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A IMPORTÂNCIA DA INTERSETORIALIDADE NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL

No documento TCC - Paula Rosas (páginas 44-56)

A violência sexual infanto-juvenil é um fenômeno complexo e deve ser compreendido através da multidimensionalidade (GROSSI et al, 2012). Envolve uma série de problemáticas, cujo enfrentamento demanda ações articuladas, intersetoriais e interdisciplinares (MALFITANO, 2014).O desafio imposto às políticas públicas é a criação de condições para a concretização de ações integradas que venham a garantir a proteção integral à infância e adolescência, ampliando a participação da sociedade nos espaços de discussão e tomada de decisão (GROSSI et al, 2012).

A gestão social orientada pela Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Orgânica de Assistência Social apresentam como proposta o processo de renovação da forma de administração do conjunto das políticas públicas e das instituições que as põem em prática (GUARÁ et al, 1998 apud BOURGUIGNON,2001). A gestão social é entendida por Carvalho (1999) como sendo a gestão das demandas dos cidadãos e, portanto o canal de resposta a estas demandas seria a política social e os programas sociais.

A gestão social fundamenta-se nos princípios de descentralização, participação social e intersetorialidade. Desta forma segundo Guará et al.(1998) citada no artigo de Bourguignon (2001) a gestão municipal enfrenta dois desafios, o primeiro atrelado a “como implementar um projeto articulado e integrado (...) que resulte em ações efetivas voltadas para o desenvolvimento e a proteção de crianças e adolescentes” (p.2) e o segundo a “como fazer uma gestão ousada e competente destas ações que devem ser efetivadas no âmbito municipal” (p.2).Ainda de acordo com a autora, a gestão social exige a flexibilização de modelos para que o processo de descentralização e participação social venham a ser efetivados de modo a favorecer parcerias com a sociedade civil organizada nas ações e decisões direcionadas ao encaminhamento das políticas públicas.

45 Perpassa por estes desafios a discussão da intersetorialidade, que é concebida como a articulação entre as políticas públicas mediante o desenvolvimento de ações conjuntas voltadas a proteção, inclusão e promoção, sendo um princípio orientador das práticas de construção de redes municipais( BOURGUIGNON,2001).

“A intersetorialidade é a articulação de saberes e experiências com vistas ao planejamento, para a realização e avaliação de políticas, programas e projetos, com o objetivo de alcançar resultados sinérgicos em situações complexas, visando um efeito sinérgico no desenvolvimento social” (INOJOSA, 2011, p. 105).

Feuerwerker e Costa (2000) propõem a intersetorialidade como:

“A articulação entre sujeitos de setores sociais diversos e, portanto, de saberes, poderes e vontades diversos, para enfrentar problemas complexos. É uma nova forma de trabalhar, de governar e de construir políticas públicas que pretende possibilitar a superação da fragmentação dos conhecimentos e das estruturas sociais para produzir efeitos mais significativos na saúde da população (FEUERWERKER; COSTA, 2000, p. 26).

O combate à violência sexual exige um trabalho articulado e integrado. Phebo (2007apud GROSSI, 2012) coloca que a “rede é estrutura favorável para promover, facilitar e aumentar o acesso de indivíduos e instituições a recursos escassos” (p.07). A intersetorialidade e o trabalho em rede consistem em um processo organizado e coletivo e que não é espontâneo, que exige o respeito à particularidade e diversidade de cada setor, englobando assim “espaços comunicativos, capacidade de negociação e intermediação de conflitos para a resolução das situações demandas às políticas públicas” (CAMPOS, 2000apud GROSSI,2012, p.08).

Malfitano (2014) interpreta os serviços que compõem a rede como pontos dispersos, que “ora se encontram nos mesmo espaços, entrelaçando-se, ora se afastam, sem, no entanto, perder a articulação necessária à manutenção da rede”(p.145).A autora destaca ainda elementos importantes para a constituição da rede, sendo eles “a representação da entrada da temática na agenda política, seu grau de permanência e de inovações sociopolíticas incorporadas e a pratica coletiva entre atores interinstitucionais com o mesmo grupo populacional”(p.145).

