper Mill

Wastewaters, Environmental Conference.

Lee, W.H., Loo, C.-Y., Nomura, C.T., Sudesh, K., 2008. Biosynthesis of polyhydroxyalkanoate copolymers from mixtures of plant oils and 3-hydroxyvalerate precursors. Bioresour. Technol. 99, 6844e6851.

Lemos, P.C., Serafim, L.S., Reis, M.A.M., (2006). Synthesis of polyhydroxyalkanoates from different short-chain fatty acids by mixed cultures submitted to aerobic dynamic feeding. J. Biotechnol. 122, 226–238.

Madison, L.L., Huisman, G.W., (1999). Metabolic engineering of poly(3- hydroxyalkanoates): from DNA to plastic, Microbiol. Mol. Biol. Rev. 21–53.

Mason, I.G., Mulcahy, J., 2003. Volatile fatty acid production from farm dairy wastewater. Trans. ASAE 46, 819–824.

McCarty P.L., (1964). Anaerobic waste treatment fundamentals – part one: chemistry and microbiology; part two: environmental requirements and control, part three: toxic materials and their control, part four: process design, Public Works

62 Universidade de Aveiro

Norton, I.T., Frith, W.J., (2001). Microstruture design in mixed biopolymer composites, Unilever Research.

Patel, M., Gapes, D.J., Newman, R.H., Dare, P.H., (2009). Physico-chemical properties of polyhydroxyalkanoate produced by mixed-culture nitrogen-fixing bacteria. Appl. Microbiol. Biotechnol. 82, 545–555.

Reddy, C.S.K., Ghai, R., Kalia, R.V.C., (2003). Polyhydroxyalkanoates: an overview. Bioresour. Technol. 87, 137e146.

Rehm, B.H.A, Steinbuchel, A., (1999). Biochemical and genetic analysis of PHA synthases and other proteins required forPHAsynthesis, Int. J. Biol. Macromol. 25 3–19.

Serafim, L.S., Lemos, P.C., Oliveira, R., Reis, M.A.M., (2004). Optimization of polyhydroxybutyrate production by mixed cultures submitted to aerobic dynamic feeding conditions. Biotechnol. Bioeng. 87, 145–160.

Serafim, L.S., Lemos, P.C., Albuquerque, M.G.E., Reis, M.A.M., (2008a). Strategies for PHA production by mixed cultures and renewable waste materials. Appl. Microb. Biotechnol. 81 (4).

Serafim, L.S., Lemos, P.C., Torres, C., Reis, M.A.M., Ramos, A.M., (2008b). The influence of process parameters on the characteristics of polyhydroxyalkanoates producedby mixed cultures. Macromol. Biosci. 8, 355–366.

Siles, J.A., Martin, M.A., Chica A.F., Martín, A. (2009). Anaerobic digestion of glycerol derived from biodiesel manufacturing, Bioresource Technology 100; 5609–5615 Siles, J.A., Martin, M.A., Chica A.F., Martín, A. (2010). Anaerobic co-digestion of glycerol

and wastewater derived from biodiesel manufacturing Bioresource Technology 101; 6315–6321

Sudesh, K., Abe, H, Doi, Y., (2000). Synthesis, structure and properties of polyhydroxyalkanoates: biological polyesters, Prog. Polym. Sci. 25 1503–1555. Takabatake, H, Satoh, H., Mino, T., Matsuo, T., (2000). Recovery of biodegradable

plastics from activated sludge process. Water Sci. Technol. 42, 351–356.

Tchobanoglous G., Burton F.L., Stensed H.D., (2003). Wastewater engineering – treatment and reuse/ MetCalf and Eddy, Inc., 4ª edição, McGraw Hill.

Vieira, R,M,G (2009). Contribuição para o estudo do tratamento de efluentes da indústria vinícola.

