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Impactos dos ENOS nas produções agrícolas das macrorregiões alagoanas

SUMÁRIO

3. METODOLOGIA 1 Área de estudo:

4.3. Impactos dos ENOS nas produções agrícolas das macrorregiões alagoanas

Nessa etapa foi feita análise da principal cultura da macrorregião de acordo com fases do ENOS, que foi identificado pelas AO da região Metropolitana como sendo o principal fenômeno climático influenciador da variabilidade pluviométrica. Para a região Metropolitana, a principal cultura socioeconomicamente foi a da cana de açúcar.

4.3.1. Cana de açúcar

Durante a fase do El Ninõ Fraco a produção de cana de açúcar em Maceió, ultrapassa a média prevista para este Municipio (Figura 15), com aumento de aproximadamente 2,47% se comparada à média da produção. Durante o El Niño Forte a produção cai 7,12% e para o El Ninõ Moderado as perdas em Maceió são maiores, com redução de 40,19% na produção comparado à média.

Já para o municipio de Rio Largo a produção aumentou durante o evento de El Niño Forte,com um aumento significativo de 15,43%, diminuindo sua produção nos eventos de El Niño Moderado e Fraco em cerca de 0,00025% e 24,59%, respectivamente (Figura 15). O que pode ser observado na Figura 15 para o municipio de Marechal Deodoro, são quedas na produção de cana de aproximadamente 31,42% em anos de El Niño Forte, de 21,18% em anos que ocorreu El Niño Moderado e um aumento de 30% durante o El Niño Fraco.

Em síntese, para EN Forte apenas o município de Rio Largo apresentou aumento na produção e para EN Moderado todos diminuíram a produção. Já para EN Fraco só Rio Largo teve perdas na produção de cana de açúcar (Figura 15).

Em relação ao fenômeno La Niña na região Metropolitana (Figura 15), verifica-se que o municipio de Rio Largo apresentou uma produção acima da média em ano de La Niña Moderada, com um aumento de 90,07%, entretanto em anos que ocorreram La Niña Forte e Fraca a produção de cana diminuiu cerca de 22,57% e 35,91%, respectivamente.

Já para o municipio de Marechal Deodoro (Figura 15) nota-se que nos anos com influência do La Niña Forte a produção de cana de açúcar aumentou 11,65%, e nos anos que tiveram influência do La Niña Moderada e Fraca a produção de cana de açúcar caiu cerca de 4,36% e 48,78% respectivamente.

Figura 15 - Comparação da produção de cana de açúcar em toneladas para a região

Metropolitana em anos de El Niño e La Niña, para o período 1987 a 2017.

Fonte: AUTOR (2019).

Pode-se notar que há diminuição na produção de cana em Maceió em anos de La Niña Forte e Fraca, e superando a média em eventos de La Ninã Moderada, comprovando realmente que a cana colhida em Maceió se adequa a uma faixa de precipitação especifica, nem tão pouca

0 1500000 3000000 4500000 Média da produção Média EN Forte Média EN Moderado Média EN Fraco Média da produção Média LN Forte Média LN Moderada Média LN Fraca P ro duç ã o de Ca n a de A çúc a r (T o n )

água nem em excesso. Por isso as melhores produções ocorreram entre El Niño Fraco e La Niña Moderada (Figura 15).

A Figura 16 mostra a produção de cana de açúcar nas macrorregiões de Alagoas, então foram notados que na macrorregião do Agreste (RA) não houve produções de cana de açúcar nos anos que tiveram as influências do El Niño Forte e do El Niño Fraco, em anos de El Niño Moderado a produção de cana RA cresceu 5 vezes comparada com a média prevista desta região.

A região Alto Sertão (RAS) (Figura 16) mostrou que as produções foram acima da média prevista para essa macrorregião nos anos que tiveram a influência do El Niño Forte e Moderado. Em anos de El Niño Forte foi observado que a produção de cana de açúcar para a RAS dobrou (108,75%), quando comparada com a produção média prevista para essa região, já o crescimento observado em anos de El Niño Moderado foi de 39,91%, no entanto, em anos de El Niño Fraco a produção de cana de açúcar na RAS diminuiu cerca de 34,67%, quando comparamos com média prevista para desta região.

