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Indicadores de Recursos e Cobertura

No documento Indicadores e Dados Selecionados de Saúde (páginas 55-65)

Denominação / Conceituação Interpretação Uso Limitação Fonte Método de cálculo

Número de equipes de saúde da família

Número de equipes saúde da família, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Mede a disponibilidade de equipes de

saúde da família. Subsidiar políticas de incentivo à interiorização de profissionais de saúde. Contribuir nos processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações voltadas para a formação de profissionais de saúde e sua inserção no mercado de trabalho.

Avaliar a cobertura de equipes de saúde da família no espaço geográfico.

Sendo um número absoluto, não permite comparações geográficas e nem temporais.

Rotatividade de profissionais de saúde nos municípios.

CNES/DATASUS Nº de equipes existentes O número estimado de equipes = população dividida por 3.450 (corresponde ao número pessoas que deverão ser acompanhadas por equipe).

Número de agente de saúde Número de agentes de saúde, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Mede a disponibilidade de agentes de

saúde. Contribuir nos processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações voltadas para atenção básica.

Sendo um número absoluto, não permite comparações

geográficas e nem temporais. CNES/DATASUS Nº de agentes de saúde existentesO número estimado de famílias = população dividida por 3,7 (corresponde ao número de pessoas por família). Cada ACS deve atender 100 a 250 famílias.

Número de leitos hospitalares (SUS) por habitante

Número de leitos hospitalares conveniados pelo SUS segundo vínculo (público, privado ou universitário), por mil habitantes residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Mede a relação entre a oferta de leitos hospitalares conveniados ou contratados pelo SUS, por tipo de vínculo (público, privado e

universitário), e a população residente na mesma área geográfica. Não inclui os leitos privado sem vínculo com o SUS.

O indicador é influenciado pelas condições socioeconômicas, epidemiológicas e demográficas da população, bem como pelas políticas de atenção à saúde no SUS.

Analisar variações geográficas e temporais da oferta de leitos hospitalares pelo SUS, identificando situações de desequilíbrio que podem demandar a realização de estudos especiais.

Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas voltadas para a assistência médico-hospitalar de responsabilidade do SUS.

Não são considerados os leitos existentes em hospitais privados sem vínculo com o SUS.

A interpretação do indicador requer informações adicionais sobre o perfil da demanda hospitalar ao SUS, que está associado a condições socioeconômicas e epidemiológicas da população alvo, ao modelo assistencial praticado na região e à disponibilidade de recursos especializados.

A demanda hospitalar por parte de pessoas não residentes na área pode alterar a relação de proporcionalidade dos leitos disponíveis para a população residente.

Numerador CNES/DATASUS Denominador IBGE - base demográfica

Número médio anual de leitos hospitalares conveniados ou contratados pelo SUS dividido pela População total residente, ajustada para o meio do ano X 1.000

Média de consulta médica básica (SUS) por habitante/ano Média de consulta médica básica (SUS) por habitante/ano em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Mede a capacidade da rede básica em

prestar assistência individual. Avaliar e reprogramar a oferta de consultas básicas ambulatóriais. Não são consideradas as consultas médicas básicas realizadas em unidades sem vínculo com o SUS. A concentração de consultas médicas pode refletir o atendimento à população não residentes.

Dificuldade de se definir um parâmetro ideal de consultas médicas nas especialidades básicas por habitante. Sub-registro das informações SIA/SUS.

O indicador é influenciados pela contagem cumulativa de consultas ambulatoriais a um mesmo habitante.

Numerador MS/SAS -SIA/SUS Denominador IBGE - base demográfica

Número* de consultas médicas nas especialidades básicas** dividido pela População total residente

*Quantidades apresentadas *(Atenção Básica e Média Complexidade).

Proporção de partos hospitalares Percentual de partos hospitalares em relação ao total de partos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a ocorrência de partos hospitalares no total de partos informados.

Analisar variações geográficas e temporais. Contribuir na análise das condições de acesso e qualidade da assistência ao parto. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde na atenção materno-infantil.

O SINASC não permite a inclusão de gestações que resulta em natimortos.

A base de dados apresenta insuficiente cobertura populacional em determinadas áreas do País.

Os nascidos vivos - NV, em ambiente hospitalar, têm maior possibilidade de serem incluídos na base de dados do sistema, o que pode resultar na super estimação do indicador. Possibilidade dos NV que morrem logo após o nascimento serem declarados como natimortos, subenumerado o total de NV. Numerador SESAU-AL/SINASC Denominador IBGE - base demográfica

Número de NV de parto hospitalar de mães residentes dividido pelo Número total de NV de mães residentes, como local de parto informado X 100

Proporção de partos cesáreos Percentual de partos cesáreos em relação ao total de partos

hospitalares, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a ocorrência de partos cesáreos no total de partos informados, a partir da base de dados do SINACS.

