• Nenhum resultado encontrado

4 Análise do trabalho de campo

5 Resultados e Conclusões

5.4 Implicações práticas

O presente trabalho, dedicando-se ao entendimento do fenômeno da legitimação profissional, contribui para questões práticas do desenvolvimento do campo da consultoria. Salienta-se que ele:

− Chama a atenção para algo praticado, mas pouco analisado;

− Contribui para que consultores possam refletir sobre seu próprio processo de legitimação; − Alerta para as condições em que os consultores podem melhorar sua imagem e aceitação

junto aos sistemas-clientes, bem como para o fato de que a aceitação profissional dos consultores suporta planejamento de ações legitimizantes.

Referências

ABRAHAMSON, E. “Management fashion.” Academy of Management Review, 1996,21(1): 254-285.

ABBOTT, Andrew. Professionalism and the future of librarianship. Library Trenas, Chicago, v.46, n.3, p. 431-443, 1998.

ADAMS, S. The Dilbert principle. New York: Harper Business, 1996.

AHSFORD, M. Con tricks: The shadowy world of management consultancy and how to make it work for you. London: Simon & Schuster, 1998.

ALCANTARA, L.M. A enfermagem militar operativa gerenciando o cuidado em situações de guerra. Tese [doutorado em enfermagem]. Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2005.

ALMEIDA, Ana M.B. A construção da confiança na relação consultores organizacionais e clientes: uma compreensão da vida cotidiana e na prática reflexiva. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco. CCSA. Administração. 2007.

ALONSO, L.H.La. Mirada cualitativa en sociologia.Madrid:Fundamentos,1998.

AMORIM, C. KIPPING, M. Selling consultancy services: the portuguese case in historical and comparative perspective, Business and Economic History, 1999

ANDREWS, James R. The practice of rhetorical criticism. New York: MacMillan, 1983. ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. Tópicos. Dos argumentos sofísticos. São Paulo: Nova Cultural,1991.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BORMANN, Ernest G. Fantasy and rhetorical vision: ten years later.Quarterly Journal of Speech, n. 68, p. 288-305, 1982.

BERNARD, SCOTT, Rober L., CHESEBRO, James W. (Orgs.)Methods in rhetorical

criticism. Detroit: Wayne State University. p. 210-221.

BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira. (1993), A sociologia das profissões: em torno da legitimidade de um objeto. Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, Anpocs, 36.

BECKER, H. S., The Outsiders. Glencoe: Free Press. 1963

BECKER, H. S., The Other Side: Perspectives on Deviance. New York: 1964. Free Press. BECKER, H. S., Sociological Work. Chicago: Aldine Publishing. 1970

BERGER, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. 2. ed. São Paulo: Paulus, 1985.

BISSOT, Hughes. La transparence sacrée ou le secret révélé : le principe dialogique comme mode de légitimation du pouvoir.Université de Paris-1 Panthéon-Sorbonne. Janvier 2002. Disponível em,: http:// www.dhdi.free.fr/recherches/etudesdiverses/articles/bissot.pdf. Acesso em 15 novembro de 2006.

BORGES,Jacquelaine F. As mensagens estratégicas das “Melhores e Maiores”: a retórica das organizações na Web.Dissertação(Mestrado).Universidade Federal de Uberlândia,PPA, 2005.

CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1978

CARIA, Telmo H.L.(2002) - O trabalho na fronteira entre a ciência e o senso comum: àcerca do trabalho intelectual e técnico-profissional do especialista.In: Comunicação ao VII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/Universidade Cândido Mendes (mimeo).

COELHO NETO, J. Teixeira, CARDOSO, Reni Chaves (orgs): Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 151-161.

DEWEY, John. Lógica: teoría de la investigación. México: Fundo de Cultura, 1950.

DONADONE, Júlio César. A difusão de conceitos gerenciais, imprensa de negócios e o mercado de consultoria nos anos 90. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, UFPE, v. 3, n. 1, p. 27-38, jan./abr. 2005;

ELSENHARDT,K.Management theory: the case induction. Annual Meeting of the Academy of Management, Boston,1997.

ENRIQUEZ, Eugène. Da horda ao Estado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1990

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 6. ed. Curitiba: Positivo, 2004;

FINCHAN, R. The consultant: cliente relationship:critical perspectives on the management of organisational change. Journal of Management studies, 1999.

FOUCAULT, M. O Nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1977.

FREIDSON, E. Occupational autonomy and labour market shelters. In: STEWARD, P. L.; CANTOR, M. G. (Eds.) Varieties of work.London: Sage, 1982, p. 39-54.

FINCHAN,R. The Consultant–client relationship:critical perspectives on the management of organizacional change. Journal of management studies .1999.

FREIDSON, Eliot. Professionalism as model and ideology. In: NELSON, Robert L., TRUBECK, David, SOLOMON, Rayman (Eds.) Lawyers' ideals - layers' practices : transformations in the american legal system. Itaha: Cornell University Press, 1992.

