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Impactos da expansão da área plantada com cana-de-açúcar sobre a produção

No documento OS IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO DOS (páginas 141-151)

CAPÍTULO III. OS IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO DOS

3.3 Impactos da expansão da área plantada com cana-de-açúcar sobre a produção

aquecimento global, na forma como ele está sendo desenvolvido não causaria outros dois enormes problemas: o deslocamento e/ou redução das áreas produtoras de alimentos e a destruição de vegetação nativa ainda existente?

Para discutir os impactos causados pela produção de combustível da cana-de-açúcar, portanto, é preciso começar pelo campo, na origem do processo, mesmo porque é na expansão da área plantada com cana-de-açúcar que se desenvolvem os maiores conflitos e surgem as maiores contradições.

3.3 Impactos da expansão da área plantada com cana-de-açúcar sobre a produção de

podem ser fortemente abaladas e as consequências podem ser desastrosas para o estado de Goiás e para o país. Por isso, fazem-se necessários mais estudos42.

Os impactos causados pela expansão da área plantada com cana-de-açúcar já podem ser melhor percebidos onde essa expansão ocorre de forma mais acentuada, nas cinco microrregiões geográficas (Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste de Goiás, Vale do Rio dos Bois e Ceres) em que está concentrada grande parte do plantio de cana, em Goiás.

No que se refere aos impactos causados sobre o rebanho bovino, pode-se afirmar que, de fato, a expansão da área plantada com cana vem afetando-o, conforme pode se comprovar por meio da análise dos dados da Produção Agrícola Municipal, do IBGE, série histórica.

No Gráfico 14, a análise do período que vai de 1990 a 2009, em todas as cinco microrregiões onde se expande a cana-de-açúcar, mostra que o número efetivo de bovinos (cabeças) sofreu redução no período, em algumas microrregiões com mais, em outras com menos intensidade.

Mas, se nestas regiões está havendo uma redução no número de cabeças do rebanho bovino, conforme constata o Gráfico 14, no todo do estado de Goiás o que ocorre é justamente o contrário. Segundo dados do IBGE, em 1990, a produção de bovinos no estado era de 17.635.390 cabeças e, em 2009, este número saltou para 20.874.943 cabeças. Um aumento de mais de 18,3%, no período.

Diante disso, conclui-se que, de fato, neste momento, a expansão das lavouras de cana-de-açúcar e/ou mesmo de outras culturas impacta de forma direta o rebanho bovino, nas áreas onde a expansão é maior e expulsa o rebanho para outras áreas e lá ele continua crescendo, mas para manter esse crescimento vai precisar constantemente ir se deslocando. Fazem-se necessários estudos mais aprofundados sobre o assunto o que não será feito nesta pesquisa que intenta estudar os impactos da expansão do cultivo de cana-de-açúcar sobre o campesinato. E, se é aqui abordado o efeito sobre a pecuária é porque, em pequena proporção, o campesinato dedica-se à pecuária, a produção de leite.

O estado de Goiás, no período que vai de 1990 a 2009, triplicou sua produção de leite.

Segundo dados do IBGE, em 1990, o estado de Goiás produzia 1.071.966 litros de leite. Em 2009, este número chegou a 3.003.182 litros. Mas, e nas regiões onde se expande a cana-de-açúcar, o que vem ocorrendo? À guisa de resposta, apresenta-se o Gráfico 15.

42 Algumas constatações e observações podem ser vistas em: Pressão das plantações de cana e soja pode empurrar criação de gado para áreas de floresta, adverte estudo. Disponível em:

http://www.ecodebate.com.br/2010/02/10/pressao-das-plantacoes-de-cana-e-soja-pode-empurrar-criacao-de-gado-para-areas-de-floresta-adverte-estudo/.

0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000 1.800.000 2.000.000 2.200.000 2.400.000 2.600.000 2.800.000 3.000.000 3.200.000 3.400.000 3.600.000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano

Número de cabeças

Ceres - GO Sudoeste de Goiás - GO Vale do Rio dos Bois - GO Meia Ponte - GO Quirinópolis - GO

Gráfico 14 – Evolução do efetivo do rebanho bovino (por cabeça) nas Microrregiões de Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste, Vale do Rio dos Bois e Ceres – 1990 a 2009.

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.

Org. BUNDE, A. jan. 2011.

