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1 – Interface do Programa Computacional ANAQUALI

O programa ANAQUALI foi desenvolvido com uma interface gráfica nos padrões Windows , ou seja, utilizando Menus, Barra de ferramentass, Diálogos, etc., tornando fácil e direto seu uso pelos usuários desta plataforma. A figura 1 mostra a tela inicial do programa.

Figura 1 – Tela inicial do ANAQUALI

1.1 – Integração com o ANAFAS

O ANAQUALI comanda a execução em background do ANAFAS. Para tal, devem ser informados os seguintes parâmetros para o programa:

nome do arquivo contendo dados da rede elétrica; barra de interesse;

áreas elétricas e níveis de tensão que compõem a área de influência; tipos de defeitos que serão simulados (FFF, FF, FT, FFT);

intervalo percentual para o deslizamento das faltas;

nome do arquivo de saída onde serão gravados os resultados.

A figura 2 mostra a caixa de diálogo na qual devem ser fornecidos os parâmetros para a execução do ANAFAS.

Após a execução do ANAFAS é gerado um arquivo (.SAG) contendo os resultados dos casos* de curto-circuitos simulados pelo programa.

Antes de o ANAQUALI ler os resultados gerados pelo ANAFAS, é necessário realizar uma conversão do arquivo de resultados do ANAFAS (formato.SAG) em um arquivo de bancos de dados (formato .MBD) devido às diferenças internas na maneira de armazenamento de dados desses dois programas.

* Todos os gráficos a partir deste ponto no manual foram gerados utilizando o caso exemplo E1km.dat (que acompanha o programa) com as configurações sugeridas na figura 8.

Figura 2 – Caixa de diálogo para execução do ANAFAS*

Esta conversão é feita de maneira simples, através do menu mostrado na figura 3 (menu arquivo), ou através do botão situado na barra de ferramentas do programa.

Figura 3 – Menu Arquivo

Após a criação de um arquivo de banco de dados (.MBD), o usuário poderá utilizá-lo sempre que precisar, sem a necessidade de uma nova execução pelo ANAFAS. Para isto, basta escolher a opção “Abrir Banco de Dados Existente” do menu arquivo, ou usar o botão situado na barra de ferramentas do programa. O arquivo de banco de dados também é responsável por armazenar os dados do ANAQUALI.

1.2 – Relatórios e Consultas Consulta Original

Após a abertura do arquivo do banco de dados, é possível visualizar os resultados gerados pelo ANAFAS através da consulta original, que nada mais é de que uma forma amigável de visualizar o conteúdo do arquivo .SAG gerado pelo ANAFAS. A consulta

original pode ser feita através do menu mostrado na figura 4, ou através do botão situado na barra de ferramentas do programa.

Figura 4 – Menu consulta

A figura 5 mostra a caixa de diálogo da consulta original, onde são apresentados os resultados referentes a cada um dos curto-circuitos, simulados pelo ANAFAS na área de Influência. Para cada curto-circuito são informados a localização, tipo de curto-circuito, comprimento do segmento correspondente, módulo e ângulo das tensões fase-neutro na barra de interesse.

Figura 5 – Consulta original

Consulta Área de Vulnerabilidade

Outro tipo de consulta que o ANAQUALI possui é a consulta da área de vulnerabilidade, que mostra apenas a área de vulnerabilidade, ou seja, os casos que acarretam tensão abaixo de 0.9 p.u. na barra de interesse. Para visualizar este tipo de consulta é necessário abrir a caixa de diálogo para a análise da área de vulnerabilidade do menu Análise (figura 6) e em seguida pressionar o botão dessa caixa de diálogo.

Neste trabalho somente esta consulta à área de vulnerabilidade é feita.

Nesta consulta, as tensões fase-neutro na barra de interesse são substituídas pela tensão mínima (fase-neutro ou fase-fase) na barra de interesse. Além disso, é acrescido o tipo de afundamento correspondente.

A figura 7 mostra a consulta da área de vulnerabilidade, que pode ser vista na forma de relatório (figura 8) pressionando o botão do diálogo mostrado na figura 9, consistindo de uma prévia para a sua impressão.

Figura 7 – Consulta área de vulnerabilidade

Figura 8 – Relatório da área de vulnerabilidade

1.3 – Gráficos

O programa ANAQUALI é capaz de gerar vários tipos de gráficos, que são: gráficos de perfil de tensão;

gráficos de área de vulnerabilidade; gráficos de número de ocorrências.

Neste trabalho, são comentados apenas os gráficos de área de vulnerabilidade, que são os de interesse para a análise proposta.

Gráficos da área de vulnerabilidade

Esses gráficos mostram a extensão da área de vulnerabilidade (barras ou km de linhas) para diversos níveis de afundamentos de tensão da barra de interesse. A figura 9 mostra a caixa de diálogo com as configurações para o traçado desses gráficos.

Figura 9 – Caixa de diálogo com os parâmetros para os gráficos da área de vulnerabilidade

Após os parâmetros de traçado estarem configurados, é possível traçar os gráficos da área de vulnerabilidade. O botão traça os gráficos de km de linha, enquanto o botão traça os gráficos de barra.

Gráficos de quilometragem (km) de linhas

Esses gráficos mostram a extensão em quilômetros de linha, da área de vulnerabilidade para diversas faixas de valor de afundamentos de tensão. Eles podem ser desagregados por afundamento, área, nível de tensão e tipo de defeito, como mostram as figuras 10, 11, 12 e 13, respectivamente.

Figura 10 – Gráfico de km de linha com

Figura 12 – Gráfico de km de linha com desagregação por nível de tensão

Figura 13 – Gráfico de km de linha com desagregação por tipo de defeito

Gráficos de barras

Os gráficos de barra mostram o perfil de tensão para as barras do sistema. Estes também podem ser desagregados por afundamento, área, nível de tensão e tipo de defeito, como mostrado nas figuras 14, 15, 16 e 17, respectivamente.

Figura 14 – Gráfico de barras com desagregação por afundamento

Figura 15 – Gráfico de barras com desagregação por área

Figura 16 – Gráfico de barras com desagregação

ANEXO II

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