FREIDSON, E. Profession of medicine: a study of the sociology of applied knowledge. New York: Harper & Row, 1970a.

FREIDSON, E. Professional dominance: the social structure of medical care. New York: Atherton Press, 1970b.

FREIDSON, E. Renascimento do Profissionalismo: teoria, profecia e política. São Paulo: EDUSP, 1998. Original em inglês de 1994.

FREIDSON, Eliot. The theory of professions: state of the art. In: DINGWALL, Robert, LEWIS, Phillip (Eds.) The sociology of professions: Lawyers, Doctors and Others. London: MacMillan, 1983, p. 19-37.

FORTUNE. “Confessions of an ex-consultant.” ,1996, October 14: 69-72.

FOSS, Sonja K. Rhetorical criticism; exploration and practice. Prospect Heights: Waveland Press, 1989.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Ed.Guanabara Koogan, 1989.

GIDDENS, A. Política, Sociologia e Teoria Social, UNESP, São Paulo, 1997.

HART, Roderick P. Modern rhetorical criticism. Glenview-London: Scott, Foresman/Little, Brown, 1990.

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana.13 ed. Petrópolis,RJ:Vozes, 2005.

HALLIDAY, Tereza L. A retórica das multinacionais: a legitimação das organizações pela palavra. São Paulo: Summus, 1987.

HEIDENHEIMER, A. J., Professional knowledge and the state policy in comparative historical perpective: law and medicine in Britain, Germany and the United States. International Social Science Journal, 122:529-553. 1989

HUGHES, E. C., 1971. The Sociological Eye: selected Papers on Work, Self and the Study of Society. Chicago: Aldine-Atherton.

HUNT, C. S.; ALDRICH, H. E. Why even Rodney Dangerfield has a home page: Legitimizing the world wide web as a medium for commercial endeavors. In: Academy of ManagementAnnual Meeting, 1996, Cincinnati. Anais… Cincinnati: Academy of Management, 1996.

IBAÑEZ G., T. La psicología social como dispositivo desconstruccionista. In T. Ibañez G., El conocimiento de la realidad social (p. 109-133). Barcelona: Sendai. 1989.

KLEGON, D., 1978. The sociology of professions: an emerging perspective. Sociology of Work and Occupations, 1978.3:259-283

KOCH, Ingedore G V. Aspectos da argumentação em língua portuguesa. São Paulo, 1981, Tese (Doutoramento em Ciências Humanas: Língua Portuguesa) - Pontifícia Universidade Católica.

LARSON, M. The rise of professionalism: a sociological analysis. Berkeley: University of California Press, 1977.

LOPES, Haf, Jorge MSB. Interacionismo Simbólico e a possibilidade para o cuidar interativo em enfermagem, São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo; 2005.

LYOTARD, J-F. O pós-moderno. Rio de Janeiro : J. Olympio, 1986.

LYOTARD, Jean-François The Postmodern Condition. Manchester: Manchester University Press, 1984. The First 5 Chapters of main body of work are reproduced here.

Disponível em : <http:// www.marxists.org/reference/subject/philosophy/works/fr/lyotard.htm>. Acesso em 24 junho

2006 .

MACDONALD, E. and PALTROW, S. J. Merry-Go-Round. Wall Street Journal, August 10,p. a1, 1999

.

MACIEL SSA, Bocchi SCM. Compreendendo a lacuna entre a prática e a evolução técnico- científica do banho no leito. Rev Latino-am Enfermagem, v.2, n.2,mar/abr, p.233-42, 2006. MAINGUENEAU, Dominique. Iniciation aux méthodes de l’analyse dudiscours. Paris: problèmes et perspectives. Paris: Hachette, 1976

MATTOS; Pedro L.C.L ;Feitos, Marcos.Grupo de estudos em conhecimento e consultoria organizacional: definições básicas do grupo para efeito de seu registro no diretório de grupos de pesquisa no CNPQ.Projetos de pesquisa Plattaforma Lattes, CNPQ,2004.

MATTOS, Pedro Lincoln C. L. Análise de entrevistas não estruturadas: da formalização à pragmática da linguagem. In: Anielson Barbosa da Silva; Christiane Kleinübing Godói; Rodrigo Bandeira-de-Mello. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais: paradigmas, Estratégias e Métodos. São Paulo: Saraiva, 2006, v. único, p. 347-373.

MEAD, G. H. Espiritu, persona y sociedad, desde el punto de vista del conductismo social. México: Paidos , 1990. (Obra original publicada em 1934).

MOHRMAN, S. A. ; COHEN, S. G. When people get out of the box: new relationships, new systems, in A. Howard (ed.) The changing nature of work, San Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1995.

