• Nenhum resultado encontrado

Infecção Experimental em aves SPF desafiadas pela via subcutânea

A presença simultânea dos genes sefC e pefA nos perfis P1 e P3, resultou uma taxa de reisolamento das aves no fígado e baço de 80 e 60% respectivamente. Na amostra negativa para estes dois genes, P5, o reisolamento foi de 100% e nos perfis P2 e P4 negativos para apenas um deles foi de 60 e 80% respectivamente. Também não houve correlação entre a presença ou ausência de um ou do dois genes sefC e pefA com a taxa de reisolamento a partir do ceco pela via de desafio subcutânea, conforme a tabela 4.

Quando o gene spvC esteve presente no perfis P1, P2 e P5, a porcentagem de reisolamento nas aves do fígado e baço foi de 80, 60 e 100% respectivamente. A porcentagem de reisolamento encontrada nas amostras negativas para os genes, P3

e P4, foi de 60 e 80%, respectivamente. O resultado do reisolamento dos perfis P1, P2, P3 e P5 foi de 60%, e para o perfil P4 foi 20% (Tabela 4).

Não houve reisolamento bacteriano no fígado, baço e ceco, nas cinco aves do grupo controle.

No desafio pela via subcutânea, a mortalidade das aves iniciou 24 horas depois da inoculação, porém não houve uma correlação entre os genes dos cinco perfis estudados e a mortalidade.

Tabela 4 - Resultado do reisolamento de Salmonella Enteritidis em fígado, baço e ceco de pintos SPF desafiados por via subcutânea.

GENES CONCENTRAÇÃO DO DESAFIO Nº DE AVES REISOLADAS/ Nº DE AVES DESAFIADAS DESIGNAÇÃO DAS AMOSTRAS DE SALMONELLA ENTERITIDIS FAGOTIPO/ RIBOTIPO PERFIL GENÉTICO

invA spvC sefC pefA Log 10 UFC/0,1 ml Fígado/

Baço Ceco Amostra 306 PT4 RT1 P1 + + + + 3,2 x 10 1 4 / 5 3 / 5 Amostra 102 PT4 RT3 P2 + + - + 6,6 x 10 1 3 / 5 3 / 5 Amostra 459 PT4 RT1 P3 + - + + 3,5 x 10 1 3 / 5 3 / 5 Amostra 287 PT4 RT1 P4 + - + - 4,1 x 10 1 4 / 5 1 / 5 Amostra 301 PT1 P5 + + - - 2,5 x 10 1 5 / 5 3 / 5

5 DISCUSSÃO

O gene pefA faz parte do “operon” pef que codifica a fímbria PEF e localiza-se num plasmídeo de virulência de 90 kb de algumas Salmonellas como os sorotipos Enteritidis e Typhimurium segundo Woodward et al. (1996). Estes mesmos autores hibridizaram algumas amostras de Salmonellas para os gene pefA e encontraram 68% de positividade para o sorotipo Typhimurium, sendo que isolados individuais dos sorotipos Cholerasuis e Bovismorbificans hibridizaram para o gene e apenas uma das amostras hibridizadas do sorotipo Enteritidis foi negativa. Em nosso estudo, a positividade foi em 3,3% (4/120) das amostras testadas, sendo que 96,7% (116/120) foram negativas para o gene pefA através da PCR.

No total das amostras negativas para o gene pefA, 50% (2/4) pertenciam ao PT4RT2, 25% (1/4) ao PT4RT1 e 25% (1/4) ao PT1 conforme a tabela 2.

Os genes sefA, sefB e sefC fazem parte da fímbria SEF14, sendo que sefB e sefC não são expressos na ausência de sefA, pois a transcrição dos genes sefB e sefC inicia na região promotora sefA. Esses três genes fazem parte de um complexo “operon” responsável pela expressão e construção da fímbria SEF14 (CLOUTHIER et al., 1993). Dentre as amostras de Salmonella Enteritidis analisadas para a presença do gene sefC, 2,5% (3/20) das amostras foram negativas. Destas, 33,3% (1/3) eram PT4RT1, 33,3% (1/3) PT4RT3 e o restante PT1.