Departamento de Ambiente e Ordenamento 63

Villano, M., Beccari, M., Dionisi, D., Lampis, S., Miccheli, A., Vallini, G., Majone, M.,(2010). Effect of pH on the production of bacterial polyhydroxyalkanoates by mixed cultures enriched under periodic feeding. Process Biochem. 45, 714–723. Wegen, V. R.J., Ling, Y., Middelberg, A.P.J., (1998). Industrial production of

polyhydroxyalkanoates using Escherichia coli: an economic analysis. Trans IChemE 76 (part A), 417.

Wijekoon K.C., Visvanathan, C, Abeynayaka, A (2011) Effect of organic loading rate on VFA production, organic matter removal and microbial activity of a two-stage thermophilic anaerobic membrane bioreactor. Bioresource Technology

Yamane, T (1993).. Yield of poly-D-(-)-3-hydroxybutyrate from various carbon sources: a theoretical study. Biotechnol Bioeng;41:165/70.

Yu, J., (2001). Production of PHA from starchy wastewater via organic acids. Journal of Biotechnology 86 105–112

64 Universidade de Aveiro

A

NEXOS

I

NIBIÇÃO DA METANOGÉNESE

-F

ASE

I

C

RACTERIZAÇÃO DOS INÓCULOS

Tabela A.5 – Sólidos SST e SSV dos Inóculos “Simria” I e “Salgueiro” Inóculo SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%] "Simria" I 16,28 ± 0,39 9,55 ± 0,09 58,66 "Salgueiro" 16,87 ± 0,57 7,60 ± 0,32 45,05

C

OMPOSIÇÃO INICIAL DETALHADA DOS ENSAIOS PREPARADOS

F

ASE

I

Concentração da solução de BES: 63,303 g/L (M=211,01 g/mol) Biomassa do inóculo “Simria” I: 9,55 gSSV/L (tabela A.1) Biomassa do inóclo “Salgueiro: 7,60 gSSV/L (tabela A.1) Biomassa em cada ensaio: 2 gSSV/L

Nutrientes: Os volumes indicados na tabela A.2 correspondem soluções diluídas a 10% das soluções descritas na tabela 1.

Volume reacional: 150 mL

Tabela A.6 - Composição inicial de cada ensaio em volume - Fase I

Inóculo mM BES/L BES [mL] Inóculo [mL] VMac I [mL] VMac II [mL] VMic [mL] H2O [mL] “S imr ia” I 0 0,0 31,4 1,5 1,5 1,5 114,1 1 0,5 31,4 1,5 1,5 1,5 113,6 2 1,0 31,4 1,5 1,5 1,5 113,1 6 3,0 31,4 1,5 1,5 1,5 111,1 20 10,0 31,4 1,5 1,5 1,5 104,1 50 25,0 31,4 1,5 1,5 1,5 89,1 “S al gu e iro” 0 0,0 39,5 1,5 1,5 1,5 106,0 1 0,5 39,5 1,5 1,5 1,5 105,5 2 1,0 39,5 1,5 1,5 1,5 105,0 6 3,0 39,5 1,5 1,5 1,5 103,0 20 10,0 39,5 1,5 1,5 1,5 96,0 50 25,0 39,5 1,5 1,5 1,5 81,0

Departamento de Ambiente e Ordenamento 65

S

ÓLIDOS NO FINAL DA DIGESTÃO

Tabela A.7 – SST e SSV finais nos ensaios com Inóculo “Sagueiro” I mM BES/L SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%] 0 4,30 ± 0,19 2,06 ± 0,21 47,91 1 5,43 ± 0,02 2,87 ± 0,06 52,76 2 4,46 ± 0,13 2,13 ± 0,17 47,68 6 4,18 ± 0,23 1,92 ± 0,17 45,93 20 5,09 ± 0,03 2,59 ± 0,04 50,85 50 5,53 ± 0,03 2,87 ± 0,25 51,87

Tabela A.8 – SST e SSV finais nos ensaios com Inóculo “Simria” mM BES/L SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%] 0 3,24 ±0,12 2,39 ± 0,20 70,37 1 3,39 ± 0,13 2,01 ± 0,15 59,45 2 3,60 ± 0,05 2,15 ± 0,13 59,81 6 3,53 ± 0,08 2,08 ± 0,13 58,98 20 3,51 ± 0,10 2,05 ± 0,22 58,44 50 4,60 ± 0,26 2,86 ± 0,28 62,17

