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Irmão Afonso Álvaro Mussolino}

No documento Inefável - Volume 1 ----REAA (páginas 40-44)

á sempre uma grande tendência de associarmos a qualidade do que é justo ao que é aplicado a todos sem distinção, é quase automático que façamos essa correspondência. Ocorre que na prática essas duas qualidades necessárias à civilização, aos bons costumes, e ainda mais importante à evolução humana, estão muito distantes de serem validades como binômio inseparável e verdadeiro.

Vou tentar nesse meu discurso sobre o Binômio, JUSTIÇA E IGUALDADE, demonstrar que ele tem validade, apenas e tão somente quando a justiça que se quer distribuir em cargas iguais à todos, está firmada em outros pilares que não simplesmente a razão humana.

Começo assim a tarefa de procurar humildemente complementar a moral do Grau 7, que afirma peremptoriamente: “JUSTIÇA IGUAL PARA TODOS’’.

Chamo a atenção dos IIrr ao significado semântico do termo Justiça, ao procurarmos definições encontraremos algumas, dentre elas colhi a seguinte definição: ‘’...virtude que visa produzir a igualdade nas relações humanas e assegurar efetivamente o devido a cada um...’’1 ou ainda ‘’...virtude de que envolve em sua dialeticidade o homem e a ordem justa por ele instaurada, que é projeção do ser humano e valor fonte de todos os valores no processo dialógico da história...(Miguel Reale)...’’2.

Notar que essas duas definições, abrangentes em sua amplitude, profundas em seu alcance, até por que na segunda temos a manifestação de uma das maiores autoridades mundiais em todos os tempos, nas assertivas filosóficas do DIREITO, estão intrinsecamente ligados a JUSTIÇA.

Também em ambas a qualidade humana é invocada, na primeira nas “relações humanas’’ e na segunda a própria instauração da “o homem e a ordem justa por ele instaurada...”, ora aí está onde repousa a base da minha dúvida da validade do

1 Dicionário Jurídico, Autora; Maria Helena Diniz, Editora Saraiva, 1998. 2 Idem ao 1

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binário JUSTIÇA E IGUALDADE, mais ainda sua decorrência, como corolário do 7 Grau: JUSTIÇA IGUAL PARA TODOS.

Avancemos mais um pouco, olhemos inicialmente a moral do Grau pelo lado místico, faz parecerem a princípio condições complementares, mas se nos fixarmos as possibilidades reais, ela pode tornar-se uma dualidade não conciliável.

JUSTIÇA E IGUALDADE, pode por sua falta de correspondência com a aplicabilidade, ser tão perigosa quanto a dualidade que sabemos ser característica do mundo em que vivemos, dualidade essa que alertamos aos IIrr∴ CComp∴ em seus estudos sobre os números, em especial sobre o significado do número 2, dualidade que pode ser um sim ou um não, que contém como a 4 e a 7 Leis Herméticas (Polaridade e Gênero) a ambigüidade do nosso mundo.

Mas onde estará oculta essa ambigüidade? Como pode ideal tão sublime de JUSTIÇA IGAUL PARA TODOS, trazer para o seu ventre a incerteza das coisas duais? Basta nos atermos a uma simples possibilidade de erro, para demonstrar que o Binômio do Grau 7, como hipótese, não se valida em tese.

Esta é a proposição que faço, suponha que a JUSTIÇA que se queira distribuir IGUALMENTE À TODOS, seja forjada de forma espúria, sobre leis criadas e ditadas por homens corruptos e sem nenhuma moral, e que essas mesmas leis e normas que sustentam a justiça a ser aplicada, foram criadas para fins e função de prolongar no poder essa classe corrupta dominante.

A simples constatação que essas leis hediondas e amorais estejam sendo aplicadas igualitariamente, não garante uma sociedade mais justa e muito menos fraterna.

Destarte se em algum momento histórico, legislação e sistema normativo eivadas de vício e desprezo pelo que é bom e honesto foram criadas e não alteradas, e hoje são aplicadas sem exceções a todos, mas como já dito, a justiça decorrente dessas leis ao serem aplicadas são injustas em sua gênese, são amorais em seus objetivos, o fato do Estado Juiz, garantir sua aplicação exemplar a todos os seus cidadãos, não torna essas leis em justas, assim efetivamente não há ocorrência da virtude JUSTIÇA.

Destarte precisamos algo mais que o binômio JUSTIÇA E IGUALDADE, para validar a moral do Grau 7, precisamos de algo que confira a JUSTIÇA que queremos propalar de forma unânime e sem regalias a todos, a garantia de que as leis que a compõem tenham a chancela que a habilite como digna, antes de ser aplicada ao ser humano e a sociedade.

Eis aí o problema a ser superado, como garantirmos que a JUSTIÇA a ser aplicada é justa em sua essência?

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Nesse momento nós que detemos, mesmo que pifiamente os segredos arcanos, devemos verificar na construção do mundo ideal, onde e como funcionam as VERDADES que impulsionam o mundo das causas, na relação eterna de causa e efeito.

Podemos começar como uma Lei muito conhecida nossa: a LEI DO TERNÁRIO, que como sabemos, tem como base que O UNO (DEUS) É TRINO (EM SUAS MANIFESTAÇÕES), assim o G∴ A∴ D∴ U∴ se manifesta nesse mundo em três partes ou qualidades, ou seja, para validarmos o BINÔMIO JUSTIÇA E IGUALDADE precisamos acrescentar outra qualidade ou virtude que o torne sempre aplicável, verdadeiro em qualquer circunstância.

Assim a dualidade, passaria a ser ternária, com o acréscimo dessa qualidade.

Qual seria então essa nova virtude ou qualidade que emprestaria ao binômio JUSTIÇA E IGUALDADE a capacidade de validar o axioma JUSTIÇA IGUAL PARA TODOS.

Das qualidades que perduram no mundo dos efeitos e tem sua origem no mundo das causas, adquirindo por sua própria característica a virtude de ser perene é a VERDADE.

Essa virtude em que pese a máxima hermética de todos os paradoxos serem conciliáveis, é a repositária da sublime esperança do ser humano, que acima da JUSTIÇA a VERDADE prevaleça.

Desta forma teremos a possibilidade de misticamente com a ajuda do ternário, transformarmos um binário dual em uma assertiva adequada para o grau, que poderia ser: A JUSTIÇA BASEADA NA VERDADE APLICADA IGUALMENTA PARA TODOS.

Sendo que dando um passo além na conceituação da palavra verdade para se usar na afirmação moral do Grau 7, implica pela nossa própria iniciação que a VERDADE, como virtude tenha condição de ser validada pelas leis imutáveis do CRIADOR. Nunca poderá ser a verdade relativa E sim A VERDADE DIVINA, que está acima das verdades humanas.

Restando finalmente transformado o binário em ternário, com segue: ???

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Conclusão do trabalho, o binômio, JUSTIÇA – IGUALDADE, não se sustenta, é preciso mais. Esse mais é o que devemos buscar para validar a proposição do tema, buscando a VERDADE DIVINA, pelas leis ocultas que o CRIADOR nos delegou.

VERDADE DIVINA

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