4. Descrição das actividades – descrição técnica
4.1. Base de Dados 1 Estrutura geral
4.1.2. Importação da base de dados
4.1.2.3. Importação pelo Software Microsoft Office Excel
Uma vez criada a ligação ao servidor, os mesmos dados também ficam disponíveis para serem visualizados e trabalhados no software MS Excel. Não é necessário criar-se novamente a ligação indicada anteriormente, basta fazer-se a ligação à base de dados, como demonstra as imagens seguintes:
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Figuras número 26 e 27 – Importação pelo Software Microsoft Office Excel Fonte: GIM, 2010
É importante referir que à data do início do estágio a importação da informação do Ficheiro de Utentes era feita somente através do software SPSS, o qual estava instalado e licenciado em poucos computadores da SCML, o que fazia com que as tarefas de importação dos dados coubessem apenas a um grupo restrito de pessoas. Por um lado, este facto representava um ponto positivo, uma vez que a informação é na SCML, como em qualquer outra instituição, muito importante e sigilosa e, assim, estes dados estariam apenas acessíveis em alguns computadores. Por outro lado, também era um factor negativo ou, por outras palavras, limitador, porque a importação dos dados ficava limitada apenas aos computadores onde existisse uma licença do software SPSS, o que fazia com que todas as tarefas e procedimentos seguintes à importação dos dados ficassem dependentes de um grupo limitado e reduzido de pessoas.
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Poder-se-ia dizer que na cadeia de procedimentos relacionados com a importação, preparação, monitorização e utilização dos dados para a produção de informação, poucas pessoas podiam dar início ao desenrolar desta mesma cadeia, por isso qualquer atraso ou acontecimento inesperado que influenciasse o primeiro procedimento desta cadeia atrasaria todos os outros procedimentos, e, designadamente, algumas das tarefas do GIM. Factos estes que no decorrer do estágio foram atenuados devido a oportunidade de fazer a importação por mais softwares.
A palavra inovação tem origem na palavra do latim innovatióne que significava “renovação”, que por seu lado tem o significado actual de “acto ou efeito de inovar”, “introdução de qualquer novidade na gestão ou no modo de fazer algo; mudança; renovação” ou “criação de algo novo; descoberta”.19
Neste sentido, com a utilização de outros softwares, como o ArcGIS, o MS Access ou o
Excel para a importação dos dados inovaram-se parte das tarefas do GIM.
A importação do FU pelo software SPSS estava ligada a vários procedimentos, intrinsecamente ligados ao software, além de que, depois da informação estar importada tinha-se de “migrar” a mesma para o Excel e Access para tratá-la e criar as ligações, que serão descritas e explicadas mais adiante.
A possibilidade de importar o FU, nomeadamente, pelo Access ou Excel, melhorou em muito as tarefas do GIM, quer a própria importação do Ficheiro de Utentes, que é uma das tarefas mais importantes para as actividades e funções do GIM, quer todas as actividades que dependem dos dados do FU.
O fluxo de tarefas do GIM sofreu uma melhoria, devido a três circunstâncias: o facto de ser mais simples e rápida a importação tanto pelo ArcGIS, pelo Access e pelo Excel; o facto de já não haver dependência apenas de um software para esta tarefa e o facto de este procedimento poder passar a ser efectuado, independentemente da existência de licenciamento comercial oneroso, o que cria a possibilidade de alargar o número de potenciais utilizadores, mediante aprovação superior do seu acesso e atribuição da respectiva password.
19 Retirado de: http://repositorio-
iul.iscte.pt/bitstream/10071/1953/1/Tese%20de%20Mestrado%20Lu%C3%ADs%20Peixoto.doc (consultado em 23 de Setembro de 2010, às 17h e 28m).
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Uma vez importada a informação sobre os utentes/clientes, é elaborada uma inquirição à base de dados para se seleccionar os utentes, tanto pelo ano, mês e valências ou respostas pretendidas.
No caso dos dados que o GIM tem utilizado para os “produtos” em estudo e elaboração, têm sido utilizadas as valências da área de idosos, nomeadamente, Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciáliario, Residência Temporária, Centro de Convívio e Residência Protegida/Assistida.
Estas cinco valências pertencentes à área de idosos da SCML, principalmente as valências de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário, serão referidas ao longo deste relatório várias vezes. Os utentes destas duas últimas valências são representados na cartografia de vulnerabilidade (SGAGSE) elaborada pelo GIM e no WebSIG Piloto do DASS para a Área do Envelhecimento, uma vez que estes são os utentes que conservam o seu local de residência. Assim sendo, importa descrever o que todas estas valências ou conceitos significam. Estes conceitos tendem a aproximar-se dos conceitos descritos pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, designadamente no documento de nome “Respostas Sociais, nomenclaturas/conceitos”, de 2006. Este documento, como o próprio nome o designa, descreve os conceitos das diferentes respostas no âmbito da Acção Social, e com base no mesmo passa-se a explicar quatro destes cinco conceitos.
Centro de Dia (CD) é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que presta um conjunto de seviços que contibuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio sócio-familiar;
Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é uma resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados, no domicílio, a índividuos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária;
Residência é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, constituída por um conjunto de apartamentos com espaços e /ou serviços de
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utilização comum, para pessoas idosas, ou outras, com autonomia total ou parcial.20
Centro de Convívio (CC) é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, de apoio a actividades sócio-recretivas e culturais, organizadas e dinamizadas com participação activa das pessoas idosas de uma comunidade.
No que diz respeito à definição da valência de Residência Temporária, o conceito operativo vigente, no seio da SCML, corresponde a uma estrutura de acolhimento temporário para idosos que, provisoriamente, necessitem de vigilância sistemática, de cuidados médicos e de enfermagem.