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Impacto na Perspetiva Social

1.4 Estrutura da Dissertação

2.1.1 Impacto na Perspetiva Social

A nível social, são várias as consequências que surgem. Assim que se inicia um incên-dio, inicia-se também a destruição do solo, que até este se recompor não será exercida a Agricultura, apicultura, recolha de frutos silvestres, entre outras atividades (Lourenço 1991).

Uma das consequências mais faladas e pela qual mais se luta é sem dúvida a destrui-ção de bens materiais. Esta é a situadestrui-ção mais falada na comunicadestrui-ção social e pela opi-nião pública em geral quer no decorrer dos incêndios, quer mesmo quando estes termi-nam. É bem lembrado os grandes incêndios que ocorreram em Portugal no ano de 2017.

Foram mais de 115 vidas perdidas, destruição de centenas de casas, instalações quer de em-presas quer de industrias (Viegas 2017).

2.1. Detalhe do Problema 7 2.1.2 Impacto na Perspetiva Económica

Abílio Pereira Pacheco, investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computa-dores (INESC), após fazer uma estimativa, afirma que por ano as perdas diretas que tem associação aos incêndios são cerca de 250 milhões de euros (Idealista 2017).

A vida humana não tem preço, e só as seguradoras tipicamente envolvidas em grandes acidentes nucleares, de aviação, ou ainda de responsabilidade civil médica, é que ordinaria-mente fazem aquelas contas. A tragédia aqui referida é tão avassaladora que não é aceitável fazer controlo de custos à triplicação dos extintos serviços florestais, ou à limpeza braçal, semanal, das matas, pois compensariam as consequências (Sousa 2017).

2.1.3 Impacto na Perspetiva Ambiental

Nesta subsecção serão abordadas as perdas causadas pelos incêndios em diversos sentidos, pela perda de material lenhoso, da biodiversidade, pelas emissões de dióxido de carbono e pela perda do solo.

Perda de material lenhoso

Em muitos locais a floresta é uma fonte de receita por parte dos seus proprietários. Após a passagem de um incêndio o valor comercial do material lenhoso desce consideravelmente, perdendo mesmo, em algumas situações, todo o seu valor (Filipe e Serralha 2015).

Perda de biodiversidade

Toda a fauna e flora de uma área percorrida por um incêndio florestal é gravemente afetada, por vezes, dependendo da intensidade, existem plantas e animais que se extinguem após a passagem de um incêndio. Foi o que aconteceu no incêndio de 2010 nas serras da Madeira em que a única população deSorbus maderensis, espécie endémica da ilha da Madeira, foi extinta do seu habitat natural. Valeu na altura a existência de plantas em viveiro da Dire-ção Regional de Florestas e ConservaDire-ção da Natureza (DRFCN) provenientes daquele local, promovendo-se à posterior instalação de novos exemplares, dando continuidade à população existente.

A população da freira-da-madeira, ave endémica da Madeira, foi na mesma altura gra-vemente afetada pelo mesmo incêndio (Oliveira 2017).

Emissões de Dióxido de Carbono

Um aspeto relevante, devido a compromissos internacionais assumidos, tem a ver com as emissões para a atmosfera de dióxido de carbono resultantes dos incêndios. Um incêndio tem um efeito duplamente negativo ao nível das emissões, na medida que origina a liberta-ção de gases com efeito estufa, como reduz a capacidade de absorliberta-ção e armazenamento de dióxido de carbono.

8 Capítulo 2. Contexto A emissão de carbono para a atmosfera além de provocarem graves problemas ambien-tais, possui implicações financeiras por parte dos países emissores. Os incêndios florestais provocam a libertação de estrondosas quantidades de dióxido de carbono para atmosfera.

Outro fator associado às emissões é a emissão dos fumos que poderão causar constran-gimentos respiratórios além de dificultarem a logística operacional nos locais envolventes.

Perda de Solo

O solo que é a base da cadeia alimentar terrestre condicionando o ciclo hidrológico e influen-ciando diretamente a quantidade e a qualidade da água. Os incêndios provocam a morte das plantas e consequente desnudamento do solo ficando o mesmo mais suscetível à ação direta da chuva e dos ventos podendo em casos extremos existir arrastamento e empobrecimento do solo por arrastamento dos nutrientes. Este fenómeno poderá provocar a contaminação de linhas de água.

