---Densidade: alta 680 kg/m³ Pequena, cor
amarelo-esverdeada. Reta ou garras. Sem informação. Escala comercial: Especial 2 Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga
Itaúba-amarela
Mezilaurus lindaviana Schwacke & Mez
Utilidades: madeira resistente à umidade, muito empregada para embarcações, serve para piso, construção civil e movelaria.
Curiosidades: espécie difícil de identificar o nome científico, precisa de boas coletas com folhas e flores/frutos para diferenciar de outros tipos de itaúba. No Brasil existem mais de dez espécies do gênero Mezilaurus, sendo as mais citadas em trabalhos realizados no Pará as espécies Mezilaurus itauba e Mezilaurus lindaviana. Na região norte também são encontradas: Mezilaurus crassiramea, Mezilaurus decurrens, Mezilaurus caatingae, Mezilaurus duckei, Mezilaurus manausensis, Mezilaurus micrantha, Mezilaurus microphylla, Mezilaurus sprucei, Mezilaurus subcordata, Mezilaurus synandra. Nos inventários, espécies parecidas podem acabar sendo incluídas como uma única espécie de itaúba. As folhas de M. itauba tem pecíolo longo e podem variar muito de tamanho.
Risco de extinção
Sem informação
lauraceae
Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga Fon te: Specieslink (2019) Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga Fot o: A demir R ober to RuschelTronco: roliço, até 2 m de diâmetro (6 m de rodo/circunferência), com base reta ou com garras.
Talho: com rajas alaranjadas, fica umedecido de seiva.
Folha:
A M. lindaviana
• Simples, alterna. • Borda lisa ondulada. • Ápice arredondado. • Pecíolo curto.
B M. itauba
• Simples, alterna. • Borda lisa ondulada. • Pecíolo longo e liso.
Talho Casca externa Flor Madeira Fruto Base do tronco Corte: macio. Cheiro: levemente agradável. Umidade: úmido.
Casca viva: felpuda, bege ou rosada.
Líquido: leitoso não pegajoso, branco, escorre pouco e devagar.
Cor: cinza.
Tipo: escamosa estriada.
Grossura: fina-média.
Cor: amarelo-escuro.
Dureza: dura.
Durabilidade: alta.
---Densidade: muito alta 863 kg/m³
Amarelo-rosada, parecida com a flor da castanha- -do-pará.
Reta ou garras, raramente catanas.
Arredondado, mas com a ponta achatada. Não se abre naturalmente. Tamanho médio a grande.
Escala comercial: Amplo 3 Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga
Jarana
Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori
Utilidades: construção civil geral, interna e externa, como dormente, estaca, esteio, mourão, poste, caibro, viga, esquadraria e piso.
Curiosidades: também conhecida como inhaiba, os frutos variam de tamanho e as sementes lembram as de andiroba, mas a semente de jarana tem coloração rajada e a abertura do fruto é igual uma tampa (opérculo), como a sapucaia, enquanto o fruto da andiroba tem valvas para se abrir lateralmente com maior facilidade. A madeira é fácil de secar ao ar livre, possui alta resistência ao ataque de cupins e tem bom acabamento, mas sua trabalhabilidade é moderadamente difícil.
Risco de extinção
Menos preocupante
lecythidaceae
Fot os: Daniel P alma P er ez Braga Foto: Daniel P
alma P er ez Br aga Fot o: Eniel Da vid C ruz Fot o: A demir R ober to Ruschel Fot o: A demir R ober to Ruschel
Fruto: suspenso por um pêndulo, é esverdeado quando imaturo e marrom quando maduro. Tem uma marca horizontal, com pequenas pontas espaçadas. Abre sua “tampa” (opérculo) quando já está no chão. Sua aparência lembra a sapucaia, mas menor e possui casca mais mole. A própria casca serve de substrato inicial para a germinação da semente. Pode conter 1 a 4 sementes, de tamanhos variados.
Talho: cor amarela evidente.
Semente: forma similar a andiroba, mas com rajas marcantes. Tem um odor desagradável, como carne estragada. Rapidamente inicia o lançamento da raiz pivotante, mas pode demorar cerca de 8 meses para abrir as primeiras folhas.
Flor: cheiro adocicado. Folha: • Simples, alterna. • Borda crenada.
Talho Casca externa Flor Madeira Fruto Base do tronco Corte: macio. Cheiro: agradável. Umidade: seco/pouco úmido.
Cascaviva: fibrosa esbranquiçada e rajada, de cor vermelha.
