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3 Invisalign®

No documento Tese Bruno de Carvalho 1 (páginas 46-60)

Em 1998 a Align Technology sediada em Santa Clara, California, introduziu o Invisalign®

, uma série de aligners removíveis constituídos por poliuretano, como uma alternativa ao brakets convencionais. O sistema Invisalign usa a estereolitografia através da tecnologia CAD/CAM de modo a prever o tratamento e fabricar aligners feitos por medida a partir de uma única impressão. Cada aligner é programado para mover o dente ou um pequeno grupo de dentes 0,25 a 0,33 mm todos os 14 dias sendo que, este método único tem envolvido mais adultos com tratamento ortodontico. A Align technology afirma que 20% a 30% dos pacientes tratados com Invisalign podem necessitar correções a médio curso ou impressões de refinamento para ajudar a atingir os objectivos definidos na altura do planeamento do tratamento. Contudo muitos ortodontistas reportam que 70% a 80% dos seus pacientes requerem correções a médio curso, refinamento de casos ou mesmo conversão para dispositivos fixos antes do fim do tratamento (Kravitz et al., 2009). Os casos para os quais o Invisalign se encontra indicado incluem apinhamentos leve a moderados (1 a 6 milimetros), constrição dos arcos dentários não esqueléticas, espaçamentos leves a moderados (1 a 6 milimetros) e recaídas após terapia ortodôntica fixa. Assim os fabricantes do Figura 14 – Zfx Evolution (Zfx, 2013)

invisalign afirmam que o mesmo pode efetuar de forma eficaz os seguintes movimentos ortodonticos: fechamento de espaços, alinhamento após redução interproximal, expansão dentária e distalização (Djeu et al., 2005).

O sistema Invisalign esta disponível em mais de 45 países e tem sido usado para o tratamento de mais de 1.5 milhões de paciente. O sistema de scanner iTero e iOC, disponíveis em mais de 20 países, são sistemas com uma arquitetura aberta que permitem compatibilidade com laboratórios com sistemas de fresagem CAD/CAM (AlignTech, 2013). O sistema de scanners iTero captura 100.000 pontos de luz laser uma profundidade de digitalização de 15mm, converte a luz reflectida em informação digital em cerca 1/3 segundos com uma precisão de 15 micras. À semelhança dos sistema de digitalização supracitados não requer o uso de qualquer pó para a digitalização.

V - Discussão

A digitalização em medicina dentária rapidamente se tornou uma parte integral de todos os aspectos relacionados com a prestação de cuidados. À medida que novas tecnologias são introduzidas, muitas vezes é esquecida a inércia do clinico assim como a sua habilidade de integrar um conjuntos de opções do seu arsenal de modo a assegurar que os seus padrões de qualidade são mantidos. Adicionalmente, os desejos do paciente no final do tratamento devem ser interligados para alcançar o sucesso (Weiss AZ., 2012).

De acordo a literatura encontrada, são inúmeras as vantagens em dar os primeiros passos na área medicina dentária digital. No que diz respeito à história clinica electrónica, Dierickx et al., (2006) afirma que num estudo feito na Bélgica o uso da tecnologia digital para o armazenamento das histórias clínicas é efectuado em maior percentagem por jovens médicos dentistas, o que faz por sua vez, com que as histórias clínicas destes se encontrem mais completas e atualizadas quando comparadas com outros grupos etários mais velhos que não são utilizadores da tecnologia digital, não podendo armazenar e atualizar as suas fichas de forma tão mais rápida e eficaz assim como o armazenamento de radiografias periapicais ou ortopantomografias que se torna muito mais eficaz.

O segredo e a privacidade do paciente também se preserva melhor na história digitalizada. Atualmente, existe a possibilidade de ter na história clínica cloud-based

software, ou seja, passa a não ser necessário ter a história clinica no consultório, basta

aceder online aos dados do paciente (Jablow M., 2013)

No tópico da radiografia digital versus radiografia convencional algumas discrepâncias foram encontradas na literatura. De acordo com Sabarudin & Tiau, (2013) o uso de radiografia digital e termos de diagnóstico de lesões é melhor quando comparado com a radiografia convencional devido às ferramentas de melhoramento que podem melhorar factores como a intensidade da cor, brilho e contraste. Contudo, Abesi et al., (2012) apresenta um estudo sobre a precisão do diagnóstico na detecção de cáries interproximais usando sistemas digitais e sistemas convencionais, afirmando

não haver diferenças significativas entre os dois sistemas, alegando que em lesões de esmalte, radiograficamente o sistema convencional apresenta melhores resultados, contudo sem diferenças significativas.

