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Indústria Cultural e Consumismo em Delírios de Consumo de Becky Bloom

4 CATÁLOGO A SOCIOLOGIA VAI AO CINEMA – UMA PROPOSTA

4.1 Hoje vai ser aula com filme? Sugestões pedagógicas do uso de audiovisual

4.1.1 Indústria Cultural e Consumismo em Delírios de Consumo de Becky Bloom

Atividade exploratória:

Parte 1 – Explanação oral sobre o conceito de Indústria Cultural e o estímulo ideológico que essa indústria sugere com vistas ao consumo.

Parte 2 – Exibição do filme: Delírios de consumo de Becky Bloom

Parte 3 – Solicitar que os alunos comentem a partir das falas das cenas nas quais é percebido o fenômeno da Indústria Cultural sobre os personagens.

Importante que o professor exponha visualmente as frases abaixo para que promova, de forma mais acessível, a reflexão e a discussão. Indicamos aqui algumas cenas possíveis para desenvolver tal atividade:

a) Início do filme, Becky se apresenta

Becky – e e a Bloom oo . Profiss o: Jornalista. Ja eta: Visa. Vesti o: AM . into: Master ar . Vinta e e onse i reem olso e 10% do valor. Bolsa: G i!” rans rito o filme ios de consumo de Becky Bloom); b) Memórias de Becky em relação às lojas e às mulheres

Becky – an o e era rian a, avia re os reais e re os e m e. s reais om ravam oisas rel entes e ravam tr s semanas. os e m e compravam coisas marrons que duravam para sempre.” (trans ri o e ma cena do filme consumo de Becky Bloom)

Becky – las nem re isavam e in eiro. in am art es m i os. Eu queria um. Mal sabia eu... que acabaria om !” rans rito o filme rios de consumo de Becky Bloom)

c) Diálogo imaginário entre Becky e o Manequim na loja:

Be y fala a rota onista o filme Be y Bloom – e e a vo a a o de receber uma conta de US$ 900. Vo n o re isa e ma e ar e.”

Manequim (Fala do personagem Manequim da echarpe verde) – Mas, or o tro la o... em re isa e ma e ar e? nrole m eans vel o no es o o. sso a manter a e i a. isso e s a m e faria.”

Be y – em ra o. la faria isso.”

Manequim – A est o esta e ar e... e ela se tornaria arte e ma efini o a sua... si e. nten e o e e ero i er?’’

Be y – o n o... e enten o. ontin e.”

Manequim – la faria se s ol os are erem maiores.”

Be y – aria me orte e a elo are er mais i e. Po eria s -la com tudo. Seria m investimento.”

Manequim – ria ara entrevista na Alette onfiante.” Beky – onfiante.”

Manequim – se ra.” Becky – e ra.”

Manequim – A arota a e ar e ver e.” rans rito o filme ios de consumo de Becky Bloom)

d) Fala de Luke Brandom:

Luke Brandon – o ero ser efini o or ro as mar as o fam lia”. (Transcrito do filme ios de consumo de Becky Bloom)

e) Becky, ao pensar na festa:

Becky – en o t o lane a o. Vo ao aile im ressionar Allete ayor. s preciso comprar um vesti o”. rans rito o filme rios de consumo de Becky Bloom)

Alette Nayor – Vestir-se omo al er em reen imento e valor. ma arte, mas tam m m esafio”. Becky compra o vestido mesmo estan o m ito al m o se or amento essa ve ara a sar oa im ress o s leitoras a Revista. (Transcrito do filme rios de consumo de Becky Bloom)

g) Becky finalmente admite:

Becky – Por e, an o fa o om ras o m n o fi a mel or. m n o mel or e e ois n o mais or isso re iso om rar e novo”. ita o transcrita do filme )

Becky – osto e fa er om ras. al o t o erra o nisso? er i er as lo as est o l ara ar ra er. A ex eri n ia ra erosa. Bem mais e ra erosa. lin a. ril o a se a ra ea a so re m mane im. eiro e sa atos novos e o ro italiano. a atos e o ro italiano s o os mel ores. A ela sensa o e sentimos an o assamos o art o e a rova o. o erten e a vo ! A ale ria e vo sente an o om ra al ma oisa s vo e a om ra... Vo s re isa ar m art o in o. o a mel or sensa o o m n o? o vonta e e ritar o to o e ma montan a? Vo se sente t o onfiante e viva... feli . lena!’’ rans ri o e i lo o o filme rios de consumo de Becky Bloom)

h) Os pais são influenciados pela coluna na revista escrita por Becky:

Pais de Becky – o a nossa vi a e asa os, fomos o tipo de pessoa que n o gasta, que poupa. onstr mos m om nin o. m nin o e in eiro em ran e. nt o e i imos e er amos amar vo a i nossa lin a a or vel fil a ara i er e... s astamos t o!” rans rito o filme rios de consumo de Becky Bloom)

i) Becky, consciente, escreve para a revista:

Becky – e art o e r ito omo m asa o e as mere om 5 e es onto. A rimeira ve e o v ele ra e ser se mel or ami o. At e vo ol a om i a o e nota e n o ashmere e ver a e” [...] e ran a o e ter iferentes si nifi a os ara a a essoa. Para ns ir a ma festa san o o sa ato erto. sso o e ar a sensa o e se ran a or ma noite mas tem m efeito terr vel em s a vi a f t ra”. rans ri o do filme rios de consumo de Becky Bloom)

j) Diálogo com a produtora da revista Alette Nayor ao propor emprego para Becky Bloom:

Alette – a ol na ser Mo a a se al an e’... a ol na ever ser em essoal. sar itens o se r rio ar a-roupa omo este or exem lo.” Be y Bloom – o Lo o tins ent o n o est o ao al an e.”

Alette – o ten a me o e Alette im rimimos os re os em e enos. E, afinal, ara e servem os art es e r ito?”. Di lo o trans rito o filme Del consumo de Becky Bloom” .

4.1.2 “Queda Livre” e o Capital Social em Bourdieu

Atividade dirigida abordando as categorias de Pierre Bourdieu a partir do episódio e a Livre” Nosedive), do seriado Black Mirror.

Parte 1 – Apresentação do conceito de Capital Social em Pierre Bourdieu.

Parte 2 – Sondagem problematizadora sobre o uso das redes sociais pelos estudantes a partir das perguntas:

a) Qual a rede social que você mais utiliza?

b) Quais tipos de postagem você mais costuma fazer? c) Quais os tipos de postagens você mais curte?

d) Você se preocupa em relação à quantidade de curtidas em suas postagens? Parte 3 – Exibição do episódio Queda Livre” (Nosedive).

Parte 4 – Estudo e discussão:

a) Divide-se a sala em grupos de 4 ou 5 estudantes;

b) Os grupos devem identificar os diferentes tipos de Capital Social que aparecem no episódio; cada grupo deve registrar um personagem, uma cena ou um diálogo onde esse conceito é explicitado;

c) Ao final, todos os grupos apresentam justificando suas escolhas e trocando ideias.