Líquido: resinoso pegajoso, transparente, escorre pouco e devagar.
Cor: cinza e marrom-acinzentada.
Tipo: estriada e rugosa, com pontuações (lenticelas) evidentes. Grossura: fina. Cor: avermelhada, vermelha e vermelho- -escuro. Dureza: dura. Durabilidade: alta. ---Densidade: alta 690 kg/m³ a 800 kg/m³ Média, rosada. Reta ou garras.
Médio a grande, seco, não se abre naturalmente, cor
marrom-escuro. Escala comercial: Especial 2 Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga
Jatobá
Hymenaea courbaril L.Utilidades: madeira para construção civil, carpintaria, piso, móveis de alto padrão, peça torneada, cabo de ferramenta, material esportivo, instrumento musical, tanoaria (barril), laminados e carroceria. Uso medicinal da casca (contra bronquite, gripe e diarreia) e do “vinho”
Risco de extinção
Menos preocupante
1
(seiva extraída do caule como fortificante para imunidade, afrodisíaco e para doenças urinárias e respiratórias). Resina seca usada como verniz, impermeabilizante, combustível, incenso e polimento. Fruto comestível in natura ou em farinha, doce e bebida, além de servir de alimento para animais silvestres. Fruto, casca e semente para artesanato. As sementes têm demanda em viveiros para reflorestamento, paisagismo e arborização urbana.
Curiosidades: árvore gigante que ocorre dispersa na floresta. O nome jatobá em tupi significa fruto da casca dura. Devido à semelhança, geralmente madeiras do gênero Hymenaea são comercializadas como única espécie, mas, para uso medicinal e conservação genética, é necessário diferenciá-las. Suas flores são polinizadas por morcegos. Na época de queda dos frutos, os caçadores utilizam o local para a “espera” de animais. Cresce na sombra e a pleno sol. Costuma ter erva-de-passarinho em seus ramos. Madeira resistente a fungos e cupins, tendo moderada facilidade de trabalhar, com bom acabamento, mas difícil de tornear e faquear. A secagem ao ar livre, na sombra, tem poucas deformações.
fabaceae
Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga Fot o: Eniel Da vid C ruz Fot o: Eniel Da vid C ruz Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga Fot o: Eniel Da vid C ruz Fot os: A demir R ober to RuschelFruto: 8 cm a 15 cm, casca dura e “polpa farinhenta” adocicada, de cor bege-escuro, comestível, apreciada por populações tradicionais e pela fauna (paca, macaco, veado, anta e cutia). Normalmente não frutifica todos os anos, podendo produzir até 2 mil frutos, que costumam ter de 2 a 6 sementes.
Resina: amarelada, lentamente liberada na base da árvore, natural ou após o corte. Quando seca, vira breu, conhecido como jutaicica. Comunidades tradicionais usam como verniz em cerâmica e para dor no estômago, gases, resfriado e dor de cabeça. Tribos antigas a usavam na ponta de flechas para atear fogo.
Talho: rosado a vermelho, pode parecer com “olho”.
Tronco: roliço.
Semente: oval e marrom. Apresenta dormência e necessita ser raspada (escarificada) para acelerar a germinação.
Folha:
A Jatobá,H. courbaril
• Composta (bifoliolada), alterna. • Borda lisa.
• Pontuda.
• Nervuras bem aparentes.
• Contem substância (terpenóide) que pode controlar fungos, formigas, mosquitos e lagartas.
B Jutaí-mirim -Hymenaea parvifolia
• Folha mais dura, coriácea e mais curta. • Casca do tronco mais fina e corte mais duro.
C Jutaí -Hymenaea oblongifolia
• Folha maior com ponta mais redonda/oblonga.
A
A B
A C
Talho Casca externa Flor Madeira
Fruto Base do tronco
Corte: macio.
Cheiro: agradável, de louro “apimentado”.
Umidade: seco.
Casca viva: felpuda, amarelada.
Líquido: não escorre.
Cor: acinzentada, branqueada.
Tipo: rugosa com desprendimento de placas. Grossura: fina. Cor: amarelo-escura. Dureza: moderada. Durabilidade: média. ---Densidade: média 440 kg/m³ a 550 kg/m³ Pequena, cor creme
avermelhada.
Reta, garras ou catanas.
Ovalado, roxo e vermelho, menor que uma azeitona.
Escala comercial: Amplo 3 Fot o: Daniel P alma P er ez Br aga