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INTEGRALIDADE COMO RESPOSTAS GOVERNAMENTAIS A PROBLEMAS

Sabe-se que os homens têm dificuldades em reconhecer suas necessidades de saúde e que rejeitam a possibilidade de adoecer, devido a questão cultural do homem ser invulnerável, provedor e herói, e sabe-se também que o sistema de saúde brasileiro está organizado de modo a privilegiar certos grupos populacionais considerados mais vulneráveis, como as mulheres, crianças e idosos, pouco favorecendo a população masculina (SILVA et al., 2012). Mas os homens também possuem necessidades de saúde e especificidades que precisam de cuidados e atenção. Segundo o estudo de Laurenti (2005), nascem e morrem mais homens em

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todas as idades. Deste modo, uma política de saúde voltada para a população masculina é relevante, com vista a garantia da integralidade da saúde do homem (ARAÚJO et al., 2014).

Foi criada a PNAISH pelo Ministério da Saúde em 2009, sendo esta uma política específica para os homens, com o objetivo de promover ações que abordem o homem integralmente. Ela visa qualificar a atenção da saúde do homem através da linha do cuidado, e também traz premissas, como a humanização, intersetorialidade, qualificação de profissionais, mudança de paradigmas através da educação em saúde, e objetiva fazer com que os serviços de saúde reconheçam os homens como sujeitos que precisam de cuidados, estimulando-os a cuidar de sua própria saúde, tudo isso visando uma atenção integral e de qualidade para os homens (SOUZA et al., 2014).

Apesar de a PNAISH ser uma política pública já implementada, alguns estudos mostraram que os profissionais de saúde a desconhecem ou tem um conhecimento limitado sobre ela. O estudo de Gomes et al., (2012) é uma análise sobre os sentidos que são atribuídos a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem através de narrativas e entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde e gestores feitas em cinco municípios de cada macrorregião do Brasil. Em muitos casos, os entrevistados possuíram nenhuma ou quase nenhuma familiaridade com a PNAISH. Para os que conheciam a política, ela foi percebida com positividade no geral. Mas alguns entrevistados responderam que ela se resume a alguns eventos que são somente pontuais como o “Dia da Saúde do Homem”, “Semana do Homem” e “Dia dos Pais”. Alguns profissionais acham a PNAISH um pouco vaga e acham que ela acaba trazendo mais demanda e tarefa para eles, sendo que eles já possuem muitas tarefas, além de não saberem como trazer os homens para os serviços de atenção básica nem como lidar com esses homens, e nem sabem ter um olhar diferenciado para a população masculina. Outros entrevistados falaram que a política é reduzida a problemas urológicos, deixando de lado outros problemas que atingem a saúde dos homens, como doenças do aparelho circulatório, alcoolismo, violência, entre outros, e essa redução vai contra um atendimento que deveria ser integral.

Leal, Figueiredo e Silva (2012) mostram em seu estudo que sempre haverá uma diferença entre a formulação e a implementação de fato de uma determinada política. Os cinco casos estudados por eles, mostraram que a maioria dos agentes

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implementadores, que vão desde os gestores até os profissionais de saúde, não conheciam a política, sendo assim eles atuavam com objetivos próprios. Por isso em alguns locais houve abordagens com perspectiva na integralidade no cuidado a saúde do homem, e já em outros locais isso não ocorreu, pelo contrario, a ênfase não foi na integralidade, mas sim na ampliação da realização de exames de próstata. A PNAISH recebeu críticas, porque alegam que ela não incorpora discussões de gênero (MEDRADO et al., 2010), vitimiza os homens porque parece que os homens precisam ser protegidos de si mesmo e por isso necessitam de uma política voltada para eles (CARRARA; RUSSO; FARO, 2009; MEDRADO et al., 2010) e dá um enfoque muito grande para a próstata ( NASCIMENTO; SEGUNDO; BARKER, 2009), sendo que o homem não é somente a próstata. Além de ainda não serem percebidas mudanças no SUS, e serem poucos os avanços voltados para a população masculina (DANTAS et al., 2013; SILVA et al., 2012).

