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001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE AGUA BRANCA RECORRENTE: TELEMAR NORTE LESTE S/A.

No documento PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL (páginas 98-100)

CAMPINA GRANDE

001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE AGUA BRANCA RECORRENTE: TELEMAR NORTE LESTE S/A.

ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR. RECORRIDO: GILBERTO HENRIQUE DOS SANTOS. ADVOGA- DO: MARCELINO XENOFANES DINIZ DE SOUZA. JUIZ RELATOR: RAMONILSON ALVES GOMES. Resultado: Após relatório pediu vista o Juiz Luzivando Pessoa Pinto. 20 – RECURSO INOMINADO 025.2012.906.832-3/001 – 2º JUIZADO ESPECIAL MISTO DE PATOS. RECORRENTE: BRADESCO FINANCIAMENTOS. ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR. RECORRIDO: EVERALDO LOPES LIMA. ADVOGADO: RINALDO WANDERLEY. JUIZ RELATOR: RAMONILSON ALVES GOMES. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer do recurso, considerando preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, também à unanimidade, desprover o recurso para manter a sentença recorrida pelos seus próprios fundamentos, uma vez que o contrato foi celebrado em 07/08/2008 e, portanto,

dentro do período compreendido entre 01/05/2008 e 28/02/2011, acrescentando que, conforme posiciona-

mento consolidado no STJ e para observância em toda Federação, têm-se os seguintes postulados: 1 – As rubricas contratuais, independente da nomenclatura de taxa, tarifa ou congenere, cobradas para abertura de crédito, emissão de carne etc., de natureza não contraprestacional e carente de normatização, são indevidas nas avenças celebradas desde 1º de maio de 2008; para os contratos anteriores a esta data, firmou-se a legalidade de tais encargos; 2 - de 1º de maio de 2008 a 28 de fevereiro de 2011, data da entrada em vigor da Resolução CMN 3.919/2010 (redação dada pela Resolução 4.021/2011), é ilegítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual renumera serviço de realização de pesquisa e Serviço de Proteção ao Crédito, base de dados, informações cadastrais, necessárias ao início de relacionamento creditício, não podendo ser cobrada cumulativamente. 3 – As demais rubricas contratuais, também não contraprestacionais, como serviços de terceiro, taxa de avaliação e congêneres, são igualmente ilegítimas, em especial porque carentes de qualquer normatização, ainda que por órgão administrativo ou financeiro nacional; 4 – A cobrança do tributo federal IOF, diluída nas parcelas do financiamento, é legítima; 5 – O pacto adjeto de seguro, encargo contraprestacional, previsto na legislação ordinária, também pode ser contratado no financiamento. Esta Turma também assevera: 1 – A devolução das cobranças reconhecidas indevidas deve ser feita em dobro, porque evidenciado o proposito de locupletamento ilícito, decorrente da cobrança de encargos não contraprestacionais e sem normatização, (art. 42, § único do CDC); 2 – Inexiste dano moral indenizável na inclusão das aludidas rubricas contratuais, porque ausente considerável situação de humilhação, constrangimento ou dissabor psicológico. Custas já recolhidas. Condena- ção em honorários advocatícios à base de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes José Milton Barros, Anna Maria do Socorro Hilário Lacerda Felinto e Ramonilson Alves Gomes. Servirá de acórdão a presente súmula. Nada mais havendo a tratar, mandou o MM. Juiz encerrar a

sessão e lavrar presente ata que, lida, foi aprovada sem emendas e à unanimidade. José Milton Barros de Araújo - (Presidente) – Luzivando Pessoa Pinto – Ramonilson Alves Gomes – Anna Maria do Socorro Hilário Lacerda Felinto – Edivane Saraiva de Souza - João Jerônimo – (secretário).

TURMA RECURSAL MISTA DA 3ª REGIÃO – PATOS. Ata da seiscentésima octogésima (680ª) sessão ordinária

realizada no dia onze (11) do mês de JUNHO do ano de dois mil e quatorze (2014), na sala de sessões do Fórum local. Sob a Presidência do Excelentíssimo Juiz Dr. Dr. José Milton Barros de Araújo, presentes os Excelentís- simos Juízes Luzivando Pessoa Pinto, Ramonilson Alves Gomes e Anna Maria do Socorro Hilário Lacerda Felinto, presente a representante do Ministério Público Edivane Saraiva de Sousa. Pelas 15h00 foi aberta a sessão. Já aprovada a ata da sessão anterior e feito o pregão de estilo, foi iniciado o julgamento dos recursos em pauta. 01 – RECURSO INOMINADO 0000244-88.2013.815.0321/001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE SANTA LUZIA. RECORRENTE: BANCO PANAMERICANO S/A. ADVOGADO: FELICIANO LYRA MOURA. RECORRIDO: MANASSES MENESES DE LIMA. ADVOGADO: RODRIGO MORAIS MATOS. JUIZ RELATOR: JOSE MILTON BARROS DE ARAUJO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer do recurso, considerando preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, também à unanimidade, prover parcialmente o recurso para modificar a sentença recorrida, reconhecendo unicamente a legitimidade da cobrança da TAC, vez que o contrato foi celebrado em

