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IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS RELACIONADOS A OCORRÊNCIA DE SCMC

O SCMC’s da região equatorial amazônica, apesar de possuir tamanho e intensidade inferior aos sistemas que formam-se em latitudes médias (SALIO; NICOLINI; ZIPSER, 2007), os impactos promovidos por eles (SILVA; MOTA; LEAL, 2000.; LOPES; SARAIVA; PEREIRA, 2010.; VITORINO; SILVA; ALVES, 1997), são tão intensos quanto dos ocorridos nas regiões fora dos trópicos. Contudo, a frequência dos SCMC’s mais intensos ocorrem principalmente nas regiões Central e Sul do Brasil (VELASCO; FRITSCH, 1987.; SALIO; NICOLINI; ZIPSER, 2007). Essa preferência é provocada devido à predominância de relevo acentuado e principalmente pela penetração de SF’s, que trazem grande instabilidade para essas regiões, intensificando os processos convectivos locais (SILVA DIAS, 1996).

Os impactos socioambientais mais comuns relacionados a ocorrências de SCMC’s nas regiões Central e Sul do Brasil são: vendaval, enxurrada e enchentes, os quais juntos representam mais de 80% das ocorrências registradas nessas regiões, onde as áreas mais afetadas são as que possuem maior urbanização (VIANA; AQUINO; MUÑOZ, 2009.; SILVEIRA; TEXEIRA, 2011).

Assim, como já apresentado neste trabalho, devido algumas regiões da Amazônia oriental possuem maior tendência à formação de SCMC´s, e considerando as áreas de maior concentração demográfica como as mais vulneráveis aos impactos socioambientais, foi selecionado a região nordeste do estado do Pará, por concentrar o maior número de cidades e concentração populacional da região amazônica (IBGE, 2010).

Desta forma, serão apresentados nessa secção, os impactos socioambientais associados a ocorrências de SCMC’s no nordeste do estado do Pará, principalmente sobre a região metropolitana de Belém, o mais importante centro urbano e econômico da Amazônia oriental, publicados em edições online dos jornais ―O Liberal - 2009/ 2010‖, ―Diário do Pará - 2010‖, e ―Portal Amazônia - 2009‖.

Na tarde do dia 30 de dezembro do ano de 2009, formou-se sobre a região nordeste do Pará um SCMC bastante intenso (Fig. 24), seu tamanho foi estimado em mais de 59.000 km², classificação 4 (Tabela 2), sua duração foi entorno de 15 horas e o volume precipitado foi bastante intenso, principalmente nas cidades de Bragança, Barcarena, Castanhal e região metropolitana de Belém, onde observou-se taxa de precipitação de até 80 mm/h (Fig. 25).

Figura 24 - Imagem do satélite GOES 12 SCMC no Canal infravermelho realçado do Satélite, mostrando o SCMC no nordeste do Pará no dia 30/12/2009.

Fonte: Divisão de Satélite CPTEC

Figura 25 – Taxa da precipitação (mm/h) entre os horários de 14hs as 03hs local para o dia 30 de setembro de 2009. Fonte: CMORPH/NOAA-30/12/2009. EQ- 10N- 10S- 60W 30W

Segundo ―Portal ORM - 2009‖ a precipitação que ocorreu no dia 30 de dezembro 2009 afetou principalmente a localidade de Mosqueiro, distrito de Belém, onde houveram diversos transtornos a população local. A passagem do SCMC deixou vários bairros alagados, casas destelhadas pelo forte vento que acompanhou a chuva e falta de energia em quase todos os bairros da ilha, devido a queda de arvores sobre a afiação elétrica.

Contudo, todos os estragos provocados pela chuva no distrito de Mosqueiro foi apenas parte dos diversos transtornos e acidentes que ocorreram em toda a região nordeste do Pará, principalmente ao longo das autoestradas, onde foram registrados pelo menos cinco acidentes em menos de uma hora, com duas mortes. Segundo o ―Portal Amazônia - 2009‖ que obteve informações junto a Polícia Rodoviária Federal, os acidentes concentraram-se entre a capital Belém e a cidade de Castanhal, na BR 316, a qual na tarde do dia 30 estava com vários pontos inundados, o que dificultou a identificação de buracos, além da baixa visibilidade provocada pela forte chuva que caia no momento dos acidentes.

