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Informações sobre os principais clientes

Em função da atividade imobiliária residencial e loteamento, a Companhia não possui, individualmente, clientes que representam mais de 10% da receita total consolidada.

30 Cobertura de seguros

Em 31 de dezembro de 2014, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composto por R$ 7.000 para Controladora e R$ 16.300 para o consolidado relativos a danos materiais, e R$ 30.000 na Controladora e consolidado relativos a lucros cessantes e responsabilidade civil, respectivamente.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2014

Mensagem da Administração

O ano de 2014 foi atípico com a realização da Copa do Mundo no final do primeiro semestre, incertezas e turbulências devido as eleições presidenciais; além de um cenário macroeconômico desafiador. Diante desta realidade, executamos com cautela o nosso plano de negócio, sendo mais rigorosos na avaliação dos projetos e no monitoramento das condições de mercado nas praças onde atuamos.

Em paralelo focamos na otimização dos processos internos e busca de ganhos de eficiência. No final do ano centralizamos 95% das atividades em São Paulo. Isso proporcionou uma maior integração entre as pessoas/áreas, agilizando o processo decisório, além de contribuir para a redução do G&A, devido a redução do volume de viagens e a readequação da estrutura de pessoal.

Ao longo do ano, visando garantir a perpetuidade do nosso negócio e manter o equilíbrio operacional, reforçamos nosso landbank com novas áreas destinadas ao desenvolvimento do produto Stillo e loteamento. Acreditamos que hoje o tamanho do nosso landbank está adequado para suportar o plano de lançamentos para os próximos anos. No ano de 2014 adicionamos ao landbank, entre aquisição e exercício de opção de áreas, R$1,8 bilhão de VGV potencial destinado ao produto Stillo e R$0,1 bilhão de VGV potencial destinado ao loteamento.

Em 2014 o volume de lançamentos totalizou VGV de R$689 milhões. Importante mencionar que frente a um mercado mais desafiador, com oferta elevada de produto acabado e com muitas campanhas de descontos a Companhia optou por lançar apenas os projetos que a Administração considera de menor risco comercial.

O estoque de produto acabado permaneceu num patamar inferior à média do mercado, apenas 4% do VGV total do estoque, demonstrando a qualidade da gestão dos estoques. Isso nos deixa em uma posição confortável, dado que não existe pressão para a venda de um grande volume de unidades concluídas.

Em relação ao estoque remanescente de produtos Minha Casa Minha Vida (“MCMV”), seguimos focados em concluir a venda e o repasses destas unidades até o final do terceiro trimestre de 2015. A representatividade deste estoque reduziu de 49% do volume total em 2013 para 11% do volume total (7% do VGV RNI), ao final de 2014.

Importante destacar também o nível de endividamento, que permaneceu entre os mais baixos do setor. O indicador Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido está em 21,4%, mesmo considerando a recompra de ações realizadas em 2014. Em janeiro/15 a Fitch manteve nosso Rating Nacional de Longo Prazo A(bra) com perspectiva estável.

Em setembro/14 concluímos a captação de uma CCBI (Célula de Crédito Bancária Imobiliária) no valor de R$70 milhões, com vencimento em 24 meses e taxa de CDI + 1,40% ao ano, deixando o caixa da Companhia fortalecido para fazer frente às obrigações que vencem no curto prazo.

Nossa sólida posição de caixa permitiu a adição de boas áreas ao nosso landbank, além de viabilizar a recompra de aproximadamente 4 milhões de ações ao longo 2014, agregando valor aos nossos acionistas. Durante o ano, investimos R$40 milhões na recompra de ações.

Na Rodobens Urbanismo, lançamos no ano 3 projetos: Terra Jardim (Montes Claros/MG), Vivari (Feira de Santana/BA) e Jardim dos Buritis (São José do Rio Preto/SP) que totalizaram R$121 milhões. Para 2015 planejamos aumentar a participação deste segmento no volume total de lançamentos. Os projetos de urbanismo são menos complexos que as incorporações imobiliárias, comercialmente mais acessíveis e possuem margens superiores. Além disso esta é uma carteira de longo prazo que nos garantirá fluxo de caixa constante nos próximos exercícios. Na Rodobens Malls, diante de incertezas no cenário macro econômico adotamos uma postura mais conservadora. Dos 6 projetos previsto para este ano, pretendemos lançar apenas os 3 primeiros São José do Rio Preto, Cuiabá I e Cuiabá II, que já estão em fase de comercialização e aprovação de projeto.

Nossa visão para 2015 é de um ano mais desafiador. Diante deste cenário, ajustamos nossa estrutura organizacional, racionalizamos processos e seremos bastante diligentes em nosso planejamento de lançamentos. Estamos confiantes em nosso modelo de negócios e na nossa capacidade de execução e criação de valor para nossos acionistas.