A ação em rede é uma estratégia política importante para o desenvolvimento de ações destinadas a criança e ao adolescente, de forma a contribuir para o debate dos fenômenos envolvendo esta população na agenda política, e para o fortalecimento de espaços de intervenção, junto com a criação de novas abordagens (MALFITANO,

46 2014).Segundo Minayo (1998) a legitimidade ao trata-se da violência só será alcançada mediante a “argumentação em um coro polifônico e dialógico” (p.528).

As múltiplas dimensões envolvidas no fenômeno da violência sexual não viabilizam admitir o trabalho isolado de instituições, e uma atuação restrita a política sem que haja a compreensão da totalidade do fenômeno e das contradições expressas na realidade não se mostra efetiva no combate a esse fenômeno (AZAMBUJA, 2004).A intersetorialidade deve romper com a fragmentação e focalização das ações das políticas públicas,que limitam o acesso aos direitos,culminando em ações paliativas e pontuais,dificultando a construção de uma rede municipal e gerando um processo de fragilização e revitimização de crianças e adolescentes (GROSSI et al, 2012). Há necessidade de fortalecimento das relações entre profissionais de diferentes serviços, pois a fragmentação das relações profissionais pode resultar em maior vulnerabilidade da população atendida, visto que suas necessidades não são atendidas em sua integralidade (ANDRADE, 2013).

Trabalhar em rede não significa ter apenas o conhecimento para qual instituição ou serviço, encaminhar os usuários, significa caminhar junto, acolher os indivíduos e suas famílias na integralidade, buscando atender suas necessidades básicas, articular, partilhar conhecimentos, ou seja, acessibilizar o direito aos sujeitos usuários dos serviços públicos. (GROSSI etal., 2012, p.8).

A preceptiva de rede suscita a idéia de “articulação, conexão, vínculos, ações complementares, relações horizontais entre parceiros, interdependência de serviços para garantir a integralidade da atenção aos segmentos sociais vulnerabilizados ou em situação de risco social e pessoal” (BOURGUIGNON, 2001, p.04).

Na área de proteção à criança e ao adolescente a rede é entendida como:

[...] conjunto integrado de instituições governamentais, não governamentais e informais, ações, informações, profissionais, serviços e programas que priorizem o atendimento integral à criança e adolescente na realidade local de forma descentralizada e participativa (HOFFMANN et al., 2000, p. 06)

Para que a violência contra a criança e o adolescente seja efetivamente enfrentada, é fundamental que os serviços trabalhem conectados, que todos os profissionais envolvidos nesse processo, conheçam a rede de articulação do município e os serviços que a compõe, bem como o fluxo de encaminhamento, desta forma é

47 possível buscar meios para que o indivíduo vítima de violência e sua família criem mecanismos de enfrentamento a situação vivenciada (MATIVI, 2014).

A organização da atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de violência sexual requer uma dinâmica complexa, pois demanda o atendimento a questões clínicas, psicológicas, sociais e legais, visando a continuidade do atendimento e restauração de direitos violados. Requer, ainda, a articulação das ações desenvolvidas pela saúde com as de proteção social e com as demais agências e atores do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente nos territórios. (DESLANDES,2016, p.866)

A articulação da rede no enfrentamento da violência sexual tem sido bastante exitosa, conforme mostra a experiência de Malfitano e Lopes (2014) no Projeto Rotas Recriadas: crianças e adolescentes livres da exploração sexual em Campinas. As ações desenvolvidas pelo projeto estavam voltadas para o enfrentamento da exploração sexual e diante da temática tinha como propósito a constituição de uma prática intersetorial de ações, da prevenção ao cuidado que envolvessem propostas do campo da educação, cultura, saúde, justiça,trabalho e assistência social, compondo a rede de serviços sociais para a população infanto-juvenil.Apesar da dificuldade de implantação de ações intersetoriais e interdisciplinares apontadas pelas autoras, devido à complexidade de estabelecimento de elos entre diferentes áreas, o projeto segundo a narrativa de Bellenzani e Malfitano(2006) possibilitou a primeira intervenção diante da temática da exploração sexual/prostituição infanto-juvenil no município, diante de uma perspectiva intersetorial de ações envolvendo desde prevenção ao cuidado.

As autoras apontam ainda que mediante a articulação em rede, foi possível a percepção acerca de como as parcerias com os serviços especializados em cuidado e prevenção às DST/AIDS, ao uso abusivo de álcool e drogas, como as equipes de Redução de Danos e as ONGs que lutam pelo direito à diversidade de gênero e sexual se constituem como ferramentais importantes para o acesso da população que vive em algum tipo de confinamento.

