• Nenhum resultado encontrado

Imobilizações incorpóreas e corpóreas

No documento CONTA DA SEGURANÇA SOCIAL 2018 (páginas 157-161)

SEGURANÇA SOCIAL  2018

V B ALANÇO E D EMONSTRAÇÃO DE R ESULTADOS C ONSOLIDADOS V.1 C ONSOLIDAÇÃO DA C ONTA DA S EGURANÇA S OCIAL

V.2.1 Composição do Ativo

V.2.1.1. Imobilizações incorpóreas e corpóreas

Em 31 de dezembro de 2018, as “Disponibilidades” constituem a rubrica do ativo com maior valor absoluto,  22.343.011,3 m€, representando 81,1% do total do ativo líquido.  

Relativamente a 2018, as maiores variações das rubricas do Ativo ocorrem em “Imobilizações corpóreas” 

com  um  aumento  de  32,6%  e  “Títulos  negociáveis”,  com  um  acréscimo  de  22,5%,  e  em  “Depósitos  em  instituições  financeiras  e  caixa”  e  “Acréscimos  e  diferimentos”,  com  uma  redução  de  32,5%  e  de  9,5%,  respetivamente. 

Complementarmente, o gráfico a seguir inserido ilustra a evolução da estrutura do ativo líquido no biénio  2018/2017, bem como o peso de cada uma das rubricas que o compõem. 

 

Gráfico 36 ‐ Composição do Ativo Líquido   

V.2.1.1. Imobilizações incorpóreas e corpóreas

No  quadro  seguinte  encontram‐se  vertidos  os  critérios  de  valorimetria  aplicados  às  imobilizações  financeiras, sendo ainda de referir que: 

       

 

Quadro 99 ‐ Critérios de Valorimetria ‐ Imobilizações Corpóreas ‐ Ativo Bruto 

   

a) As  amortizações  são  calculadas,  após  o  início  de  utilização  dos  bens,  pelo  método  das  quotas  constantes  em  conformidade  com  o  período  de  vida  útil  estimado  para  cada  grupo  de  bens  e  registadas  por  contrapartida  da  rubrica  "Amortizações"  da  demonstração  consolidada  dos  resultados.  

 

b) A respeito das amortizações e depreciações, o exercício de 2018 regula‐se pela aplicação do disposto  no  Decreto‐Regulamentar  n.º  25/2009,  de  14  de  setembro,  com  as  alterações  introduzidas  pelo  Decreto‐Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de abril, e na Portaria n.º 671/2000 (II Série) de 17 de abril,  que aprovou as instruções regulamentadoras do cadastro e inventário dos bens do Estado (CIBE) e  respetivo classificador geral, contendo ainda as taxas de depreciação a aplicar a esses bens. 

 

c) Em  regra,  são  totalmente  amortizados  no  ano  de  aquisição  ou  produção  os  bens  sujeitos  a  depreciação, em mais de um ano económico, cujos valores respeitem os limites fixados no artigo  34.º do CIBE. 

 

d) As despesas com reparação e manutenção dos imobilizados corpóreos são consideradas como custo  no exercício em que ocorrem. 

 

e) Os imobilizados corpóreos em curso, os quais representam ativos fixos ainda em fase de construção,  encontram‐se  registados  ao  custo  de  aquisição.  Estes  ativos  fixos  são  amortizados  a  partir  do  momento em que os ativos subjacentes estejam disponíveis para uso.  

 

f) As  mais  ou  menos  valias  resultantes  da  venda  ou  abate  dos  imobilizados  corpóreos  são  determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de  alienação/abate,  sendo  registadas  na  demonstração  dos  resultados  como  “Proveitos  extraordinários” ou “Custos extraordinários”. 

Rubricas Justo valor Valor de

mercado

Critérios de valorimetria POCISSSS

Total

Imobilizações Corpóreas:

     Terrenos e recursos naturais 0,0 16.985,8 40.264,5 57.250,4

     Edifícios e outras construções 0,0 50.957,5 188.125,7 239.083,2

     Equipamento básico 0,0 0,0 389.342,1 389.342,1

     Equipamento de transporte 0,0 0,0 7.723,4 7.723,4

     Ferramentas e utensílios 0,0 0,0 238,2 238,2

     Equipamento administrativo 0,0 0,0 51.751,7 51.751,7

     Taras e vasilhame 0,0 0,0 0,0 0,0

     Outras imobilizações corpóreas 0,0 0,0 6.315,1 6.315,1

     Imobilizações em curso 0,0 0,0 8.203,7 8.203,7

     Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 0,0 0,0 0,0 0,0

Total 0,0 67.943,4 691.964,4 759.907,7

Uni da de monetá ri a : m €

 

g) Procedeu‐se à reclassificação dos edifícios e dos respetivos terrenos arrendados a Instituições de  Segurança  Social  e  classificados  como  “Imobilizado  Financeiro”  para  a  rubrica  do  Balanço  de 

“Imobilizações Corpóreas”. 