Desempenho Operacional 2014

Em 2014 o volume de lançamentos totalizou VGV de R$689 milhões. A Companhia optou por lançar apenas os projetos que a Administração considera de menor risco comercial. Foram 10 projetos lançados ao longo do ano, sendo 18% no segmento de Urbanismo e 82% de produtos Stillo.

As vendas contratadas totais somaram R$629 milhões em 2014. Destaque para o segmento de urbanismo que apresentou significativo crescimento do volume de vendas passando de R$8 milhões em 2013 para R$53 milhões em 2014. As vendas do produto Stillo permaneceram em linha com o ano de 2013.

O repasse/desligamento totalizou R$568 milhões de VGV total em 2014. A queda no volume de repasse em relação ao ano de 2013 é resultado do reposicionamento de mercado da Companhia. O repasse dos empreendimentos Stillo (SBPE) acontecem após a conclusão de obra e obtenção do Habite-se, enquanto os empreendimentos dentro do Programa MCMV são repassados na planta.

No ano de 2014 foram concluídas 5.196 unidades com base no critério habite-se, com um VGV Total de R$528 milhões.

O landbank destinado a empreendimentos residenciais - adquiridos ou sob opção de compra – representava um VGV potencial total estimado em R$3,8 bilhões com potencial construtivo de

aproximadamente 10,6 mil unidades, em 14 municípios localizados em 5 estados, sendo 95% direcionados ao produto Stillo.

Desempenho Econômico-Financeiro 2014

A Receita Líquida em 2014 totalizou R$715 milhões em linha com o ano de 2013. A Margem Bruta no ano foi de 29,4%.

Os custos operacionais permaneceram estáveis atingindo R$504 milhões em 2014 versus R$513 milhões em 2013.

As Despesas Gerais e Administrativas passaram de R$82,7 milhões no ano de 2013 para R$80,3 milhões em 2014, redução de 2% no período.

Outras Receitas Operacionais atingiram R$6,7 milhões no ano de 2014 versus R$54,6 milhões em 2013. Esta variação é resultado principalmente do incremento de participação em empreendimentos desenvolvidos em conjunto no ano de 2013.

A resultado financeiro em 2014 foi uma receita de R$26,0 milhões versus uma despesa de R$2,7 milhões em 2013. Esta variação deve-se principalmente a rendimento de aplicações financeiras, correção da carteira de Urbanismo e recebimento de juros de clientes.

Lucro Líquido de 2014 atingiu R$68,3 milhões com margem líquida de 9,6%.

Encerramos 2014 com uma posição de caixa de R$393 milhões, que quando somada aos recebíveis perfomados livre de dívida (R$410 milhões), representa 2,07 vezes a dívida corporativa.

Em 31 de dezembro de 2014, os empréstimos e financiamentos totalizaram R$589 milhões, apresentando uma redução de 24% quando comparados aos R$778 milhões em 31 de dezembro de 2013. O indicador Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido atingiu 21,4%, mantendo-se em patamares inferiores a média do setor

Recursos Humanos

Ao final do ano de 2014 a Rodobens Negócios Imobiliários tinha 524 colaboradores dos quais 287 localizados na administração central (sede), 86 alocados na administração das SPEs e 151 nas obras. Ao final de 2013, este cenário era constituído por 848 colaboradores, sendo 400 na administração central (sede), 107 na administração das SPEs e 339 nas obras

Relacionamento com auditores independentes

A política de atuação da Sociedade na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa junto aos nossos auditores independentes se fundamenta nos princípios que preservam a independência do auditor. Estes princípios consistem, de acordo com os princípios internacionalmente aceitos, em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. Em 2014, a KPMG Auditores Independentes foi contratada pela Sociedade para a prestação de serviços de auditoria externa relacionados aos exames de suas demonstrações financeiras. Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, informamos que essa empresa de auditoria não prestou, em 2014, serviços não relacionados à auditoria externa.

Adicionalmente, ainda em 2014, a Sociedade não efetuou pagamentos de honorários a partes relacionadas da empresa de auditoria externa KPMG Auditores Independentes.

Proposta da Administração para o Orçamento de Capital

Exercício Social de 2015 e 2016 Em R$ Mil Orçado

Retenção de Lucros (art 196) 48.718

Contas a receber e Incremento da Dívida Bruta 2.091.301

Fontes 2.140.019

Amortização de dívidas, terrenos, pagamento de 1.605.792

dividendos e estimativa de custo de obra a incorrer

Saldo a investir nos exercícios futuros 534.227

Aplicações 2.140.019

Proposta da Administração para o Orçamento de Capital

Exercício Social de 2015 e 2016

Em R$ Mil Orçado

Retenção de Lucros (art 196) 48.718

Contas a receber 2.091.301

Fontes 2.140.019

Amortização de dívidas, terrenos, pagamento de 1.605.792

dividendos e estimativa de custo de obra a incorrer

Saldo a investir nos exercícios futuros 534.227

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