• Nenhum resultado encontrado

O uso do osso zigomático para instalação de fixações zigomáticas para suporte protético tem sido indicado para pacientes com maxila severamente trófica (Nkenk et al., 2003; Bothur et al., 2003; Rigolizzo et al., 2005; Kato et al., 2005; Rossi et al., 2008). Além disso, a reabilitação dos pacientes portadores de maxila atrófica, através da técnica das fixações zigomáticas, tem apresentado resultados com altas taxas de sucesso (Bedrossian et al., 2002; Nakai et al., 2003; Ahlgren et al., 2006; Farzard et al., 2006; Mozzati et al., 2008; Balshi et al., 2009). Apesar das altas taxas de sucesso, o sistema de prótese sobre fixações zigomáticas é complexo do ponto de vista biológico. Desta forma, o sucesso do tratamento também irá depender da interface do sistema com os diferentes tecidos como osso, mucosa oral e mucosa sinusal (Bector et al., 2005).

Estudos de acompanhamento longitudinal das reabilitações maxilares sobre fixações zigomáticas têm sido realizados abordando o tratamento sob o aspecto clínico e radiográfico (Kuabara et al., 2010; Balshi et al., 2009; Davó et al., 2008). O exame de imagem sistematicamente mais solicitado é a radiografia panorâmica de controle. Entretanto, as radiografias panorâmicas não fornecem muita informação por causa da sobreposição das estruturas ósseas, deformação das fixações e dificuldades na padronização retro alveolar (Stiévenart & Malevez, 2010).

Além dos exames clínicos de manutenção e controle, o implantodontista pode utilizar das tomografias computadorizadas por feixe cônico

(TCFC) como ferramentas adjuvantes de avaliação e diagnóstico. A TCFC permite a visualização das estruturas anatômicas sem superposição, obtenção de múltiplos ângulos de visão da mesma estrutura e reconstrução em terceira dimensão (Cavalcanti, 2010). A TCFC possui dose de radiação ionizante menor que as tomografias computadorizadas convencionais durante os procedimentos realizados (Tsutsumi et al., 2011; Yim et al., 2011).

Neste estudo, da amostra submetida à tomografia computadorizada por feixe cônico, foram avaliadas 15 fixações zigomáticas e sua relação com a cavidade sinusal e osso zigomático. Desta amostra, cinco cavidades sinusais apresentaram espessamento da mucosa sinusal, sendo que uma destas cavidades foi diagnosticada a presença de líquido em seu interior. No entanto, segundo Jenner et al. (2011) as imagens das TCFC não permitem uma diferenciação entre líquidos e tecidos moles da cavidade sinusal. Apesar desta observação, a interpretação do exame tomográfico da fixação zigomática n.11 foi mantida como sugestiva da presença de líquido na cavidade sinusal, e o paciente G encaminhado para o cirurgião implantodontista e um médico otorrino. Após avaliação, o paciente foi diagnosticado com um quadro de rinossinusite maxilar crônica e falha na osseointegração da fixação. A fixação zigomática foi removida e o tratamento com antibioticoterapia foi prescrito. Esta fixação zigomática foi a única a apresentar todas as alterações pesquisadas neste estudo.

O risco rinossinusite maxilar associado com fixações zigomáticas é relatada em outros estudos (Becktor et al., 2005; Aparicio et al., 2006; Davó et al., 2008, Davó et al., 2010; Nóia et al., 2010). Exceto por alguns casos, as rinossinusites maxilares podem levar a falhas na osseointegração das fixações ziomáticas. Fatores etiológicos como patologias sinusais preexistentes, perfuração da membrana sinusal, perda óssea marginal ao redor da fixação zigomática e higiene oral inadequada são sugestivas de possíveis falhas no tratamento, porém sem comprovação científica (Chow et al., 2010). Neste estudo, os pacientes E, F,

G e J relataram dificuldades na higiene oral da prótese fixa como ponto negativo do tratamento.

