8. AUDITORIA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA MINIMIZAR A MORTALIDADE DAS 8.1 Auditoria Interna 8.1.2 Importância e necessidade Com o passar dos tempos, as PMES vem evoluindo de modo que os empreendedores busquem aperfeiçoar os seus controles para que se desenvolvam cada vez mais rápido.E a pessoa do auditor interno vem buscando garantir que esses controles se tornem mais práticos e eficientes, e com isso a auditoria vem crescendo com o passar dos tempos, e sua necessidade vem se tornando cada vez mais necessárias numa empresa. Segundo Paula (1999, p.40): A Auditoria Interna é importante para a entidade por que: É parte essencial do sistema global do controle interno; Leva ao conhecimento da alta administração o retrato fiel do desempenho da empresa, seus problemas, pontos críticos e necessidades de providências, sugerindo soluções; Mostra os desvios organizacionais existentes no processo decisório e no planejamento; É uma atividade abrangente, cobrindo todas as áreas da empresa; É medida pelos resultados alcançados na assessoria à alta administração e à estrutura organizacional, quanto ao cumprimento das políticas traçadas, da legislação aplicável e dos normativos internos; Apresenta sugestões para a melhoria dos controles implantados ou em estudos de viabilização; Recomenda redução de custos, eliminação de desperdícios, melhoria da qualidade e aumento da produtividade; Assegura que os controles e as rotinas estejam sendo corretamente executados, que os dados contábeis merecem confiança e refletem a realidade da organização e que as diretrizes traçadas estão sendo observadas; Estimula o funcionamento regular do sistema de custos, controle interno e o cumprimento da legislação; Coordena o relacionamento com os órgãos de controle governamental; Avaliam, de forma independente, as atividades desenvolvidas pelos diversos órgãos da companhia e por empresas controladas e coligadas; Ajuda a administração na busca de eficiência e do melhor desempenho, nas funções operacionais e na gestão dos negócios da companhia. De acordo com as afirmações acima podemos analisar que a Auditoria interna é uma grande ferramenta de controle sobre os registros, ações e funções, da empresa, que serve para auxiliar os administradores e proprietários nas tomadas de decisões identificando á área que precisa de ajustes e correções. Ainda segundo Paula (1999, p.42) a auditoria interna é necessária para a organização, pois: Para garantir que os procedimentos internos e as rotinas de trabalho sejam executados de forma a atender aos objetivos da entidade e às diretrizes da alta administração; Porque atesta a integridade e fidedignidade dos dados contábeis e das informações gerenciais, que irão subsidiar as tomadas de decisão dos dirigentes; Por salvaguardar os valores da entidade; Porque, mesmo com todos os controles perfeitos, ainda existiriam pessoas em seus quadros de funcionários sujeitas às naturais fraquezas humanas, para as quais não existem controles; Por permitir a análise dos dados com isenção e independência; Porque assessora a administração no desempenho de suas funções e responsabilidades, fortalecendo o controle interno; Por sua importância como órgão de assessoramento, servindo como olhos e ouvidos de seus dirigentes; Porque colabora com o fortalecimento dos Controles Internos e ajuda a agregar valor aos produtos; Porque assegura à alta administração que as diretrizes administrativas e de ordem legal estão sendo cumpridas adequadamente; Para fins de acompanhamento de fatores críticos de sucesso; Por avaliar os Controles Internos da empresa. A sua existência, a médios e longos prazos, poderia ocasionar a deterioração dos Controles Internos de uma maneira geral; Porque a Auditoria Interna traduz-se num dos braços da alta administração; Por ser obrigatória sob os aspectos legal e estatutário. Podemos listar vários motivos da necessidade de o porquê a auditoria interna é necessária para as organizações, contudo ela vai sempre ser considerada como uma chave importante para garantir e otimizar os controles de uma empresa e minimizando as principais causas da mortalidade. 8.1. 3 Normas e principais técnicas de Auditoria Interna Geralmente o auditor interno faz seus exames de auditoria para otimização e melhores dos resultados da empresa. Pra isso, são utilizados técnicas e planejamentos que em que são abordadas de acordo com o ramo empresarial de cada entidade. Em primeiro lugar precisa-se fazer um planejamento antes do trabalho para que possa avaliar os testes de forma confiável. De acordo Resolução 986/03 que aprova a NBC TI 01 do CFC, diz que: O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes: a) conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; b) conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; c) A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; d) A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; e) O uso do trabalho de especialistas; f) Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; g) O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; h) As orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e i) O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem. Sintetizando a norma do planejamento como citado acima, o auditor deve conhecer acima de tudo todos os ambitos e controles da entidade, conhecer os assuntos da empresa e detalhar qualquer procedimento que for utilizado nos seus trabalhos. A constituição do planejamento de auditoria é constituído por exames, investigações, incluindo os testes de observância que visa à segurança dos controles internos, seu efetivo funcionamento através da inspeção, observação e investigação dos registros e acompanhamento e confirmação de todos os dados da entidade e incluindo também os testes substantivos que visam à obtenção da evidência, exatidão e validade do trabalho auditado, todos sendo anexados em seus papeis de trabalho, manualmente ou eletronicamente. Depois de passado o planejamento o auditor deve tomar conhecimento como realizar os testes na empresa; dessa forma é necessário que se façam demonstrar as principais ferramentas utilizadas por eles Como se pode analisar no quadro apresentado, os procedimentos ou chamadas técnicas de auditoria servem para maximizar a profundidade dos trabalhos de auditoria, tornando-a muito mais ampla em suas ramificações e ajudando assim a diminuição de erros que levam a descontinuidade da entidade. No documento UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ AUDITORIA INTEGRAL AUDITORIA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DAS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS CURITIBA 2014 (páginas 32-36)