Pode-se notar na Figura 16 que a macrorregião Baixo São Francisco (RBSF), não apresentou nenhuma produção de cana de açúcar nos anos que tiveram as influências dos El Niño Forte e Fraco. Todavia, em anos de El Niño Moderado pode-se notar que a produção de cana de açúcar triplicou, quando comparada com a média prevista para a RBSF.

Não houve produções de cana de açúcar em anos de El Niño Forte, Moderado e Fraco, para a região Médio Sertão (RMS), como já era esperado não se ter, pelo fato de não haver culturalmente nesta região.

Na região Metropolitana (RM) (Figura 16) observa-se que as produções de cana de açúcar aumentaram nas categorias do El Niño Forte e Fraco; nos anos que tiveram a influência do El Niño Forte a produção de cana de açúcar aumentou cerca de 0,09% e nos anos que tiveram a influência do El Niño Fraco esse aumento correspondeu a 11,79%. Já nos anos que tiveram a influência do El Niño Moderado a produção de cana de açúcar na RM diminuiu cerca de aproximadamente 22,53%, comparando com a média de produção de cana de açúcar desta macrorregião.

De acordo com a Figura 16, notaram-se também que as produções de cana de açúcar tiveram aumentos expressivos em anos de El Niño Forte e Moderado na região Norte (RN). Esses aumentos corresponderam a 26,65% e 4,34% respectivamente e nos anos da presença do El

Niño Fraco na RN a produção de cana de açúcar caiu (-20,99%), quando comparada com a produção média de cana de açúcar prevista para essa macrorregião.

Na região Planalto de Borborema (RPB), observaram-se aumentos nas produções de cana de açúcar em todas as categorias do El Niño: Forte, Moderado e Fraco, nos valores de 7,84%, 22,27% e 1,37% respectivamente (Figura 16).

Na região Serrana dos Quilombos (RSQ) (Figura 16) foi observado que em anos de El Niño Moderado e Fraco houve acréscimos nas produções de cana de açúcar, quando comparada com a média prevista desta região, esses aumentos equivalem a 4,93% e 8,35% respectivamente, entretanto nos anos que apresentaram a presença do El Niño Forte a produção de cana de açúcar teve uma queda de 15,86%.

Por fim, a última região que foi analisada na Figura 16 foi a região Tabuleiro do Sul (RTS), que assim como a RSQ, apresentou um comportamento parecido nos anos de El Niño Moderado e Fraco; as produções de cana de açúcar foram acima da média (7,67% e 8,38%). Todavia em anos de El Niño Forte a produção caiu na RTS assim como também na RSQ, onde atingiu a maior queda de 18,15%.

Figura 16 - Comparação da produção de cana de açúcar em toneladas das macrorregiões de

Alagoas em anos de El Niño, para o período 1987 a 2017.

Fonte: AUTOR (2019).

A Figura 17 mostra a produção de cana de açúcar nas macrorregiões de Alagoas para os eventos de La Niña, então pode-se notar que na macrorregião do Agreste (RA) não houve produções de cana de açúcar nos anos que tiveram as influências do La Niña Forte e do La Niña Moderada, mas em anos de La Niña Fraca a produção de cana de açúcar na RA cresceu 15 vezes se comparada com a média.

0 2000000 4000000 6000000 8000000 RA RAS RBSF RMS RM RN RPB RSQ RTS P ro duç ã o de Ca n a de A çúc a r (T o n )

A região Alto Sertão (RAS) (Figura 17) mostrou que as produções foram abaixo da média nos anos que tiveram La Niña Forte e Moderada. Em anos de La Niña Forte foi observado que a produção de cana de açúcar para a RAS teve uma perda de 12,01%, já o decréscimo observado em anos de La Niña Moderada foi ainda maior de aproximadamente 47,58%, no entanto, em anos de La Niña Fraca a produção de cana de açúcar na RAS dobrou, quando comparamos com média prevista para a RAS.

Pode-se notar na Figura 17 que a macrorregião Baixo São Francisco apresentou uma produção acima da média de cana de açúcar em anos de La Niña Forte, a produção de cana de açúcar triplicou, quando comparada com a média prevista para a RBF. Entretanto, em anos que tiveram as influências de La Niña Moderada e Fraca não houve produções de cana de açúcar.