66 Universidade de Aveiro

O

PTIMIZAÇÃO DA ACIDOGÉNESE COM SORO DE LEITE

-F

ASE

II

C

ARACTERIZAÇÃO DO

I

NÓCULO

Tabela A.9 – SST e SSV do Inóculo “Simria” II

Inóculo SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%] "Simria" II 20,67 ± 0,25 14,20 ± 0,19 68,69

C

OMPOSIÇÃO INICIAL DETALHADA DOS ENSAIOS PREPARADOS

F

ASE

II

CQO soro de leite: 29,36 gCQO/L

Biomassa do inóculo “Simria” II: 14,20 gSSV/L (Tabela A.5) Biomassa em cada ensaio: 2 gSSV/L

Concentração de bicarbonato de sódio (NaHCO3): 50g/L

Nutrientes: Os volumes indicados na tabela A.6 correspondem soluções diluídas a 10% das soluções descritas na tabela 1.

Concentração da solução de BES: 16,88 g/L (M=211,01 g/mol) Volume reacional: 200 mL

Tabela A.10 - Composição inicial de cada ensaio em volume - Fase II

Ensaio Soro [mL] Inóculo “Simria” II [mL] NaHCO3 [mL] VMac I [mL] VMac II [mL] VMic [mL] BES [mL] H20 [mL] E-1-0 13,6 28,2 0,00 2,0 2,0 2,0 2,5 152,21 E-1-2 13,6 28,2 8,00 2,0 2,0 2,0 2,5 144,21 E-1-4 13,6 28,2 16,00 2,0 2,0 2,0 2,5 136,21 E-1-6 13,6 28,2 24,00 2,0 2,0 2,0 2,5 128,21 E-2-0 27,3 28,2 0,00 2,0 2,0 2,0 2,5 138,58 E-2-2 27,3 28,2 8,00 2,0 2,0 2,0 2,5 130,58 E-2-4 27,3 28,2 16,00 2,0 2,0 2,0 2,5 122,58 E-2-6 27,3 28,2 24,00 2,0 2,0 2,0 2,5 114,58 E-3-0 40,9 28,2 0,00 2,0 2,0 2,0 2,5 124,95 E-3-2 40,9 28,2 8,00 2,0 2,0 2,0 2,5 116,95 E-3-4 40,9 28,2 16,00 2,0 2,0 2,0 2,5 108,95 E-3-6 40,9 28,2 24,00 2,0 2,0 2,0 2,5 100,95 E-4-0 54,5 28,2 0,00 2,0 2,0 2,0 2,5 111,33 E-4-2 54,5 28,2 8,00 2,0 2,0 2,0 2,5 103,33 E-4-4 54,5 28,2 16,00 2,0 2,0 2,0 2,5 95,33 E-4-6 54,5 28,2 24,00 2,0 2,0 2,0 2,5 87,33

Departamento de Ambiente e Ordenamento 67

A

NÁLISE AO

B

IOGÁS

O equipamento utilizado forneceu valores relativamente à percentagem (v/v) de metano (CH4), de

dióxido de carbono (CO2) e de outros componentes gasosos (N2, H2, H2S, etc.). Desprezando os

outros componentes gasosos e considerando apenas o CH4 e o CO2, obteve-se os valores

apresentados nas tabelas A.7, A.8, A.9 e A.10.