Segundo Clouthier et al. (1993), o gene sefC codifica uma proteína que tem homologia com proteínas de membrana externa e possui elevado peso molecular. Segundo estes autores, os sistemas fimbriais caracterizados que codificam proteínas de membrana externa de alto peso molecular são presumidamente essenciais para a

construção e localização da fímbria. Partindo deste princípio, a ausência deste gene implicaria na ausência da fímbria. Como proposto por Rajashekara et al. (1998), o diagnóstico usando o antígeno fimbrial rSEF14 para Salmonella Enteritidis como uma ferramenta específica e sensível não poderia ser utilizado na ausência de spvC.

As fímbrias possuem um papel importante na adesão e invasão da bactéria em células epiteliais intestinais e também na persistência em ceco (CLOUTHIER et al., 1993). Thorns et al. (1996) demonstraram que a colonização cecal em aves foi maior na primeira semana após desafio quando Salmonellla Enteritidis possuía a fímbria SEF14. Os resultados encontrados neste estudo são semelhantes ao trabalho de Thiagarajan et al. (1996-b) que demonstraram que sorotipos de Salmonella Enteritidis inoculados oralmente expressando duas fímbrias SEF21 e SEF14 tiveram maior colonização cecal em galinhas do que os sorotipos que expressaram somente uma ou nenhuma das fímbrias. Semelhantemente em nosso estudo, o reisolamento cecal de Salmonela Enteritidis quando o desafio foi realizado pela via oral, somente foi possível na presença simultânea dos genes sefC e pefA no mesmo perfil (tabela 3). Como este dois genes são formadores de fímbrias, provavelmente pode haver uma relação sinérgica entre ambos. Isto justifica o nosso resultado de reisolamento cecal negativo quando o gene sefC foi avaliado isoladamente. Rajashera et al. (2000) encontraram resultado semelhante quando estudaram o papel da patogenicidade da fímbria SEF14 em infecções em galinhas através de cepas mutantes para o gene sefC, e constataram não haver diferença significativa entre as cepas mutantes e não mutantes em relação a capacidade de colonizar os cecos e na excreção fecal,

Segundo Allen-Vercoe et al. (1999), a colonização cecal é um importante passo na patogenia de Salmonella Enteritidis em animais e no homem e um aspecto relevante na contaminação do ovo via cecal. Dados encontrados por outros autores sugerem que a fímbria SEF14 tenha um papel importante na patogenicidade como um determinante de virulência. Thiagarajam et al. (1996-a) demonstraram que a fímbria SEF14 influenciou na aderência da bactéria às células da granulosa do ovário de galinha. Peralta et al. (1994) demonstraram que anticorpos anti-SEF14 derivados da gema do ovo diminuíram a colonização da bactéria durante os estágios iniciais da infecção.

Para a avaliação do reisolamento do fígado, baço e ceco nas aves desafiadas via subcutânea e também para o reisolamento do fígado e baço quando o desafio foi via oral, tanto a presença quanto a ausência dos genes sefC e pefA nos perfis, não demonstrou interferir na capacidade de colonização e invasão neste estudo conforme tabelas 3 e 4. Estes resultados estão de acordo com Thiagarajam et al. (1996-b) que estudaram o papel da fímbria SEF14 quando inoculada oralmente em galinhas e verificaram que a presença dela não interferiu nos reisolamentos obtidos do fígado, baço e órgãos reprodutivos. Ogumiyi et al. (1997) também constataram que a fímbria SEF14 não teve papel na infecção sistêmica, sendo que ela foi avaliada pela colonização da bactéria no baço de camundongos infectados intraperitonealmente, indicando que a expressão desta fímbria não é crítica após ter atravessado a barreira epitelial.

As amostras de Salmonella Enteritidis foram 100% (120/120) positivas para o gene invA, o qual faz parte da ilha de patogenicidade–1 (SPI-1). Segundo Gálan e Curtis III (1989), os genes de invasão de SPI-1 são requeridos na infecção oral para causar doença em camundongos, pois mutações na bactéria para o gene invA de

Salmonella Typhimurium aumentaram a dose letal para camundongos e reduziram a capacidade de colonizar as placas de Peyer após inoculação. Estas mesmas amostras não atenuaram a virulência sistêmica quando inoculados intraperitonealmente em camundongos. Em 1997 Porter e Curtiss III realizaram mutações nos genes invA, invB e invC de Salmonella Typhimurium e constataram uma redução na virulência oral e na colonização em pintinhos de um dia de idade, porém quando estas mesmas amostras foram testadas intraperitonealmente estes genes não interferiram na virulência. Estes resultados sugerem que a patogenicidade do gene invA possui função apenas nos passos iniciais da infecção, a qual ocorre naturalmente através da infecção oral.