A Figura 17 mostrou que não houve produções de cana de açúcar em anos de La Niña Forte, Moderada e Fraca, para a região Médio Sertão. Já na região Metropolitana (RM) (Figura 17) pode-se observar que a produção de cana de açúcar aumentou na categoria La Niña Moderada cerca de 46,74%, entretanto, em anos que tiveram as influências de La Niña Forte e Fraca, as produções de cana de açúcar da RM tiveram declínio de aproximadamente 18,85% e 31,03% respectivamente.

De acordo com a Figura 17 foram notados que as produções de cana de açúcar tiveram aumentos expressivos em anos de La Niña Moderada e Fraca na região Norte (RN), os quais corresponderam a 57,77% e 16,63% respectivamente; já nos anos da presença de La Niña Forte na RN a produção de cana de açúcar caiu 27,57%.

Na região Planalto de Borborema observou-se produção de cana de açúcar acima da média apenas para a categoria La Niña Fraca com um aumento de aproximadamente 23,34%; todavia nas categorias de La Niña Forte e Moderada essas produções de cana de açúcar caíram cerca de 9,43% e 7,52% respectivamente (Figura 17).

Na região Serrana dos Quilombos (RSQ) (Figura 17) foi observado que em anos de La Niña Forte houve um acréscimo na produção de cana de açúcar (3,12%), entretanto, nos anos que apresentaram as presenças do La Niña Moderada e Fraca as produções de cana de açúcar tiveram quedas, que corresponderam a 9,45% e 12,10%.

Por fim na região Tabuleiro do Sul (RTS) (Figura 17) nos anos de La Niña Forte e Moderada, as produções de cana de açúcar foram acima da média em cerca de 7,64% e 3,48%, todavia em anos de La Niña Fraca a produção de cana de açúcar caiu 23,49%.

Figura 17 - Comparação da produção de cana de açúcar em toneladas das macrorregiões de

Alagoas em anos de La Niña, para o período 1987 a 2017.

Fonte: AUTOR (2019).

4.3.2. Coco

De acordo com a Figura 18, em anos que tiveram a influência do El Niño Forte, o município de Maceió teve uma produção de coco abaixo da média de 4,36%. Já o município de Marechal Deodoro houve um aumento na produção de coco correspondente a 3,48%, e o município de Rio Largo não foi detectado nenhuma produção de coco nos anos que tiveram a influência do El Niño Forte.

Durante o El Niño Moderado percebe-se que teve uma diminuição na produção de coco de 20,68% no município de Maceió, e no município de Marechal Deodoro a produção de coco aumentou cerca de 3,48%, já no Município de Rio Largo houve um decréscimo na produção de coco de 64,93% (Figura 18).

Em anos que tiveram influência do El Niño Fraco, o município de Maceió produziu coco acima da média (13,45%). Marechal Deodoro teve uma queda na produção de coco (-15,23%), e Rio Largo apresentou um aumento significativo de aproximadamente 78,72% na produção de coco (Figura 18).

De acordo com a Figura 18, houve decréscimos nas produções quando o fenômeno La Niña Forte estava atuando. No município de Maceió foi observado um decréscimo de 31,16%, Marechal Deodoro teve um acréscimo na produção de coco de 11,58% e no município de Rio Largo foi houve acréscimo de aproximadamente 26,24%.

Observou-se na Figura 18 que a produção de coco sofreu a influência da La Niña Moderada; o município de Maceió teve uma produção acima da média de 11,96%, o município de Marechal

0 2000000 4000000 6000000 8000000 RA RAS RBSF RMS RM RN RPB RSQ RTS P ro duç ã o de Ca n a de A çúc a r (T o n )

Deodoro e Rio Largo apresentaram produções de coco abaixo da média de 10,78% e o município de Rio Largo não foi observada nenhuma produção de coco.

Já em anos de influência da La Niña Fraca, podem ser notados que as produções de coco foram abaixo da média em todos os municípios estudados da macrorregião metropolitana de Alagoas (Figura 18). O município de Maceió apresentou um decréscimo na produção de aproximadamente 5,91%, já o município de Marechal Deodoro apresentou uma queda de 10,03%, e o município de Rio Largo não apresentou nenhuma produção sobre a influência do La Niña Fraca.

