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Capítulo 5 Relato das Actividades de Construção

5.4 Início do estágio

No meu primeiro dia de estágio estavam presentes na obra, o encarregado geral, o director de obra, o engenheiro coordenador da fiscalização (meu orientador de estágio) e o engenheiro residente da fiscalização que acompanhei durante todo o tempo de duração do estágio, bem como duas equipas de subempreiteiros.

Fig 38 e 39 – Laje da cobertura betonada e aplicação da betonilha.

Uma das equipas era composta por dois pedreiros e um servente e estiveram o dia todo a executar a betonilha da cobertura, como se pode ver na figura 39.

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A outra equipa era composta por um manobrador e dois serventes que com o recurso a uma retroescavadora iniciaram a execução da rede de esgotos, incluindo-se nesta actividade a abertura de vala, assentamento de tubagem em tubo de PVC, como se pode ver nas figuras 40 e 41 e posteriormente tapamento da vala.

Durante os dias seguintes, as mesmas equipas foram prosseguindo estas actividades, tendo a equipa que executou a betonilha, executado posteriormente o betão no pavimento térreo.

Este pavimento é assim constituído: sobre terreno bem regularizado e compacto é aplicada uma camada de enrocamento com 25 centímetros de espessura sobre manta geotêxtil. Sobre esta camada é executada uma camada de betão de regularização com 5 centímetros de espessura. Posteriormente é aplicada uma tela asfáltica e sobre esta, o isolamento térmico “Floormate” com 3 centímetros de espessura. Por fim foi executada a betonagem da laje térra com 12 centímetros de espessura em betão C20/25 armada com dupla malhasol AQ38 e fibras de polipropileno. A betonagem é concluída recorrendo à vibração mecânica de modo a eliminar os vazios existentes (compactação do betão) e de modo a se obter um perfeito acabamento.

Na semana seguinte a mesma equipa continuava com os trabalhos

referentes à execução da rede de esgoto. De notar que em termos de questões de segurança esta equipa foi alertada pelo Engenheiro da Fiscalização para a necessidade de colocação de entivação (ver Fig. 42) uma vez que a profundidade das valas já excedia a profundidade permitida que é de 1,20 metros. A equipa formada por dois pedreiros e um servente iniciava a montagem de uma torre de apoio, para colocação de materiais na cobertura, como se pode ver na Fig. 43.

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Em relação à rede de drenagem de águas residuais, provenientes das instalações sanitárias e demais compartimentos são recolhidas em ramais e caixas sendo conduzidas por gravidade para a rede exterior que liga à infra- estrutura de esgotos domésticos do lote onde o edifício está inserido, seguindo depois o mesmo percurso das águas domésticas existentes até à rede de esgotos domésticos pública.

As redes interiores de drenagem das águas residuais serão instaladas durante a execução dos enchimentos dos pavimentos.

Foi iniciada a execução de caixas de visita quadradas em alvenaria rebocada, com revestimento na tampa metálica igual ao do pavimento para a redes de esgotos. Simultaneamente foi iniciado pela outra equipa (formada por dois pedreiros e um servente) a demolição de uma sanca do edifício já existente e que teve que ser demolida uma vez que se encontrava a condicionar as actividades na zona do polivalente.

Na terceira semana, continuou-se com a execução da rede de esgotos

e respectiva entivação na zona situada em frente ao ATL bem com ligação às caixas de visita no interior do edifício (figuras 44 e 45). De notar que devido ao facto de ter chovido nos dias anteriores, o terreno ficou com pouca sustentabilidade pelo que aquando da colocação dos anéis pré-fabricados (anéis de betão, com 1,00 m e cúpula do mesmo material, incluindo aro e tampa em ferro fundido e fundo em betão com regularização interior) para drenagem de águas residuais e aterro, a entivação foi feita de uma forma mais demorada, com maior cuidado, uma vez que a situação assim o exigia, originando um contratempo que acaba por ser normal em obra e que acaba por provocar atrasos na execução de uma obra.

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Foi também nesta semana que se iniciaram as alvenarias exteriores do Edifício, sendo a equipa composta por três pedreiros que iam assentando tijolo e um servente que ia fazendo massa em betoneira e levando a argamassa para junto dos pedreiros. As alvenarias exteriores são constituídas por paredes duplas em alvenaria de tijolo cerâmico, com um primeiro pano de tijolo furado 30×20×11, caixa-de-ar preenchida com isolamento térmico em chapas de poliestireno extrudido de 4 centímetros de espessura (denominado de “wallmate”) e um segundo pano também com o mesmo tijolo furado 30×20×11 e assentamento de tijolo com argamassas de cimento e areia ao traço 1:5.

