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Lista de Medicamentos

Anexo 8: Impresso de requisição de estupefacientes e psicotrópicos.

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Anexo 9: Impresso de requisição/distribuição e administração de

medicamentos hemoderivados (Via farmácia e serviço).

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Anexo 10: Anexo do Despacho nº 1083/2004, de 1 de Dezembro de 2003 que

regulamenta as comissões de farmácia e de terapêutica dos hospitais do

sector público administrativo.

“(…) Regulamento das comissões de farmácia e de terapêutica dos hospitais do sector público administrativo (SPA) integrados na rede de prestação de cuidados de saúde referidos na alínea a) do nº 1 do artigo 2.º do regime jurídico da gestão hospitalar, aprovado pela Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro.

O presente regulamento visa enquadrar as competências, composição e modo de funcionamento das comissões de farmácia e de terapêutica.

1 - A comissão de farmácia e terapêutica tem a seguinte composição:

1.1 - A comissão de farmácia e terapêutica é constituída no máximo por seis membros, sendo metade médicos e metade farmacêuticos.

1.2 - A comissão de farmácia e terapêutica é presidida pelo director clínico do hospital ou por um dos seus adjuntos, sendo os restantes médicos nomeados pelo director clínico do hospital e os farmacêuticos pelo director dos serviços farmacêuticos, de entre os médicos e farmacêuticos do quadro do hospital.

2 - Compete à comissão de farmácia e terapêutica:

2.1 - Actuar como órgão de ligação entre os serviços de acção médica e os serviços farmacêuticos;

2.2 - Elaborar as adendas privativas de aditamento ou exclusão ao Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos;

2.3 - Emitir pareceres e relatórios, acerca de todos os medicamentos a incluir ou a excluir no Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos, que serão enviados trimestralmente ao INFARMED;

2.4 - Velar pelo cumprimento do Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos e suas adendas;

2.5 - Pronunciar-se sobre a correcção da terapêutica prescrita aos doentes, quando solicitado pelo seu presidente e sem quebra das normas deontológicas;

2.6 - Apreciar com cada serviço hospitalar os custos da terapêutica que periodicamente lhe são submetidas, após emissão de parecer obrigatório pelo director dos serviços farmacêuticos do hospital;

2.7 - Elaborar, observando parecer de custos, a emitir pelo director dos serviços farmacêuticos, a lista de medicamentos de urgência que devem existir nos serviços de acção médica;

2.8 - Propor o que tiver por conveniente dentro das matérias da sua competência. 3 - A comissão de farmácia e terapêutica reúne obrigatoriamente de três em três meses, sem prejuízo de poder reunir sempre que o presidente a convoque.

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3.1 - As reuniões trimestrais da comissão de farmácia e terapêutica abordarão a recolha de informação sobre a prescrição e utilização dos medicamentos no ambiente hospitalar, tendo em vista a eficácia do tratamento do doente e o objectivo de poupança e racionalidade na gestão de stocks.”

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Anexo 11: Decreto-Lei nº 97/95, de 10 de Maio que regulamenta as comissões

de ética para a saúde.

“ (…) Artigo 2.º Composição

1 - As CES têm uma composição multidisciplinar e são constituídas por sete membros, designados de entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, juristas, teólogos, psicólogos, sociólogos ou profissionais de outras áreas das ciências sociais e humanas.

2 - As CES, sempre que considerem necessário, podem solicitar o apoio de outros técnicos ou peritos.

Artigo 3.º Constituição

1 - Cabe ao director clínico das instituições e serviços de saúde públicos ou unidades privadas de saúde designar os membros da respectiva CES.

2 - A constituição das CES está sujeita a homologação pelo respectivo órgão de gestão e pelo conselho geral, quando exista

3 - Relativamente às unidades privadas de saúde, a homologação da constituição das CES cabe à Ordem dos Médicos.

Artigo 4.º Mandato

O mandato dos membros das CES é de três anos, podendo ser renovado por iguais períodos.

Artigo 5.º Direcção

As CES funcionam sob a direcção de um presidente, coadjuvado por um vice- presidente, eleitos por e de entre os seus membros.

Artigo 6.º Competências 1 - Compete às CES:

a) Zelar, no âmbito do funcionamento da instituição ou serviço de saúde respectivo, pela salvaguarda da dignidade e integridade humanas;

b) Emitir, por sua iniciativa ou por solicitação, pareceres sobre questões éticas no domínio das actividades da instituição ou serviço de saúde respectivo;

c) Pronunciar-se sobre os protocolos de investigação científica, nomeadamente os que se refiram a ensaios de diagnóstico ou terapêutica e técnicas experimentais que envolvem seres humanos e seus produtos biológicos, celebrados no âmbito da instituição ou serviço de saúde respectivo;

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d) Pronunciar-se sobre os pedidos de autorização para a realização de ensaios clínicos da instituição ou serviço de saúde respectivo e fiscalizar a sua execução, em especial no que respeita aos aspectos éticos e à segurança e integridade dos sujeitos do ensaio clínico;

e) Pronunciar-se sobre a suspensão ou revogação da autorização para a realização de ensaios clínicos na instituição ou serviço de saúde respectivo;

f) Reconhecer a qualificação científica adequada para a realização de ensaios clínicos, relativamente aos médicos da instituição ou serviço de saúde respectivo;

g) Promover a divulgação dos princípios gerais da bioética pelos meios julgados adequados, designadamente através de estudos, pareceres ou outros documentos, no âmbito dos profissionais de saúde da instituição ou serviço de saúde respectivo.

2 - No exercício das suas competências, as CES deverão ponderar, em particular, o estabelecido na lei, nos códigos deontológicos e nas declarações e directrizes internacionais existentes sobre as matérias a apreciar. (…) ”

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Anexo 12: Caraterísticas especiais dos leites.

Leites Observações

Antiobstipantes

Constituídos na totalidade por lactose, aumentam a osmolaridade e o teor de água nas fezes, são

ricos em cálcio, fósforo e magnésio, iões fundamentais para a motilidade gastrointestinal.

Anticólicas

Constituídos por 1/3 de lactose e 2/3 de maltodextrinas evitam o excesso de lactose no cólon, responsável pela fermentação e formação

de gases que originam as cólicas.

Saciedade

Constituídos por mais açúcares de absorção lenta (que evitam hipoglicémias e que provocam a sensação de fome no bebé), ácidos gordos de cadeia longa, 40% lactose, 25% de maltodextrinas,

25% de amido de milho e 10% de glucose.

Antiregurgitantes:

Só espessam no estômago devido à sua constituição em amido de milho pré-gelatinizado

que precipita a pH ácido; os triglicéridos de cadeia média facilitam o esvaziamento gástrico.

Hipoalergénicos:

São formulações parcialmente hidrolisadas, que são importantes na primeira fase pós nascimento

ou em crianças intolerantes.

Antidiarreicos:

Não têm lactose nem sacarose, mas sim frutose e pectinas para estimular o apetite. São enriquecidos com sódio, cloro e potássio. Usam-se

por 5 dias, ao fim dos quais se faz a transição gradual para a fórmula habitual.

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