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Incluindo as criptomoedas no processo sucessório

4.2 O DIREITO DE HERANÇA DAS CRIPTOMOEDAS

4.2.2 Incluindo as criptomoedas no processo sucessório

Diferentemente do que costuma ocorrer com bens, propriedades e moeda em geral, o Bitcoin, pela própria natureza das criptomoedas, não é tangível, não tem registro em nenhum órgão central, e pode ser armazenado em qualquer lugar do planeta. É possível por exemplo, comprar uma quantidade de Bitcoins no Japão, seja através de uma casa de câmbio, ou através de um particular, armazenar o arquivo com os Bitcoins (arquivo com as chaves privadas) em um e-mail qualquer e utilizar tais Bitcoins no Brasil, baixando o arquivo com os Bitcoins do e-mail. Não é necessário usar nenhum cartão, nenhuma mídia física, nem mesmo mídia removível (pendrives, etc). Em síntese, em praticamente qualquer espécie de dispositivo de armazenamento, seja físico, seja online, é possível armazenar Bitcoins.

A problemática que surge desse fato, com base no exposto anteriormente, reside na inexistência de um órgão central, que possua um registro dos Bitcoins em nome de determinada pessoa, e na dificuldade de fiscalização da transferência dessas moedas, impossibilitando uma mensuração do total de Bitcoins que determinada pessoa possui, além disso, diferentemente do que ocorre com a moeda oficial, Bitcoins não precisam necessariamente de uma conta para serem armazenados. Ou seja, é

muito difícil, sem indicação do próprio proprietário dos Bitcoins, incluir essa moeda virtual na herança tendo em vista, que num processo de inventário, é praticamente impossível achar rastros dos Bitcoins em qualquer lugar.

Em suma, não existe forma segura, de repassar os Bitcoins para os herdeiros, sem que o proprietário dos Bitcoins, tome determinadas ações.

Tomasicchio (2016) ao abordar essa questão, afirma que inicialmente o mais lógico a se fazer é um testamento onde o testador colocaria suas chaves privadas, e por conseqüência, possibilitaria que os Bitcoins fossem transmitidos para os herdeiros. Entretanto, isso depende da existência de um testamento secreto na legislação, tendo em vista que no caso de um testamento público, as chaves poderiam ser acessadas facilmente.

No Brasil a legislação fornece a opção do testamento cerrado. O testamento cerrado, é cercado de solenidades e visa manter a última vontade do testador em segredo, sendo um uma forma intermediária entre o testamento público e particular(VENOSA, 2013, p.227). No caso dos Bitcoins seria um instrumento viável de transmissão para os herdeiros, tendo em vista que pode o testador tanto colocar as chaves privadas que possui, referente a seus Bitcoins, dentro do testamento em forma escrita, bem como indicar algum endereço eletrônicoou dispositivo físico, que possua as chaves privadas em formato digital. Além disso, visando facilitar a transmissão dos Bitcoins pode o testador apenas incluir a senha de um aplicativo de carteira Bitcoin, e com essa senha os herdeiros terem acesso a todos os Bitcoins do testador.

No que concerne o testamento cerrado, um dos problemas existentes, é referente a preservação do testamento em si, pois é o testador que deverá cuidar da preservação deste, e garantir que pessoa de confiança, apresente o testamento ao juiz, e garanta sua execução (VENOSA, 2013, p.232).

Outra solução, que parece ideal para o caso, mas que entretanto, depende de mudança legislativa, é determinar que todas as contas digitais e arquivos digitais do autor da herança sejam repassados aos herdeiros. É o caso do Projeto de Lei 4099/2012, que visa alterar o art. 1788 do Código Civil, visando garantir a transmissão dos conteúdos digitais aos herdeiros. Atualmente, o projeto se encontra esperando a apreciação no Senado Federal. (AUGUSTO, 2015, p. 17).