01/02/2013, acrescentando que, conforme posicionamento consolidado no STJ e para observância em toda

Federação, têm-se os seguintes postulados: 1 – As rubricas contratuais, independente da nomenclatura de taxa, tarifa ou congenere, cobradas para abertura de crédito, emissão de carne etc., de natureza não contraprestaci- onal e carente de normatização, são indevidas nas avenças celebradas desde 1º de maio de 2008; para os contratos anteriores a esta data, firmou-se a legalidade de tais encargos; 2- De 1º de maio de 2008 a 28 de fevereiro de 2011, data da entrada em vigor da Resolução CMN 3.919/2010 (redação dada pela Resolução 4.021/ 2011), é ilegítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual renumera serviço de realização de pesquisa e Serviço de Proteção ao Crédito, base de dados, informações cadastrais, necessárias ao início de relacionamento creditício, não podendo ser cobrada cumulativamente. 3 – As demais rubricas contratuais, também não contra- prestacionais, como serviços de terceiro, taxa de avaliação e congêneres, são igualmente ilegítimas, em especial porque carentes de qualquer normatização, ainda que por órgão administrativo ou financeiro nacional; 4 – A cobrança do tributo federal IOF, diluída nas parcelas do financiamento, é legítima; 5 – O pacto adjeto de seguro, encargo contraprestacional, previsto na legislação ordinária, também pode ser contratado no financia- mento. Esta Turma também assevera: 1 – A devolução das cobranças reconhecidas indevidas deve ser feita em dobro, porque evidenciado o proposito de locupletamento ilícito, decorrente da cobrança de encargos não contraprestacionais e sem normatização, (art. 42, § único do CDC); 2 – Inexiste dano moral indenizável na inclusão das aludidas rubricas contratuais, porque ausente considerável situação de humilhação, constrangimen- to ou dissabor psicológico. Custas já recolhidas. Sem condenação em honorários. Participaram do julgamento os Juízes José Milton Barros, Luzivando Pessoa Pinto e Ramonilson Alves Gomes. Servirá de acórdão a presente súmula. 02 – RECURSO INOMINADO 0000550-57.2013.815.0321/001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE SANTA LUZIA. RECORRENTE: MARINALVA MORAIS DE MEDEIROS. ADVOGADO: ANDREA ITALIANO DA NOBRE- GA FIGUEIREDO ARAUJO. RECORRIDO: TIM CELULAR S/A. ADVOGADO: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA. JUIZ RELATOR: JOSE MILTON BARROS DE ARAUJO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer do recurso, porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade. No mérito, por maioria, dar provimento parcial ao recurso para fixar valor indenizatório em R$ 300,00 ( trezentos reais), com os acréscimos de juros de mora de 1% (um por centos ao mês) e correção monetária pelo INPC, a partir da publicação desta decisão. Também fica ressaltado que citado valor indenizatório é devido a pessoa independente do número de chips. O fundamento desta decisão repousa no seguinte: a) a matéria fática encontra-se plenamente demonstrada. Isto é, o serviço de telefonia móvel da operadora TIM não funcionou na cidade de Santa Luzia-PB nos períodos relatados na inicial. Disse o Dr. Juiz sentenciante: “... não posso compartilhar a ideia de que o funcionamento deficitário do serviço fornecido pela ré pelo período alegado tenha sido capaz de abalar algum direito ligado a sua personalidade.”; b) não se cuida de mero desconforto causado por insignificante suspensão momentânea de serviço; mais que isso, durante o período da suspensão dos serviços, contatos familiares, negócios, relações afetivas e compromissos dos mais variados restaram, senão impossibilitados, ao menos dificultados pela conduta ainda hoje inexplicável da recorrida; c) satisfeitos, portanto, os requisitos da responsabilidade civil: o dissabor e a amargura decorrentes de uma má prestação de serviço, sem que o consumidor tenha concorrido e que excedeu eventual dano patrimonial; d) de tal modo, assentado o inegável talento do Juiz Sentenciante, no entendimento desta Turma, a interpretação conferida aos fatos não foi a mais adequada; e) R$ 300,00 não gera enriquecimento gratuito nem representa grave afetação a situação financeira da recorrida. Ressoa, pois, equilibrada pra permitir o mínimo conforto ao que padeceu um desconforto momentâneo e superável. Sem custas em face da gratuidade judiciária (Lei 1060/ 50) e sem honorários advocatícios por ser o recorrente vencedor. Vencido o Juiz Luzivando Pessoa Pinto que votou pela manutenção da sentença. Servirá de acórdão a presente súmula. 03 – RECURSO INOMINADO

0001046-07.2012.815.0391/001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE TEIXEIRA. RECORRENTE: ENERGISA S/A.