 

O quadro seguinte apresenta a desagregação das imobilizações incorpóreas e corpóreas permitindo analisar  a evolução das respetivas rubricas, comparativamente ao ano de 2017, assim como o peso relativo de cada  uma delas. 

Quadro 100 ‐ Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas ‐ 2017/2018 

  A  variação  total  do  conjunto  das  imobilizações  (incorpóreas  e  corpóreas),  de  32,6%  no  biénio,  reflete  o  aumento  de  65.058,3  m€,  justificado  essencialmente  pelo  aumento  das  rubricas  de  “Edifícios  e  outras  construções”,  “Terrenos  e  recursos  naturais”  e  “Equipamento  básico”,  cujos  aumentos  ascendem  aos  montantes de 41.393,5 m€, 18.049,2 m€ e 6.120,4 m€, respetivamente. 

No  cômputo  global  das  “Imobilizações  Corpóreas”,  o  “Equipamento  básico”,  com  o  valor  bruto  de        389.342,1  m€,  detém  a  mais  elevada  expressão  relativa,  representando  51,2%  do  total  do  imobilizado  corpóreo bruto (759.907,7 m€), seguindo‐se a rubrica de “Edifícios e outras construções”, com 239.083,2  m€, ou seja, 31,5%. 

Quadro 101 ‐ Ativo Bruto Consolidado ‐ Imobilizações Corpóreas 

 

Unidade monetária: m €

AL Peso

relativo AB AP AL Peso

relativo Valor %

Imobilizações Incorpóreas 20,4 0,0% 974,4 955,0 19,4 0,0% ‐1,1 ‐5,3%

Despesas de instalação 0,0 262,5 262,5 0,0 0,0

Propriedade industrial e outros direitos 20,4 0,0% 711,9 692,5 19,4 0,0% ‐1,1 ‐5,3%

Imobilizações Corpóreas 199.838,8 100,0% 759.907,7 495.009,5 264.898,2 100,0% 65.059,4 32,6%

Terrenos e recursos naturais 39.201,1 19,6% 57.250,4 0,0 57.250,4 21,6% 18.049,2 46,0%

Edifícios e outras construções 122.164,2 61,1% 239.083,2 75.525,5 163.557,7 61,7% 41.393,5 33,9%

Equipamento básico 28.712,6 14,4% 389.342,1 354.509,1 34.833,1 13,1% 6.120,4 21,3%

Equipamento de transporte 406,4 0,2% 7.723,4 7.424,6 298,8 0,1% ‐107,6 ‐26,5%

Ferramentas e utensílios 1,9 0,0% 238,2 236,7 1,5 0,0% ‐0,5 ‐23,7%

Equipamento administrativo 510,3 0,3% 51.751,7 51.236,3 515,3 0,2% 5,0 1,0%

Outras imobilizações corpóreas 262,3 0,1% 6.315,1 6.077,3 237,7 0,1% ‐24,6 ‐9,4%

Imobilizações em curso 8.579,8 4,3% 8.203,7 0,0 8.203,7 3,1% ‐376,1 ‐4,4%

Total 199.859,3 100,0% 760.882,1 495.964,6 264.917,6 100,0% 65.058,3 32,6%

2017 2018 Variação

Rubricas

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outras imobilizações

corpóreas

Imobilizações

em curso Total

Aumentos

   Aquisições 13.275,9 42.729,8 6.511,3 0,0 183,2 20,9 15.916,6 78.637,7

   Integração de imobilizado em curso 0,0 975,1 14.864,7 0,0 0,0 0,0 0,0 15.839,8

   Dações 9,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,4

   Valorizações 4.452,0 1.781,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6.233,6

   Reclassificação de contas 1.224,9 1.531,6 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 2.756,9

Total dos aumentos 18.962,2 47.018,1 21.376,5 0,0 183,2 20,9 15.916,6 103.477,5

Diminuições

   Abates 52,4 2.063,9 3.774,7 458,2 1.708,7 314,3 0,0 8.372,3

   Integração de imobilizado em curso 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 975,1 975,1

