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PARTE I: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO

8. Infeções urinárias: conclusão

Apesar de afetar aproximadamente metade das mulheres, no mínimo uma vez na vida, e possuir uma taxa de reincidência a cada 12 a 18 meses, as infeções urinárias são um problema de saúde subvalorizado pela população [77]. Apesar de a sua prevalência ser menor, as infeções urinárias no sexo masculino são de destacar. Existe uma dificuldade óbvia de abordar este tema devido à sua localização no organismo e estar, muitas vezes, associada a comportamentos de higiene e de saúde incorretos.

A temática da resistência aos antibióticos surge como um dos problemas associados à recidiva desta patologia e à falha na terapêutica. Em Portugal, existe uma taxa elevada de resistência aos antibióticos, inclusive, às quinolonas (cerca de 30%) [77]. Este facto é causado, provavelmente, pelo uso indiscriminado destes antibióticos nas últimas décadas.

É fundamental informar a comunidade acerca dos riscos do uso excessivo de antibióticos em saúde pública. Todavia, o uso indiscriminado de antibióticos é, muitas vezes, erro dos profissionais de saúde como médicos e farmacêuticos devido à banalização da sua prescrição e dispensa.

Neste contexto, elaborei um panfleto (Anexo VIII) com informações de contextualização das infeções urinárias, sintomatologia, fatores de risco e medidas de prevenção (adoção de medidas não farmacológicas e suplementos existentes no mercado farmacêutico). Entregava um panfleto a cada utente que considerava “utente de risco” para o desenvolvimento de infeção urinária como mulheres diabéticas em pós-menopausa. Aos utentes com prescrição médica de suplementos (na maioria das vezes Cistisil® dos laboratórios Silfarma) também aconselhava a levar consigo um panfleto explicativo acerca deste tema. Penso que a realização deste panfleto trouxe muitas vantagens quer aos utentes como à equipa da Farmácia Portugal por facilitar a comunicação entre os profissionais de saúde e os utentes sobre este tema, muitas vezes encoberto pelos utentes.

CONCLUSÃO

Termino uma das etapas mais fogazes do meu percurso académico e pessoal com a sensação de “dever cumprido”. Durante estes meses de estágio tornei-me mais apta para poder ser um agente de saúde pública na comunidade. Porém, sinto que ainda me falta aprofundar mais conhecimentos que não foram possíveis de consumar durante estes anos de percurso académico e que, a prática profissional, me auxiliará.

A grande mais-valia do estágio curricular é, para além do aprofundamento de conhecimentos, é o incremento das capacidades de comunicação e de espirito crítico. Na farmácia comunitária aprendi que mais do que saber falar é necessário ouvir pois qualquer pormenor pode ser relevante na melhoria da saúde do utente e da comunidade. Os utentes reconhecem a importância do farmacêutico na sociedade mas, ao contrário do que ocorre com a maioria dos médicos, os utentes verificam no farmacêutico um profissional de saúde “amigo” com quem têm confiança e partilham a sua dor.

Durante estes meses reconheci o valor da minha própria profissão a qual me foi incumbida pela entrada na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto no ano de 2011 e da qual me despeço com gratidão cinco anos depois.

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Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio

Unidade Hospitalar de Vila Real, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, EPE

Janeiro de 2016 a Março de 2016

Ana Sofia Machado da Silva

Orientador: Dr.ª Almerinda Alves

DECLARAÇÃO DE INTEGRIDADE

Eu, Ana Sofia Machado da Silva, abaixo assinado, nº 201108594, aluno do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaro ter atuado com absoluta integridade na elaboração deste documento.

Nesse sentido, confirmo que NÃO incorri em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaro que todas as frases que retirei de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, ___ de ___________ de ____

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, queria agradecer à Dra. Almerinda Alves pela sua orientação minuciosa ao longo deste período de estágio. Queria agradecer-lhe todo o envolvimento e preocupação que sempre dispôs aos seus orientandos cujo percurso profissional e pessoal não seria o mesmo sem a sua orientação.

Agradeço também a todas as farmacêuticas que trabalham nos SF do CHTMAD, em especial à Dra. Suzanne Peixoto por todo o apoio que disponibilizou, à Dra. Cláudia Afonso pelo espetacular acompanhamento na Centralizada de Preparação de Citotóxicos e à Dra. Ana Rita Magalhães pelo seu acompanhamento e pela explicação pormenorizada de vários setores do SF em especial os Ensaios Clínicos.

Por último, gostaria de agradecer a todos os técnicos de farmácia que trabalham nos SF do CHTMAD por toda a boa disposição e pela aprendizagem que me proporcionaram. De igual forma, queria deixar o meu agradecimento ao pessoal assistente operacional e técnico por todo o carinho e amizade.

Obrigada a todos.

“Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão.” Jean de la Bruyere

ÍNDICE

DECLARAÇÃO DE INTEGRIDADE ... iii AGRADECIMENTOS ... iv ÍNDICE ... v ÍNDICE DE FIGURAS ... vii LISTA DE ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS ... viii INTRODUÇÃO ... 1 CENTRO HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ... 2 1. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ... 3 2. CÓDIGO HOSPITALAR NACIONAL DO MEDICAMENTO... 4 3. CICLO DOS MEDICAMENTOS E PRODUTOS FARMACÊUTICOS ... 4 3.1. Sistema de Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia ... 4 3.1.1. Seleção ... 5 3.1.2. Receção e conferência de encomendas ... 6 3.1.3. Armazenamento ... 7 4. PRODUÇÃO E CONTROLO DE MEDICAMENTOS ... 8 4.1. Preparação de Formas Farmacêuticas Não Estéreis ... 8 4.1.1. Reembalagem de doses unitárias sólidas ... 9 4.1.2. Preparação de medicamentos em doses individuais e específicas ... 9 4.1.3. Medicamentos Manipulados ... 10 4.2. Preparação de Produtos Estéreis ... 11 4.2.1. Produção de medicamentos citotóxicos ... 11 4.2.2. Nutrição parentérica... 12 4.3. Distribuição de medicamentos ... 13 4.3.1. Distribuição em Regime de Ambulatório ... 13 4.3.2. Distribuição Individual Diária em Dose Unitária ... 14 4.3.3. Distribuição Clássica ou Tradicional e Reposição de Stocks Nivelados ou Reposição por Níveis ... 15 4.3.4. Distribuição Individualizada de Medicamentos sujeitos a Legislação Restritiva

5. ENSAIOS CLÍNICOS ... 18 6. ERROS NA MEDICAÇÃO ... 19 7. EMERGÊNCIA HOSPITALAR E OS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ... 19 8. CENTRO DE INFORMAÇÃO DO MEDICAMENTO ... 20 9. FARMACOVIGILÂNCIA E MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA ... 20 10. OUTRAS ATIVIDADES ... 21 CONCLUSÃO ... 23 BIBLIOGRAFIA... 24 ANEXOS ... 26

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Hospital de S. Pedro, em Vila Real. ... 2 Figura 2 Fases do Circuito do Medicamento. ... 5 Figura 3 Fases dos Ensaios-Clínicos ... 18

LISTA DE ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS

AO Assistentes Operacionais

AT Assistentes Técnicos

CFL-SB Câmara de Fluxo Laminar de Segurança Biológica CFT Comissão de Farmácia e Terapêutica

CHNM Código Hospitalar Nacional do Medicamento CHTMAD Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro CIM Centro de Informação do Medicamento

CNFT Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica DCI Denominação Comum Internacional

DIDU Distribuição Individual em Dose Unitária

DT Diretora Técnica

FEFO Fist Expired First Out

FHNM Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos

FIFO First in First out

GHAF Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia HIV Vírus da Imunodeficiência Adquirida

INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde RCM Resumo das Caraterísticas do Medicamento

SF Serviços Farmacêuticos

SNS Sistema Nacional de Saúde

TDT Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica UCIC Unidade de Cuidados Intensivos Coronários UCIP Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes UCPC Unidade Centralizada de Preparação de Citotóxicos

INTRODUÇÃO

A Unidade Curricular Estágio está contemplada no Plano de Estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, consistindo no culminar de cinco anos de curso.

Os Serviços Farmacêuticos são o pilar de um Hospital. No espaço físico dos Serviços Farmacêuticos o medicamento completa todas as etapas do circuito de medicamento, desde a receção até à dispensa do mesmo. Deste modo, é da responsabilidade do farmacêutico hospitalar, em comunhão com outros profissionais de saúde, intervir na seleção, aquisição, armazenamento e distribuição do medicamento visando a promoção e proteção da saúde na comunidade. Da mesma forma, o farmacêutico hospitalar é responsável por detetar erros de prescrição e por apelar ao uso racional dos medicamentos.

Assim, optei por realizar Estágio Curricular em Farmácia Hospitalar no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Unidade de Vila Real. Durante o estágio, que decorreu de 18 de janeiro a 24 de março, participei em diversas funções de farmacêutico hospitalar, as quais me proporcionaram uma visão profunda sobre a importância dos Cuidados Farmacêuticos a nível hospitalar.

CENTRO HOSPITALAR DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) é constituído cinco unidades hospitalares [1]:

 Hospital de S. Pedro, em Vila Real, onde está localizada asede social (Figura 1);  Hospital Distrital de Chaves, em Chaves;

 Hospital de Proximidade de Lamego;

 Unidade de Cuidados Paliativos em Vila Pouca de Aguiar;  Hospital D. Luiz I, no Peso da Régua.

Figura 1Hospital de S. Pedro, em Vila Real.

A Unidade Hospitalar de Vila Real do CHTMAD possui uma área de cerca de 120 000 m2, constituída por um edifício principal e oito pavilhões complementares. Adicionalmente, foi construído recentemente o Centro Oncológico e a nova Urgência Geral, Urgência Pediátrica, Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP) e Unidade de Cuidados Intensivos Coronários (UCIC) [1]. O CHTMAD presta serviço a cerca de 300 000 pessoas, em especial da região transmontana de

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