2.2 Causa do Incêndio

Sempre que deflagra um incêndio florestal de grandes dimensões a opinião pública tende a acusar mão criminosa na origem do mesmo, exigindo penas mais pesadas para os incêndia-rios. Não raras vezes, as declarações de ministros, autarcas e outros responsáveis políticos ou operacionais reforçam essa ideia (Polígrafo 2019).

Mas a questão é, a maior parte dos incêndios têm origem por causas naturais ou por mão criminosa?

De acordo com o "Relatório anual de ocorrências e áreas ardidas de 2016"do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), "das 13.261 ocorrências registadas em 2016, a Guarda Nacional Republicana - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (GNR/SEPNA) procedeu à investigação de 10.389 ocorrências, sendo que em 2.872 não foi possível apurar a causalidade efetiva. Do universo das ocorrências investigadas e com causa apurada (6.768), cerca de 45% estão associadas a comportamentos negligentes, es-sencialmente pelo uso do fogo, com destaque para as queimadas (1.691 ocorrências, ou seja, 62% das ocorrências resultantes do uso do fogo). O incendiarismo (classe que enqua-dra motivações como o vandalismo, a provocação dos meios de combate aos incêndios, as manobras de diversão, ou os conflitos com vizinhos e vinganças) esteve na origem de 33%

das ignições com investigação concluída pela GNR/SEPNA"(Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas 2017).

Pelo estudo elaborado pelo ICNF, é possivel concluir que a "mão criminosa"não é a principal causa dos incêndios rurais ou florestais em Portugal, ou pelo menos ao longo dos últimos anos e de acordo com os dados oficiais do ICNF. A percentagem de incêndios com causa atribuída a incendarismo, ou "mão criminosa", nunca foi além de 30% desde o ano de 2008.

No entanto, ainda falta elaborar os relatórios dos anos de 2017 e 2018.

2.3. Prevenção ao Incêndio 9

2.3 Prevenção ao Incêndio

Existem um conjunto de medidas que visam a prevenção florestal, ou seja, um conjunto de medidas preventivas para evitar ao máximo a deflagração de um incêndio e, por outro lado, criar condições que minimizem as suas consequências uma vez deflagrado. De seguida serão enumeradas algumas das medidas preventivas utilizadas

• Consciencialização Social: Educar a população num uso racional do fogo, evitando situações de risco;

• Limpeza periódica de florestas e terrenos;

• Queimas preventivas;

• Meios de vigilância floresta: Patrulhas, postos fixos de observação, câmaras, aviões, satélites, entre outros.

2.4 Combate ao Incêndio

A prevenção é a primeira linha de defesa contra os incêndios florestais. Se a ocorrência de incêndios em áreas florestadas ou reflorestadas pudesse ser totalmente prevenida, todos os danos produzidos pelo fogo, além dos custos de combate, seriam evitados.

A titulo de exemplo e, recorrendo a dados de Espanha, um incêndio demora um tempo variável desde a sua deflagração até ao seu avistamento. Porém desde o avistamento até à presença dos meios de combate no terreno, o tempo médio é de 20 minutos, sendo ne-cessário em média de 64 minutos para controlá-lo e 120 minutos em extingui-lo (Elosua 2016).

Na verdade, a operação de combate ou supressão de um incêndio envolve seis etapas distintas (Lusa 2017). Essas etapas, definidas em intervalos de tempo, são as seguintes:

• Deteção: tempo decorrido entre a ignição ou início do fogo e o momento que ele é visto por alguém;

• Comunicação: tempo compreendido entre a deteção do fogo e o recebimento da informação pela pessoa responsável pela ação de combate;

• Mobilização: Tempo gasto entre o recebimento da informação da existência do fogo e a saída do pessoal para combate;

• Deslocamento: tempo compreendido entre a saída do pessoal de combate e a chegada da primeira turma ao local do incêndio;

• Planeamento do combate: tempo gasto pelo responsável pelo combate para avaliar o comportamento do fogo e planear estratégia de combate;

• Combate ao incêndio: tempo consumido na operação de combate ou eliminação de-finição do incêndio, incluindo o rescaldo.

Na Figura 2.1 é apresentado um esquema do processo anteriormente descrito.

