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A sorologia das 344 amostras coletadas, realizada na Universidade Federal de Goiás, exibiu 1,1% de positividade para T. cruzi, 6,1% de resultados inconclusivos e 92,7% dos soros foram negativos (Figura 13). No trabalho de Massaro et al. (2008) foi verificado positividade em 3% dos soros coletados, no

mesmo foram realizados os testes ELISA e IFI, sendo o soro considerado positivo quando apresentou positividade para os dois testes.

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Positivos Inconclusivos Negativos

Figura 13 – Resultado da sorologia para T. cruzi, Monte Negro, Rondônia, 2007.

Das 4 pessoas cujos soros apresentaram positividade, como observados na figura 13, são todos migrantes de outros estados brasileiros. Duas delas são oriundas do Paraná, uma de Goiás e o outra de Minas Gerais. Todas residem em Rondônia a mais de 22 anos e possuem idade superior a 24 anos.

Entre as pessoas verificadas positivas nos exames sorológicos para T. cruzi, não houve registros de arritmias ou hepatoesplenomegalias, uma delas afirmou sentir constipação. Foram registradas insuficiência cardíaca e taquicardia em duas das pessoas com sorologia positiva. Das quatro positivas, três confirmaram a realização de transfusões sanguíneas.

Não foi detectado soro regente em crianças e jovens, insinuando que não está ocorrendo transmissão vetorial na região. Em contraste com estes dados, em Barcelos, Amazonas, dezoito crianças menores de 10 anos de idade apresentaram

sorologia positiva para T. cruzi (COURA et al, 2002). Também foram verificados dois casos autóctones no Rio Negro, Amazonas, os dois vieram a óbito por miocardiopatia chagásica crônica (ALBAJAR et al, 2003).

Não foram relatados até o momento, casos de transmissão por via oral e congênita na região em estudo. Porém a população possui hábito de consumir suco de açaí e caldo de cana, não se descartando a possibilidade, tendo em vista os casos ocorridos no Pará e Santa Catarina (PINTO et al, 2001 e VALENTE et al, 2006).

De acordo com o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) foram notificados e confirmados em Rondônia 42 casos de doença de Chagas Aguda no período de 2001 a 2006, não sendo discriminada a forma de infecção.

Apesar deste estudo não ter constatado casos autóctones da doença de Chagas em Monte Negro e o estado de Rondônia não ser considerado área endêmica para doença, verifica-se a necessidade de um programa de vigilância epidemiológica concomitante com o já existente para controle da malária. Sendo dessa forma possível monitorar a domiciliação de triatomíneos silvestres, bem como o risco de transmissão da doença, principalmente por via vetorial e oral.

6 CONCLUSÃO

Os estudos realizados em 2007 no Município de Monte Negro, Rondônia, revelaram resultados permitindo algumas conclusões.

Monte Negro, Rondônia, possui baixa prevalência de infecção por T cruzi em humanos, em torno de 1,16%. Não ocorre até o momento, transmissão vetorial ou por via oral, e os poucos casos identificados são alóctones, oriundos de regiões endêmicas brasileiras.

Em sua totalidade, os triatomíneos coletados no intradomicílio e nos babaçus parecem ser de uma espécie nova do gênero Rhodnius. Análises mais detalhadas estão sendo realizadas antes da confirmação dessa suspeita.

A invasão dos domicílios por triatomíneos não é freqüente na região, sendo responsável por 0,58% das coletas. Não foram encontrados triatomíneos nos anexos peridomiciliares.

Há um elevado índice de triatomíneos infectados por tripanosomatídeos na área estudada, podendo ser por T. cruzi e/ou outros tripanosomatídeos.

Apesar da baixa endemicidade apresentada na região, a abundância de vetores silvestres e a crescente antropização, sugerem grande possibilidade de transmissão vetorial e oral.

São de grande importância o estudo da biologia dos vetores silvestres e a caracterização das cepas de T. cruzi circulantes na região. Tais procedimentos podem auxiliar na compreensão da patogenia.

Faz-se necessário a implantação de um programa de vigilância epidemiológica juntamente com o de controle da malária já desenvolvido pela FUNASA, fazendo exame gota espessa, entrega de mostruários e campanhas educativas, visando à prevenção da transmissão da doença de Chagas no estado.