Nesse caso, o autor da herança poderia deixar suas chaves de Bitcoin em determinado e-mail de sua titularidade e na ocorrência de sua morte teriam os herdeiros a possibilidade de reivindicar a posse dessas contas de e-mail, e por conseqüência, ter a posse desses Bitcoins. A vantagem nesse caso, é que poderia o autor da herança, permanecer com seus Bitcoins de forma secreta, utilizar os mesmos livremente, e estes seriam revelados apenas após sua morte, quando da mudança de titularidade do e-mail, que passaria a ser dos herdeiros,diferentemente do que ocorre no caso das chaves estarem num testamento cerrado, que caso o autor da herança utilize tais Bitcoins escritos no testamento, as chaves presentes no mesmo perderiam completamente sua utilidade pois a cada transação de Bitcoins, é gerada novas chaves privadas para a pessoa utilizar com os Bitcoins que sobraram e/ou entraram em sua carteira.

Por fim, outra forma de trazer os Bitcoins para o processo sucessório é através de serviços de “testamento virtual”. Esses serviços, como o SecureSafe e PasswordBox, possibilitam a transferência de contas de email, senhas, perfis sociais, além de conteúdo de armazenamento online para terceiros indicados pelo dono da conta em caso de falecimento, bem como mensagens do próprio falecido que seriam enviadas apenas após seu falecimento. Tais serviços possibilitariam a transmissão dos Bitcoins. (COSTA FILHO, 2016, p.211)

Entretanto, o ponto fraco desse mecanismo, é a particularidade de cada serviço, a possibilidade de falência das empresas (que geralmente tem sede no exterior) e a possibilidade do autor da herança transmitir todos os Bitcoins para apenas uma pessoa, sem que os outros possíveis herdeiros sejam notificados disso

Em síntese, como se observa, é possível realizar a transmissão dos Bitcoins na atualidade, utilizando por exemplo, o testamento cerrado. Entretanto, esse método “congela” a utilização desses Bitcoins, pois se o testador fizer qualquer movimentação desses Bitcoins, inutilizaria as disposições no testamento. Também existem serviços privados que fazem essa transferência dos bens digitais do falecido, para as pessoas que ele indicar. A solução ideal parece ser a proposta do Projeto de Lei 4.099/2012, que possibilitaria armazenar os Bitcoins, em ambiente digital, de forma segura e permitiria a livre movimentação desses Bitcoins pelo autor da herança, e

quando do falecimento deste poderiam os herdeiros pleitearem a titularidade da conta aonde estivessem salvos esses Bitcoins.

5 CONCLUSÃO

O presente trabalho, possibilitou clarificar diversos aspectos que cerceiam as moedas virtuais, principalmente no que concerne a natureza jurídica destas, e na sua forma de transmissão.

Conforme foi demonstrado, as criptomoedas, em especial o Bitcoin, ainda possuem uma situação nebulosa no que concerne ao fato de classificação dentro do direito pátrio. Cabe ao legislador brasileiro, observando as diversas experiências que ocorrem no exterior, visando regularizar as criptomoedas, criar o mais cedo possível legislação que pacifique o entendimento do que “são” as moedas virtuais legalmente, visando pacificar as incongruências existentes entre os órgãos regulatórios conforme foi demonstrado. O exemplo japonês até o momento é um dos mais avançados e certamente serviria como modelo para o legislador no Brasil.

No que tange a temática central do trabalho, apesar da inexistência de uma natureza jurídica firmada legislativamente para as criptomoedas, ainda assim é possível tentar realizar a transmissão de herança desses bens, e para isso ocorrer de forma efetiva, é crucial a participação do autor da herança visando a efetividade na transmissão dessas criptomoedas, seja via testamento ou serviço privado. A situação ideal seria aquela em que o Estado poderia tutelar o acesso dos herdeiros as contas digitais do falecido, visando pleno acesso a essas contas digitais, que eventualmente teriam também as criptomoedas. A falta de uma natureza jurídica acaba por prejudicar a cobrança de impostos desses bens dentro da transmissão de herança, tendo em vista a inexistência de um indexador oficial para o Bitcoin por exemplo, o que poderá gerar diversas celeumas no judiciário futuramente.

Em síntese, o trabalho visou explanar, no limite do possível, a situação das criptomoedas, em especial o Bitcoin, ao qual foi demonstrado que apesar de existirem diversas questões jurídicas a serem resolvidas sobre essa nova espécie de meio de pagamento, existem diversos caminhos a serem seguidos, com diversos países podendo servir de modelo para o Brasil na regulação das criptomoedas.

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