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Inclusão de pessoas com deficiência

2 CONTEXTO REGIONAL: O MUNICÍPIO DE AÇAILÂNDIA

4.3 Inclusão de pessoas com deficiência

A UEMASUL propõe política de inclusão promovendo direito ao acesso e à permanência do acadêmico, analisando os casos particulares que necessitam de atendimento, sejam elas de caráter afetivo, social, étnico, físico, cognitivo, neurológico ou emocional (PDI, 2017, p. 85). A inclusão da disciplina de Libras no núcleo livre, como eletiva constitui uma política voltada para a inclusão social em consonância à Lei nº 13.146/2005 (Estatuto da

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Pessoa com Deficiência) destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Em relação aos direitos educacionais da pessoa com deficiência, o Art. 27 da Lei nº 13.146/2005 prevê:

A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem (BRASIL, 2005, p.6).

Visando o fornecimento do suporte às pessoas com necessidades especiais das mais diversas ordens, a UEMASUL dispõe do Núcleo de Atendimento Psicossocial – NAP, que oferece escuta aos acadêmicos e servidores que precisam de atendimento de ordem psicológica em distintos contextos, principalmente, no que tange aos processos educativos e de saúde. O núcleo se faz necessário ao atendimento das questões previstas na Declaração de Salamanca, criada em 1994, que trata dos princípios, políticas e práticas em educação especial. Lira e Sponchiado (2014) explicam que no que diz respeito às necessidades educacionais especiais, a Declaração afirma que nos últimos 20 anos o conceito de necessidades educacionais especiais sofreu alterações para incluir todos os indivíduos que não estejam conseguindo se beneficiar com o ensino por diversos motivos e não somente por necessidades físicas, mas também aquelas que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes.

Além disso, a UEMASUL, anualmente, proporciona atividades como ―setembro amarelo, outubro rosa‖ e ―novembro azul‖, por meio da promoção de ações da saúde, assegurando o direito humano básico de todos os indivíduos sem analisar aspectos sociais, raça, nacionalidade, gênero, orientação sexual ou qualquer variante que possa diferenciar o ser humano.

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5 LEGISLAÇÃO: FUNDAMENTOS DO CURSO

O curso de Administração - Bacharelado foi criado em 23 de novembro de 2006 pelo Conselho Universitário - CONSUN/UEMA através da Resolução nº 663/06-2006 - CONSUN/UEMA. Em 27 de outubro de 2009, através da Resolução n° 762/2009 CONSUN/UEMA, o curso foi autorizado a funcionar. Em 04 de outubro de 2012, o curso foi reconhecido por meio da Resolução nº126/2012-CEE, pelo prazo de 3 anos.

Em 2016, com a criação da UEMASUL, inicia-se a análise e debates para a reestruturação e elaboração curricular dos Cursos. O Curso de Administração – Bacharelado, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante – NDE, seguindo a Legislação Nacional, Orientações do Conselho Estadual de Educação e as Resoluções vigentes do CONSUN/UEMASUL, analisou os pontos que necessitam ser adequados de acordo com a legislação e perfil profissional do egresso.

O Curso de Administração Bacharelado da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – UEMASUL, na perspectiva legal, segue as legislações que orientam normalmente a formação da Administração, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de dezembro de 1996 Lei Nº 9. 394.

A estrutura segue a Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005 do Conselho Nacional de Educação, que institui as diretrizes curriculares nacionais do Curso de Graduação em Administração - Bacharelado. A Constituição Federal de 1988, Resolução nº 2 de 18 de julho de 2007, que orienta sobre a carga horária mínima de integralização nos cursos de bacharelados em Administração. Foram considerados outros marcos legais que orientam e regulamentam o processo de reformulação dos Projetos Pedagógicos e a organização do Curso de Administração – Bacharelado.

 A Lei 10.525/2016 que dispõe sobre a criação da UEMASUL;

 O Projeto Pedagógico Institucional PPI da UEMASUL;

 O Plano de Desenvolvimento Institucional PDI da UEMASUL;

 Os Instrumentos de Avaliação de Curso de Graduação Presencial do SINAES.

Os demais instrumentos legais, como o Decreto Presidencial, de 20 de agosto de 2004, que promoveu Políticas Públicas de Igualdade de Oportunidades e de Tratamento, e de Combate a todas as formas de Discriminação de Gênero e Raça; as Diretrizes para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História Afro-Brasileira, Africana e Indígena,

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nos termos da Lei n° 9394/96, Lei n° 10.645/2008; as Diretrizes Nacionais para as Políticas de Direitos Humanos; e a Lei n° 12.764/2012, que versa sobre a Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista, considerando ainda, o Decreto n° 5626, de 22/12/2005, que regulamenta a Lei n° 10.436, de 24 /04/2002 e, o Art. 1°, da Lei n° 10.098/2000, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e a obrigatoriedade de sua inclusão como disciplina curricular; a Lei Federal n° 11.788, 25/09/2008, que dispõe sobre o Estágio de Estudantes; a Resolução nº 25/2017 - CONSUN/UEMASUL, que Disciplina a hora-aula e o horário de aula nos Cursos Presenciais de Graduação; que regulamenta o Estágio Supervisionado; a Resolução N° 029/2018 - CONSUN/UEMASUL, que aprova as Normas de Política de Extensão da UEMASUL; entre outras Resoluções do CONSUN/UEMASUL, que subsidiam as ações pedagógicas e estruturais do Curso.

O Curso de Administração – Bacharelado estará alinhado para desenvolver as competências e habilidades profissionais sintonizados com o fortalecimento e superação das dificuldades da região.

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6 OBJETIVOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO

O Curso de Administração – Bacharelado do CCHSTL, na perspectiva do desenvolvimento regional, por meio da articulação de atividades de ensino, pesquisa e extensão, tem como objetivo formar profissionais capacitados para atuar nos mais diversos tipos de organizações.

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