Torna-se visível então a importância de ações intersetoriais no enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil, e é importante ressaltar a relevância da adequação de propostas que enfrentem o desafio da construção de projetos intersetoriais e interdisciplinares, estabelecendo elos conectivos entre as áreas, almejando um campo mais efetivo técnica e politicamente, onde os diferentes saberes se entrecruzem e se conectem,unindo desta forma forças para a diminuição das vulnerabilidades e criando e

48 fortalecendo as redes sociais de suportes para a infância e juventude (MALFITANO E LOPES, 2014).

49 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com o estudo realizado percebeu-se a consonância das ações municipais com a legislação e recomendações do âmbito federal.

No entanto, tanto no âmbito das políticas federais quanto nas ações/projetos locais, grande parte das ações estão alocadas dentro do campo da saúde ou enviesadas por um discurso dessa área, tendo como exemplo as ações da área da educação, sendo pouco abordadas questões inerentes a sexualidade da criança e do adolescente dentro da escola, e quando ocorrem, são realizadas por profissionais do campo da saúde que adentram aos espaços educacionais para a realização das práticas.

Há ainda um caminho a ser trilhado pela educação no enfrentamento da violência sexual, tanto na ampliação de políticas e ações, quanto ao empoderamento desta área no combate do fenômeno violência.

A rede de serviços da assistência social trabalha pela garantia de acesso aos direitos sociais e pelo atendimento de forma integral, entendendo que o sujeito social é um todo e não um ser fragmentado. Compreendendo isso, foi possível observar que tanto na esfera federal quanto na municipal essa rede conta com mecanismos de implantação, formulação e execução de políticas públicas, que frente à violência sexual visam o acesso a defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Cabe destacar o papel do terceiro setor, que seguindo os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente vem realizando um trabalho que tem acrescentado nas ações do Estado, ampliando e fortalecendo os espaços de enfrentamento da violência sexual e se tornando um importante instrumento na defesa dos direitos desta população.

Por trata-se de um fenômeno complexo, é importante que a violência sexual seja entendida em suas diferentes problemáticas e para isso requer ações articuladas e intersetoriais. Para que de fato a violência contra crianças e adolescentes seja enfrentada é necessário o trabalho em rede, a conexão entre os serviços e todos os profissionais que se deparam com o cuidado desta população.Percebeu-se a existência de abordagens ampliadas para um cuidado integral, usando como exemplo em âmbito federal as ações conjuntas entre o Ministério da Saúde e Ministério da Educação, Ministério da Saúde e Ministério da Justiça e Cidadania e em âmbito municipal ações entre as Secretarias de Saúde e Educação através do Programa Saúde da Escola, bem como outras ações citadas ao decorrer do trabalho.

50 Essas articulações são importantes para uma concepção de trabalho em rede que evite espaços nas relações de parceria entre os diferentes setores, porém é necessário que sejam ampliadas com vista a integralidade e intersetorialidade destas, principalmente diante do conjunto de leis e programas que visam a proteção integral das crianças.

Enquanto estudante de terapia ocupacional, o aprofundamento do estudo foi importante considerando que a profissão permeia os espaços de todos os setores abordados e que tem como foco a ocupação humana, oferecendo suporte para a participação do indivíduo em diversos contextos: familiar, social, educacional, pessoal, espiritual; contextos estes impactados diretamente pelos efeitos da violência sexual na infância e adolescência. Desta forma, o estudo possibilitou entender as articulações existentes entre a rede de forma a compreender como são construídas políticas, estratégias e ações voltadas para o combate a violência sexual, fundamental para uma prática profissional pautada na construção conjunta de saberes que visem a transformação social.

Por fim alguns apontamentos fazem-se necessários. A pesquisa apresentou algumas limitações devido a metodologia utilizada e o tempo para realização da pesquisa, sendo usados como fonte sites dos ministérios e secretarias que por vezes não são atualizados. No entanto o estudo proporcionou um panorama importante para compreender como a rede do município do Rio de janeiro situa-se no enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil. Consideramos que seria interessante a realização de mais pesquisas, em campo, para que esse mapeamento inicial pudesse ir complementando.

51 7. REFERÊNCIAS

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