ADVOGADO: PAULO GUSTAVO DE MELLO E SILVA SOARES. RECORRIDO: JOSETTE LEITE DE ALMEIDA. ADVOGADO: MARCOS ANTONIO FERREIRA DIAS NOVO. JUIZ RELATOR: JOSE MILTON BARROS DE ARAUJO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer do recurso, considerando preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, por maioria, prover parcialmente o recurso para excluir a indenização por dano moral, mantendo, no mais, a sentença recorrida pelos seus próprios fundamentos. Custas recolhidas. Sem condenação em honorários advocatícios. O Juiz Ramonilson Alves Gomes votou pela reforma total da sentença. O Juiz José Milton Barros de Araújo votou apenas pela exclusão do dano moral. O Juiz Luzivando Pessoa Pinto votou pela manutenção da sentença. Servirá de acórdão a presente súmula. 04 – RECURSO INOMINADO 0000891-83.2013.815.0321/001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE SANTA LUZIA. RECORRENTE: SEBASTIAO GONÇALO DE OLIVEIRA. ADVOGADO: ANDREA ITALIANO DA NOBREGA FIGUEIREDO ARAUJO. RECORRIDO: TIM NORDESTE S/A. ADVOGADO: CHRISTIANE GOMES DA ROCHA. JUIZ RELATOR: JOSE MILTON BARROS DE ARAUJO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer do recurso, porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade. No mérito, por maioria, dar provimento parcial ao recurso para fixar valor indenizatório em R$ 300,00 ( trezentos reais), com os acréscimos de juros de mora de 1% (um por centos ao mês) e correção monetária pelo INPC, a partir da publicação desta decisão. Também fica ressaltado que citado valor indenizatório é devido a pessoa independente do número de chips. O fundamento desta decisão repousa no seguinte: a) a matéria fática encontra-se plenamente demonstra- da. Isto é, o serviço de telefonia móvel da operadora TIM não funcionou na cidade de Santa Luzia-PB nos períodos relatados na inicial. Disse o Dr. Juiz sentenciante: “... não posso compartilhar a ideia de que o funcionamento deficitário do serviço fornecido pela ré pelo período alegado tenha sido capaz de abalar algum direito ligado a sua personalidade.”; b) não se cuida de mero desconforto causado por insignificante suspensão momentânea de serviço; mais que isso, durante o período da suspensão dos serviços, contatos familiares, negócios, relações afetivas e compromissos dos mais variados restaram, senão impossibilitados, ao menos dificultados pela conduta ainda hoje inexplicável da recorrida; c) satisfeitos, portanto, os requisitos da responsa- bilidade civil: o dissabor e a amargura decorrentes de uma má prestação de serviço, sem que o consumidor tenha concorrido e que excedeu eventual dano patrimonial; d) de tal modo, assentado o inegável talento do Juiz Sentenciante, no entendimento desta Turma, a interpretação conferida aos fatos não foi a mais adequada; e) R$ 300,00 não gera enriquecimento gratuito nem representa grave afetação a situação financeira da recorrida. Ressoa, pois, equilibrada pra permitir o mínimo conforto ao que padeceu um desconforto momentâneo e superável. Sem custas em face da gratuidade judiciária (Lei 1060/50) e sem honorários advocatícios por ser o recorrente vencedor. Vencido o Juiz Luzivando Pessoa Pinto que votou pela manutenção da sentença. Servirá de acórdão a presente súmula. 05 – RECURSO INOMINADO 0000896-08.2013.815.0321/001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE SANTA LUZIA. RECORRENTE: MARICELIA DANTAS. ADVOGADO: ANDREA ITALIANO DA NOBREGA FIGUEIREDO ARAUJO. RECORRIDO: TIM NORDESTE S/A. ADVOGADO: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA. JUIZ RELATOR: JOSE MILTON BARROS DE ARAUJO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer do recurso, porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade. No mérito, por maioria, dar provimento parcial ao recurso para fixar valor indenizatório em R$ 300,00 ( trezentos reais), com os acréscimos de juros de mora de 1% (um por centos ao mês) e correção monetária pelo INPC, a partir da publicação desta decisão. Também fica ressaltado que citado valor indenizatório é devido a pessoa independente do número de chips. O fundamento desta decisão repousa no seguinte: a) a matéria fática encontra-se plenamente demonstrada. Isto é, o serviço de telefonia móvel da operadora TIM não funcionou na cidade de Santa Luzia-PB nos períodos relatados na inicial. Disse o Dr. Juiz sentenciante: “... não posso compartilhar a ideia de que o funcionamento deficitário do serviço fornecido pela ré pelo período alegado tenha sido capaz de abalar algum direito ligado a sua personalidade.”; b) não se cuida de mero desconforto causado por insignificante suspensão momentânea de serviço; mais que isso, durante o período da suspensão dos serviços, contatos familiares, negócios, relações afetivas e compromissos dos mais variados restaram, senão impossibilitados, ao menos dificultados pela conduta ainda hoje inexplicável da recorrida; c) satisfeitos, portanto, os requisitos da responsabilidade civil: o dissabor e a amargura decorrentes de uma má prestação de serviço, sem que o consumidor tenha concorrido e que excedeu eventual dano patrimonial; d) de tal modo, assentado o inegável talento do Juiz Sentenciante, no entendimento desta Turma, a interpretação conferida aos fatos não foi a mais adequada; e) R$ 300,00 não gera enriquecimento gratuito nem representa grave afetação a situação financeira da recorrida. Ressoa, pois, equilibrada pra permitir o mínimo conforto ao que padeceu um desconforto momentâneo e superável. Sem custas em face da gratuidade judiciária (Lei 1060/ 50) e sem honorários advocatícios por ser o recorrente vencedor. Vencido o Juiz Luzivando Pessoa Pinto que votou pela manutenção da sentença. Servirá de acórdão a presente súmula. 06 – RECURSO INOMINADO