Os avanços tecnológicos no processo fotográfico têm continuado a mudar e a evoluir na prática da medicina dentária. Os clínicos devem agora integrar os princípios fotográficos existentes com os sistemas de câmaras e softwares contemporâneos. Toda esta temática esta a revolucionar a maneira de como cada médico dentista efetua o seu diagnóstico e tratamentos e da forma como comunica com os pacientes e colegas. Nesta profissão que sofre continuamente um avanço tecnológico, o clinico deve considerar o uso de uma estratégia objetiva para a seleção e aplicação de qualquer sistema de câmaras fotográficas digital (Mladenović, 2010); (Patel, 2012).

Com a utilização cada vez mais frequente da fotografia digital e o uso desta para dar conhecimento científico de tratamentos executados e casos clínicos de interesse, surge o problema da falsificação digital. Em termos percentuais, esta ocorre na sua maioria em casos de ortodontia, onde sem dúvida, o clinico faz uso da fotografia digital, não só para documentar todo o caso, mas também para o acompanhamento do tratamento. Assim sendo, medidas devem ser tomadas de modo que conselhos e comités editoriais de jornais e revistas consigam limitar a infiltração de falsificação digital. Uma vez que nenhum método de identificação de falsificação digital é completamente fiável e conclusivo, o uso de vários métodos de modo que se possa suplementar uns aos outros será a estratégia mais segura. Porém, uma falsificação digital perfeita torna-se algo muitas das vezes complicado ou mesmo impossível de identificar. Contudo, as pessoas envolvidas na aceitação de projetos científicos têm a responsabilidade de verificar a presença ou não de falsificação de imagens. A mesma responsabilidade passa também para o autor da falsificação, que deverá entender a sua conduta como negativa e não científica e que a deverá evitar (Madhan & Gayathri, 2010).

A impressão de dentes, implantes e das áreas circundantes é um dos passos mais críticos para fazer restaurações indiretas. Um bom selamento marginal cria um ambiente hermético que impede a penetração bacteriana, restaura os corretos perfis de imergência e previne e dissolução do cemento (Vico et al., 2008). Quanto melhor for

a preparação do dente, com uma linha de acabamento e perfil de imergência corretos mais precisa será a restauração final. As impressões usando polivinilsiloxano ou poliéters são um procedimento comum nos consultórios dentários. Estes materiais estão desenvolvidos com uma ótima precisão que será impossível culpá-los de eventuais erros. As impressões convencionais requerem passos essenciais que por sua vez podem ser saltados quando usamos um digitalização intraoral, acabando assim por reduzir tempo de cadeira assim como poupar tempo ao próprio laboratório (Galhano et al., 2012).

Os scanners 3D têm sido usados no campo da medicina dentária por mais de 20 anos e as digitalizações intraorais estão cada vez mais a evoluir. A principal preocupação sobre as restaurações CAD/CAM gira sempre em volta do encaixe marginal. Inicialmente as restaurações CAD/CAM mostravam uma adaptação pobre com gaps entre as 270 micras, contudo hoje em dia com a evolução dos sistemas estes gaps apresentam-se entre as 40 micras (Ender, 2011); (Galhano et al., 2012); (Correia, 2006).

Ender, (2011) efetuou um estudo in vitro onde avalia a precisão dos scanners intraorais Lava COS, Cerec Bluecam e o sistema convencional, onde foi possível concluir que não existiam diferenças significativas entre os três métodos no que diz respeito à precisão. O mesmo se passou em 2012 com um estudo efetuado por Seelbach et al., onde o scanner intraoral Lava COS, Cerec (Empress CAD) e iTero foram avaliados em relação à sua precisão marginal das restaurações finais e em relação ao encaixe interno das mesmas, onde a conclusão final foi que os sistemas de digitalização intraoral ofereciam os mesmo resultado que as impressões convencionais.