10 Capítulo 2. Contexto

Figura 2.1: Esquema de Combate ao Incêndio

2.5 Análise de Valor

Ao longo deste capítulo foram apresentados todos os problemas e consequências inerentes aos incêndios florestais nas suas diversas vertentes, por isso tornar-se cada vez mais impor-tante adotar medidas que ajudem a prevenir este problema, os incêndios florestais.

Nesta secção será descrita a aplicação do modelo de New Concpet Development (NCD) a este projeto, detalhando o valor gerado e por fim apresentado o modelo de negócio deste projeto.

2.5.1 Modelo NCD

O modeloNCDsurge com o intuito de definir uma linguagem comum entre as componentes doFront End of Innovation (FEI), no qual as ideias e os conceitos iteram entre os cinco ele-mentos chave sendo estes a identificação de oportunidade, análise de oportunidade, geração de ideias, seleção de ideias e por fim a definição do conceito. O modelo NCD encontra-se descrito na Figura 2.2. Cada um deste elementos serão explanados nas seguintes subsecções.

Figura 2.2: Modelo NCD

2.5. Análise de Valor 11

Identificação de Oportunidade

Como analisado e mencionado no inicio deste capítulo os incêndios florestais têm-se tornado um grave problema para a sociedade, seja na sua prevenção ou pela falta dela bem como nos prejuízos causados. Verificou-se que os prejuízos causados por esta ameaça que rondam os mil milhões de euros anuais, ultrapassam e muito os 165 milhões gastos na sua prevenção.

Os valor apresentados anteriormente exigem esforços quer a nível financeiro, como a ní-vel de recursos humanos que, pelos dados recolhidos têm sido praticamente gastos em vão.

A identificação da oportunidade para desenvolver este protótipo surge da necessidade iden-tificada na prevenção florestal por meio de uma rede sensorial, de forma a organizar as entidades responsáveis, reduzir custos bem como baixar a probabilidade de erro gerado por falha humana.

Análise de Oportunidade

A análise de oportunidade foi efetuada após um ano caótico e polémico no combate aos incêndios florestais e consequentemente na sua prevenção. Após um estudo sobre a matéria em análise, ou seja a prevenção florestal, verificou-se que existe a necessidade de um sistema capaz de identificar e alertar de forma eficaz as entidades responsáveis das zonas de risco a incêndio, mesmo antes destes deflagrarem.

Até à data, sistemas capazes de cumprir este objetivo são ainda escassos, do qual se confirma a viabilidade e a necessidade deste projeto.

Geração de ideias

A geração de ideia ocorreu após uma análise aprofundada à metodologia de combate ao in-cêndio, bem como da atual prevenção florestal. Esta análise e os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares do MEI permitiu a aquisição diversificada de ideias.

As reuniões com o orientador foi também essencial para a obtenção de um outro ponto de vista, sendo que a experiência acrescentou um significativo valor à oportunidade inicial.

Da análise obtida surgiram as seguintes ideias:

• Relacionar local com entidades competentes da área;

• Geração de alertas mediante valores parametrizados;

• AplicaçãoWeb para consulta das métricas recolhidas;

• Utilização de dispositivos de baixo custo.

Seleção de Ideias

A seleção de ideias foi efetuada tendo em conta diversos fatores tais como os benefícios diretos, indiretos, os requisitos bem como os custos de implementação. Esta atividade

12 Capítulo 2. Contexto permitiu filtrar de uma forma eficaz as ideias com maior valor associado e que justifiquem a implementação do protótipo.

Definição de Conceito

A definição do conceito ocorre quando a ideia se encontra totalmente trabalhada. Com o protótipoPedrogopretende-se que o combate ao incêndio por meio da prevenção seja eficaz, alertando do risco de incêndio mesmo antes deste deflagrar gerando os alertas necessários para as entidades competentes.

2.5.2 Fatores Ambientais Externos

Fatores Sociais, Tecnológicos, Económicos, Ambientais e Políticos, devem ser tidos em conta na contextualização da solução idealizada. E as soluções encontradas tiveram estes fatores de influência em conta.

Os fatores externos que influenciaram esta oportunidade é a falta de meios de prevenção, a falta de limpeza das matas e da falta de pessoas para o combate ao incêndio. Todos este fatores causam desordem e dificuldade num combate eficaz ao incêndio.