Fig 46 e 47- Alvenarias exteriores.

Na Fig. 46 pode-se ver as alvenarias exteriores em parede dupla e a caixa-de-ar, entre os dois panos de alvenaria e na Fig. 47 a continuação da execução da mesma actividade.

Entretanto foram retomados os trabalhos referentes ao pavimento térreo, começando-se por executar a betonilha (camada de regularização), seguida da aplicação de uma emulsão betuminosa que serviu de base a uma tela asfáltica com a finalidade de impermeabilizar esse pavimento térreo.

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Fig 48 e 49 – Trabalhos de impermeabilização do pavimento térreo.

Na figura 48, a aplicação da emulsão betuminosa sobre a camada de regularização e na figura 49, a aplicação da tela asfáltica.

Na quarta semana, além da continuação das mesmas actividades

decorrentes da semana anterior, procedeu-se à execução da betonilha do pavimento térreo que se encontrava em falta, bem como à colocação de terra na envolvência das vigas de fundação, pois até aqui ainda se encontravam à vista.

Nesta semana foi iniciada a aplicação do salpico. A laje térrea foi armada com uma dupla malhasol por cima do “floormate” e betonada com betão C20/25.

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Fig 50 e 51 – Aplicação de salpico e colocação da malhasol.

Na quinta semana (início do mês de Abril), após a colocação da

tubagem de canalização no pavimento nas instalações sanitárias (Fig. 52), procedeu-se à betonagem do pavimento com betão bombado. Nesta actividade o pedreiro à medida que o betão ia sendo colocado procedia à sua vibração para eliminar os vazios e concluiu o trabalho regularizando a superfície com uma régua (sarrafar).

Fig 52 e 53 – Tubagem nas IS e betonagem do pavimento.

Na figura 53, pode-se ver o pedreiro com uma enxada a espalhar o betão pela superfície.

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Foram também nesta semana iniciadas as alvenarias interiores, sendo estas de dois tipos: uma de paredes simples de tijolo furado 30×20×22 e outra para as divisórias interiores em salas e casas de banho de 30×20×11 ambas com argamassa de assentamento de cimento e areia ao traço 1:5. No final da semana foi feita a abertura de vala para colocação de cablagem eléctrica na zona exterior do edifício.

Fig 54 e 55 – Alvenarias Interiores e abertura de vala.

As figuras 54 e 55 mostram o início da execução das alvenarias interiores e a abertura da vala para colocação de cablagem eléctrica respectivamente.

Durante a sexta semana, foi finalizado o reboco das alvenarias

exteriores do edifício. Este reboco foi realizado em três fases: a primeira fase constituiu na aplicação de salpico com o objectivo de servir de apoio e dar aderência para uma segunda fase (camada de regularização) que denominamos de emboço e a terceira fase, uma camada, designada de acabamento e composta de reboco com aditivo hidrófugo, pronto para receber pintura. Nas alvenarias interiores foi iniciada a marcação de roços para colocação de tomadas e restante parte eléctrica, por parte do electricista e marcação de roços para passagem de tubagens de águas pelo canalizador.

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Fig 56 e 57 – Reboco exterior e abertura de roços.

Na figura 56 mostra o reboco exterior do edifício e a Fig. 57 a abertura de roços, nas paredes interiores, neste caso por parte do electricista para colocação de tomadas e tubagem eléctricas.

Ainda na presente semana foram repostas as condições iniciais da betonilha nas redes de esgotos e dado inicio à abertura de valas da 2ª fase que se situa no tardoz da escola junto ao campo de jogos (a 1ª fase de escavações foi considerada a da abertura de caboucos, canalização de águas e esgotos), com o propósito de se proceder à passagem de cabos de ITED.

Fig 58 e 59 – Redes de águas residuais.

Nas figuras 58 e 59, pode-se ver os trabalhos referentes à abertura de valas, colocação de tubagem e tapamento de vala nas redes de águas residuais.

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Foram executadas pelo pedreiro as molduras dos envidraçados (janelas das paredes exteriores) conforme mostra a Fig. 60 e pelo canalizador a execução dos fundos das caixas da rede de esgotos e colocação de tubagens e equipamentos (autoclismos) nas instalações sanitárias, Fig. 61.