Analisar variações geográficas e temporais. Contribuir na análise das condições de acesso e qualidade da assistência ao parto. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde na atenção materno-infantil.

O SINASC não permite a inclusão de gestações que resultam em natimortos

O SINASC apresenta insuficiente cobertura em determinadas áreas do País.

Possibilidade de nascidos vivos que morrem logo após o nascimento serem declarado como natimortos, deixando de ser incorporados à base SINASC.

Numerador SESAU-AL/SINASC Denominador IBGE - base demográfica

Número de nascidos vivos de partos cesáreos de mães residentes dividido pelo Número total de nascidos vivos de de partos hospitalares de mães residentes, com tipo de parto informado X 100

Proporção de recém-nascidos de mães com quatro ou mais consultas de pré-natal Percentual de recém-nascidos de mães com 4 e consultas pré-natal, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a cobertura de consultas de pré-

natal, a partir da quarta consulta. Analisar a cobertura dos serviços de pré-natal, detectando variações geográficas, temporais e entre grupos sociais. Subsidiar o planejamento e avaliação de políticas de saúde voltadas para o atendimento pré-natal.

O preenchimento desse item baseia-se na informação prestada pela mãe, estando sujeita, a erro de interpretação. A informação se referem a NV, excluindo as gestações que deram origem a natimortos.

A ocorrência de parto gemelares resulta em contagem cumulativa de NV.

Possibilidade de NV que morrem, logo após o nascimento, serem declarados como natimortos.

Numerador SESAU-AL/SINASC Denominador IBGE - base demográfica

Número de NV de mães residentes, com quatro e mais consultas de pré- natal dividido pelo Número total de NV vivos de mães residentes X 100

Indicadores de Recursos e Cobertura - 2010

Denominação / Conceituação Interpretação Uso Limitação Fonte Método de cálculo

Cobertura vacinal no 1º ano de vida

(DTP + Hib, BCG, hepatite B e triviral)

Percentual de crianças < 1 ano de idade vacinadas, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Estima o nível de proteção da população infantil contra doenças evitáveis por imunização. Valores médios elevados podem encobrir bolsões de baixa cobertura em determinados grupos populacionais, comprometendo o controle das doenças.

Analisar variações geográficas e temporais no percentual de crianças < 1 ano de idade vacinadas.

Contribuir para a avaliação operacional e de impacto dos programas de imunização, bem como o delineamento de estratégias de vacinação.

Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de política públicas relativas à atenção materno-infantil e ao controle de doenças evitáveis por vacinas.

Imprecisões do registro de doses de vacinas aplicadas, principalmente durante a realização de campanhas de vacinação.

A demanda da população não residente aos posto de vacinação, sobretudo em campanhas, dificulta a avaliação da cobertura vacinal.

Imprecisões da base de dados demográfico utilizada para estimar o número de criança com menos de um ano de idade, especialmente em anos intercensitários.

Numerador SESAU-AL/DIVEP- PNI Denominador IBGE - base demográfica

Número de criança menores de um ano* de idade com esquema básico completo para determinado tipo de vacina dividido pela População da faixa etária de menores de um ano* de idade X 100

Para o cálculo da vacina triviral a faixa etária considerada é de um ano de idade.

Meta: > 95%

Cobertura vacinal contra influenza em idosos

Percentual de idosos (60 anos ou +) vacinados, na população em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Estima o nível de proteção da população idosa contra influenza. Altas e homogêneas coberturas, ao longo dos anos, asseguraram o controle da doença.

Avaliar a situação vacinal dos idosos, detectando variações geográficas, temporais e entre grupo sociais. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação de política voltadas para a atenção à saúde do idoso.

Estimativas populacionais super ou subestimadas comprometem o acompanhamento e a avaliação do cumprimento da meta.

Morosidade no fluxo de dados nos diversos níveis.

Numerador SESAU-AL/DIVEP- PNI Denominador IBGE - base demográfica

Número de pessoas de 60 anos de idade e mais vacinadas contra influenza dividido pela População de 60 anos de idade e mais X 100 Meta: 80%

Cobertura de nascidos vivos Percentual de NV notificados ao SINASC, em relação aos RN estimados pelo IBGE, na população residente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a relação quantitativa entre nascidos vivos informados no SINASC e estimados por projeções

demográficas, refletindo a cobertura do SINASC.