Várias técnicas têm sido propostas para prevenir infecções sinusais (Penarrocha et al., 2007; Maló et al., 2008; Aparicio et al., 2010). Chow et al. (2010) propuseram a elevação da membrana sinusal, com a manutenção da tábua óssea, de modo que as fixações fossem instaladas fora da cavidade sinusal deslocada. Por um período de 6 a 24 meses, 16 pacientes (37 fixações) foram acompanhados através de Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico (TCFC) para avaliar as condições sinusais e das fixações zigomáticas. Para o período avaliado, não houve perdas de qualquer fixação, bem como nenhum caso de rinossinusites maxilar foi diagnosticado. Segundo os autores, as imagens tomográficas obtidas com 3 e 6 meses de acompanhamento sugerem que uma nova formação óssea tenha sido formada em volta da fixações zigomáticas.

No presente estudo, as imagens das TCFC sugerem que as fixações zigomáticas n.1 e n.11 possuem seu terço apical fora do corpo do osso zigomático, traduzindo sua importância no controle pós-operatório desta técnica de reabilitação para maxila atrófica. Situações como as observadas nas fixações n.1 e n.11, que sugerem falha ou dificuldades na execução da técnica para fixações zigomáticas, devem ser avaliadas através de imagens que favoreçam ao cirurgião na tomada de decisões, permitindo sua intervenção no momento necessário. O paciente A, portador da fixação n.1, foi encaminhado ao seu centro de tratamento para reavaliação. A fixação zigomática avaliada não apresentou falha na osseointegração e o paciente registrou satisfação com seu tratamento (VAS).

No presente estudo, todos os pacientes foram operados seguindo o protocolo original para instalação de fixações zigomáticas proposta por Branemark et al. (2004). Este protocolo não enfatiza a integridade da membrana sinusal. Não se pode afirmar neste estudo que a perfuração da membrana sinusal promoveu a alteração de sua morfologia nos pacientes avaliados. Além disso, não foi o foco

deste estudo a avaliação clínica dos pacientes. Deste modo, exames que avaliam a saúde periimplantar, estabilidade das fixações zigomáticas e integridade da prótese e seus componentes não foram realizados. Outros estudos devem ser realizados de uma forma mais completa no acompanhamento longitudinal do tratamento da maxila atrófica através de fixações zigomáticas.

7. CONCLUSÃO

Dentro das limitações deste estudo, pode-se concluir:

1. Os pacientes avaliados mostraram-se satisfeitos com a estética e função de suas reabilitações, bem como melhora da auto-estima. No entanto, a fala e a higiene oral foram os pontos que mais dificultaram a adaptação da prótese fixa suportada por fixações zigomáticas;

2. A relação das fixações zigomáticas com a cavidade sinusal e o osso zigomático pode ser avaliada por meio das tomografias computadorizadas por feixe cônico (TCFC). Portanto, as TCFCs mostraram ser uma ferramenta importante na obtenção de imagens que favorecem o controle e a manutenção dos pacientes reabilitado através da técnica para fixações zigomáticas;

8. REFERÊNCIAS

Ahlgren F, Storksen K, Tornes K. A study of 25 zygomatic dental implants with 11 to 49 months’ follow-up after loading. Int J Oral Maxillofac Implants 2006; 21:421–425

Aparicio C, Ouazzani W, Garcia R, Arevalo X, Muela R, Fontes V. A prospective clinical study on titanium implants in the zygomatic arch for prosthetic rehabilitation of atrophic maxilla with a follow-up of 6 months to 5 years. Clin Implant Dent Relat Res 2006; 8:114-122.

Aparicio C, Ouazzani W, Hatano N. The Use of zygomatic implants for prosthetic rehabilitation of severely resorbed maxilla. Periodontology 2000 2008;47:162- 171.

Aparicio C, Ouazzani W, Aparicio A et al. Extrasinus zygomatic implants: three years experience from a new surgical approach for patients with pronounced bucal concavities in the edentulous maxilla. Clin Implant Dent Relat Res 2010; 12(1):55-61.