Fig 60 e 61- Molduras dos envidraçados e colocação de tubagens.

A sétima semana de Estágio compreendeu a continuação dos trabalhos

da semana anterior. À medida que as valas iam sendo abertas eram colocadas as tubagens de IE e de seguida procedia-se ao tapamento das mesmas.

Fig 62 e 63 – Refechamento dos roços e betão no pavimento.

Na Fig. 62 vê-se o refechamento dos roços para passagem de cabos/tubagem para as especialidades.

A meio da semana foi colocado o betão leve por meio de bomba de betão no pavimento térreo (Fig. 63) para execução de betonilha de enchimento e regularização. Foram removidas terras na zona em redor do JI. Foi aplicada a pedra de cantaria nos peitoris e soleiras (A pedra é Ataíja), com 0,05 m de espessura, de cor creme amaciado e impermeabilizado com produto próprio “Sikagard”, Fig. 64.

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Fig 64 e 65 – Pedra de cantaria e tapamento de valas.

A título de curiosidade registo que algumas vieram com defeito (não tinham o mesmo acerto na junção) pelo que ao ser detectada esta imperfeição, foi comunicada pelo Engenheiro Fiscal ao Encarregado e este por sua vez ao fornecedor de modo a proceder-se à substituição das mesmas. A semana terminou com o tapamento das valas da 2ª fase, Fig. 65.

Na oitava semana, foi executado pelo canalizador as rede de água

quente e fria e continuou-se com os trabalhos de remoção de terras junto ao JI. Foram executados os trabalhos de drenagem pluvial (sumidouros) conforme identificado nas figuras 66 e 67, que previam inicialmente o escoamento das águas pluviais pela caleira existente, mas por condicionantes da própria obra, a caleira já não será restabelecida, e optando-se pela drenagem através da execução de sumidouros.

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Fig 66 e 67 – Drenagem Pluvial.

Foi restabelecida a ligação das instalações eléctricas à escola centenária com a execução de vala ITED; o electricista continuou a instalar tubagem e cablagem de electricidade nas salas e instalou o quadro eléctrico; o canalizador instalou tubagem e isolamento térmico nas Instalações Sanitárias (Fig. 68) e foi reconstruido um murete na zona da rampa em frente ao JI bem como execução de betonilha no pavimento exterior (Fig. 69).

Fig 68 e 69- Tubagem nas IS e reconstrução do murete.

Foi dado início aos trabalhos de estuque por uma equipa especializada em estuque projectado, que incorporou uma rede armada na transição da alvenaria com elementos estruturais (pilares e vigas), ficando o estuque pronto para receber pintura. Este pormenor construtivo tem por finalidade impedir a fendilhação do estuque nessas zonas de ligação.

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Fig 70 e 71 – Aplicação de estuque.

Na Fig. 70, consegue-se ver a rede armada na transição de alvenaria com elementos estruturais, bem como a existência da tubagem de electricidade instalada pelo electricista.

Na nona semana e início do mês de Maio a equipa de estucadores

continuou a estucar o tecto e as paredes de uma das três salas de actividades (Fig. 71), enquanto outra equipa continuou com os trabalhos de colocação de caixas para drenagem pluvial (Fig. 72) e o electricista e o canalizador prosseguiram com a abertura e refechamento dos roços para passagem de cabos/tubagem das especialidades, Fig. 73.

Fig 72 e 73 - Drenagem Pluvial e refechamento dos roços.

Foram recepcionados os chumbadores na obra e foi montado o andaime no interior da sala polivalente para execução dos cachorros que servirão de apoio da estrutura metálica na cobertura. Foram feitos também trabalhos de limpeza na base dos pilares para incorporação dos chumbadores.

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A Estrutura metálica é construída por perfis de aço Fe360 e o critério de medição e preço em quilos inclui além do fornecimento e montagem dos perfis patentes no projecto de execução, todos os equipamentos de manobra e elevação necessários à montagem e todos os materiais e acessórios tais como chapas, conectores, chumbadores, parafusos, furações, roscagem, cortes, soldaduras, fixações e pinturas (protecção anticorrosiva).

A equipa do subempreiteiro da estrutura metálica iniciou os trabalhos com a instalação dos chumbadores nos locais previamente confirmados pelo topógrafo.