Figura 18 - Comparação da produção de coco em toneladas para o estado de Alagoas em anos

de El Niño e La Niña, para o período 1987 a 2017.

Fonte: AUTOR (2019).

A Figura 19 mostra a produção de coco nas macrorregiões de Alagoas, nas três categorias de ENOS. Pode-se notar que na macrorregião do Agreste (RA) houve um aumento de 52,36% na produção de coco nos anos de influência do El Niño Fraco, no entanto, em anos de El Niño Forte e Moderado as produções de coco na RA caíram cerca de 28,49% e 47,86% respectivamente. A macrorregião Alto Sertão, não apresentou nenhuma produção de coco nos anos sob a influência dos El Niño Forte, Moderado e Fraco.

A região Baixo São Francisco apresentou uma produção de coco acima da média durante o El Niño Forte, correspondendo a 15,56%. Todavia em anos de El Niño Moderado e Fraco foram notadas que as produções de coco diminuíram 12,31% e 3,72% respectivamente. Na região Médio Sertão não houve produções de coco em anos de El Niño Forte, Moderado e Fraco (Figura 19).

Na região Metropolitana (RM) pode-se observar que a produção de coco aumentou durante a fase do El Niño Fraco; esse aumento corresponde a 4,55%. Já nos anos sob as influências do El

0 5000 10000 15000 Média da produção Média EN Forte Média EN Moderado Média EN fraco Média da produção Média LN Forte Média LN Moderada Média LN Fraca P ro duç ã o de Co co (T o n )

Niño Forte e Moderado, as produções de coco na RM diminuíram 1,95% e 20,66% respectivamente. A região Norte (RN), não houve produções de coco em anos de El Niño Forte, Moderado e Fraco, para a RN (Figura 19).

Na região Planalto de Borborema, observou-se que em todas as categorias de El Niño as produções de coco ficaram abaixo da média, sendo que durante o El Niño Forte queda de 52,36%, no El Niño Moderado queda de 63,63% e no El Niño Fraco esse decréscimo foi de 24,56% (Figura 19).

Na região Serrana dos Quilombos (Figura 19) foi observado que em anos de El Niño Fraco a produção de coco dobrou e, nos anos de presenças do El Niño Forte e Moderado não houve produções de coco.

Por fim, a última região que analisada (Figura 19) a região Tabuleiro do Sul (RTS), assim como a RPB, apresentou um comportamento parecido em todas as categorias de El Niño observadas; as produções de coco ficaram abaixo da média prevista para a RTS, sendo que durante El Niño Forte essa queda foi de 30,31%, em El Niño Moderado houve queda de 13,79% e no El Niño Fraco esse decréscimo foi de 20,57%.

Figura 19 - Comparação da produção de coco em toneladas das macrorregiões de Alagoas em

anos de El Niño, para o período 1987 a 2017.

Fonte: AUTOR (2019).

A Figura 20 mostra a produção de coco nas macrorregiões de Alagoas em suas respectivas categorias do ENOS, e verificar que na macrorregião do Agreste houve uma produção de coco acima da média. Já nos anos de La Niña Moderada, essa produção aumentou 42,20% em anos de La Niña Forte teve um declínio na produção de coco (cerca de 12,24%) e nos anos de La Niña Fraca não houve produção de coco na RA.

0 5000 10000 15000 20000 25000 RA RAS RBSF RMS RM RN RPB RSQ RTS P ro duç ã o de Co co (T o n )

Não houve produções de coco em anos de La Niña Forte, Moderada e Fraca, para a região Alto Sertão, entretanto era esperado ter uma produção, pelo fato de haver uma produção média prevista para esta macrorregião (Figura 20). Pode-se notar que a macrorregião Baixo São Francisco apresentou uma produção acima da média e em anos de La Niña Fraca a produção de coco aumentou cerca de 9,21%. Em anos sob influência de La Niña Forte e Moderada as produções de coco diminuíram aproximadamente 15,33% e 2,55% respectivamente.

