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Depois da análise dos dados obtidos surge a interpretação e discussão dos resultados, a qual, segundo Fortin (1999:346) deve consistir em “interpretar os resultados obtidos em relação com o problema, as questões de investigação ou as hipóteses e a estabelecer comparações e contrastes com trabalhos anteriores que incidiram sobre o mesmo fenómeno”.

Neste sentido, e tendo em conta o objectivo desta investigação, serão discutidos resumidamente os resultados dos mesmos, uma vez que estes foram de fulcral importância para permitir fornecer uma resposta ao objecto traçado.

O objectivo deste trabalho é conhecer o grau de dependência funcional dos indivíduos com 65 e mais anos que estiveram internados na unidade de convalescença dos cuidados continuados integrados, em 3 momentos distintos: aquando do internamento na unidade de convalescença, na alta e após 1 mês da referida alta.

Os resultados demonstram que na fase de internamento, correspondente à 1ª avaliação do nosso estudo, os idosos inquiridos apresentam graus de dependência na ordem dos 100%, sendo que 30% são totalmente dependentes, 25% apresentam um grau de dependência grave, 40% denotam dependência moderada e 5% tem uma dependência leve. Fica assim evidente, que, tal como refere o Relatório de monitorização anual da RNCCI de 2006, os utentes das Unidades de Convalescença, integrados na Rede, são maioritariamente doentes dependentes e a necessitar de componente de reabilitação intensiva.

A partir dos resultados observados, após aplicação da Escala de Barthel, é manifesta a evidência, já confirmada pelo grupo multidisciplinar do Conselho Europeu, de que “a pessoa que por razões ligadas à perda de autonomia física, psíquica ou intelectual tem necessidade de uma ajuda importante a fim de realizar necessidades específicas resultantes da execução das actividades da vida diária (AVD`s)”, como por exemplo, subir escadas, cuidar da sua higiene pessoal, vestir-se ou alimentar-se.

No decorrer desta investigação, mais propriamente, na 2ª avaliação, que decorreu 30 dias após o internamento, observa-se que nenhum dos idosos é totalmente dependente; 5% apresenta dependência grave; relativamente à dependência moderada esta não é observada em nenhum dos idosos; 55% apresentam dependência leve e 40% dos inquiridos são independentes nas actividades de vida diária. Tal constatação vem corroborar da filosofia para o qual a Unidade de Convalescença foi criada, a estabilização clínica e funcional, a avaliação e reabilitação integral da pessoa com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável e que não necessita de cuidados hospitalares de agudos.

Na 3ª e última avaliação há uma evidência efectiva de que os utentes inquiridos apresentam graus de dependência não significativos, 5% dos idosos apresenta dependência moderada, 40% um grau de dependência leve e 55% idosos são independentes. De acordo, com a literatura, a Rede, no que diz respeito à Unidade de Convalescença, pretende ser uma resposta efectiva às necessidades transitórias, visando maximizar os ganhos em saúde, isto é, promover a reabilitação efectiva e a independência dos utentes.

Com o desenvolvimento da geriatria e da gerontologia, em conjunto com as mais diversas áreas, tem-se demonstrado que os idosos têm potencial para enfrentar diferentes situações na vida, tais como a doença e a limitação física (Ramos, 2002;

Veras, 2002). Constata-se com este estudo de carácter longitudinal a existência de diferenças significativas nas pontuações médias entre cada uma das avaliações (p<0,05). As pontuações médias da escala de Barthel aumentaram significativamente da 1ª para a 2ª avaliação e da 2ª para a 3ª avaliação, o que se traduz numa reabilitação gradual e efectiva dos doentes idosos inquiridos.

C

ONSIDERAÇÕES

F

INAIS

Confirmou-se nos resultados da presente investigação que a dependência funcional está intimamente relacionada com os défices da capacidade funcional. Compromete de alguma forma a execução das actividades de vida diária, a qual, além de poder compreender uma transição gradual, pode não atingir todos os domínios do funcionamento da vida quotidiana dos idosos em simultâneo.

A amostra de 20 indivíduos justifica-se tendo em conta que a investigação, mais concretamente a fase de recolha de dados, se desenvolveu durante um período superior a 3 meses. Uma amostra superior tornaria a investigação não viável, tanto em termos económicos como em termos de tempo propriamente dito.

