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DURAÇÃO DO TRABALHO = atividade e repousos ATIVIDADE Diária (jornada) Semanal Anual REPOUSOS Intrajornada Interjornada Semanal Anual (férias)

JURISPRUDÊNCIA ATUAL

Antes, o desrespeito ao intervalo interjornada era entendido como infração administrativa, sujeita a multa.

OJ 355 do TST. Intervalo interjornadas. Inobservância. Horas extras. Período pago como sobrejornada. Art. 66 da clt. Aplicação analógica do § 4º do art. 71 da CLT. (DJ 14.03.2008)

O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST,

devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.

INTERVALO INTRAJORNADA = Artigo 71 da CLT TRABALHO Até julho de 1.994 – Lei 8.923 – a violação era considerada mera infração

administrativa Atéintervalo;4h00 = sem De 4h00 a 6h00 = 15 minutos;

Acima de 6h00 = 1h00 Máximo de 2h00, salvo negociação coletiva

§ 4º do Art. 71 - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto

neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente

com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o

valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Acrescentado o

§ 4º pela Lei nº 8.923, de 27-7-94, DOU 28-7-94)

INTERVALO INTRAJORNADA

• Art. 71 da CLT

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou

alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto,

obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

§ 3º - O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)

INTERVALO INTRAJORNADA

• Art. 71 da CLT

§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

(Acrescentado o § 4º pela Lei nº 8.923, de 27-7-94, DOU 28-7-94)

§5º Os intervalos expressos no caput e no § 1º poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada. (Incluído pela Lei 12.619/2012 - DOU 02/05/2012)

INTERVALO INTRAJORNADA

Se reduzir o intervalo por norma coletiva, é válido? Não. O TST pacificou a matéria por Súmula. Antes, tinha a OJ 342 da SDI-1 do TST. Só por Portaria

do MTE

Súmula

437. Intervalo intrajornada para repouso e alimentação. Aplicação do art. 71 da CLT. (Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da

SBDI-1 pela Resolução nº 185/2012, DeJT 25.09.2012)

I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da

remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de

higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

INTERVALO INTRAJORNADA – Súmula 437

• Se reduzir o intervalo por norma coletiva, é válido? Não. O TST pacificou a matéria por Súmula. Antes, tinha a OJ 342 da

SDI-1 do TST. Só por Portaria do MTE

(...)

III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para

repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.

IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a

remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da

INTERVALO INTRAJORNADA

Na violação do intervalo, há direito à hora + adicional

(Ex-OJ 307 da SDI-1 do TST);

•Se gozar parte do intervalo, terá direito a TODO o seu

período (Ex-OJ 307 da SDI-1 do TST);

•E o intervalo não usufruído será remunerado como

verba salarial (Ex-OJ 354 da SDI-1 do TST)

INTERVALO MECANÓGRAFO

• 10 minutos a cada 90 minutos trabalhados (Art. 72 da CLT); • O digitador tem o mesmo tratamento (Súmula 346 do TST)

Súmula 346 do TST - Digitador. Intervalos intrajornada. Aplicação analógica do art. 72 da CLT (Res. 56/1996, DJ 28.06.1996) Os digitadores, por aplicação analógica do art.

72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10

(dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo.

PROVA HORAS EXTRAS

• Súmula 338 do TST •OJ 233 do SDI-1 do TST

OJ 233 - Horas extras. Comprovação de parte do período alegado. (Inserida em 20.06.2001. Nova redação

-Res. 129/2005, DJ 20.04.2005)

A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou documental não ficará limitada ao tempo por ela abrangido, desde que o julgador fique convencido de que o procedimento

DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

Historicamente o descanso semanal tem origem religiosa. No Estado moderno, foi instituído pela Convenção 14 da OIT em

1.921.

É regulado no direito brasileiro pela Lei 605/49. Está também garantido no art. 7º, inciso XIV da Constituição Federal e é de

24 horas consecutivas.

Pode ser descontado se o empregado faltar injustificadamente durante a semana (perde o dia mais o DSR).

Lei 605/49, Art. 1º =Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo

DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

O DSR deve ser preferencialmente aos domingos, mas é possível que ocorra em outros dias da semana, quando a atividade do empregador for ininterrupta. Deve, entretanto, haver autorização estatal para o funcionamento aos domingos.

Se não houver autorização, mas houver folga semanal a infração é meramente administrativa.

O trabalho em domingos e feriados sem folga compensatória na mesma semana deve ser remunerado com adicional de 100%

(em dobro).

A Súmula 146 do C. TST estabelece que o pagamento é em dobro sem prejuízo da remuneração mensal.

SÚMULA 338 DO TST

338 - Jornada de trabalho. Registro. Ônus da prova. (Res. 36/1994, DJ 18.11.1994. Redação alterada - Res 121/2003, DJ 19.11.2003. Nova redação em decorrência da incorporação das Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da

SDI-1 - Res. 129/2005, DJ. 20.04.2005)

I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário.

(ex-Súmula 338 - Res 121/2003, DJ 19.11.2003)

II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. (exOJ nº 234

-Inserida em 20.06.2001)

III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex- OJ 306 - DJ 11.08.2003)

AUSÊNCIA INJUSTIFICADA – TRABALHO EM DOMINGOS E

FERIADOS

Lei 605/49, Art. 6º. Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana

anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.

§ 1º São motivos justificados: (...)

Súmula 146 do TST - Trabalho em domingos e feriados, não compensado (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982. Nova

redação - Res. 121/2003, DJ 19.11.2003) O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem

prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.

ATENÇÃO: o repouso continua sendo devido mesmo existindo FALTA INJUSTIFICADA, é a REMUNERAÇÃO que fica prejudicada

DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

O repouso semanal remunerado é integrado ao salário mensal. Se há parcela que seja acrescida à remuneração, ela reflete no

repouso. Ex.: comissões/horas extras/ADN

E o acréscimo gerado por este acréscimo? Reflete novamente para cálculo de outras parcelas (p. ex.: FGTS/13º)?

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