Tabela A.11 - Biogás nos ensaios com razão F/M=1 e alcalinidades de 0 a 6 g/L – Fase II Ensaio E-1-0 Ensaio E-1-2 Ensaio E-1-4 Ensaio E-1-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%]

7 0 100 0 100 0 100 x

14 x 0 100 0 100 14 86

21 x 0 100 x 0 100

28 0 100 0 100 0 100 0 100

x - perda do biogás por perfuração da película de parafilme que fecha as garrafas Oxitop®

Tabela A.12 - Biogás nos ensaios com razão F/M=2 e alcalinidades de 0 a 6 g/L – Fase II

Ensaio E-2-0 Ensaio E-2-2 Ensaio E-2-4 Ensaio E-2-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%]

7 0 100 0 100 0 100 0 100

14 0 100 0 100 0 100 0 100

21 0 100 62 38 0 100 0 100

28 0 100 x 0 100 0 100

x - perda do biogás por perfuração da película de parafilme que fecha as garrafas Oxitop®

Tabela A.13 - Biogás nos ensaios com razão F/M=3 e alcalinidades de 0 a 6 g/L – Fase II Ensaio E-3-0 Ensaio E-3-2 Ensaio E-3-4 Ensaio E-3-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%]

7 0 100 0 100 0 100 0 100

14 x 0 100 0 100 13 87

21 0 100 0 100 0 100 30 70

28 0 100 9 91 0 100 27 73

68 Universidade de Aveiro Tabela A.14 - Biogás nos ensaios com razão F/M=4 e alcalinidades de 0 a 6 g/L – Fase II

Ensaio S-4-0 Ensaio S-4-2 Ensaio S-4-4 Ensaio S-4-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%]

7 0 100 0 100 0 100 x

14 0 100 0 100 0 100 0 100

21 0 100 0 100 0 100 37 63

28 0 100 0 100 0 100 0 100

x - perda do biogás por perfuração da película de parafilme que fecha as garrafas Oxitop®

S

ÓLIDOS

F

INAIS

Tabela A.15 – Sólidos final nos ensaios F/M=1 - Fase II

Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

E-1-0 2,61 ± 0,12 1,79 ± 0,15 68,80

E-1-2 2,55 ± 0,11 1,59 ± 0,15 62,14

E-1-4 2,47 ± 0,22 1,46 ± 0,02 59,03

E-1-6 2,78 ± 0,45 1,93 ± 0,11 69,54

Tabela A.16 – Sólidos final nos ensaios F/M=2 - Fase II

Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

E-2-0 2,73 ± 0,04 2,03 ± 0,013 74,39

E-2-2 2,53 ± 0,12 1,73 ± 0,17 68,42

E-2-4 2,37 ± 0,17 1,75 ± 0,13 73,88

E-2-6 2,46 ± 0,20 2,13 ± 0,03 80,15

Tabela A.17 – Sólidos final nos ensaios F/M=3 - Fase II

Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

E-3-0 3,55 ± 0,08 2,58 ± 0,02 72,74

E-3-2 3,31 ± 0,08 2,29 ± 0,08 69,01

E-3-4 2,69 ± 0,13 1,43 ± 0,09 53,48

Departamento de Ambiente e Ordenamento 69 Tabela A.18 – Sólidos final nos ensaios F/M=4 - Fase II

Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

E-4-0 3,17 ± 0,14 2,43 ± 0,12 76,84

E-4-2 3,93 ± 0,11 2,63 ± 0,19 67,06

E-4-4 3,13 ± 0,14 1,89 ± 0,08 60,34

70 Universidade de Aveiro

P

OTENCIAL ACIDOGÉNICO DE VÁRIOS SUBSTRATOS

-F

ASE

III

C

ARACTERIZAÇÃO DO

I

NÓCULO

Tabela A.19 – Sólidos SST e SSV do Inóculo “Simria” II

Inóculo SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%] "Simria" III 17,39 ± 0,84 10,73 ± 0,15 61,73

C

ARACTERIZAÇÃO DOS

S

UBSTRATOS

Tabela A.20 - Caracterização dos substratos (CQO) pelo método refluxo aberto

Substrato m [g] Vamostra [mL] VFAS [mL] CQO [g/L] CQO [g/kg] CQOmed [g/Kg] FORSU 0,0473 50 18,60 345 365 380 0,0506 50 17,40 396 391 0,0508 50 17,50 392 385 Glicerol 0,0252 50 2,65 1020 2024 2030 0,0248 50 2,85 1012 2040 0,0251 50 2,70 1018 2028 Branco 0 50 26,75 --- --- ---