A partir do valor apurado de p, concluiu-se que houve uma melhoria significativa no que diz respeito ao grau de dependência dos idosos, ou seja, a dependência funcional foi diminuindo. Tal facto é corroborado através das pontuações da escala de Barthel, que aumentaram consideravelmente entre as 3 avaliações realizadas.

Os investigadores têm procurado novas tecnologias e pesquisas, não só para prolongar a longevidade, mas também adiar o aparecimento de incapacidades e dependências. Sugere-se neste sentido, estudos fundamentados e objectivos que se adeqúem a este. Uma continuação de trabalhos para aprofundamento, que visem um acompanhamento longitudinal, com amostras mais numerosas e variadas, no sentido de identificar quais os factores mais determinantes na recuperação dos idosos, com o intuito de minimizar ao máximo, o declínio funcional, e com isso contribuir para o envelhecimento saudável.

A realidade do envelhecimento demográfico nas próximas décadas e a consequente cronicidade múltipla e incapacidades subjacentes, no que diz respeito à saúde, fundamentam a realidade para a qual a Rede para os Cuidados Continuados Integrados está orientada. A amostra que serviu de suporte para o trabalho de investigação em causa, veio contribuir para uma melhor noção do contributo das unidades de convalescença, integradas na Rede, no que concerne à reabilitação e promoção da qualidade de vida dos idosos após a alta, ou seja, no seu quotidiano, no seu habitat natural.

Uma vez que o processo de envelhecimento é individual, a recuperação de um

estado dependente assume características particulares em cada indivíduo,

nomeadamente, ao que às AVD‟s dizem respeito, para tal é fulcral o planeamento das intervenções multidimensionais a pôr em prática, a fim de manter a independência dos idosos pelo maior tempo possível.

R

EFERÊNCIAS

B

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ANEXO 1

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

C

ENTRO

R

EGIONAL DE

B

RAGA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

No âmbito do Mestrado em Gerontologia Social Aplicada, da Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Ciências Sociais, Centro Regional de Braga, está a ser desenvolvido um estudo sobre “ o Idoso, a Alta e a Capacidade Funcional dos utentes com 65 e mais anos que permaneceram no Internamento, mais propriamente na Unidade de Convalescença”. Para este estudo está a proceder-se a uma recolha de dados, para a qual se solicita a sua colaboração através do preenchimento deste questionário.

Todos os dados recolhidos são confidenciais e serão utilizados somente nesta investigação.

Muito obrigada pela disponibilidade e colaboração!

1. Ficha de caracterização sócio-demográfica 1. Idade: ______ anos 2. Sexo: Masculino Feminino 3. Estado Civil Solteiro Casado(a)

União de facto Separado(a)

Divorciado(a) Viúvo(a)

4. Escolaridade

Sem escolaridade 1º Ciclo do Ensino Básico

2º Ciclo do Ensino Básico Outro:

5. Com quem reside

Instituição Casa própria, mas sozinho(a)

Casa própria, com familiares Casa de familiares Casa de Outrem Outro local

Qual?_________

6. Situação laboral

Reformado Exerce profissão Qual?__________________

2. Inquérito

 Grau de Dependência/ Autonomia do doente (Escala de Barthel, 1989)

1 “Não pode” 2 “Pode com ajuda máxima” 3 “Pode com ajuda moderada” 4 “Pode com ajuda mínima” 5 “Pode por si próprio 1. Higiene pessoal 0 1 3 4 5 2. Tomar banho 0 1 3 4 5 3. Alimentação 0 2 5 8 10

4. Casa de banho / Toilette 0 2 5 8 10

5. Escadas 0 2 5 8 10 6. Vestir 0 2 5 8 10 7. Defecação 0 2 5 8 10 8. Urinar 0 2 5 8 10 9. Transferências cadeira/cama 0 3 8 12 15 10. Deambulação 0 3 8 12 15 11. Manuseio da C.R.* 0 1 3 4 5

* Só utilizar este item se o paciente for classificado para a deambulação com o código “0” ou “1”, e também só se o paciente tiver o treino adequado no manuseio da cadeira de rodas.

ANEXO 2

“DECLARAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PÓVOA DE LANHOSO PARA RECOLHA DE DADOS”

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