Valores próximos a 100 são sugestivos de boa cobertura da base de dados do SINASC.

Analisar variações geográficas e temporais do SINASC, com o propósito de avaliar a consistência dos seus dados.

Servir de critério para a utilização da base SINASC no cálculo direto de indicadores. Subsidiar o aperfeiçoamento de estimativas obtidas por métodos demográficos indiretos. Contribuir para identificar áreas críticas. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil.

Imprecisões inerentes às técnicas indiretas utilizadas para estimar o número de NV, que serve de denominador. A estimativa do número de nascidos vivos, para anos intercensitários, podem em alguns casos não refletir o padrão demográfico atual, por estar baseada em tendências passadas.

Em áreas de forte atração de demandas de atenção à saúde, pode ocorrer a sobre numeração de NV, elevando

artificialmente o numerador.

Utilização da estimativa de NV do Estado para o municípios

Numerador

SESAU-AL/SINASC Número informado de nascidos vivos de residentes dividido pelo Número estimado de nascidos vivos de residentes X 100

Cobertura de óbitos

Percentual de óbitos notificados ao SIM, em relação aos óbitos estimados pelo IBGE, na população residente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a relação quantitativa entre óbitos informados no SIM e os estimados por projeções demográficas, refletindo a cobertura do SIM

Valores próximos a 100 são sugestivos de boa cobertura da base de dados do SIM.

Analisar variações geográficas e temporais na proporção de dados coletados pelo SIM, com o objetivo de avaliar a sua

consistência.

Servir de critério para a utilização da base SIM no cálculo direto de indicadores. Subsidiar o aperfeiçoamento de estimativas obtidas por métodos demográficos indiretos. Contribuir para identificar áreas críticas. Subsidiar planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas.

Imprecisões inerentes às técnicas indiretas utilizadas para estimar o número de óbitos, que serve de denominador para a razão.

A estimativa do número de óbitos para anos intercensitário pode, em alguns casos, não refletir o padrão demográfico atual por estar baseadas em tendências passadas. Em áreas de forte atração de demanda de atenção à saúde, pode ocorre a sobre numeração de óbitos, elevando artificialmente os valores do numerador.

Utilização da estimativa de óbito do Estado para o municípios.

Numerador

SESAU-AL/SIM Número informado de óbitos de residentes dividido pelo Número estimado de óbitos de residentes X 100

Cobertura de 1ª consulta odontológica

Percentual de habitantes que recebeu a primeira consulta odontológica, em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Avalia o acesso da população aos

serviços de saúde bucal. Possibilitar a análise sobre cobertura da população com primeira consulta odontológica, podendo indicar tendência de universalização dos serviços ou de focalização em grupo específicos.

É um indicador ainda não utilizado amplamente e que deverá ser objeto de análise ao longo do tempo, para verificar sua validade.

A população objeto de atendimento odontológico individual é restrita ou focalizada, enquanto o denominador abrange a população em geral. Numerador SESAU- AL/SUAS/DAEPE Denominador IBGE - base demográfica

Número total de primeiras consultas odontológicas realizadas dividido pela População total residente X 100

Cobertura de esgotamento sanitário

Percentual da população residente que dispõe de escoadouro de dejetos através de ligação do domicílio à rede coletora ou fossa séptica em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a cobertura populacional da disposição do esgoto sanitário, através de rede coletora ou fossa séptica. Baixas coberturas favorecem a proliferação de doenças transmissíveis decorrentes de contaminação ambiental.

Analisar variações geográficas e temporais na cobertura de esgotamento sanitário. Fornecer elementos para a análise de risco para a saúde associados a fatores ambientais.

Contribuir na análise da situação socioeconômica da população.

Subsidiar processo de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para o saneamento.

O indicador refere-se somente à disponibilidade de rede coletora ou de fossa séptica, não incluindo as condições de funcionamento e conservação dos serviços e instalações, nem o destino final dos desejos.

DATASUS-IBGE População residente em domicílios particulares permanentes servidos por rede coletora ou fossa séptica dividido pela população total residente em domicílios particulares permanentes X 100

Indicadores de Recursos e Cobertura - 2010

Denominação / Conceituação Interpretação Uso Limitação Fonte Método de cálculo

Cobertura de serviços de coleta de lixo

Percentual da população residente atendida, direta ou indiretamente, por serviço regular de coleta de lixo domiciliar em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a cobertura populacional de serviços regulares de coleta domiciliar de lixo.