A associação entre sorotipos virulentos de Salmonella que rotineiramente produzem doença sistêmica e a presença de plasmídeos de alto peso molecular tem sido reportada por vários autores (BAIRD et al.,1985; BARROW, LOVEL, 1988; GULIG, CURTISS III 1987; HEFFERMAN et al.,1987).

Swamy et al. (1996) estudaram 245 amostras de Salmonella isoladas de origem avícola, humana e água para a hibridização com o gene spvC e constataram que somente 15,1% dos isolados foram positivos, sendo que 100% dos ovos, 3,8% dos cecos de galinhas e 5,9% de isolados humanos foram positivos e todas os isolados de água foram negativos para o gene. Em nosso estudo, 94% (113/120) das amostras foram positivas para o gene sefC, sendo que destas, 65% (73/113) dos isolados de origem avícola, 75% (6/8) de origem suína, 92% (24/26) de fonte humana e 100% (4/4) de alimentos diversos foram positivos.

Para Bichler et al. (1994), o perfil plasmideal de uma bactéria para uma determinada cepa pode ser específico durante um intervalo de tempo e uma área limitada. Em seus estudos concluíram que dentro de um mesmo perfil plasmideal

podem existir diferentes fagotipos ou que para o mesmo fagotipo podem existir diferentes perfis plasmideais. Em nosso estudo foi constatado que para o PT4 de diferentes ribotipos, RT1, RT2 e RT9, ocorreram diferenças em relação à positividade para o gene spvC e para PT4RT1 e PT4RT2 em relação ao gene pefA, ou seja, houve uma diferença quanto a presença destes genes plasmideais, demonstrando haver diferenças no perfil para o mesmo fagotipo e ribotipo e diferentes ribotipos com o mesmo perfil.

Gulig e Curtiss III (1987), concluíram que cepas de Salmonella Typhimurium deficientes em plasmídeos não possuíram defeito na capacidade de aderência ou invasão de células epiteliais e segundo Hefferman et al. (1987), os genes spv são requisitados somente após a invasão do intestino para a sobrevivência no sistema reticuloendotelial. Os resultados encontrados neste estudo estão de acordo com estes autores, onde a presença ou ausência do gene spvC não interferiu no reisolamento cecal nas duas vias desafio utilizadas conforme tabelas 3 e 4. Este gene está inserido em uma região de 8-kb que é altamente conservada entre os plasmídeos de virulência de várias Salmonellas (GUINEY et al., 1995).

Valone et al. (1993) realizaram uma inserção no gene spvC de Salmonella Dublin onde constataram que houve um rompimento na estabilidade de transcrição, pois não houve expressão das proteínas SpvA e SpvB. As proteínas que foram expressas pelo “operon” spv, incluindo SpvC, promoveram um aumento da proliferação intracelular da bactéria em hospedeiros naturais, disseminado a bactéria além do intestino para os nódulos linfáticos mesentéricos, baço e fígado, aumentando desta maneira a severidade da infecção e produzindo doença letal ( El- GEDAILY et al., 1997, HEFFERMAN et al., 1987; LIBBY et al., 1997). Em nossos resultados, porém, quando o desafio foi via oral, os perfis P1, P2 e P5 (tabela 3),

positivos para o gene spvC apresentaram uma porcentagem de reisolamento nas aves do fígado e baço de 40%. Já nos perfis P3 e P4, negativos para o gene, a porcentagem foi de 100 e 20% respectivamente. Neste estudo obtivemos resultados semelhantes aos de Hinton et al. (1990) que estudaram um plasmídeo de 38-MDa e relataram que ele não teve nenhum efeito na capacidade das cepas de Salmonella Enteritidis PT4 invadirem o fígado ou colonizar o ceco de galinhas de um dia de idade após a infecção oral, sugerindo que para galinhas ele não foi necessário para além das barreiras epiteliais intestinais.

