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Muitas são as críticas tecidas a atuação do Poder Judiciário no Brasil nos últimos anos. Muitos entendem como atividade judicial – portanto dentro do esperado e preconizado na lei – outros que estar-se diante de uma onda famigerada de ativismo judicial, onde o mesmo extrapola sua competência atuando em situações que são de responsabilidade de outros poderes.

Inegável é que houve uma expansão do Poder Judiciário, o que se infere do crescente número de processos nos quais o Judiciário atua controlando ações dos outros poderes – Executivo e Legislativo – bem como, pela gama de temas que recentemente vem sendo analisado e decidido judicialmente, isso não só no Brasil, mas mostrando-se como uma marca das sociedade democráticas contemporâneas (TATE; VALLINDER, 1995). No caso especifico do Brasil, muitos autores vão indicar que o aumento do número de processos se deve a uma cultura do litígio, outros que há uma maior consciência de direitos e portanto maior abertura, e ainda pode-se apontar como razão o fato que, levar determinadas demandas para apreciação judicial – no contexto de um processo que é muitas vezes pouco célere – uma maneira economicamente interessante de se retardar o cumprimento de determinadas obrigações.

Na seara ambiental, a qualquer momento é possível o acesso ao Judiciário para que haja a apreciação de determinada situação e mais especificamente no processo administrativo ambiental, qualquer um dos atos nele praticados são passíveis de nova apreciação – quanto a sua legalidade – pela jurisdição. Havendo qualquer lesão ou ameaça de lesão a direitos, pode o Poder Judiciário ser acionado para garantir o cumprimento da lei e prestígio de tais direitos (MORAES, 2016). O que está também insculpido na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 em seu artigo 5º, inciso XXXV, “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de lesão a direito” (BRASIL, 1988).

Claramente que as garantias processuais são fundamentais num Estado que se diz de Direito, entretanto a manipulação ou uso indevido dos meandros legais acabam por tornar a

própria lei e a jurisdição caminhos de beneficio ao causador de dano. O processo administrativo ambiental já é em si um conjunto complexo de procedimentos, com muitas etapas – como já visto anteriormente – o que já o torna muitas vezes burocrático e moroso. Quando se analisa que, tais situações ainda podem ser levadas para o enfrentamento judicial, fica ainda mais distante o momento de um desfecho. O que atesta contrariamente a uma perspectiva de eficiência no que tange a mudança de conduta de um determinado agente – empreendedor – uma vez que, pode vir a ter uma resolução – seja a penalidade ou mesmo uma absolvição – acerca de um dano cometido muitos anos após a ocorrência do mesmo.

Dentre os 29 (vinte e nove) processos analisados, em dois casos houve judicialização, e após a consecução do processo administrativo ambiental, sendo solicitado pelo Estado a execução das condenadas. Considere-se que em qualquer fase dos procedimentos tal judicialização poderia ocorrer. Como assevera os autores e autoras Flávia Silva Scabin, Nelson Novaes Pedroso Júnior e Júlia Cortez da Cunha Cruz, a judicialização ocorre na maioria das vezes com problemas relacionados direta ou indiretamente ao processo de licenciamento ambiental. Compreendendo situações nas fases de instalação – após a emissão da Licença de Instalação – bem como durante a preparação dos Estudos de Impacto Ambiental – EIA e ao longo da execução e funcionamento com a fiscalização (2014).

Na amostra trabalhada os processos que sofreram judicialização para execução dos valores devidos ao erário foram dois oriundos do mesmo empreendimento – companhia A – sendo em um deles foi pedido o lançamento em dívida ativa junto a Comarca competente pra tal, e feita solicitação para que a mesma fosse executada. Valor da multa a ser paga: US$ 50.437,28 dólares. Em dezembro de 2016, a Advocacia Geral do Estado – AGE, recebeu o outro processo e na mesma data realizou o pedido de inscrição em dívida ativa junto a Comarca competente. Até a presente data o processo continua ativo na Comarca, ou seja, ainda não houve o cumprimento por parte do empreendimento dos valores devidos ao erário. Valor da multa a ser paga: 21.808,76 dólares

Em alguns casos a judicialização torna-se única opção, entretanto indubitável é que o Judiciário ainda apresenta dificuldades – especialmente referente ao prazo de duração dos processos - que são um empecilho para o desenvolvimento eficiente das situações que são apresentadas para apreciação.

Na ordem jurídica brasileira a celeridade processual foi erigida a condição de principio jurídico. Ou seja, um mandamento de otimização (ALEXY, 2002) a ser analisado em todo trâmite processual. Assim sendo um processo que não é célere acaba por ir de encontro com a própria ordem constitucional.

Quando se analisa o processo pela via da eficiência do mesmo, o fator tempo é uma variável relevante. No caso em específico das demandas ambientais, esse fator é especialmente relevante vez que, a conduta reiterada pode implicar em danos irreversíveis. Do mesmo modo que, já havendo um processo administrativo, que como já visto, também não é célere e ainda a necessidade de um processo judicial tão demorado quanto ou mais, as chances de haver um real incentivo na mudança de comportamento do autor do dano ambiental é muito pequeno.

Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o tempo médio de um processo de execução na justiça é de 2.989 (Dois mil, novecentos e oitenta e nove) dias para ser julgado, ou seja, aproximadamente 8 (Oito) anos. Tais dados constam no Relatório Justiça em Números 2016, tendo o ano de 2015 como base.

Tal informação por si só é suficiente para se inferir que, a judicialização de demandas ambientais – especialmente já tendo havido todo o transcorrer de um processo administrativo ambiental – torna-se extremamente pouco eficiente tendo em vista a penalização e mudança de conduta do infrator. O fator tempo neste caso, é essencial para caracterizar como eficiente ou não o procedimento, uma vez que, o resultado do processo seria em tese, um motivador para a alteração da conduta do infrator.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pensar a questão ambiental no Brasil e no mundo é necessariamente encarar um fenômeno com múltiplos atores e com uma gama de interesses envolvidos. É analisar que em um contexto sócio político escolhas precisam ser feitas e atitudes tomadas se pretende –se de fato a promoção de uma ideia de sustentabilidade e ambiente equilibrado e uma efetiva proteção desses ambientes.

Pretendeu-se neste trabalho analisar como o processo administrativo ambiental – enquanto ação direta perpetrada pelo Estado - em sua função de acompanhar/fiscalizar – fase de acompanhamento da Avaliação de Impacto Ambiental, e punir, de modo não só a penalizar o agente econômico por sua ação danosa ou potencialmente danosa, mas também de coibir que tal prática seja rotineira e/ou volte a ocorrer.

Ou seja, buscou-se tendo por base os autos dos processos administrativos ambiental, e a análise destes documentos compreender como essa importante ação do Estado, no conjunto que é a questão ambiental em Minas Gerais, vem sendo realizada e se no formato que se tem na atualidade trata-se de meio eficiente na promoção de mudanças na conduta do empreendedor. Afinal, é valiosa a alteração da concepção e da conduta deste agente econômico, vez que, alguns danos por mais que sejam punidos simplesmente são irrecuperáveis exatamente pela extensão do dano ambiental causado.

Vislumbrar, portanto, a ação estatal enquanto um vetor de mudança de conduta junto a qualquer agente social no sentido de promoção do meio ambiente é algo a ser perquirido enquanto uma possibilidade real de alteração no atual cenário mineiro e nacional. Tendo por base essa ideia, conclui-se de maneira muito clara que o sistema de punibilidade dos agentes econômicos é ainda insuficiente. Vez que, o processo administrativo é moroso – o que traz ao agente e a sociedade como um todo a sensação de impunidade – e a penalidade aplicada por excelência, a multa, possui valores que na perspectiva econômica é irrisória tanto para punir quanto para motivar que haja uma reflexão do ponto de vista da atuação desses grandes conglomerados econômicos.

Tal circunstancia ganha fundamental destaque quando se analisa que no Brasil de modo geral o principal regulador – em termos de vinculação dos empreendimentos – ainda é o Estado, enquanto regulador formal. Ou seja, os chamados reguladores informais – Organizações Não Governamentais – ONGs, Associações Civis, Grupos de Proteção e debate acerca da proteção ambiental, ainda representam pouco impacto junto ao empresariado

brasileiro no que tange sua conduta ambiental. Portanto, uma ação deficitária por parte do Estado equivale a praticamente impacto nenhum sobre tais agentes.

Assim sendo, estudar e repensar a legislação ambiental e principalmente a prática do acompanhamento ambiental em Minas Gerais e no Brasil como um todo, é essencial para se compreender não só como cada um desses atores sociais se comportam, mas perceber dentro dos procedimentos o que pode ser melhorado e trabalhado, de forma a promover uma real mudança de conduta. O processo administrativo ambiental ainda se mostra pouco célere, muito burocrático e com um resultado que do ponto de vista prático representa pouco enquanto um propositor de mudanças na conduta do agente econômico. Desta forma, repensar as consequências que podem advir de uma conduta ambiental irresponsável tanto no que tange os valores das multas como na imposição de outras medidas – dentre as previstas na própria lei – e mesmo a alteração da legislação vigente. Além de políticas que possam dar visibilidade e credibilidade aos reguladores não formais, de modo a fazer com que estes também passem a ter maior influência sobre tais agentes econômicos e assim talvez aumentar a margem de fiscalização e cobrança.

O tema é amplo e ainda requer muitas pesquisas de modo a não apenas buscar mais dados mas também analisá-los sobre diversos vieses – Avaliação de Impacto Ambiental, Teoria do Processo, Análise Econômica do Direito, Participação Social – dentre outros que possam trazer a complexidade que o tema exige e assim se chegar a conclusões que possam propor alterações visando com que enquanto sociedade se viva em maior equilíbrio.

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