No final da tarde do dia 15 de janeiro de 2010, em noticias publicas nas paginas online dos jornais ―O Liberal - 2010‖ e ―Diário do Pará - 2010‖, foram registrados vários transtornos provocados, durante a ocorrência de outra precipitação intensa que caiu sobre a região metropolitana de Belém.

Segundo o jornal ―Diário do Pará - 2010‖ umas das vias de maior trânsito de veículos de Belém teve seu tráfego parcialmente interrompido, devido à queda de uma árvore, o que provou um intenso congestionamento no centro da cidade. Também ocorreu o destelhamento de algumas casas devido a forte vento que ocorreu durante a passagem do SCMC, provocando prejuízos para alguns moradores locais.

Segundo o jornal ―O Liberal - 2010‖ algumas das principais vias da cidade ficaram totalmente alagadas, dificultando a passagem de carros e pedestres, e em um dos pontos mais críticos da cidade houve alagamento de casas e veículos, principalmente ao longo da Avenida João Paulo II, onde várias casas foram invadidas pelas águas da chuva.

Do ponto de vista meteorológico, o SCMC que se formou sobre a região metropolitana de Belém (Fig.26), está entre os menores sistemas de sua categoria, se enquadrando na classificação 1 (Tabela 2), o qual atingiu um tamanho máximo de 1.904 km², e apresentou tempo de vida de pouco mais de 6 horas. Porém sua precipitação, medida pelo INMET e estimada pelo CMORPH, foi acima dos 55 mm (Fig.27), volume que segundo a classificação do INMG (Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica) de Portugal é considerado um aguaceiro forte.

Figura 26 - Imagem de satélite GOES 12, com o SCMC ocorrido sobre a região metropolitana de Belém, nordeste paraense, no dia 15 de janeiro de 2010, observado no Canal infravermelho realçado.

Fonte: Divisão de Satélite CPTEC

Figura 27 - Volume pluviométrico (mm/h) precipitado pelo SCMC ocorrido no dia 15 de janeiro de 2010 sobre a região metropolitana de Belém.

Fonte: Estimativa de precipitação CMORPH

Outro sistema convectivo circular foi que provocou vários transtornos na região metropolitana de Belém ocorreu no dia 07 de junho de 2011, o jornal ―Diário do Pará Online - 2011‖ (Fig. 28).

EQ - 6N -

5S -

Figura 28 - Imagens aérea da Cidade de Belém encoberta pelas nuvens escuras e carregadas(a) momentos antes da forte chuva que caiu sobre a cidade. Cidade de Belém embaixo de chuva forte no final da tarde do dia 07/06/2011(b).

Fonte: Diário Online 07/06/2011

Do ponto de vista meteorológico, este SCMC (Fig. 29), atingiu o tamanho de 11.532 km², classificação 3 (Tabela 2), tempo de vida de 7 horas e precipitação acima dos 60 mm (Fig. 30). A classificação da localização do SCMC, através do CMORPH e da imagem de Satélite é devido ao rápido deslocamento horizontal das nuvens, calculado por matrizes de propagação, como explicado por Araujo (2006).

a)

Figura 29 - Imagem do SCMC ocorrido sobre o nordeste paraense no dia 07 de junho de 2011, observado no Canal infravermelho realçado do Satélite GOES 12.

Fonte: Divisão de Satélites CPTEC

Figura 30 - Volume Pluviométrico (mm/h) precipitado durante a coerência do SCMC no dia 07 de junho de 2011.