A RMS mostrou que não houve produções de coco em anos de La Niña Forte, Moderada e Fraca, para a RMS. Na região Metropolitana (RM) (Figura 20) pode-se observar que a produção de coco aumentou na categoria La Niña Moderada cerca de 4,82%, entretanto, em anos que tiveram as influências da La Niña Forte e Fraca, as produções de coco da RM tiveram declínio de aproximadamente 17,81% e 7,23% respectivamente.

De acordo com a Figura 20, notaram-se que as produções de coco tiveram aumentos expressivos em anos de La Niña Moderada e Fraca na região Norte, correspondendo a 10,11% e 22,81% respectivamente. Nos anos de presença de La Niña Forte na RN a produção de coco teve decréscimo de 6,68%.

Na região Planalto de Borborema, observou-se que em todas as categorias de La Niña houve produções de coco abaixo da média, nos anos de La Niña Forte essa perca correspondeu a 44,69%, na presença da La Niña Moderada essa perda na produção do coco chegou a 38,29%, e na La Niña Fraca essa queda foi de 43,56% (Figura 20).

Figura 20 - Comparação da produção de coco em toneladas das macrorregiões de Alagoas em

anos de La Niña, para o período 1987 a 2017.

Fonte: AUTOR (2019). 0 5000 10000 15000 20000 25000 RA RAS RBSF RMS RM RN RPB RSQ RTS P ro duç ã o de Co co (T o n )

Na região Serrana dos Quilombos (Figura 20) foi observado que em anos de La Niña Forte houve um acréscimo na produção de coco equivalente a 25,29%, e nos anos de ocorrência de La Niña Moderada e Fraca não houve produções de coco.

Por fim na região Tabuleiro do Sul, pode-se observar que em todas as categorias de La Niña as produções de coco foram abaixo da média e os valores dessas diminuições correspondem: 1,60%, 44,63% e 93,60%, para as categorias de La Niña Forte, Moderada e Forte, respectivamente (Figura 20).

4.3.3. Mandioca

Durante a fase do El Ninõ Forte a produção de mandioca em Maceió, ultrapassa a média prevista para este Municipio (Figura 21), com aumento de aproximadamente 5,71%. Durante o El Niño Moderado as perdas na produção em Maceió são maiores com um valor de aproximadamente 43,72%, e para o El Ninõ Fraco, essa redução foi de 3,58%.

Pode ser observado na Figura 21 que o municipio de Marechal Deodoro, teve um aumento na produção de mandioca no valor de 55,66%, quando o fenomeno El Niño Forte estava atuando. Durante o El Niño Moderado e Fraco foram detectadas quedas nas produções de mandioca de aproximadamente 33,91% em anos de El Niño Moderado e 66,12% em anos de El Niño Fraco. Já para o municipio de Rio Largo a produção aumentou durante o evento de El Niño Forte, com um aumento de 1,39%, diminuindo sua produção nos eventos de El Niño Moderado e Fraco em cerca de 19,52% e 47,46%, respectivamente (Figura 21).

Pode-se notar que há diminuição de 38,54% na produção de mandioca em Maceió em anos de La Niña Forte. Em La Ninã Moderada houve acrescimo na produção de mandioca, no valor de 13,04% e sob influência da La Niña Fraca, houve queda na produção de mandioca em Maceió no valor de 15,44% (Figura 21).

Já para o municipio de Marechal Deodoro (Figura 21) nota-se que nos anos com influência do La Niña Forte a produção de cana de açúcar aumentou 18,97%, e quando há a influência do La Niña Moderada a produção de mandioca caiu cerca de 9,85%. Já durante a influência da La Niña Fraca houve um aumento da produção de mandioca no municipio de Marechal deodoro correspondente há 48,34%.

Verifica-se na Figura 21 que o municipio de Rio Largo apresentou uma produção abaixo da média em ano de La Niña Forte com um queda de 13,66%, entretanto em anos que ocorreu La

Niña Moderada a produção de mandioca aumentou cerca de 2,63%, porém em anos que ocorreu La Niña Fraca a produção de mandioca do municipion de Rio largo caiu cerca de 14,13%. Figura 21 - Comparação da produção de mandioca em toneladas para o estado de Alagoas em anos de El Niño e La Niña, para o período 1987 a 2017.

Fonte: AUTOR (2019).

A Figura 22 mostra a produção de mandioca nas macrorregiões de Alagoas, nas suas três

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