Balshi TJ, Wolfinger GL. treatment of congenital ectodermal dysplasia with zigomatic implants: a case report. Int J Oral Maxillofac Implants 2002; 17(2): 277-81.

Balshi TJ, Wolfinger GL, Petropoulo VC. Quadruple zygomatic implant support for retreatment of resorbed iliac crest bone graft transplant. Implant Dent 2003; 12:47-53.

Balshi SF, Wolfinger GL, Balshi TJ. A retrospective analysys of 110 zygomatic implants in a single-stage immediate loading protocol. Int J Oral Maxillofac Implants 2009; 24(2): 335-341.

Boyes-Varley JG, Howes DG, Lownie JF, Blackbeard GA. Surgical modifications to the Branemark zygomaticus protocol in the treatment of the severely resorbed maxilla: a clinical report. Int J Oral Maxillofac Implants 2003; 18:232-237.

Bector JP, Isaksson S, Abrahamsson P, Sennerby. Avaluation of 31 zygomatica implants and 74 regular dental implants used in 16 patients for prosthetic reconstruction of the atrophic maxilla with cross-arch fixed bridges. Clin Implant Dent Relat Res 2005; 7:159-165.

Bedrossian E, Stumbert 3rd L, Bechely M, Indersano T. The zigomatic implant: preliminary data on treatment of severely rebsorbed maxilae. A clinical report. Int J Oral Maxillofac Implants 2002; 17:861-865.

Bedrossian E, Rangert B, Stumpel L, Indresano T, Immediate function with the zygomatic implant: a graftlesssolution for the patient with mild to advanced atrophy of the maxilla. Int J Oral Maxillofac Implants 2006; 21:937-942.

Bothur S, Jonsson G, Sandahi L. Modified techinique using multiple zygomatic implants in reconstruction of the atrophic maxilla: a technical note. Int J Oral Maxillofac Implants 2003; 18:902-904.

Bothur S, Garsten M. Initial speech problems in patients treated with multiple zygomatic implants. J Oral Maxillofac Implants 2010; 25:379-384.

Brånemark P-I. Surgery and fixture installation. Zygomaticus fixture clinical procedures. 1st ed. Göteborg, Sweden: Nobel Biocare AB, 1998.

Branemark PI, Grondahl K, Ohrnell LO, Nilsson P, Petruson B, Svensson B, Engstrand P, Nannmark U. Zygoma fixture in the management of advances atrophy of the maxilla: techinique and long-term results. Scand J Plast Reconstr Surg Hand Surg 2004; 38:70-85.

Brennan M, Houston F, O´Sullivan M, O´Connell B. Patiente Satisfaction and Oral Health-Related Quality of Life outcomes of implant Overdentures and Fixed Complete Dentures. Int J Oral Maxillofac Implants 2010; 25:791-800.

Castro LMS, Wendel S, Mendonça R, Freitas A, Duarte LR. Avaliação da Qualidade de Vida de Pacientes Reabilitados com Implantes Osseointegrados Submetidos à Carga Imediata – Estudo Longitudinal. Rev Dental Press Periodontia Implantol 2010; 4:74-82.

Cavalcanti M. Tomografia coputadorizada por feixe cônico. São Paulo/Brasil; Livraria Santos Editora 2010.

Chow J, Wat P, Hui E, Lee P, Li W. A new method to eliminate the risk of maxillary sinusitis with zygomatic implants. Int J Oral Maxillofac Implants 2010; 25:1233-1240.

Chrcanovic, BR; Oliveira DR; Custódio AL. Accuracy evaluation of computed tomography-derived sterolitographic surgical guides in zygomatic implant placement in human cadavers. J Oral Implantol 2010; 36:345-355.

Davó R, Malevez C, Rojas J, Rodrigues J, Regolf J. clinical outcome of 42 patients treated with 81 immediately loaded zygomatic implants: a 12- to 42- months retrospective study. J Oral Implantol 2008; 1:141-150.