Amostras de Salmonella Enteritidis livres de plasmídeos permaneceram totalmente virulentas para galinhas (HALAVATKAR, BARROW, 1993). Salmonellas tifóides causam doença invasiva e não possuem os genes spv (ROTGER et al. 1999). No entanto, segundo Fierer et al. (1993), Salmonellas que possuem plasmídeos são isoladas de infecções sistêmicas naturais em animais e humanos indicando que eles possuem um papel importante na patogenicidade desta doença. Para Barrow et al. (1989), genes cromossomais também são importantes como determinantes de virulência, particularmente na capacidade para sobreviver e multiplicar em células do sistema reiculoendotelial. Roudier et al. (1990) em um estudo, introduziram um plasmídeo de virulência pertecente aos sorotipos Dublin, Typhimurium e Clolerasuis em sorotipos isentos como Heidelburg e Newport, conferindo para estas últimas a capacidade de causar virulência em camundongos, porém quando introduzido para outros sorotipos como o Derby e Sainpaul não.

Wallis et al. (1995) identificaram um plasmídeo de virulência em Salmonella Dublin e concluíram que ele apenas afetou a persistência da bactéria em locais sistêmicos, não influenciando na fase entérica da infecção ou na disseminação sistêmica da doença. Em nossso estudo quando o desafio foi realizado pela via

subcutânea, os perfis P1, P2 e P5, positivos para o gene spvC, não demonstraram diferença no reisolamento das aves no fígado e baço em relação aos perfis P3 e P4 negativos para o gene (tabela 4).

O conhecimento do genótipo e fenótipo da bactéria e o uso de um modelo de infecção “in vivo” podem ajudar no melhor entendimento para a prevenção da infecção ou doença em humanos. A importância do uso de aves para a infecção “in vivo” é que elas são o principal veículo desta zoonose. Devido ao elevado número de genes envolvidos na virulência deste patógeno, são necessários mais estudos sobre outros genes de virulência para determinar a importância de cada um na patogenicidade da doença.

6 CONCLUSÃO

1- Foram observados cinco perfis genéticos em relação aos quatro genes estudados através da técnica de PCR. Perfil P1 positivo para os genes invA, spvC, sefC e pefA; P2 positivo para invA, spvC e pefA; P3 positivo para invA, sefC e pefA; P4 positivo para invA e sefC e o perfil P5 positivo para os genes invA e spvC.

2- As amostras de Salmonella Enteritidis que possuem o mesmo fagotipo e ribotipo possuem diferentes perfis genéticos e amostras de diferentes ribotipos apresentam o mesmo perfil genético.

3- A presença simultânea dos genes sefC e pefA permitiu o reisolamento cecal nos animais estudados desafiados pela via oral.

4- Todas as amostras estudadas de Salmonella Enteritidis foram positivas para o gene invA através da PCR.

5- O gene spvC não influenciou a capacidade de invasão no fígado e baço das aves desafiadas tanto pela via oral quanto pela via subcutânea.

REFERÊNCIAS

ALLEN-VERCOE, E. E.; WOODWARD, M. J. Colonisation of the chicken caecum by afimbriate and aflagellate derivatives of Salmonella enterica serotype Enteritidis.

Veterinary Microbiology, v. 69, p. 265-275, 1999.

ANGULO, F. J.; SWERDLOW, D. L. Epydemiology of Human Salmonella enterica Serovar Enteritidis. Infections in the united States. In: SAEED, A. M.; GAST, R. K.; POTTER, M. E.; WALL, P. G. Salmonella enterica serovar Enteritidis in humans

and animals. Ames: Iowa State University Press, 1999. p. 3-18.

ASLANZADEH, J.; PAULISSEN, L. J. Adherence and Pathogenesis of Salmonella enteritidis in Mice. Microbiology and Immunology, v. 36, p. 885-893, 1990.

ASLANZADEH, J.; PAULISSEN, L. J. Role of type 1 and type 3 fimbrial on the adherence and pathogenesis of Salmonella enterica in mice. Microbiology and

Immunology, v. 36, p. 351-359, 1992.

ATLAS, R. M.; BEJ, A. K. Polymerase Chain Reaction. In: GERHARDT, P; MURRAU, R. G. E; WOOD, W. A.; KRIEG, N. R. Methods for General and

Molecular Bacteriology. Washington, DC; American Society for Microbiology, 1994.

p. 418-435.

BARROW, P. A.; LOVELL, M. A. Experimental infection of egg-layng hens with Salmonella enterica phage type 4. Avian Pathology, v. 20, p. 335-348, 1991.

BARROW, P. A.; LOVELL, M. A. Funcional Homology of Virulence Plasmids in Salmonella gallinarum, Salmonella pullorum and Salmonella typhimurium. Infection

and Immunity, v. 57, n, 10, p. 3136-3141, 1989.