Como forma de tentar minimizar os incêndios florestais, o Orçamento do Estado prevê despesas de 148,7 milhões de euros para a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) em 2018, o valor mais alto desde 2008. Esta verba representa um aumento de 11 porcento face ao Orçamento do ano de 2017 - 134 milhões de euros. Também o ICNF terá um reforço de fundos na proposta, mais 9,24 milhões de euros, um acréscimo de 16,7 porcento nos fundos inscritos.

Outro dado novo que se espera em 2018 é que, pelo menos nas regiões definidas como de maior risco, tenha sido limpa toda a vegetação em redor das casas e estradas, de acordo com o definido na lei. Esse trabalho tem de estar concluído até março do mesmo ano. Caso o prazo não seja cumprido serão as autarquias a fazê-lo, cobrando depois aos privados ou empresas (Marcelino 2017).

2.5.3 Valor Percecionado

A criação de valor é fundamental para qualquer negócio, e qualquer atividade comercial é sobre trocar alguns bens ou serviços tangíveis e/ou intangíveis e ter seu valor aceite e re-compensado por clientes, dentro da empresa, da rede colaborativa ou fora desta (Nicola, E. Ferreira e J. P. Ferreira 2012).

Com esta definição percebe-se que o conceito de valor é algo subjetivo, dado a sua re-lação com a componente emocional de cada ser humano. No entanto pode ser entendido pelo rácio existente entre os sacrifícios e os benefícios existentes na aquisição de algo tan-gível ou não tantan-gível como um bem ou um serviço.

O enquadramento com este projeto, o protótipo Pedrogo demonstra que o rácio poderá

2.5. Análise de Valor 13

ser positivo dado o baixo custo no investimento da solução face aos benefícios associados à mesma. Isto tendo em conta que os prejuízos causados são de grande importância econó-mica na sociedade atual.

Neste projeto o valor percecionado é elevado uma vez que poderá resolver um problema para o cliente, neste caso estado Português, autarquias ou associações e principalmente para a população. Com vista a fundamentar o valor percecionado foi utilizada a Tabela 2.1 onde se relacionam os benefícios e os sacrifícios existentes no projeto.

2.5.4 Proposta de Valor

O protótipo Pedrogo promove, junto do cliente bem como das entidades competentes no combate ao incêndios uma nova abordagem de prevenção e alerta de risco no momento ideal. Este resultado é obtido através de notificações automáticas com base na métricas recolhidas pela rede sensorial.

Esta nova abordagem proporciona ainda, poupança de recursos e sobretudo resultado em benefícios económicos. Outra das mais-valias deste protótipo é baixo custo dos equipamen-tos, na sua manutenção e na sua autonomia visto que estes apenas consumirão recursos renováveis, neste caso energia solar.

2.5.5 Rede de Valor

O protótipo Pedrogo é um projeto pessoal e académico, não estando assim associado a nenhuma empresa ou organização, acabando por no fundo ser uma prova de conceito. As-sim, não é possível analisar o seu valor numa componente de networking entre pessoas ou departamentos de uma organização.

Certamente que este projeto traria mais valias à sociedade, e quanto maior fosse o in-tercâmbios de conhecimentos e ideias, mais valor seria acrescentado à solução.

Há no entanto a criação da rede de valor envolvente ao mercado onde este projeto se insere, entre os seus intervenientes. Isto é feito através do estabelecer de parcerias com associações ou através de organismos comunitários.

14 Capítulo 2. Contexto 2.5.6 Analitic Hierarchy Process (AHP)

Uma das escolhas necessárias prende-se com os dispositivos a utilizar para a recolha das mé-tricas do meio ambiente. Esta componente é de extrema importância dados que os alertas gerados dependem sempre da correta leitura dos dispositivos. Também é necessário ter em conta o consumo energético dos sensores, de forma a aumentar a longevidade das baterias.

O método de Analytic Hierarchy Process (AHP) permite a utilização de multi-critérios qua-litativos e quantitativos no processo de avaliação e de decisão e será utilizado como trabalho futuro. Os critérios a ter em conta serão a autonomia, o alcance, a precisão e o preço.

2.5.7 Modelo de Negócio (CANVAS)

Na Figura 2.3 está representado o modelo de negócio utilizando estruturaBusiness Model Canvas proposta por Alexander Osterwalde.

Figura 2.3: Modelo Canvas

2.6. Sumário 15

2.6 Sumário

Neste capítulo realçou-se que os incêndios florestais são um sério problema da sociedade.