Molaridade do sulfato ferroso amoniacal (FAS): 0,26455 mol/L

Fórmula de Cálculo conforme Standard Methods (APHA 1999):

Onde:

A = mL FAS usado no branco, B = mL FAS usado na amostra, M = molaridade do FAS, e

Departamento de Ambiente e Ordenamento 71

C

OMPOSIÇÃO INICIAL DETALHADA DOS ENSAIOS PREPARADOS

F

ASE

III

CQO soro de leite: 31,78 gCQO/L

CQO efluentes de lagares de azeite: 55,7 gCQO/L

CQO glicerol: 32 gCQO/L (0,788g diluidas em 50ml de H2O)

CQO efluente vinícula: 26,92 gCQO/L

CQO FORSU: 32 gCQO/L (4,21g diluídas em 50ml de H2O)

Biomassa do inóculo “Simria” III: 10,73 gSSV/L (Tabela A.15) Biomassa em cada ensaio: 2 gSSV/L

Concentração de bicarbonato de sódio (NaHCO3): 50g/L

Nutrientes: Os volumes indicados na tabela A.17 correspondem soluções diluídas a 10% das soluções descritas na tabela 1.

Concentração da solução de BES: 16,88 g/L (M=211,01 g/mol) Volume reacional: 200 mL

Tabela A.21 - Composição inicial de cada ensaio em volume - Fase III

Ensaio Substrato F/M Alk [gHCO3-/L] Substrato [mL] Inóculo [mL] NaHCO3 [mL] VMac I [mL] VMac II [mL] VMic [mL] BES [mL] H20 [mL] S-4-4 Soro 4 4 50,34 37,28 16,0 2,0 2,0 2,0 2,5 87,88 S-4-2 Soro 4 2 50,34 37,28 8,0 2,0 2,0 2,0 2,5 95,88 S-3-6 Soro 3 6 37,76 37,28 24,0 2,0 2,0 2,0 2,5 92,46 L-4-4 Lg. Azeite 4 4 28,73 37,28 16,0 2,0 2,0 2,0 2,5 109,49 L-4-2 Lg. Azeite 4 2 28,73 37,28 8,0 2,0 2,0 2,0 2,5 117,49 G-4-4 Glicerol 4 4 50,00 37,28 16,0 2,0 2,0 2,0 2,5 88,22 G-4-2 Glicerol 4 2 50,00 37,28 8,0 2,0 2,0 2,0 2,5 96,22 G-3-6 Glicerol 3 6 37,50 37,28 24,0 2,0 2,0 2,0 2,5 92,72 V-4-4 Vinícola 4 4 59,44 37,28 16,0 2,0 2,0 2,0 2,5 78,78 V-4-2 Vinícola 4 2 59,44 37,28 8,0 2,0 2,0 2,0 2,5 86,78 V-3-6 Vinícola 3 6 44,58 37,28 24,0 2,0 2,0 2,0 2,5 85,64 F-4-4 FORSU 4 4 50,00 37,28 16,0 2,0 2,0 2,0 2,5 88,22 F-4-2 FORSU 4 2 50,00 37,28 8,0 2,0 2,0 2,0 2,5 96,22 F-3-6 FORSU 3 6 37,50 37,28 24,0 2,0 2,0 2,0 2,5 92,72 Branco --- 0 4 0,00 37,28 16,0 2,0 2,0 2,0 2,5 138,22 Branco --- 0 2 0,00 37,28 8,0 2,0 2,0 2,0 2,5 146,22 Brabco --- 0 6 0,00 37,28 24,0 2,0 2,0 2,0 2,5 130,22

72 Universidade de Aveiro

A

NÁLISE AO

B

IOGÁS

O equipamento utilizado forneceu valores relativamente à percentagem (v/v) de metano (CH4), de

dióxido de carbono (CO2) e de outros componentes gasosos (N2, H2, H2S, etc.). Desprezando os

outros componentes gasosos e considerando apenas o CH4 e o CO2, obteve-se os valores

apresentados nas tabelas A.18, A.19, A.20, A.21, A.22 e A.23.