BARROW, P. A.; LOVELL, M. A. The association between a large molecular mass plasmid and virulence in a strain of Salmonella pullorum. Journal of General

Microbiology, v. 134, p. 2307-2316, 1988.

BARROW, P. A.; SIMPSON, J. M.; LOVELL. M. A. Intestinal colonization in the chicken by food-poisoning Salmonella serotypes, microbial characteristics associated with faecal excretion. Avian Pathology, v. 17, p. 571-588, 1988.

BARROW, P. A.; SIMPSON, J. M.; LOVELL, M. A.; BINNS, M. Contribuition of Salmonella gallinarum Large Plasmid toward Virulence in Fowl Typhoid. Infection

and Immunity, v. 55, n. 2, p. 388-392, 1987.

BÄUMLER, A. J.; GILDE, A. J.; TSOLIS, R. M. van der VELDEN, A. W. M.; AHMER, B. M. M.; HEFFRON, F. Contribuition of horizontal gene transfer and deletion events to development of distinctive patterns of fimbrial operons during evolution of

Salmonella Serotypes. Journal of Bacteriology, v. 179, n. 2, p. 317-322, 1997.

BÄUMLER, A. J.; TSOLIS, R. M.; BOWE, F. A.; KUSTERS, J. G.; HOFFMANN, S.; HEFFRON, F. The pef fimbrial operon of Salmonella typhimurium mediates adhesion to murine samll intestine and is necessary for fluid accumulation in the infant mouse.

Infecction and Immunity, v. 64, n. 1, p. 61-68, 1996.

BICHLER, L. A.; NAGARAJA, K. V.; POMEROY, B. Plasmid Diversity in Salmonella enteritidis of Animal, Poultry, and Human Origin. Journal of Food Protection, v. 57, n. 1, p. 4-11, 1994.

BINKIN, N.; SCUDERI, G.; NOVACO,F.; GIOVANARDI, G. L.; PAGANELLI, G.; FERRARI, G.; CAPELLI, O.; RAVAGLIA, l.; ZILIOLI, F.; AMADEI, V.; MAGLIANI, W.; VIANI, E.; RICCO, D.; BONINI, B., MAGRI, M.; ALESSANDRINI, A; BURSI, G.; BARIGAZZI, G.; FANTASIA, M.; FILETICI, E.; SALMASO, S. Egg-related Salmonella enteritidis, Italy, 1991. Epidemiology and Infection. v. 110, p. 227-237, 1993.

BOOM, R.; SOL, C. J. A.; SALIMANS, M. M. M.; JANSEN, C. L.; WERTHEIM-van DILLEN, P. M. E.; VAN DER NOORDAA, J. Rapid and Simple Method for

Purification of Nucleic Acids. Journal of Clinical Microbiology, v. 28, n. 3, p. 495- 503, 1990.

BORLAND, E. D. Salmonella infection in poultry. The Veterinary Records, v. 97, p. 406-408, 1975.

BRASIL. Secretaria Estado da Saúde. Salmonella Enteritidis. Informe Técnico, mar. 1996.

BRYAN, F. L.; DOYLE, M. P. Health Risks and Consequences of Salmonella and Campylobacter jejuni in Raw Poultry. Journal of Food Protection, v. 58, n. 3, p. 326-344, 1995.

CHART, H.; THRELFALL, E. J.; ROWE, B. Virulence of Salmonella enteritidis phage type 4 is related to the possesion of a 38 MDa plasmid. Federation of European

Microbiological Societie Microbiology Letters, v. 58, p. 299-303, 1989.

CLARK, M. A.; HIRST B. H.; JEPSON, M. A. Inoculum Composition and Salmonella Pathogenicity Island 1 Regulate M-Cell Invasion and Epithelial Destruction by

Salmonella typhimurium. Infection and Immunity, v. 66, n. 2, p. 724-731, 1998.

CLARK, M. A.; REED, K. A.; LODGE, J.; STEPHEN, J.; HIRST, B. H.; JEPSON, M. A. Invasion of Murine Intestinal M Cells by Salmonella typhimurium inv Mutants Severely Deficient for Invasion of Cultured Cells. Infection and Immunity, v. 64, n. 10, p. 4363-4368, 1996.