A análise do Gráfico 15 mostra que a produção de leite, nas cinco Microrregiões que mais plantam cana-de-açúcar no estado de Goiás, cresce em apenas duas: Sudoeste e Meia Ponte.

Já nas outras três microrregiões, em duas delas a produção de leite manteve-se estável, na de Quirinópolis e na do Vale do Rio dos Bois. Mas, registrou queda na produção a microrregião de Ceres, especialmente após o ano de 2000, ano em que aumentou a área plantada com cana-de-açúcar.

Pode-se concluir que, de fato, a expansão da área plantada com cana-de-açúcar vem impactando também a produção de leite, porque, mesmo que em algumas microrregiões tenha havido crescimento, ele foi menor do que o crescimento de todo o estado.

Na figura 07, que traz o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar no estado de Goiás, observa-se também que nestas mesmas microrregiões existem áreas aptas ao cultivo de cana-de-açúcar mas que atualmente são utilizadas para agricultura. Diante disso, uma das possíveis explicações para a redução no número de cabeças de bovinos e na produção de leite seria a expansão das lavouras, especialmente as de grãos, como a soja, sobre as pastagens.

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000 500.000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano

produção/mil litros

Ceres - GO Sudoeste de Goiás - GO Vale do Rio dos Bois - GO Meia Ponte - GO Quirinópolis - GO

Gráfico 15 – Evolução da produção de leite (mil litros) nas Microrregiões de Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste, Vale do Rio dos Bois e Ceres – 1990 a 2009.

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.

Org. BUNDE, A. jan. 2011.

Mas, os dados sobre a produção de soja, nestas microrregiões, mostram que ela vem sofrendo redução de sua área plantada, especialmente nos últimos cinco anos.

Daí, pode-se concluir que nestas microrregiões, a cana-de-açúcar vem substituindo não apenas o gado, mas também a soja. Dados estes que podem ser observados no Gráfico 16.

Diante dos dados apresentados acima, fica evidente que não é a cultura da soja que vem suplantando o rebanho bovino, mas, sim, a cana-de-açúcar que vem provocando também uma redução na área plantada de soja, especialmente a partir de 2005.

No entanto, essas mesmas constatações que apontam para uma redução no número de cabeças do rebanho bovino, na produção de leite e na área plantada com soja, poderiam também levar a se concluir que esta redução não estaria relacionada à expansão da cana, mas, sim, à de outras lavouras, como o milho, por exemplo. Então, é necessário analisar a produção de milho.

A área plantada com milho também é afetada pela expansão da área plantada com cana-de-açúcar, com exceção da Microrregião do Sudoeste em que, ao contrário, cresceu nos últimos anos. Este crescimento se deve à instalação de um abatedouro de frangos na região, a

Perdigão, localizada no município de Rio Verde. No Gráfico 17 se constata os impactos causados sobre a área plantada com milho.

0,00 100.000,00 200.000,00 300.000,00 400.000,00 500.000,00 600.000,00 700.000,00 800.000,00 900.000,00 1.000.000,00 1.100.000,00 1.200.000,00

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano

Area plantada/Hectares

Ceres - GO Sudoeste de Goiás - GO Vale do Rio dos Bois - GO Meia Ponte - GO Quirinópolis - GO

Gráfico 16 – Evolução da área plantada (em hectares) com soja nas Microrregiões de Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste, Vale do Rio dos Bois e Ceres – 1990 a 2009.

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal Org. BUNDE, A. jan. 2011.

Diante dos dados, conclui-se que, de fato, em quatro das cinco microrregiões onde se expande a área plantada com cana-de-açúcar foi afetada de forma direta a área plantada com milho. As microrregiões do Meia Ponte e do Vale do Rio dos Bois são as que apresentam mais claramente redução na área plantada, especialmente após o ano de 2008.

Ora, mas se a expansão da área plantada com cana-de-açúcar vem impactando tanto o rebanho bovino como a produção de soja e milho, que não são usados exclusivamente para alimentação humana, o que então estaria acontecendo com os alimentos, especialmente o arroz, o feijão e a mandioca? Estes estariam também sofrendo com as consequências da expansão da cana? Veja-se o comportamento de cada uma destas culturas.