Baixa coberturas favorecem a proliferação de doenças transmissíveis decorrentes de contaminação ambiental.

Analisar variações geográfica e temporais na cobertura de serviços de coleta de lixo. Fornecer elementos para a análise de riscos para a saúde associados a fatores ambientais.

Contribuir na análise da situação socioeconômica da população. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para o saneamento.

O indicador refere-se somente à disponibilidade de serviços de coleta de lixo domiciliar, não incluindo as condições de funcionamento (frequência, assiduidade, volume transportado e destino final).

DATASUS-IBGE População residente atendida, direta ou indiretamente, por serviços regular de coleta de lixo no domicílio dividido pela População total residente em domicílios particulares permanentes X 100

Cobertura de redes de abastecimento de água Percentual da população residente servida por rede geral de abastecimento, com ou sem canalização domiciliar, em determinado espaço geográfico, no ano considerado

Mede a cobertura populacional de serviços regulares de abastecimento de água no domicílio.

Baixa coberturas favorecem a proliferação de doenças transmissíveis por veiculação hídrica.

Fornecer elementos para a análise de riscos para a saúde associados a fatores ambientais.

Contribuir na análise da situação socioeconômica da população.

O indicador refere-se somente à disponibilidade de serviços de abastecimento de água no domicílio, não incluindo as condições de funcionamento.

DATASUS-IBGE População residente atendida em domicílios particulares permanentes servidos por rede geral, com ou sem canalização interna dividido pela População total residente em domicílios particulares permanentes X 100

Número de coleta de água para monitoramento da qualidade para consumo humano

Número de amostras de água coletas de sistemas públicos e soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Avalia o monitoramento dos sistemas públicos e soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano

Indicar se a água consumida pela população

está sendo monitorada. É um número absoluto que não indica a qualidade da água de consumo humano. SESAU-AL-SUVISA - DIVISAM Nº absoluto

População total estimada Número total de pessoas residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Expressa magnitude do contingente

demográfico (faixa etária e sexo). Prover o denominador para cálculo de taxas de base populacional. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de alcance social.

Eventuais falhas de cobertura na coleta direta de dados demográficos.

Imprecisões inerentes à metodologia utilizada na elaboração de estimativas e projeções demográficas para períodos intercensitários.

Projeções demográficas perdem precisão à medida que se distanciam do ano de partida utilizado no cálculo. Estimativas para um determinado ano estão sujeitas a correções decorrentes de novas informações demográficas.

IBGE DATASUS Utilização direta da base de dados

Número de nascidos vivos Número de nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Expressa freqüência anual de nascidos

vivos Estudos de tendência.Subsídio ao planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações voltadas para a atenção à saúde da população em geral e infantil, em particular;

Sub-registro de nascidos vivos. Erro na conceituação de nascido vivo.

Não se presta a comparações entre diferentes populações e diferentes períodos de tempo.

SES-AL/DIASS-

SINASC Somatório anual de nascidos vivos de mães residentes

Número de óbitos Número de óbitos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Expressa frequência anual de mortes. É influenciado pela estrutura da população quanto a sexo e idade.

Estudos de tendência.

Subsídio ao planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações voltadas para a atenção à saúde da população em geral.

Sub-registro de óbitos.

Não se presta a comparações entre diferentes populações e períodos de tempo

SES-AL/DIASS-SIM Somatório anual de óbitos residentes

Taxa bruta de natalidade Número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Expressa frequência anual de nascidos vivos no total da população.

A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, quanto à idade e ao sexo. Taxas elevadas estão, em geral, associadas a baixas condições sócioeconômicas e a aspectos culturais da população.

Analisar variações geográficas e temporais da natalidade.

Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de mortalidade.

Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população.

Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil.

O uso de dados derivados de sistemas de registro contínuo está condicionado a correções da subenumeração de nascidos vivos.

A base de dados demográficos utilizada para o cálculo do indicador pode apresentar imprecisões inerentes à coleta de dados ou à metodologia empregada para elaborar estimativas populacionais.

As projeções demográficas perdem precisão à medida em que se distanciam dos anos de partida da projeções. Para comparar taxas entre populações de composições etárias distintas, recomenda-se a prévia padronização de suas estruturas.

A correlação desse indicador com a fecundidade exige cautela. Além de se referir apenas à população feminina, a taxa de fecundidade não é influenciada por variação na sua composição etária.

No documento Indicadores e Dados Selecionados de Saúde (páginas 55-65)

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