Davó R, Pons O, Rojas J, Carpio E. Immediate function of four zygomatic implants a 1-year report of a prospective study. J Oral Implantol 2010; 3:323-334.

Duarte LR, Nary Filho H, Francischone CE, Francischone Jr. CE, Viana A..

Fixações zigomáticas: Uma excelente alternativa cirúrgica para maxila severamente reabsorvida. Revisão de literatura e estágio científico atual. Implant News 2004; 1:477-486.

Duarte LR, Nary H. Principais indicações das fixações zigomáticas como alternativa cirúrgica no tratamento da maxila atrófica In: Francischone CE. Osseointegração e o tratamento multidisciplinar Sâo Paulo. Quitessence editora, 2006:229 50.

Duarte LR, Nary Filho H, Francischone CE, Peredo LG, Brånemark PI. The establishment of a protocol for the total rehabilitation of atrophic maxillae employing four zygomatic fixtures in an immediate loading system – a 30-month clinical and radiographic follow-up. Clin Implant Dent Relat Res 2007; 9:186– 196.

Duarte LR, Rabelo VA, Bonecker M, Castro L, Melo G. Cavalcanti VA. Avaliação da Qualidade de Vida em Pacientes Edêntulos Totais Reabilitados com Implantes Zigomáticos. Revista ImplantNews 2010;7:183-90.

Erkapers M, Ekstrand K, Baer RA, Toljanic JÁ, Thor A. Patient Satisfaction Following Dental Implant Treatment With Immediate Loading in the Edenulous Atrophic Mnaxilla. Int J Oral Maxillofac Implants 2011; 26:356-364.

Fazard P, Andersson L, Gunnarsson S, Johansson B. Rehabilitation of severely resorbed maxillae with zygomatic implant: an evaluation of implant stability, tissue conditions and patients’opnion before and after treatment. J Oral Maxillofac Implants 2006; 21:399-404.

Garib DG, Raymundo JrR, Raymundo MV, Raymundo DV, Ferreira SN. Tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone beam): entendendo este novo método de diagnóstico por imagem com promissora aplicabilidades na ortodontia. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 2007; 12:139-156.

Janner SFM, Caversaccio MD, Dubach P, Sendi P, Buser D, Bornstein MM. Characteristics and dimensions of the Schneiderian membrane: a radiographic analysis using cone beam computed tomography in patients referred for a dental implant surgery in posterior maxilla. Clin. Oral Impl. Res. Xx, 2011; 000-000.

Kato Y, Kizu Y, Tonogi M, Ide Y, Yamane G-y. Internal Struture of Zygomatic Bone Related to Zygomatic Fixture. J Oral Maxillofac Surg 2005; 63:1325-1329.

Koser LR, Duarte LR, Campos PSF. Emprego da técnica de fixação zigomática como alternativa para a maxila atrésica. Ver Bras Implantodont Prótese Implant 2004; 11:289-95.

Kuabara MR, Gulinelli JL, Peredo LG. Rehabilitation with zygomatic implants: A treatment option for the atrophic edentulous maxilla-9-year follow-up. Quintessence Int 2010; 41:9-12.

Maló P, Nobre MA, Lopes I. A new approach to rehabilitation the severely atrophic maxilla using extramaxillary anchored implants in immediate function: a pilot study. J Prosthet Dent 2008; 100:354-366.

Migliorança RM, Iig JP, Serrano AS, Souza RP, Zamperlini MS. Exteriorização de fixações zigomáticas em relação ao seio maxilar: uma nova abordagem cirúrgica. Implante News 2006; 3:30-35.

Mozzati M, Monfrin SB, Pedretti G, Schierano G, Bassi F. Immediate loading of maxillary fixed prostheses retainded by zygomatic and convencional implants: 24-

months preliminary data for a series of clinical case reports. Int J Oral Maxillofac Implants 2008; 23:308-314.

Nakai H, Okazaki Y, Ueda M. Clinical application of zygomatic implants for rehabilitation of the severely resorbed maxilla: a clinical report. Int J Oral Maxillofac Implants 2003; 18:566-570.