Na décima semana para além da continuação dos trabalhos da equipa

de estuques (restantes salas de actividades) e da colocação dos chumbadores da estrutura metálica no pátio (Fig. 74), foi aplicado reboco nas Instalações Sanitárias (I.S.) por um pedreiro de modo a receber posteriormente o azulejo cerâmico.

Fig 74 e 75 – Colocação de chumbadouros e execução de meio fio.

Na figura 75, pode-se ver a execução de meio fio nas platibandas, da cobertura.

O azulejo cerâmico para aplicação nas I.S. é do tipo Cinca com dimensões 15×15 centímetros e o seu fornecimento e aplicação inclui as colas de assentamento, betumagem de juntas, baguetes nas arestas exteriores, cortes e remates.

Na décima primeira semana para além da continuação dos trabalhos

da semana anterior foi dado início à impermeabilização da cobertura nas platibandas com aplicação de tela de PVC, cuja constituição incorpora

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elementos resistentes aos raios Ultra Violeta (Fig. 76 e 77). Iniciou-se também a rede de incêndios.

Fig 76 e 77- Trabalhos de impermeabilização na cobertura.

A impermeabilização da cobertura plana teve como elementos constituintes a execução de camada de forma em betão leve tipo Leca, formação de pendente na cobertura com 1,5% de inclinação e 5 centímetros no ponto mais baixo, incluindo remates e camada de regularização.

A impermeabilização de cobertura como descrito anteriormente, é constituído por tela de PVC, incluindo tubos ladrões, perfis laminados, juntas soldadas, dobras e sobreposições. Posteriormente é aplicado isolamento térmico e protecção mecânica com Lajetas de 4 centímetros de espessura de isolamento e 2,5 centímetros de betão de acabamento, assentes sobre geotêxtil na tela PVC. A execução dos capeamentos na cobertura plana é em chapa termolacada.

Na décima segunda semana foi finalizada a execução da

impermeabilização nas platibandas (Fig. 78).

Um pedreiro e um servente deram início ao assentamento de azulejos nas I.S. (Fig. 79), bem como à execução de ensaios da especialidade (canalização e redes de incêndio) e fixação dos polibans nas I.S.

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Fig 78 e 79 – Impermeabilização da cobertura e assentamento de azulejos.

No final da semana deu entrada uma nova equipa diferente de subempreiteiros para execução da rede de AVAC, começando pela instalação de tubagens, (Fig. 80), e execução da sanca, nas salas de actividades. A sanca é constituída por gesso cartonado para ocultar as condutas de ventilação com 0,40×0,40 m, para posterior pintura, incluindo uma estrutura de suspensão e fixação em perfis de zinco, duas placas de gesso cartonado, barramento de juntas, lixagem, perfis de remates, todos os remates, aberturas e rasgos para grelhas de ventilação.

Fig 80 e 81 – Execução da rede de AVAC e instalação de estores.

Foram também instalados os estores nas salas de actividades (Fig. 81). Os estores são interiores, de rolo com sistema de corrente simples, incluindo caixa de enrolador, fixações e comando.

Na décima terceira semana, além da continuação das actividades da

semana anterior no que diz respeito ao assentamento de azulejo (I.S. deficientes), ensaios de tubagem das especialidades e execução da sanca,

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foram também colocadas as forras nas tubagens para AVAC´s, nas salas de actividades (Fig. 82).

Deu entrada mais uma equipa de subempreiteiros, desta vez dois pintores que iniciaram as pinturas nas paredes exteriores rebocadas, sendo estas de cor branca e nas demãos necessárias incluindo primários (Fig. 83).

Fig 82 e 83 – Forras nas tubagens para AVAC e pintura das paredes exteriores.

Para as paredes interiores estucadas o esquema de pintura será constituído por uma demão de primário e duas demãos de tinta acrílica para o polivalente e salas de actividades. Sobre os tectos estucados (salas de actividades) o esquema será com duas a três demãos de tinta de cor branca.

Ainda nesta semana foram executadas as betonilhas para a rampa de acesso para deficientes, (Fig. 84) e para as I.S dos rapazes e raparigas que estava ainda em falta (Fig. 86). Por último o estuque na sala polivalente (Fig. 85).

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Fig 86 e 87 – Betonilha e reparação de estuque.

No final da semana, foram ainda realizados trabalhos de reparação de estuque junto ao quadro eléctrico (Fig. 87) e reparações de fissuras nas paredes exteriores e fachadas com produto não retráctil e posteriormente repintado. Na Fig. 88, pode-se ver a aplicação do produto antes da nova pintura.