CLOUTHIER, S. C.; MÜLLER, K-H.; DORAN, J. L.; COLLINSON, S. K.; KAY, W. W. Characterization of three fimbrial genes, sefABC, of Salmonella enteritidis. Journal

of Bacteriology, v. 175, n. 9, p. 2523-2533, 1993.

COLLIGHAN, R. J.; WOODWARD, M. J. The SEF14 fimbrial antigen of Salmonella enterica serovar Enteritidis is encoded within a pathogenicity islet. Veterinary

Microbiology, v. 80, p. 235-245, 2001.

COLLINSON, S. K.; EMÖDY, L MÜLLER, K-H.; TRUST, T. J.; KAY, W. W. Purification and Characterization of Thin, Aggregative Fimbriae from Salmonella enteritidis. Journal of Bacteriology, v. 173, n. 15, p. 4773-4781, 1991.

COSTA, F. N.; ROSSI JUNIOR, O. D.; NADER FILHO, A.; TAVECHIO, A. T. Sorovares de Salmonella isolados de carcaças e cortes de frango obtidos na indústria e no comércio em Jaboticabal, Estado de São Paulo, em 1996. Revista

Brasileira de Ciência Veterinária, v. 4, n. 3, p. 97-100, 1997.

DOYLE, M. P. Salmonella. In: CLIVER, D. O. Foodborne diseases. San Diego : Academic Press, 1990. p. 185-204.

DUGUID, J. P.; ANDERSON, E. S.; CAMPBRLL, I. Fimbriae and adhesive properties in Salmonellae. Journal Path. Bact. , v. 92, p. 107-138, 1966.

DUGUID, J. P.; NORTH, R. A. E. Egg and salmonella food-poisoning: an evaluation.

EDWARDS, R. A.; SCHIFFERLS, D. M; STANLEY, R. M. A role for Salmonella fimbriae in intraperitoneal infections. Proceedings of National Academy of Science

from USA. v. 97, n. 3, p. 1258-1262, 2000.

EL-GEDAILY, A.; PAESOLD, G.; KRAUSE, M. EXPRESSION Profile and Subcelullar Location of the Plasmid-Encoded Virulence (Spv) Proteins in Wild-Type Salmonella dublin. Infection and Immunity, v. 65, n. 8, p. 3406-3411, 1997.

ERNEST, R. K.; DOMBROSKI, D. M.; MERRIK, J. M. Anaerobiosis, Type 1 Fimbriae, and Growth Phase Are Factores That Affect Invasion of Hep-2 Cells by Salmonella typhimurium. Infection and Immunity, v. 58, n. 6, p. 2014-2016, 1990.

FEUTRIER, J.; KAY, W. W.; TRUST, T. J. Cloning and Expression of a Salmonella enteritidis Fimbrin Gene in Escherichia coli. Journal of Bacteriology, v. 170, n. 9, p. 4216-4222, 1988.

FEUTRIER, J.; KAY, W. W.; TRUST, T. Purification and Characterization of Fimbriae from Salmonella enteritidis. Journal of Bacteriology, v. 168, n. 1, p. 221-227, 1986.

FIERER, J.; ECKANN, L.; FANG, F.; PFEIFER, C.; FINLAY, B. B.; GUINEY, D. Expression of the Salmonella virulence plasmid gene spvB in cultured macrophages and nonphagocytic cell. Infection and Immunity, v. 61, n. 12, p. 5231-5236, 1993.

FIERER, J.; KRAUSE, M.; TAUXE, R.; GUINEY, D. Salmonella typhimutium Bacteremia: Association with the Virulence Plasmid. The Journal of Infections

Diseases, v. 166, p. 639-642, 1992.

FINLAY, B.; FALKOW, S. Common Themes in Microbial Pathogenicity.

Microbiological Reviews, v. 53, n. 2, p. 210-230, 1989.

FINLAY, B.; FALKOW, S. Salmonella Interactions whit Polarized Human Intestinal Cells. The Journal of Infecctions Diseases, v. 162, p. 1096-1106. 1990.

FRIEDRICH, M. J.; KINSEY, N. E.; VILA, J.; KADNER, R. J. Nucleotide sequence of a 13,9 kb segment of the 90kb virulence plasmid of Salmonella typhimurium: the presence of fimbrial biosynthetic genes. Molecular Microbiology, v. 8, n. 3, p. 543- 558, 1993.

GALÁN, J. E.; CURTISS III, R. Cloning and molecular characterization of genes whose products allow Salmonella typhimurium to penetrate tissue culture cells.