Nary Filho H, IIg JP. Atrofia Severa da Maxila. In: Dinato JC, Polido WD. Impalntes Osseointegrados Cirurgia e Prótese. São Paulo, Brazil: São Paulo Artes Médicas, 2001:343-372.

Nary Filho H, Padovan LEM. Fixação zigomática: uma alternativa paa reabilitação em maxilas atróficas. São Paulo; Brasil: Livraria Santos Editora, 2008.

Neugebauer J, Ritter L, Mischkowski RA, Dreiseider T, Scherer P, Ketterie M, Rothamel D, Zoller JE. Evaluation of Maxillary Sinus Anatomy by Cone-Beam CT Prior to Sinus Floor Elevation. Int J Oral Maxillofac Implants 2010;25(2): 258-265.

Nkenk E, Hahn M, Lell M, Wiltfang J, Schultze-Mosgau S, Stech B, Radespiel- Troger M, Neukam WF. Anatomic site evaluation of the zygomatic bone for dental implant placement. Clin Oral Impl Res 2003; 14:73-79.

Nóia CF, Ortega-Lopes R, Rodrigues-Chessa JG, Chaves-Neto HDM, Nascimento FFAO, Mazzonetto R. Complicações em fixações zigomáticas: revisão da literatura e análise retrospectiva de 16 caso. ImplantNew 2010; 7(3):381-385.

Penarrocha M, Carrillo C, Boronat A, Martí E. Level of Satisfaction in Patients with Maxillary Full-Arch Fixed Prosthese: Zygomatic Versus Convencional Implants. Int J Oral Maxillofac Implants 2007; 22:769-773.

Penarrocha M, Carrillo C, Boronat A, Balaguer J, Penarrocha M. Palatal Positioning of implants in Severely Resorbed Edebtulous Maxillae. Int J Oral Maxillofac Implants 2009; 24:527-533.

Reychler H, Olszewski R. Intracerebral penetration of a zygomatic dental implant and consequent therapeutic dilemmas: case report. . J Oral Maxillofac Implants 2010; 25(2): 416-418..

Rigolizzo MB, Camilli JA, Francischone CE, Padovani CR, Branemark PI. Zygomatic bone: anatomic base for osseointegrated implant Anchorage. Int J Oral Maxillofac Implants 2005; 20:441-447.

Rossi M, Duarte LR, Mendonça R, Fernandes A. Anatomical bases for the insertion of zygomatic implants. Clin Implant Dent Relat Res 2008; 10;271-275.

Stella JP, Warner MR. Sinus slot techinique for simplification and improved orientation of zygomaticus dental implants: a technical note. Int J Oral Maxillofac Implants 2000; 15:889-93.

Stiévenart M, Malevez C. Rehabilitation of totally atrophied maxilla by means of four zygomátic implants and fixed prosthesis: a 6-40-month follow-up. Int J Oral Maxillofac. Surg. 2010;39:358-363.

Tsutsumi K, Chikui T, Okamura K, Yoshiura K. Accuracy of linear Measurement and the Measurement Limits of Thin Objects with Cone Beam Computed Tomography: Effedcts of Measurement Directions and of Phantom Locations in the Fields of View. Int J Oral Maxillofac Implants 2011; 26:91-100.

Uchida Y, Goto M, Katsuki T, Akiyoshi T. Measurement of the maxilla and zygoma as an aid in installing zygomatic implants. J Oral Maxillofac Surg 2001; 59:1193–1198.

Yim J, Ryu D, Lee B, Kwon Y. Analysis of Digitalized Panorama and Cone Beam Computed Tomographic Image Distortion for the Diagnosis of Dental Implant Surgery. J Craniofac surg 2011; 22: 669-673.

Zwahlen RA, Gratz KW, Oechslin CK, Studer AP. Survival rate of zygomatic implants in atrophic or partially resected maxillae prior to functional loading: a retrospective clinical report. Int J Oral Maxillofac Implants 2006; 21: 413-420.

Anexo 2

Documentos relacionados