Tabela A.22 - Biogás nos ensaios com o substrato glicerol – Fase III Ensaio G-4-4 Ensaio G-4-2 Ensaio G-3-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] 3 0 100 0 100 0 100 7 0 100 0 100 0 100 14 0 100 0 100 0 100 21 0 100 0 100 0 100 28 28 72 0 100 0 100

Tabela A.23 - Biogás nos ensaios com o substrato soro de leite – Fase III Ensaio S-4-4 Ensaio S-4-2 Ensaio S-3-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] 3 0 100 0 100 0 100 7 0 100 0 100 0 100 14 0 100 0 100 8 92 21 0 100 0 100 0 100 28 0 100 0 100 0 100

Tabela A.24 - Biogás nos ensaios com o substrato efluente vínico – Fase III Ensaio V-4-4 Ensaio V-4-2 Ensaio V-3-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] 3 0 100 0 100 0 100 7 0 100 12 88 0 100 14 11 89 29 71 0 100 21 11 89 0 100 0 100 28 12 88 9 91 0 100

Departamento de Ambiente e Ordenamento 73 Tabela A.25 - Biogás nos ensaios com o substrato FORSU – Fase III

Ensaio F-4-4 Ensaio F-4-2 Ensaio F-3-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] 3 0 100 0 100 0 100 7 0 100 0 100 0 100 14 0 100 0 100 0 100 21 0 100 0 100 0 100 28 0 100 0 100 0 100

Tabela A.26 - Biogás nos ensaios com o substrato efluente de lagares azeite – Fase III

Ensaio L-4-4 Ensaio L-4-2 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] 3 0 100 0 100 7 0 100 0 100 14 13 87 0 100 21 10 90 0 100 28 0 100 0 100

Tabela A.27 - Biogás nos ensaios sem substrato (brancos) – Fase III Ensaio B-4-4 Ensaio B-4-2 Ensaio B-3-6 Dia CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] CH4 [%] CO2 [%] 3 0 100 0 100 0 100 7 0 100 0 100 0 100 14 0 100 0 100 0 100 21 0 100 0 100 0 100 28 0 100 0 100 0 100

74 Universidade de Aveiro

S

ÓLIDOS

F

INAIS

Tabela A.28 – Sólidos final nos ensaios com glicerol - Fase III Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

G-4-4 3,16 ± 0,08 2,91 ± 0,17 91,98

G-4-2 2,95 ± 0,01 2,77 ± 0,17 93,68

G-3-6 2,65 ± 0,10 2,28 ± 0,05 86,16

Tabela A.29 – Sólidos final nos ensaios xom soro de leite - Fase III Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

S-4-4 3,38 ± 0,16 2,48 ± 0,32 73,37

S-4-2 3,67 ± 0,16 3,12 ± 0,31 85,09

S-3-6 3,60 ± 0,31 2,87 ± 0,10 79,63

Tabela A.30 – Sólidos final nos ensaios com elfuente vínico - Fase III Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

V-4-4 3,46 ± 0,09 3,22 ± 0,03 93,26

V-4-2 3,46 ± 0,12 2,97 ± 0,14 85,74

V-3-6 2,91 ± 0,14 2,57 ± 0,16 88,53

Tabela A.31 – Sólidos final nos ensaios com FORSU - Fase III Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

F-4-4 3,53 ± 0,16 2,70 ± 0,11 76,42

F-4-2 3,56 ± 0,05 2,71 ± 0,29 76,03

F-3-6 3,65 ± 0,18 2,66 ± 0,18 72,81

Tabela A.32 – Sólidos final nos ensaios com FORSU - Fase III Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

L-4-4 3,85 ± 0,05 2,45 ± 0,08 63,60

Departamento de Ambiente e Ordenamento 75 Tabela A.33 – Sólidos final nos ensaios com FORSU - Fase III

Ensaio SST [g/L] SSV [g/L] SSV/SST [%]

B-0-4 2,39 ± 0,07 1,93 ± 0,09 80,78

B-0-2 2,15 ± 0,14 2,05 ± 0,18 95,05

Documentos relacionados