CAPÍTULO IV – RISCOS E CATÁSTROFES: PROPOSTA DE PLANIFICAÇÃO EM CONTEXTO ESCOLAR
3. Implicações do estudo
Com o trabalho agora concluído, consideramos poder dar um contributo na disponibilidade de experiências de práticas pedagógicas no âmbito da didática da Geografia e em matéria da temática específica dos ‘Riscos e Catástrofes’.
No entanto, perspetivamos a necessidade de desenvolver estudos que reforcem ainda mais os conhecimentos adquiridos, nomeadamente no plano concetual dos ‘riscos’, por força das diferentes perspetivas existentes e da sua permanente evolução.
Para além disso, e considerando algumas das limitações focadas, consideramos pertinente desenvolver algumas competências na área das geotecnologias, principalmente tendo em conta o seu potencial ao nível das práticas pedagógicas, designadamente no contexto da preparação e implementação das saídas de estudo.
Na tentativa de promover o exercício de uma cidadania proativa e resiliente em matéria de segurança individual e coletiva, acabámos por deixar aqui um alerta para as autoridades competentes em relação aos riscos naturais e mistos no vale do rio
109
Cavalum. A divulgação de situações que constituem potencial risco para os transeuntes designadamente alunos e encarregados de educação da Escola Básica de Penafiel Sul, que se servem de passeios e vias de circulação das proximidades, são uma forma de contribuir para esse exercício de cidadania. As entidades competentes nomeadamente a direção da escola e a autarquia de Penafiel poderão reconhecer necessidade de intervenção no âmbito da prevenção dessas mesmas situações de risco.
Por fim, a referência social que pretendemos deixar sobre exercício da função docente e em matéria de segurança, que não se limita ao espaço de uma sala de aula, nem aos portões de uma escola.
110 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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117 ANEXOS
118 Anexo 1
Quadro A - Concetualizações de ‘riscos’ e enquadramento do estudo. Quadro B – Sistematização de ‘risco’ e enquadramento do estudo.
Quadro C e Quadro C (continuação) – Sistematização de ‘risco’ e concetualizações, segundo vários estudos analisados.
119 Quadro A – Concetualizações de risco e enquadramento do estudo
Definição de risco Enquadramento Referência bibliográfica
The probability of occurrence or expected degree of loss, as a result of exposure to a hazard.
Landslide Highland, L., Bobrowsky,
P., 2008, p. 61 Número de mortos e feridos expetáveis
e prejuízos materiais diretos e indiretos devidos a um fenómeno natural
particular. Movimentos de vertente – tese de doutoramento e ppt Zêzere, J., 1997 A probabilidade de ocorrência de um processo (ou ação) perigoso e respetiva estimativa das suas consequências sobre pessoas, bens e ambiente.
Lei de Bases da PROCIV
Inácio, M., 2010, p. 5
Proteção Civil Barreiros, C. et al, 2009,
p. 14 Probabilidade de ocorrência de um
processo (ou ação) perigoso e respetiva estimativa das suas consequências sobre pessoas, bens ou ambiente, expressas em danos corporais e/ou prejuízos materiais e funcionais, diretos ou indiretos. Direção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano Instituto Geográfico Português
Guia Metodológico para a Produção de
Cartografia de Risco e para a Criação de Sistemas de Informação (Julião et al, 2009, p. 22)
Estudo científico Ramos, C., et al, 2010, p.
58 Exprime a possibilidade de ocorrência,
e a respetiva quantificação em termos de custos, de consequências gravosas, económicas ou mesmo para a segurança das pessoas, em resultado do
desencadeamento de um fenómeno natural ou induzido pela atividade antrópica.
Estudo científico Zêzere et al, 2006, p. 3
Uma situação relacionada à perceção de uma possível catástrofe, na qual uma população ou um indivíduo a percebe e pode sofrer seus efeitos.
120 Quadro B – Sistematização de riscos e enquadramento dos estudos
Sistematização de riscos Enquadramento Referência bibliográfica
Naturais / Tecnológicos / Ambientais
Estudo científico Zêzere et al, 2006, p. 5
Estudo científico no contexto ambiental
Jacobi, P. 2005, p. 239
Estudo científico Ramos, C., et al, 2010, p.
70
Naturais / Tecnológicos / Mistos Cadernos Técnicos
PROCIV Barreiros, C., et al, 2009, p. 14,15 Direção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano Instituto Geográfico Português
Guia Metodológico para a Produção de Cartografia de Risco e para a Criação de Sistemas de Informação (Julião et al, 2009, p. 24)
Naturais / Tecnológicos Estudo científico no
contexto ambiental
Fernandes, J., 2008, p. 119
Proteção Civil Dossiê da ANPC, p. 8,
referido por Inácio, M., 2010, p. 6
Naturais / Antrópicos / Mistos Estudo científico no
contexto ambiental
Adotado por Inácio, M., 2010, p. 6, apud Lourenço, 2003 Estudo científico no âmbito da concetualização Lourenço, L., 2006, p.109 Naturais / Tecnológicos ou Biotecnológicos / Ambientais Estudo científico no contexto ambiental Monteiro, I., 2009, p. 19
Naturais / Tecnológicos Ordenamento dos
espaços florestais nos Planos Diretores Municipais Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, 2009, p. 3 Geomorfológico Movimentos de vertente Zêzere, J., 2000, p. 19