   Reclassificação de contas 860,5 1.298,4 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 2.159,5

   Nota de crédito/ Mov reg a crédito 0,0 0,0 609,0 0,0 2,0 0,0 452,9 1.064,0

   Transferência para Imob. Corpóreas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 14.864,7 14.864,7

   Reavaliações 0,0 238,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 238,6

Total das diminuições 913,0 3.600,9 4.383,7 458,2 1.711,2 314,3 16.292,7 27.674,1

Unidade monetária: m €

 

A desagregação do imobilizado corpóreo bruto por instituições (ver quadro seguinte) permite concluir que  em 31 de dezembro de 2018, o ISS, IP detém imobilizações corpóreas no montante bruto de 328.979,8 m€,  o que representa 43,3% do total do imobilizado corpóreo da Segurança Social, seguindo‐se‐lhe o II, IP com  37,4%, sendo este o Instituto responsável pela gestão da rede informática ‐ hardware e software. 

Quadro 102 ‐ Evolução do Imobilizado Corpóreo por ISS’s ‐ 2017/2018 

 

O FEFSS regista um aumento de 55.767,1 m€, justificado pela aquisição de um edifício na Av. 5 de Outubro,  n.º 175, em Lisboa e pela imparidade de (‐) 238,6 m€ resultante da avaliação do Edifício Taguspark. 

O II, IP apresenta um acréscimo no montante de 16.120,7 m€, fruto essencialmente do aumento da rubrica  de “Equipamento básico” com mais 16.183,4 m€. 

No que se refere ao ISSA, IPRA, o acréscimo no montante de 792,6 m€ deve‐se sobretudo às rubricas de 

“Terrenos e Recursos Naturais” e “Equipamento básico”, com mais 831,2 m€ e 35,3 m€, respetivamente. 

O ISS, IP apresenta uma evolução positiva na ordem dos 2.773,1 m€, fruto essencialmente do aumento nas  rubricas  de  “Terrenos  e  Recursos  Naturais”  e  “Edifícios  e  outras  construções”,  com  mais  3.554,6  m€  e   1.391,4 m€, respetivamente. 

No que se refere ao crescimento de 360,3 m€ no ISSM, IP‐RAM, aquele deve‐se essencialmente às rubricas  de  “Terrenos  e  Recursos  Naturais”,  com  (+)  387,6  m€,  e  “Equipamento  básico”,  com  (+)  196,1  m€,  em  contrapartida da rubrica de “Edifícios e outras construções”, com (‐) 318,7 m€. 

Finalmente,  no  que  se  refere  às  amortizações  acumuladas  do  imobilizado  corpóreo,  no  final  de  2018  totalizavam 495.009,5 m€, o que representa um aumento de 2,2%, em relação ao ano anterior. O quadro  que  se  segue  apresenta  a  desagregação  daquele  total  por  rubricas,  evidenciando  ainda  os  respetivos  reforços e regularizações. 

AB Peso

relativo AB Peso

relativo Absoluta %

IGFSS 7.472,4 1,1% 7.461,9 1,0% ‐10,5 ‐0,1%

ISS 326.206,7 47,7% 328.979,8 43,3% 2.773,1 0,9%

II 268.181,4 39,2% 284.302,1 37,4% 16.120,7 6,0%

FSS 70,1 0,0% 70,1 0,0% 0,0 0,0%

IGFCSS 1.235,8 0,2% 1.235,8 0,2% 0,0 0,0%

FEFSS 12.176,3 1,8% 67.943,4 8,9% 55.767,1 458,0%

ISSM 36.121,4 5,3% 36.481,8 4,8% 360,3 1,0%

ISSA 32.640,5 4,8% 33.433,1 4,4% 792,6 2,4%

Total 684.104,4 100,0% 759.907,7 100,0% 75.803,3 11,1%

Unidade monetária: m €

2017 2018 Variação

Instituições

Quadro 103 ‐ Amortizações de Imobilizado Corpóreo 

 

Ainda relativamente a este quadro, importa referir que no exercício de 2018, tal como ocorreu no exercício  anterior, reclassificaram‐se os edifícios (e os respetivos terrenos) arrendados a Instituições da Segurança  Social  e  classificados  nas  Contas  individuais  como  “Imobilizado  financeiro”  para  a  rubrica  do  Balanço  de 

“Imobilizado corpóreo” (Anexo às Demonstrações Financeiras e Orçamentais Consolidadas, Nota n.º 20). 

 

No documento CONTA DA SEGURANÇA SOCIAL 2018 (páginas 157-161)