Fig 88 e 89 – Reparações nas pareces exteriores e execução de caixilharias.

A Fig. 89 identifica a execução das caixilharias em alumínio por uma equipa constituída por dois serralheiros. Estas caixilharias estas que são anodizadas, lacadas, com vidro duplo laminado nas espessuras indicadas pelo fabricante conforme a utilização e as dimensões dos vãos, incluindo dobradiças, fechos, fechaduras, molas, barras antipânico, puxadores, acessórios, vedantes e todos os trabalhos e materiais necessários. As portas metálicas também foram colocadas, sendo estas constituídas por estrutura metálica pelo interior e chapeada em ambos os lados, incluindo metalização e pintura a tinta de esmalte na cor branco, puxadores, ferragens, fechaduras, grelhas e acessórios necessários.

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Na décima quarta semana e início do último mês do meu Estágio, além

da continuação das actividades da semana anterior designadamente a continuação do assentamento de mosaico no chão das I.S, a colocação de cablagem da especialidade em falta e das forras nas tubagens para AVAC´s e a execução da sanca (Fig. 90), foi dado início à montagem da estrutura metálica por outra equipa de subempreiteiros que começou pela cobertura da sala polivalente (Fig. 91).

Fig 90 e 91 – Execução da sanca e montagem da estrutura metálica.

A execução da impermeabilização de cobertura da sala polivalente é em chapa trapezoidal perfurada e termolacada a branco, com barreira de vapor, isolamento térmico com lã de rocha de 5 cm, tela de PVC cinza resistente aos UV. O capeamento da cobertura da sala polivalente é também em chapa termolacada.

Foi executado em todas as I.S. o tecto falso (Fig. 92). Na Fig. 93 pode- se ver a estrutura da cobertura das sala polivalente.

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No final da semana foi iniciada a execução da betonilha afagada com endurecedor de superfície (figuras 94 e 95) e que será posteriormente revestida com vinílico.

Fig 94 e 95 – Betonilha afagada.

Na décima quinta semana foram concluídas as sancas nas salas de

actividades com pintura em tinta vinílica branca (Fig. 96). Continuou-se com a colocação de cablagem da I.E. em falta, na sala polivalente como se pode ver na figura 97 e foram feitas mais algumas reparações de fissuras na parede exterior do ATL.

Fig 96 e 97 – Pintura das sancas e colocação de cablagem.

A montagem da estrutura metálica teve continuação durante esta semana prevendo-se uma duração para esta actividade de 3 semanas. Nas figuras 98 e 99, pode-se ver a respectiva evolução.

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Fig 98 e 99 – Estrutura metálica e revestimento da cobertura.

Procedeu-se a continuação da pintura sobre as reparações das fissuras (Fig. 100) e a execução do lancil junto ao JI (Fig. 101) com colocação de blocos de betão idêntico ao existente (Pavês) junto do mesmo. O lancil é em betão com secção 0,08×0,20 metros e o assentamento dos blocos Pavê inclui a preparação do terreno, argamassas de assentamento, cortes e remates.

Fig 100 e 101 – Pintura, lancil e calçada.

Na décima sexta semana, foram iniciados os trabalhos de colocação

dos vinílicos (Fig. 103) em rolo com 3,45 milímetros de espessura, incluindo barramento, selagem com cordão de soldadura nas juntas, cortes e remates necessários. Previamente teve que se proceder a uma preparação da superfície antes da aplicação do vinílico, como se pode ver na Fig. 102.

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Fig 102 e 103 – Preparação da superfície e posterior aplicação de vinílicos.

De notar que a colocação só pode ser feita após a obtenção de valores de humidade relativa no pavimento no máximo de 2,5%, sendo o ideal que esse valor seja de 2,1%, pois só assim os técnicos da marca de vinílicos se responsabilizam pela sua colocação. O não cumprimento destes valores poderá originar futuramente problemas de levantamento do vinílico ou surgimento de bolsas. O primeiro valor obtido de humidade relativa foi de 3% o que implicou um atraso na sua colocação, uma vez que só ao fim de 3 três dias é a que a humidade baixou para 2,4%.

Prosseguiram os trabalhos de colocação de Pavês junto ao JI e de colocação de cablagem de I.E. em falta (nas salas de actividade e sala polivalente). Relativamente à cobertura da estrutura metálica foi finalizada a

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