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Confrontados com o remate final desta tese, outro dos pontos sobre o qual importa refletir refere-se às implicações em termos educativas práticas, ou seja, é nesta secção que vamos abordar, tendo por base os resultados deste estudo, os seus principais contributos para o modo como a escola, e nós enquanto agentes de intervenção psicossocial, poderemos contribuir para a mudança social destas situações-problema.

Desta forma, o principal contributo desta investigação em relação à escola refere-se ao conhecimento pormenorizado sobre as perceções dos seus alunos sobre a escola, os saberes e as suas expetativas profissionais. Tendo em conta que a escola não é homogénea, pois nela integram-se alunos com diversas características e, por outro lado, os problemas que enfrenta são na sua maioria, problemas de ordem social, envolvendo sempre família e a comunidade. Urge, por conseguinte, gizar e proceder à implementação de práticas que combatam ou amenizam os fatores que interferem na aprendizagem e no sucesso escolar dos alunos.

Neste sentido, com este estudo que legamos à escola que nos acolheu, acreditamos estarem lançadas algumas bases para a implementação das práticas que contrariem os processos e mecanismos de exclusão escolar dos alunos provenientes dos grupos mais desfavorecidos. Por outro lado, acreditamos que poderá dar o seu contributo na melhoria da relação entre os diferentes agentes educativos, em especial entre os professores e alunos, assente nos princípios da participação, interação e colaboração, como contributo indispensável ao sucesso efetivo de toda a comunidade educativa e à cidadania plena e ativa.

Para o efeito, retendo as principais recomendações do terceiro relatório do Conselho Nacional de Educação relativo ao ano de 2012, assinalaríamos a necessidade premente da manutenção e reforço dos técnicos de intervenção psicossocial nos contextos educativos tendo em vista à melhoria do sucesso escolar

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dos alunos provenientes dos meios mais desfavorecidos. Por outro lado, o fomento das abordagens impulsionadoras da motivação, interesse e envolvimento do aluno no seu processo de aprendizagem. Em termos concretos, é preciso tirar a ênfase da avaliação sumativa dos alunos e proporcionar mais interação entre os alunos e professores, tendo em vista o desenvolvimento de uma formação contínua do primeiro. Ainda nesta linha, apontávamos o encorajamento da participação parental no processo educativo dos educandos, uma vez que a família e a escola são as duas instituições sociais que partilham a responsabilidade e capacidade de intervir decisivamente no processo educativo e no percurso escolar dos indivíduos. No entanto, não podemos deixar de assinalar que referimo-nos à efetiva participação parental envés da “pseudoparticipação” (Paterman, 1992) que consiste, unicamente, em receber informações e não à intervenção nas atividades/obrigações básicas da escola. Uma das outras estratégias a ser utilizadas, tendo em conta que estes alunos já se encontram previamente sinalizados, passaria pelo apoio individualizado e pedagogias diferenciadas, cativando o aluno o seu processo de aprendizagem. Naturalmente, os resultados encontrados neste pequeno estudo não deixam pairar dúvidas sobre a importância da implementação de estratégias de compensação pedagógicas que visam colmatar as dificuldades dos alunos provenientes dos meios familiares e sociais mais “debilitados”.

Posto isto, perante a emergência das sociedades contemporâneas envolta de riscos sociais, torna-se premente para todos os indivíduos desenvolverem capacidades, competências e estratégias que se adequem às inúmeras transformações provindas dos processos da modernização. Assim, uma das estratégias para fazer face às exigências deste mundo que se encontra em constante mutação refere-se, naturalmente, à aquisição de competências escolares e profissionais. No entanto, como podemos verificar pelos resultados desta investigação entre outros estudos (o relatório sobre Estado da Educação 2012 é exemplo disso), muitos alunos continuam a enveredar pelos caminhos que os conduzem aos percursos escolares de insucesso e/ou abandono e, consequentemente, desqualificados escolar e profissionalmente. Estes condicionalismos, como já tivemos oportunidade de ver, culminarão, inevitavelmente, em processos de exclusão destes indivíduos nos mais diversos

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domínios da vida em sociedade. Neste circunstancialismo, reveste-se de maior relevo a intervenção psicossocial que pressupõe um conjunto significativo de ações que possibilitem e garantam a efetivação dos direitos, bem como a promoção do desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos, grupos ou comunidades, assente nos princípios de participação social e igualdade de oportunidades.

Desta forma, acreditamos que, face aos resultados empíricos que reunimos, torna-se premente desenvolver práticas de consciencialização e capacitação destes alunos para o seu autodesenvolvimento, assim como potenciar a autonomia e participação dos mesmos na identificação e resolução dos seus problemas. Assim, restringindo à prática do Serviço Social, recordamos Iamamoto (2001: 20) quando menciona que o principal desafio que assiste à nossa intervenção passa por desenvolver “a capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano”. Assim, tendo por base estes pressupostos enunciaremos de seguida algumas estratégias de intervenção visando a mudança social, isto é, o desvio destes alunos dos percursos que impossibilitarão o seu crescimento harmonioso e desenvolvimento integral.Efetivamente, a intervenção destes técnicos de intervenção social, têm em vista a melhoria das condições e qualidade de vida dos alunos, nomeadamente dos que são provenientes dos grupos mais desfavorecidos, propiciando através da educação, enquanto área de bem-estar social, a promoção humana.

