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3 Insígnias do Grande Comendador do Templo

No documento Visao Dos 33 Graus Maçônicos (páginas 57-59)

Avental - O Avental é vermelho encarnado, forrado e debruado de preto. No corpo, tem uma chave rodeada por uma coroa de louros. Na abeta tem uma Cruz Teutônica.

Alguns autores informam que a cor do Avental é branca, forrado, debruado de preto, com os mesmos desenhos descritos acima.

Fita - Fita de cor vermelha, debruada de preto e pendente uma Cruz Teutônica.

Colar - Todos trazem um colar branco, debruado de vermelho, tendo em cada lado quatro Cruzes Teutônicas bordadas de vermelho. Do colar pende a Jóia do Grau.

Jóia - A Jóia do Grau é um triângulo eqüilátero dourado, tendo gravadas as letras I.N.R.I.

Luvas - Os Irmãos usam luvas brancas debruadas e forradas de preto.

O Presidente, Poderosíssimo Grande Comendador, usa uma veste branca e um manto vermelho. Usa também a fita, o Avental, o colar e a Jóia como os demais Irmãos.

Grau 28 - Príncipe Adepto

Também conhecido por Cavaleiro do Sol, é um Grau eminentemente hermético e cabalístico, complicado e sempre transmitido por Iniciação.

 Nem sempre os Graus subseqüentes do Rito Escocês Antigo e Aceito são uma continuação do anterior. Na maioria das vezes são Graus totalmente independentes, embora com algumas exceções. No caso presente parece haver uma continuidade complementar do Grau 22 - Cavaleiro do Real Machado e do Grau 26 - Escocês Trinitário.

O Grau pretende demonstrar que Deus não manifestado é a Razão Pura e que Deus manifestado é a própria Natureza e que o Grande Segredo é a passagem do invisível para o visível, no entender de Nicola Aslan.

A lenda do Grau remonta ao Jardim do Éden, que era o Paraíso Terrestre citado no livro de Gênesis. O Candidato ao Grau recorre à Verdade, aos Querubins e aos Silfos. A busca é o Grande Segredo que deverá fazer imperar a Razão sobre a Terra.

 Nos Rituais mais completos o desenvolvimento do Grau dá-se em quatro câmaras, a saber: a primeira é uma caverna, a segunda é forrada de preto, a terceira é forrada de vermelho e a quarta, de azul.

O Presidente representava Adão, o único Vigilante é a Verdade, mais sete membros são os Querubins que formam o Conselho e mais cinco Irmãos são os Silfos. Os Querubins representam os Arcanjos Planetários e os Silfos são espíritos elementais do ar.

Os Querubins, os respectivos planetas governados e cores, são:  Miguel - Saturno - Negro

Gabriel - Júpiter - Alaranjado Uriel - Marte - Vermelho  Zaraiel - Sol  - Dourado  Hamaliel - Vênus - Verde  Rafael - Mercúrio - Azul

Tsafiei - Lua - Prateado

Os Querubins são os Arcanjos Planetários, também conhecidos por Malakins e são da tradição mística judaica. Os Malakins trazem uma espada na mão, pois são os Guardiões do Santuário. No Altar de cada um deles há uma lâmpada da respectiva cor planetária.

Cabe lembrar que eram estes os planetas conhecidos na Antigüidade e que para os efeitos astrológicos e cabalísticos o Sol e a Lua também são considerados planetas, embora na realidade sejam uma estrela e um satélite.

O nome Cavaleiros do Sol é uma alusão à profunda consideração que a Maçonaria tem  para com a maior glória do Criador.

Parece que assim como o Sol propicia as quatro estações na natureza, também afeta  psíquica e espiritualmente o homem, que passa a ter as suas estações espirituais. Cabe, todavia, esclarecer que o Grau de Príncipe Adepto ou Cavaleiro do Sol não é um mero objeto de adoração irracional e idolatra ao Sol, mas sim uma forma de prestar culto à natureza, que é a Verdade Manifestada.

A Iniciação no Grau de Príncipe Adepto dá-se numa caverna, que é iluminada por um foco de luz colocado ao Oriente, simbolizando o Sol, que está coberto por um véu. O teto da caverna representa o céu estrelado.

 No centro do Templo, o Santuário, são colocados sete altares menores representando os sete planetas, nos quais sentam os Arcanjos Governadores acima referidos. Na entrada do Templo, fica de um lado uma pomba e do outro, um corvo. Há também, a noroeste, um quadro de dupla face. Numa delas está a Estrela de Davi com um Sol em seu centro e com um dos nomes de Jeová; na outra há uma coroa de louros tendo na parte superior um laço de fita e no centro um coração alado. A sudeste há uma gravura representando um pórtico, onde o Bom Pastor sobe sete degraus com um cordeiro às costas.

O Orador senta-se perto do Trono e tem a Tábua das Esmeraldas em seu poder. A Tábua das Esmeraldas é a síntese das obras de

Hermes Trimegisto. Como vimos, o Presidente tem o título de Adão, Pai dos Pais, e traz na mão um cetro azul com um globo dourado. No pescoço tem uma fita azul da qual pende uma Jóia que é um Sol Dourado.

Há apenas um Vigilante, o Irmão Verdade, que traz ao pescoço uma fita da qual pende um triângulo com um olho no centro. Traz nas mãos um bastão branco em cuja extremidade há um olho dourado.

Para Iniciação ao Grau de Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto, o Templo estará apenas iluminado pelas lâmpadas coloridas dos Malakins. Os candidatos, Irmãos do Grau 27 - Cavaleiros Comendadores do Templo, são considerados filhos das trevas e preparados no átrio  pelo Mestre-de-Cerimônias, que lhes explica as declarações que terão de prestar.

Após a entrada, entre colunas, os candidatos ouvem a mensagem que o Presidente emite  para eles a respeito do esoterismo do Sol.

Finda a mensagem, um dos candidatos é conduzido ao Trono onde se apresenta como um idealista para lutar ao lado do bem. Segue-se então a Cerimônia de apresentação do candidato aos sete Malakins. Há um diálogo com cada um deles e a aposição de um paramento da respectiva cor planetária, sendo que ao final da apresentação o candidato estará trajado de sete túnicas coloridas, tendo as mãos amarradas e a cabeça coberta por um véu negro.

Desta maneira ele é conduzido para entre a pomba e o corvo, onde ouve a explanação do Orador a respeito das Obras de Hermes Trimegisto.

Então, os Neófitos prestam os seus Juramentos e o Mestre-de-Harmonias executa o Hino do Sol ou música apropriada.

Após breve locução final do Presidente, os Neófitos são revestidos das suas insígnias e recebem os mistérios do Grau.

No documento Visao Dos 33 Graus Maçônicos (páginas 57-59)

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