121 Quadro C - Sistematização de riscos e concetualizações, segundo vários estudos analisados.
PROCIV, 2009, pp. 14,15 Concetualização
Naturais – condições meteorológicas adversas (1) / hidrologia (2) / geologia (3)
(1) -precipitação intensa, ciclones e tempestades, ondas de
calor, vagas de frio e nevões
(2) - cheias e inundações, secas e galgamentos costeiros (3) - sismos, tsunamis, atividade vulcânica, movimentos de
massa em vertentes, erosão costeira e colapso de cavidades subterrâneas naturais
Os que resultam do
funcionamento dos sistemas naturais
Tecnológicos – Transportes (1) / vias de comunicação e
infraestruturas (2) / atividade industrial (3) / áreas urbanas (4) (1) - acidentes graves de tráfego, acidentes no transporte de
mercadorias perigosas
(2) - colapso de túneis, pontes e outras, rutura de barragens,
acidentes em condutas de transporte de substâncias perigosas, colapso de galerias e cavidades de minas
(3) - acidentes em parques industriais, acidentes em industrias
pirotécnicas e de explosivos, acidentes em estabelecimentos Seveso, acidentes em instalações de combustíveis e
emergências radiológicas
(4) - incêndios em edifícios, colapso de estruturas
Os que resultam de acidentes, frequentemente súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana
Mistos – Incêndios florestais e acidentes de poluição Os que resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana com o
funcionamento dos sistemas naturais
Inácio, M., 2010, p. 6, a partir de Lourenço, 2003 Concetualização
Naturais (geofísicos, climático-meteorológicos,
geomorfológicos e hidrológicos)
Quando o fenómeno que produz os danos está associado à evolução da Terra, ao longo do tempo
Antrópicos (tecnológicos, sociais e biológicos) Quando os fenómenos que causam os danos resultam da intervenção do ser humano, em resultado da sua própria evolução à face da Terra
Mistos (dendrocaustológico, erosão e desertificação) Quando ocorrem condições naturais e ações antrópicas
Lourenço, L., 2006, p. 109 Concetualização
Naturais (geofísicos; climáticos; hidrológicos;
geomorfológicos; biológicos)
Aqueles em que o fenómeno que produz os danos tem a sua origem na natureza
Antrópicos (tecnológicos; sociais; biofísicos) Aqueles em que o fenómeno causador do dano tem origem em ações humanas
Mistos (de componente atmosférica; de componente
geodinâmica; dendrocaustológicos)
Aqueles em que o fenómeno que provoca o prejuízo apresenta causas
combinadas, isto é, para ele concorrem condições naturais e ações antrópicas
122 Quadro C (continuação) - Sistematização de riscos e concetualizações, segundo vários estudos
analisados. Zêzere et al, p. 5 adota a tipologia apresentada por Gaspar, 2004
Concetualização
Naturais – Geológico e geomorfológico (sismos, maremotos, movimentos de vertente e erosão marinha); Climático e hidrológico (secas, situações meteorológicas adversas, cheias e inundações)
Ausente
Tecnológicos – Acidentes industriais; acidentes no transporte de substâncias perigosas e incêndios em zonas urbanas
Ambientais – Poluição ambiental; desflorestação;
desertificação; Incêndios florestais e erosão hídrica dos solos
Monteiro, I., 2009, p. 19, referenciando REA 2006 Concetualização
Naturais (fenómenos meteorológicos extremos – seca, cheias e inundações)
Ausente
Tecnológicos ou Biotecnológicos (atividade industrial ou de
armazenamento de produtos perigosos, organismos geneticamente modificados)
Ambientais
Jacobi, P. 2005, p. 239; Concetualização
Tecnológicos Ausente
Ambientais
Ramos, C., et al, 2010, p. 70 Concetualização
Naturais
Ausente
Tecnológicos Ambientais
Fernandes, J., 2008, p. 119; Dossiê da ANPC, p. 8, referido por Inácio, M., 2010, p. 6; Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte, 2009, p. 3
Concetualização
Naturais Ausente
123 Anexo 2
124
Manual
O que habitualmente os cientistas designam por seca e que, devido às suas graves consequências, se insere no grupo das catástrofes naturais é um fenómeno que resulta, na maior parte dos casos, da ausência de precipitação ou
precipitação abaixo da média durante longos períodos de tempo (p. 210)
Secas M1
Geada Formação de partículas de gelo sobre a superfície terrestre (solos, plantas ou objectos), devido a acentuado arrefecimento nocturno (p. 208)
Subida brusca do caudal de um rio resultante da precipitação abundante, fusão