Com este trabalho tomámos consciência que, necessariamente, uma das mudanças mais significativa e promissora para enfrentar as dificuldades encontradas passaria pelo estreitamento das relações entre as famílias e a escola. Assim sendo uma das estratégias poderá ser a realização de workshops/debates interativos no âmbito da problemática: relação escola - família. Esta atividade emerge da necessidade premente de debater a problemática da participação parental no processo educativo dos educandos. Por conseguinte, pretenderá sensibilizar os encarregados de educação e, simultaneamente toda comunidade educativa, para a importância e as vantagens de uma boa relação escola - família e reforçar os laços entre as mesmas.

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No entanto, é de referir que essa abordagem osencarregados de educação será feita de uma forma mais subtil, pois os respetivos workshops serão sobre temáticas de interesse geral (por exemplo: a saúde, alimentação, desenvolvimento da criança, segurança na escola, etc.), uma vez que muitas vezes ao intitular os workshops de formação parental/competência parental, os encarregados de educação questionam-se “e eu não sei ser pai/mãe? Vão-me ensinar como educar meu filho?” entre outras interrogações muitas vezes expostas. Assim, tentaremos estrategicamente abordar a questão sem provocar conflitos de carácter subjetivo e/ou cultural que podiam comprometer, a prazo, os respetivos objetivos.

Ainda neste domínio, poderemos também indicar algumas atividades recreativas de cariz sociocultural, como por exemplo a comemoração de algumas datas festivas (direito das crianças, trabalho infantil, violência doméstica, entre outras), organizar campanhas de sensibilização da comunidade educativa e promover diferentes formas de participação e envolvimento dos pais/encarregados de educação no quotidiano das escolas, bem como fomentar uma participação ativa na vida social. Com a realização destas atividades pretende-se obter como resultados, mais ou menos imediatos, os seguintes: participação e envolvência ativa dos encarregados de educação nas dinâmicas da escola, reforçando a relação escola - família, proporcionar maior abertura da escola às famílias, sensibilizar e consciencializar a comunidade educativa para a importância da relação escola - família e dos seus contributos para o desenvolvimento e sucesso educativo dos alunos e dinamizar o papel essencial e insubstituível dos professores e dos encarregados de educação na melhoria da qualidade da educação. Ao fomentar a participação dos encarregados de educação no quotidiano da escola, permite-se que a família se pronuncie acerca das suas vivências e experiências, familiarizando-se com as atividades e temas da educação. Desta forma, pretende-se igualmente contribuir para que as competências educativas dos encarregados de educação, que tantas vezes estão escondidas, se evidenciem, e simultaneamente estabelecer relações afetivas e recíprocas entre encarregados de educação e os professores.

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A obtenção destes resultados dependerá da capacidade de pôr em prática as principais estratégias delineadas para este projeto, assente na participação de todos, desenvolvimento de competências comunicativas através do diálogo aberto facilitando a reciprocidade, equilíbrio de poder e relação afetiva dos atores educativos e promover uma maior comunicação entre estes dois agentes de socialização: escola e família. Ora, neste sentido, o Serviço Social é elemento fundamental para o trabalho em parceria com professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes educativos na perspetiva do aconselhamento psicossocial e na dinamização de atividades intra e extra escolares, fatores que facilitarão o estabelecimento de ações coordenadas e colaborativas, propiciadores da inovação e mudança. Deste modo, o Assistente Social assume o papel de mediador procurando articular o trabalho dos diferentes protagonistas escolares - alunos, professores, família, funcionários, autarquia, instituições locais de promoção social, desportiva, cultural e recreativa - e estabelecer vias de comunicação entre eles. A implementação de processos de mudança em contexto escolar remete-nos, indubitavelmente, para uma importante dimensão de análise: práticas sociais do empowerment. A teoria do

empowerment preocupa-se com a forma como os cidadãos adquirem controlo sobre

suas vidas, ou seja, os indivíduos devem adquirir a capacidade de formular opiniões informadas, tomar iniciativas, decidir autonomamente e influenciar a mudança a fim de alcançar os seus interesses (Adams, 1996).

Em suma, a intervenção psicossocial, seja qual for o contexto, não é uma tarefa fácil pois existem fatores de natureza variada que interferem no seu objeto de ação e que devem ser tidos em consideração para que a intervenção alcance o sucesso pretendido, isto é, a mudança socialdas condições que geram fenómenos que excluem os indivíduos da sociedade. Neste seguimento, parece pertinente mencionarmos Ferreira (2011), quando refere que o Assistente Social intervém num campo social complexo e em contínua transformação social, reproduzindo novos problemas sociais, cronasizando problemas tradicionais e complexificando os problemas na atualidade. Com efeito, os resultados desta investigação colocam desafios à nossa prática profissional. Assim, em jeito de síntese podemos afirmar que a realização desta investigação, decisivamente, se tratou de uma experiência

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enriquecedora e benéfica para o nosso futuro percurso profissional, pois permitiu-nos questionar certos processos “intrínsecos” à prática profissional e às dinâmicas institucionais, que impossibilitam o desenvolvimento de uma prática promotora da mudança e equidade social, enquanto foco de ação da intervenção psicossocial. Pois, tal como como acontece em diversos domínios da nossa sociedade, também no plano da intervenção psicossocial, muitas vezes, existe um distanciamento entre o ambicionado e concretizável, as expetativas e a realidade, sendo também verdade que é essa distância que justifica a nossa intervenção em prol do Outro e do Social.

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