Dos dois principais produtos que fazem parte da dieta alimentar da população goiana, o arroz e o feijão, o estado de Goiás, que já foi um grande produtor, no caso do arroz, vem sofrendo uma redução drástica na área plantada nos últimos anos. Em 1980, segundo dados do

IBGE, Goiás possuía uma área plantada de 963.508 hectares com arroz. Em 2009, este número caiu para 103. 045 hectares. Uma redução de mais de 930% no período.

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000 200.000 220.000 240.000 260.000 280.000 300.000 320.000 340.000 360.000 380.000 400.000 420.000 440.000 460.000 480.000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano

Área plantada/hectares

Ceres - GO Sudoeste de Goiás - GO Vale do Rio dos Bois - GO Meia Ponte - GO Quirinópolis - GO

Gráfico 17 – Evolução da área plantada (em hectares) de milho nas Microrregiões de Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste, Vale do Rio dos Bois e Ceres – 1990 a 2009.

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal Org. BUNDE, A. jan. 2011.

No que se refere à área plantada com feijão, a situação não é muito diferente. Embora o estado de Goiás nunca tenha ultrapassado a marca de 200 mil hectares plantados, atualmente, este número é de apenas 100 mil hectares. Ou seja, caiu pela metade, comparado com o que o estado plantava no ano de 1960. No Gráfico 18 se visualiza esta queda drástica na área plantada com arroz e com feijão no estado de Goiás.

O crescimento ocorrido na área plantada de arroz a partir dos anos de 1960 e que perdurou até o ano de 1980 se deu devido ao fato de o arroz ser utilizado como entrada para a lavoura de soja. Após a derrubada do Cerrado, era o arroz a primeira cultura a ser plantada para

“amansar a terra”. Destaca Mendonça (2005, p. 09) que “A abertura da fronteira agrícola se deu efetivamente nos anos 1970, com a introdução do cultivo do arroz”. De lá para cá, esta cultura foi sendo substituída por outras, primeiramente pela soja, depois pela pastagem e, agora nos dias atuais, pela cana-de-açúcar.

0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 900.000 1.000.000 1.100.000

1960 1970 1980 1990 2000 2009

Ano

Área plantada/hectares

Evolução da area plantada de Arroz Evolução da area plantada de feijão

Gráfico 18 – Evolução da área plantada (hectares) de arroz e feijão no estado de Goiás – 1960 – 2009.

Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal Org. BUNDE, A. jan. 2011

A se persistiresta situação de grande queda na área plantada com arroz nos últimos anos, tudo indica que, num prazo bastante próximo, o estado de Goiás, terá que importar todo o arroz que consome.

Nas áreas em que se expande a plantação de cana-de-açúcar, os impactos sobre a área plantada com arroz são enormes. No Gráfico 19 pode-se visualizar como, e em que intensidade, isso vem ocorrendo, e perceber que nestas microrregiões, caso seja mantida a tendência de queda, num período bastante próximo, a produção de arroz será extinta.

O Gráfico 19 mostra que é na Microrregião do Sudoeste de Goiás que se registra a maior queda na plantação de arroz. Esta microrregião já chegou a plantar mais de 75.000 hectares de terra com arroz; em 2009, plantou apenas pouco mais de 10 mil hectares.

No cultivo de feijão43, a tendência também é de queda na área plantada. Com exceção da Microrregião Sudoeste, que tem apresentado variações, para cima e para baixo, nos últimos anos, nas demais a tendência é de queda. No Gráfico 20 estão os dados desta queda na área plantada com feijão nas microrregiões onde se expande o plantio da cana-de-açúcar.

43 Cabe lembrar que grande parte do feijão plantado atualmente no estado de Goiás é em grandes lavouras irrigadas.

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 55000 60000 65000 70000 75000 80000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano

Área plantada/Hectares

Ceres - GO Sudoeste de Goiás - GO Vale do Rio dos Bois - GO Meia Ponte - GO Quirinópolis - GO

Gráfico 19 – Evolução da área plantada (em hectares) com arroz nas Microrregiões de Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste, Vale do Rio dos Bois e Ceres – 1990 a 2009.

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal Org. BUNDE, A. jan. 2011.