Porém, van der Meer et al., (2012) num estudo comparativo entre 3 sistemas de digitalização intraoral, nomeadamente o CEREC (Sirona), o iTero (Cadent) e o Lava COS (3M). Os resultados demonstraram que o sistema da 3M, Lava COS tem os menores erros de distância média, assim como o menor erro médio de angulação, seguindo-se do iTero e por último o Cerec Bluecam.

Num outro estudo realizado por Brawek et al., (2013), em que em 14 pacientes foram preparados 13 molares e 1 pré-molar e posteriormente usado o sistema digitalização intraoral Lava COS e Cerec AC. De acordo com o estudo efectuado por Ender (2011), os mesmos resultados foram obtidos, verificando-se resultados satisfatórios ao nível do encaixe marginal e interno.

Nesta revisão bibliográfica foi possível concluir que o uso de scanners de digitalização intraoral apresentam a mesma precisão que uma impressão convencional até quatro unidades dentárias, sendo mais cómodo para o paciente e eliminando diversos passos inerentes às impressões convencionais. No desenho CAD/CAM o envio para o laboratório de uma impressão já digitalizada permite o inicio de enceramento digital imediato. Porém, a realização de digitalização de arcadas completas ainda deve ser feita com scanners de laboratório. O enceramento digital poderá ser sempre executado através da digitalização de modelos de gesso por intermédio dos scanners 3D, que por sua vez apresentam grande precisão na sua digitalização. De acordo com Vico et al., (2008), os scanners 3D da 3Shape apresentam grande precisão, sendo esta considerada superior à aceitação clinica.

Na temática do Invisalign, mais ensaios clínicos são necessários para poder responder a questões sobre a eficácia do tratamento. Num ensaio clínico realizado por Kravitz et al., (2009) dentro dos movimentos ortodonticos realizados, o mais preciso é a constrição lingual, ao passo que o mais complicado de executar é a extrusão. Relativamente às peças dentárias, os caninos apresentam-se os mais complicados para efetuar movimentos ortodonticos, nomeadamente movimentos rotacionais. Resultados como estes indicam que ainda há muito a ser estudado relativamente à biomecânica e eficácia do sistema Invisalign. De salientar que os clínicos que prescrevem um tratamento ortodontico com o uso de Invisalign, devem reconhecer por completo as suas limitações (Djeu et al., 2005); (Kravitz et al., 2009).

VI - Conclusão

Estamos a assistir a uma revolução tecnológica na área da Medicina dentária, onde cada vez mais se torna imperativo a atualização dos clínicos a esta nova era. Todos os desenvolvimentos tecnológicos têm potencial de proporcionar um tratamento dentário rápido, fiável e de qualidade, criado localmente ou de forma remota. Isto será alcançado pela automação da clínica dentária e os seus processos de gestão. Um investimento em todas as áreas é necessário, seja na clínica dentária onde novo hardware e software será necessário, investimento institucional de modo a promover novos ambientes de aprendizagem, para que, o resultado final passe pelo benefício dos clínicos e dos próprios pacientes. Políticas e protocolos das melhores clínicas terão de ser criados, de modo a que haja um ponto de referência reconhecido a ser alcançado em todos os níveis de atendimento na medicina dentária e na educação.

Todos os dias as clínicas dentárias podem evoluir com o uso de tecnologia aplicada, de modo a não trabalharem isoladamente mas sim de forma conjunta. As histórias clínicas electrónicas, com a história dentária do paciente fazendo referencia a tratamentos passados, tudo arquivado em conjunto com radiografias digitais, executadas por dispositivos que automaticamente as guardam no diretório de cada paciente. No mesmo diretório do paciente, modelos digitais podem ser guardados, assim como fotografias intra e extra orais. Tudo isto ao alcance do clínico, na abertura do registo electrónico do paciente. Estes aspectos podem estar aliados à tecnologia CAD/CAM, que já começa a revolucionar o mundo dos implantes médicos e dentários, permitindo aos clínicos a oferta de soluções individualizadas de modo a satisfazer as necessidades de cada paciente.

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