Por suas características enzoóticas e sem domiciliação de vetores, a infecção chagásica na Amazônia não pressupõe a implantação imediata das medidas tradicionais de controle realizadas no Cone Sul. Enseja somente, uma ação antecipada e vigilante que previna o fato esperável da expansão da doença na região.

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VALENTE, S.A.S.; VALENTE, V.C.; PINTO, A.Y.N. Epidemiologia e transmissão oral da doença de Chagas na Amazônia brasileira. Resumo de Texto apresentado no Projeto de Tese de Doutoramento junto a FIOCRUZ/UFPA. Instituto Evandro Chagas, 2006.

VILLELA, M.M.; CATALÁ, S.; JURBERG, J.; SILVA, I.G.; DIAS, J.C.P. Patterns of antenal sensilla of Panstrongylus megistus from three Brazilian states. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, vol.100, no.7, p.699-702, Nov 2005.

ANEXO A

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – ICB5 Posto de Correios de Monte Negro INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS CEP: 78965-000 Monte Negro-RO DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA Fone-Fax: +55 69 3530-2053

Dr. Luis Marcelo Aranha Camargo e-mail: spider@icb5usp.med.br

PROJETO CHAGAS – MONTE NEGRO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO

A Universidade de São Paulo está empenhada em realizar uma pesquisa para verificar a ocorrência da doença de Chagas no município de Monte Negro-RO.

Serão realizadas visitas às propriedades com coleta de amostras sanguíneas dos moradores para a realização de exames, preenchimento de ficha clínico- epidemiológica, captura de barbeiros no peri-domicílio e dissecação de babaçus. Os riscos e o desconforto, se existirem, são desprezíveis, pois a equipe tomará todos os cuidados cabíveis para a realização do trabalho e todo material utilizado será estéril. Sua participação no estudo não é obrigatória e caso não queira participar ou se quiser abandonar o estudo, seu pedido será prontamente atendido e receberá a mesma atenção da equipe de pesquisadores. Os resultados serão entregues pessoalmente ao paciente e as informações obtidas serão mantidas em sigilo, podendo ser utilizadas em publicações científicas.

EU,... DECLARO QUE FUI INFORMADO(A) A RESPEITO DOS PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS, BEM COMO DOS EVENTUAIS RISCOS E PROPONHO QUE MINHA FAMÍLIA PARTICIPE VOLUNTARIAMENTE DO ESTUDO.

Monte Negro-RO., ... de ... de 2007.

Pesquisador:...

ANEXO C

PROJETO DOENÇA DE CHAGAS USP/ICB5

CADASTRO DE PROPRIEDADE E FICHA ENTOMOLÓGICA Numero de registro:________________________ Data:____/____/____ Proprietário:_____________________________________________________ Endereço:_________________________ Município:_____________________ Coordenadas: S_____________________W____________________________ Área desmatada: ( )+ ( )++ ( )+++ ( )++++ Sinal de queimada: ( ) sim ( ) não Chuva: ( )+ ( )++ ( )+++ ( )++++ Coletor:____________________ Reconhecimento do vetor: ( ) sim ( ) não Local?_____________________ Captura intradomiciliar

Método:_______________

Gênero:________________ Espécie:______________________ Sexo: ( ) M ( )F Tipo de nutrição: ( ) fitófago ( ) hematófago ( ) predador

Nùmero de espécimes:_______

Descrição de fauna:_________________________________________________________ Obs:_____________________________________________________________________ Captura peridomiciliar

Método:_________________________ Distância da residência:________ Localização:_____________ Quantidade de babaçú dissecado:_________ Gênero:________________ Espécie:______________________ Sexo: ( ) M ( )F Tipo de nutrição: ( ) fitófago ( ) hematófago ( ) predador

Nùmero de espécimes:_______

Descrição de fauna:_________________________________________________________ Obs:_____________________________________________________________________ Captura extradomiciliar

Método:_________________________ Distância da residência:________ Localização:_______________ Quantidade de babaçú dissecado:_______ Gênero:________________ Espécie:______________________ Sexo: ( ) M ( )F Tipo de nutrição: ( ) fitófago ( ) hematófago ( ) predador

Nùmero de espécimes:_______

Descrição de fauna:_________________________________________________________ Obs:_____________________________________________________________________

ANEXO D

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – ICB5 Posto de Correios de Monte Negro INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS CEP: 78965-000 Monte Negro-RO DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA Fone-Fax: +55 69 3530-2053

Dr. Luis Marcelo Aranha Camargo e-mail: spider@icb5usp.med.br

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