Fonte: Estimativa de precipitação CMORPH EQ -

7N -

10S -

A ocorrência de outro SCMC foi registrada pela mídia local, que segundo ―Diário do Pará Online - 2011‖, no final da tarde do dia 07 de junho de 2011, sobre a região metropolitana de Belém, uma intensa precipitação acompanhada de um forte vendaval, que começou no início da noite, causando em poucos minutos vários estragos como: ruas alagadas, queda de outdoors, um galho de arvore foi arrancado caindo sobre uma rede elétrica e desligando a energia de algumas casas.

Ainda segundo ―Diário do Pará Online - 2011‖, umas das consequências mais graves ocorridas durante a passagem do SCMC foi à queda da torre de uma Igreja no distrito de Icoaraci, região metropolitana de Belém (Fig. 31). O Capitão do corpo de bombeiros atribuiu este desabamento à intensa preciptação acompanhada de um forte vento que ocorreu sobre a região metropolitana de Belém durante a noite. A primeira notícia foi que o desabamento teria feito vítimas, porém essa informação foi descarta pelos frequentadores do local, os quais disseram que devido a forte precipitação que caia eles decidirem ir para a parte de traz do templo.

Figura 31 – Fotografia Igreja Sagrado Coração de Jesus, em Icoaraci, após a forte chuva e vendaval ocorrido durante a ocorrência do SCMC sobre a cidade de Belém do Pará.

Fonte: Portal ORM 07/06/2011

Nota-se que em todos os casos descritos, as principais ocorrências registradas foram: fortes precipitação, ventos intensos, seguidos de grandes alagamentos. Características semelhantes aos principais impactos provocados pela ocorrência dos SCMC’s nas outras regiões do Brasil.

6 CONCLUSÃO

Este estudo teve como foco a observação das características dos Sistemas de Mesoescala Circulares que formam-se na Amazônia oriental, analisados através de imagens de satélite.

Os SCMC’s Amazônicos possuem tempo de vida médio entre 5 e 7 horas de vida, inferior aos sistemas encontrados em latitudes médias, que apresentam tempo médio de 10 horas.

O horário preferencial de formação dos sistemas depende diretamente das características da superfície, onde, nas áreas mais planas, como a região nordeste, os SCMC’s tendem a surgir no meio da tarde com pico máximo no inicio da noite, e nas regiões de relevo acentuado os sistemas tendem a se formar nas primeiras horas da noite com pico máximo no inicio da madrugada, como observado na região noroeste.

Os SCMC’s formam-se principalmente no período chuvoso, onde os fenômenos da grande escala interanuais, ENOS e Dipolo do Atlântico, atuam intensificando ou inibindo a intensidade dos sistemas.

A área desmatada que estende-se da região A(nordeste) até a região B (sudeste), exerce preferência geográfica dos SCMC’s mais intensos. A influencia da atividade antrópica, efeitos microclimáticos provocados pela urbanização e desmatamento, podem estar causando aumento na intensidade destes sistemas que formam-se principalmente na região nordeste do estado Pará.

Os impactos socioambientais anuais contínuos, decorrentes dos eventos de SCMC’s, na região metropolitana de Belém, mostram-se tão repetitivos quanto os que ocorrem nas regiões, historicamente, de maior frequência de sistemas intensos no Brasil. A necessidade de ações mitigadoras, permanentes e eficazes, precisa tornar-se uma realidade presente no cotidiano da população da Amazônia oriental, ou a possibilidade de desastres naturais mais intensos será cada vez mais real.

Neste trabalho de Dissertação procurou-se analisar os Sistemas Convectivos de Mesoescala Circulares que formam-se na Amazônia oriental. Ao término da pesquisa foi observada a necessidade de maior detalhamento em dois itens:

 Utilizar uma série maior de dados que relacionem as várias modificações já sofridas pela superfície da Amazônia oriental com a frequência dos SCMC’s.

 Utilizar modelos numéricos para um estudo mais detalhando da dinâmica que torna a região nordeste, principalmente no entorno da Ilha do Marajó, um dos locais mais favoráveis a ocorrência dos SCMC’s.

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