Neste foram também analisadas as consequências inerentes aos incêndios florestais, tais como os impactos na perspetiva social, económica e ambiental. O estudo dos três principais impactos dos incêndios leva a perceber quais as verdadeiras consequências dos incêndios, seja na perda de vidas de milhões de euros mas também no impacto ambiente. Ao longo do capitulo foram estudadas as formas de combate ao incêndio que podem não ser as melhoras em termos de prevenção mas serão certamente as mais eficazes em termos de extinção do incêndio.

Foi apresentada a análise de valor ao projeto em questão de forma a perceber qual o real valor do projeto para o cliente. Verificou-se que os potenciais clientes para este projeto seria o estado português, as câmaras municipais ou até mesmo associações relacionadas com a prevenção florestal. Desta análise surgiu o modelo Canvas.

Neste capitulo, assim como proposto, foram respondias as seguintes questões:

Qual a tendência de ocorrência de incêndios florestais com o passar dos anos?

O estudo apresentado revela que os incêndios florestais demonstram uma tendência cres-cente com o passar dos anos, principalmente pela frequência com que ocorrem.

Quais os impactos dos incêndios florestais?

Os impactos dos incêndios são claramente visíveis em diferentes perspectivas seja ela social, económica e/ou ambiental. Os incêndios têm, principalmente, grande impacto na vidas das pessoas, sendo que algumas até a perdem por causa deste problema.

O que está a ser feito para prevenir a ocorrência de incêndios florestais?

Em Portugal têm sido tomadas medidas para impedir a ocorrência de incêndios seja pela desflorestação bem como a vigília humana. No entanto o problema persiste.

Os incêndios têm causas naturais ou mão criminosa? O que se pode concluir com o resultado

Verificou-se, segundos os estudos existentes, que quase metade dos incêndios são por negli-gência humana. Pode-se concluir que apenas cerca de 25% dos incêndios tenham deflagração por causas naturais.

Qual o valor do trabalho apresentado desta dissertação para o combate aos incên-dios florestais?

O objectivo desta dissertação passa pelo estudo do problema e como este pode ser combativo utilizando redes sensoriais.

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Capítulo 3

Estado da Arte

Estando o problema bem como as suas consequências devidamente identificados, é neces-sário perceber, ao redor do mundo, o que está ser, ou pode ser feito para prevenção florestal recorrendo à tecnologia.

Neste capítulo serão apresentados uma série de projetos e sistemas desenvolvidos a pen-sar na prevenção de incêndios florestais. Os projetos estudados variam em diferentes áreas desenvolvimento, sendo com a utilização de redes sensoriais, de drones e até de satélites.

No final, será apresentada um comparação entre os projetos abordados, e estes serão ava-liados tendo em conta alguns fatores críticos tais como: custo, autonomia, capacidade de previsão, capacidade de deteção, segurança dos equipamentos e manutenção dos mesmos.

Por fim, serão analisadas as tecnologias disponíveis e, naturalmente, poderão ser aplicadas num projeto de prevenção florestal.

Neste capítulo será abordado a segunda parte do Outcome 2: Contexto e Estado da Artebem como o Outcome 3: Avaliar Soluções e Abordagens Existentes.

Após a análise às soluções existentes atualmente e das tecnologias que podem suportar uma rede sensorial, no final, será dada a resposta às seguintes questões:

Existem soluções eficazes na prevenção florestal?

Quais as grandezas que devem ser consideradas num projeto de prevenção florestal?

Que tecnologias podem ser utilizadas prevenção florestal?

3.1 Soluções Existentes

Nesta secção serão abordados quatro projetos na área da prevenção sendo estes desen-volvidos com recurso a diferentes tecnologias. Este estudo tem como objetivo principal identificar as funcionalidades e as tecnologias utilizadas para a prevenção florestal utilizando sistemas de informação. Os projetos selecionados para este estudo respeitam um ou mais dos seguintes critérios: autonomia, custo, capacidade de prevençáo, capacidade de deteção

Nesta secção serão abordados quatro projetos na área da prevenção sendo estes desen-volvidos com recurso a diferentes tecnologias. Este estudo tem como objetivo principal identificar as funcionalidades e as tecnologias utilizadas para a prevenção florestal utilizando sistemas de informação. Os projetos selecionados para este estudo respeitam um ou mais dos seguintes critérios: autonomia, custo, capacidade de prevençáo, capacidade de deteção

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