Mas apesar de algumas críticas, existir uma política pública voltada para a saúde integral do homem é uma conquista, porém ela precisa funcionar. Para a PNAISH dar certo, é preciso que ela seja integrada com as outras políticas existentes principalmente na atenção primária à saúde, mas também nas outras atenções à saúde, precisa ser amplamente discutida, não devendo ser focada somente em ações clínico-assistenciais e ser implementada de fato (CORDEIRO et al., 2014; STORINO; SOUZA; SILVA, 2013), e não estar restrita somente ao setor saúde, mas haver uma intersetorialidade (NASCIMENTO et al., 2014). Ademais, ações educativas com a população e mudanças na estrutura das UBS de forma que fiquem mais acolhedoras e atrativas para os homens, juntamente com a capacitação dos profissionais de saúde sobre a PNAISH e como saber trabalhar com a população masculina, a fim de evitar a invisibilidade dos homens no sistema de saúde, é de extrema importância para o êxito dessa política, cujo objetivo principal é a busca pela saúde integral do homem.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A integralidade, dentre os princípios do SUS, é o que mais aproxima o conjunto de valores de justiça, democracia e efetividade do acesso à saúde ao cotidiano das práticas de saúde (AYRES, 2009). Era de se esperar que um ou outro eixo fosse privilegiado na discussão dos textos selecionados, entretanto, pouco se sabe sobre a consolidação de ações com a finalidade de propiciar um cuidado integral à saúde dos homens.

Os artigos estudados apresentaram o que precisa ser feito e o que está faltando para se alcançar a integralidade, mas pouco foi falado sobre situações e ações realizadas que de fato buscaram promover a integralidade. Alguns poucos artigos mencionaram serviços de atenção básica que aumentaram o horário de atendimento para o turno da noite, ou que promoveram ações ainda que muito pontuais voltadas para os homens em específico, como “Feira do Homem” e “Semana do Homem”.

A promoção da integralidade voltada para os homens é um desafio, e não é somente um fator que impede a concretização de iniciativas mais diretamente preocupadas com a integralidade. Como visto, são vários os contextos que dificultam a sua apreensão, como os estereótipos de gênero enraizados na sociedade, a masculinidade hegemônica, falta de capacitação dos profissionais para saber lidar com o público masculino, estrutura dos serviços de saúde não acolhedora e atrativa para os homens, entre outros.

Esforços precisam ser feitos para que haja uma real preocupação com a integralidade na saúde do homem. As UBS podem ser espaços privilegiados para ações de educação e saúde para a população, e a busca por parcerias com setores sem ser da saúde como escolas, empresas, além de ações em “territórios masculinos” como campos de futebol, bares, salão de jogos, inovando e estendendo as práticas para além dos muros dos serviços de saúde.

Ressalta-se a importância do profissional sanitarista, pois ele pode atuar em todos os níveis de atenção do sistema de saúde, podendo auxiliar na articulação entre esses níveis, bem como pode gerenciar unidades de saúde, planejar e executar programas ou campanhas, com vistas à melhoria das condições de saúde

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da população e a promoção da saúde coletiva. Portanto, o sanitarista pode propor ações que contribuam para que a saúde do homem seja mais integral, sendo através de campanhas, ações educativas, uma boa gestão das UBS tornando-as locais atrativos para os homens, trabalhando na vigilância epidemiológica de modo a verificar as frequências de problemas de saúde que atingem os homens, buscando parcerias com outros setores da sociedade, entre outros.

Antes de fazer esse estudo eu tinha muitos questionamentos, eu achava que o homem simplesmente não se preocupava com sua saúde e por isso não procurava os serviços de saúde, não compreendia o porquê disso e também não sabia por que era tão difícil se alcançar a integralidade. Depois do estudo eu entendi que há todo um contexto que envolve questões de gênero, masculinidade, barreiras institucionais, entre outros. Pretendo continuar estudando sobre esse tema, pois além de ser um tema de relevância, acho muito interessante e desafiador.

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