MCLARTY, R.; ROBINSON, T. (1998). The practice of consultancy and a professional development strategy. Leadership & Organisational Development Journal, 19 (5): 256- 263

MERRIAM, Sharan B. Qualitative research and case study applications in education. San Francisco: Jossey-Bass, 1998;

MINAYO, Maria Cecília de S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23ª ed.. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004;

MISOCZKY, Maria C A. O isomorfismo normativo e a análise de organizações de saúde. RAE eletrônica, v. 4, n. 1, 2005.

MOURA, Guilherme L. Relações de conhecimento consultor organizacional-cliente á luz da Biologia do conhecer: uma reinterpretação para desfazer mal-entendidos correntes. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. Programa de Pós graduação em Administração. Janeiro, 2005.

MUELLER, S. P. M. . A comunicação científica e o movimento de acesso livre ao conhecimento. Ciência da Informação, v. 35, p. 925, 2006.

PARADEISE, C. Rhétorique professionnelle et expertise, Sociologie du travail 1985. pp. 17–31.

PARSONS, T. Essays in sociological theory. New York: Free Press, 1964.

PARSONS, T. Max Weber: theory of social and economic Organization. New York: Oxford University Press, 1947.

PATTON, M. Qualitative research and evaluation methods. 3ed. Thousand Oaks: Sage, 2002, p. 297-301, p. 436-440, p. 447-481;

SACKS, Mike.Removing the blinkers? a critique of recent contributions to the sociology of professions. The Sociological Review, v.31, n.1: p.1-21, 1983.

SOARES, Murilo C L. Construindo o significado do voto: retórica da propaganda política pela televisão. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo. Agosto, 2005.

SOROKIN, Sociedade, cultura e personalidade. Porto Alegre: Globo, 1968

STURDY, A. The consultancy process − an insecure business?, Journal of Management Studies,1968.v. 3, n. 34, p. 389-413, 1997.

RAM M.Managing consultants in a Small firm: a case study.In:Jounal of Management studies.1999.

RAO, H. The Social Construction of Reputation: certification, contests, legitimation, and the survival of organizations in the American automobile industry: 1895-1912. Strategic Management Journal, v. 15, Special Issue, p. 29-44, Winter 1994.

ROBINSON, P. (1999). Explaining the relationship between flexible employment and labour marketregulation, in A. Felstead N. Jewson (eds.). Global trends in flexible labour, London:Macmillan Press Ltd.

ROSSONI, L .Empreendedorismo e Legitimidade: Elementos Constituintes do Desenvolvimento de Novos Negócios. In: Anais do 2oEPEGE, 2005.

SCHÖN, D. Educando o profissional reflexivo:um novo Design para o ensino e aprendizagem.Porto Alegre; Artes Médicas Sul, 2000.

SCOTT, W. R. Institutions and Organizations. 2 ed. London: Sage Publications, 2001. SIMON, A. KUMAR. V. Clientes views on strategic copabilities wich lead to management consult success. Management Decision. 2001.

STURDY, A. The consultancy process − an insecure business? Journal of Management Studies, v. 3 , n.34, p. 389-413, 1997.

TRÉPOS, J.-Y. Sociologie de la compétence. Directeur de communication. Les avatars d’un modèle professionnel.1992 Paris : L’Harmattan, 1995.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987

TYLER, Tom R. Annual Review of Psychology. v. 57: 375-400 (Volume publication date January 2006) (DOI:10.1146/ em: http:// annurev.psych.57.102904.190038) Disponível arjou rnals.annual reviews .org / doi /full/10 11 4 6 /annurev.psych.57.102904.190038. Acesso: 29 março 2006.

VALENÇA, Antônio Carlos. Mediação: método de investigação apreciativa da ação: teoria e prática de consultoria reflexiva. Recife. Bagaço.2007.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2000;

ZELDITCH, Morris. Processes of legitimation: recent developments and new directions. Social Psychology Quarterly, v.64, n.1, p.4-17, 2001. Disponível em:< http:www.jstor.org/ > Acesso:31 março 2006.

ZIMMERMAN, Monica A.; ZEITZ, Gerald J. Beyond Survival: Achieving New Venture Growth By Building Legitimacy. Academy of Management Review, v. 27, n. 3. p. 414-431, 2002.

YASHIOCA MR. Tendo que ser maior que os obstáculos para existir como enfermeira. Tese [doutorado em enfermagem]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo; 1996.

WOOD JR; Thomas; PAES DE PAULA, Ana P.Empresa de consultoria:um estudo de múltiplos de casos.In XXVIII.Encontro Nacional dos Programas de pós-graduação em Administração(ENANPAD) Anais eletrônico, 2004.

WOOD JR; CALDAS, Miguel P. Rindo de que?críticas, anedotas, ironia e o trabalho do consultor.In:Encontro de Estudos Organizacionais 2,2002,Recife.Anais.Recife:Observatório da realidade organizacional.

APÊNDICE A – Roteiro para entrevista com o cliente