Procceedings of Natlonal Academy of Science from USA, v. 86, p. 6383-6387,

1989.

GALÁN, J. E.; CURTISS III, R. Distribuition of the invA, -B, C, and –D Genes of Salmonella typhimurium among Other Salmonella Serovars invA Mutants of Salmonella typhi Are Deficient for Entry into Mammalian Cells. Infection and

Immunity, v. 59, n. 9, p. 2901-2908, 1991.

GALÁN, J. E.; GINOCCHIO, C.; COSTEAS. Molecular and Functional

Characterization of the Salmonella Invasion Gene invA: Homology of INVA to Members of a New Protein Family. Journal of Bacteriology, v. 174, n.13, p. 4338- 4349), 1992.

GAST, R. K. Paratyphoid Infections. In: BARNES, H. J.; BEARD, C. W.;

McDOUGALD, L. R.; SAIF, Y. M. Ed. CALNEK, B. W. Diseases of Poultry. 10th. Ames: Iowa State University Press. 1997. p. 97-122.

GAST. R. K.; MITCHELL, B. W.; HOLT, P. S. Airbone transmission of Salmonellla enteritidis infection between groups of chicks in controlled-environment isolation cabinets. Avian Diseases, v. 42, n.2, p. 315-320, 1998.

GERNER- SMIDT, P.; WEGENER, H. C. Salmonella enterica serovar Enteritidis in Demmark. In: SAEED, A. M.; GAST, R. K.; POTTER, M. E.; WALL, P. G. Salmonella

enterica serovar Enteritidis in humans and animals. Ames: Iowa State University

Press 1999. p. 63-69.

GINOCCHIO, C.; OLMSTED, S. B.; GÁLAN, J. E. Contact with Epithelial Induces the Formation of Surface Appendages on Salmonella typhimurium. Cellular, v. 76, p. 717-724, 1994.

GRIMONT, P. A. D.; BOUVET, P.; GRIMONT, F.; DESENCLOS, J. C. Salmonella enterica Serovar Enteritidis in France: Epydemiology, Prevention and Control. In: SAEED, A. M.; GAST, R. K.; POTTER, M. E.; WALL, P. G. Salmonella enterica

serovar Enteritidis in humans and animals. Ames: Iowa State University Press,

1999. p. 43-49.

GRUENEWALD, R.; BLUM, S.; CHAN, J. Relationship between human

immunodeficiency virus infection and salmonelosis in 20-to 59 –Year-Old Residents of New York City. Clinical Infections Diseases, v. 18, p. 358-363, 1994.

GUILOTEAU, L. A.; WALLIS, T. S.; GAUTIER, A. V.; MacINTYRE, S.; PLATT, D. J.; LAX, A. J. The Salmonella virulence plasmid enhaces Salmonella-induced lysis og macrophages and influences inflammatory responses. Infecction and Immunity, v. 68, n. 8, p. 3385-3393, 1996.

GULIG, P. A.; CURTISS III, R. Plasmid-Associated Virulence of Salmonella typhimurium. Infection and Immunity, v. 55, n. 12, p. 2891-2901, 1987.

GULIG, P. A.; DOYLE, T. J. The Salmonella typhimurium Virulence Plasmid

Increases the Growt Rate of Salmonellae in Mice. Infection and Immunity, v. 61, n. 2, p. 501-511, 1993.

GULIG, P. A.; DANBARA, H.; GUINEY, D. G.; LAX, A. J.; NOREL, F.; RHEN, M. Molecular anslysis of spv virulence genes of the salmonella virulence plasmids.

Molecular Microbiology, v. 7, n. 6, p. 825-830, 1993.

GUINEY, D. G.; LIBBY, S.; FANG, F. C.; KRAUSE, M.; FIERER, J. Growth-phase regulation of plasmid virulence genes in Salmonella. Trends in Microbiology, v. 3, n. 7, p. 275-279, 1995.

HACKER, J.; BLUM-OEHLER, G.; MÜHLDORFER, I.; TSCHÄPE, H. Pathogenicity islands of virulent bacteria: structure, function and impact on microbial evolution.

Molecular Microbiology, v. 23, n. .6, p. 1089-1097, 1997.

HALAVATKAR, H.; BARROW, P. A. The role a 54-kb plasmid in the virulence of strains of Salmonella Enteritidis of phage type 4 for chickens and mice. Journal of

Documentos relacionados