Diante destes resultados apresentados, não há dúvida de que, no estado de Goiás, a produção dos dois principais produtos da dieta alimentar do povo goiano, o feijão e o arroz, num período bastante próximo, caso mantenha-se a tendência de queda na área plantada, pode ser banida da atividade agrícola e o estado de Goiás pode ficar totalmente dependente da importação destes produtos, mesmo tendo solo, clima etc. propícios para o cultivo destas plantas.

Outro produto que é utilizado na dieta alimentar da população goiana e que vem registrando queda na área plantada é a mandioca. Em 1990, segundo dados do IBGE, no estado de Goiás eram plantados 15.352 hectares com mandioca. Em 2009 este número era de 21.861 ha. Ou seja, houve um crescimento de 42% no período. Mas, nas microrregiões onde se expande a cana-de-açúcar, nos últimos anos, especialmente após o ano de 2007, ano de grande aumento da área plantada com cana, o cultivo de mandioca vem reduzindo-se, com exceção a da de Ceres. Estes dados podem ser observados no Gráfico 21.

0 3000 6000 9000 12000 15000 18000 21000 24000 27000 30000 33000 36000 39000 42000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano

Área plantada/Hectares

Ceres - GO Sudoeste de Goiás - GO Vale do Rio dos Bois - GO Meia Ponte - GO Quirinópolis - GO

Gráfico 20 – Evolução da área plantada (em hectares) de feijão nas Microrregiões de Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste, Vale do Rio dos Bois e Ceres – 1990 a 2009.

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal Org. BUNDE, A. jan. 2011.

A análise dos dados sobre a produção de mandioca leva à conclusão de que, de fato, a expansão da área plantada com cana-de-açúcar vem afetando também a produção de mandioca, porque, mesmo que na Microrregião de Ceres a produção de mandioca tenha se mantido estável durante o período, no restante do estado a tendência foi de crescimento e isso não ocorreu naquelas quatro Microrregiões (de Quirinópolis, do Meia Ponte, do Sudoeste e do Vale do Rio dos Bois). Cabe lembrar que grande parte da área plantada com mandioca no estado de Goiás é em unidades de produção camponesa.

Diante disso, pode-se afirmar que a expansão da área plantada com cana-de-açúcar, no estado de Goiás, vem impactando sobremaneira as culturas e criações, especialmente a de bovinos e a plantação de soja e milho. Mas, a pior consequência da expansão da cana é, diretamente, na produção de alimentos, como é o caso do leite que teve redução em três das cinco microrregiões (mas também na carne), do arroz, do feijão e da mandioca.

0 300 600 900 1200 1500 1800 2100 2400 2700 3000 3300 3600 3900 4200

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano

Toneladas

Ceres - GO Sudoeste de Goiás - GO Vale do Rio dos Bois - GO Meia Ponte - GO Quirinópolis - GO

Gráfico 21 – Evolução da área plantada (em hectares) com mandioca nas Microrregiões de Quirinópolis, Meia Ponte, Sudoeste, Vale do Rio dos Bois e Ceres – 1990 a 2009.

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal Org. BUNDE, A. jan. 2011

Enfim, no estado de Goiás, a produção de alimentos vem caindo nos últimos tempos.

Primeiramente influenciada pela expansão da plantação de grãos (soja e milho) para exportação e/ou para produção de ração para animais e, mais recentemente, pela expansão da área plantada com cana-de-açúcar para a fabricação de açúcar e etanol.

Diante destes resultados, caso a situação não seja modificada, num prazo bastante curto de tempo, Goiás poderá estar contando com um sistema de produção agrícola que visa manter os tanques cheios e as barrigas vazias. Goiás possui e continuaria possuindo soberania na produção de etanol, mas ficaria dependente de outros lugares para a obtenção de alimentos.

A expansão do agronegócio dos agrocombustíveis gera inúmeras contradições. Entre elas está o fato de que, ao mesmo tempo em que este setor se expande, cresce também o arrendamento de terras, a integração das lavouras às indústrias sucroalcooleiras e/ou mesmo as expropriações de terras das famílias camponesas. Mas, é justamente da consciência destas contradições que surgem e/ou se fortalecem as lutas por frações do território, especialmente pela permanência e/ou acesso à terra. Daí a necessidade de se estudar os impactos que o agronegócio dos agrocombustíveis vem causando sobre o campesinato.

3. 4 Os impactos da expansão da lavoura de cana-de-açúcar sobre as famílias

No documento OS IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO DOS (páginas 141-151)