0000290-43.2014.815.0321/001 – JUIZADO ESPECIAL MISTO DE SANTA LUZIA. RECORRENTE/RECORRI-

DO: EDILEUZA DA NOBREGA SANTOS. ADVOGADO: THIAGO MEDEIROS ARAUJO DE SOUSA. RECORRI- DO/RECORRENTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A. ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR. JUIZ RELATOR: JOSE MILTON BARROS DE ARAUJO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer dos recursos, considerando preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, à unanimidade, desprover os recursos, vez que o contrato foi

celebrado em 20 de dezembro de 2011, portando dentro do marco estabelecido pelo STJ que reconhe- ceu a legitimidade da cobrança da TAC e os demais encargos como ilegítimos, acrescentando que,

conforme posicionamento consolidado no STJ e para observância em toda Federação, têm-se os seguintes postulados: 1 – As rubricas contratuais, independente da nomenclatura de taxa, tarifa ou congenere, cobradas

para abertura de crédito, emissão de carne etc., de natureza não contraprestacional e carente de normatização, são indevidas nas avenças celebradas desde 1º de maio de 2008; para os contratos anteriores a esta data, firmou-se a legalidade de tais encargos; 2- De 1º de maio de 2008 a 28 de fevereiro de 2011, data da entrada em vigor da Resolução CMN 3.919/2010 (redação dada pela Resolução 4.021/2011), é ilegítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual renumera serviço de realização de pesquisa e Serviço de Proteção ao Crédito, base de dados, informações cadastrais, necessárias ao início de relacionamento creditício, não podendo ser cobrada cumulativamente. 3 – As demais rubricas contratuais, também não contraprestacionais, como serviços de terceiro, taxa de avaliação e congêneres, são igualmente ilegítimas, em especial porque carentes de qualquer normatização, ainda que por órgão administrativo ou financeiro nacional; 4 – A cobrança do tributo federal IOF, diluída nas parcelas do financiamento, é legítima; 5 – O pacto adjeto de seguro, encargo contraprestacional, previsto na legislação ordinária, também pode ser contratado no financiamento. Esta Turma também assevera: 1 – A devolução das cobranças reconhecidas indevidas deve ser feita em dobro, porque evidenciado o proposito de locupletamento ilícito, decorrente da cobrança de encargos não contraprestacionais e sem normatização, (art. 42, § único do CDC); 2 – Inexiste dano moral indenizável na inclusão das aludidas rubricas contratuais, porque ausente considerável situação de humilhação, constrangimento ou dissabor psicológico. Custas dispensadas. Condenação do recorrente/autor em custas e honorários advocatícios à base de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, suspensos em razão da gratuidade processual. Condenação da instituição financeira em honorários advocatícios à base de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes José Milton Barros, Luzivando Pessoa Pinto e Ramonilson Alves Gomes. Servirá de acórdão a presente súmula. 07 – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RI 3000347-60.2013.815.0251/001 – 1º JUIZADO ESPECIAL MISTO DE PATOS. EMBARGANTE: BANCO VOLKSWAGEN. ADVOGADO: ALDENIRA GOMES DINIZ. EMBARGADO: RAMUL MARQUES XAVIER FREITAS. ADVOGADO: ESAU RAUEL ARAUJO DA SILVA NOBREGA. JUIZ RELATOR: JOSE MILTON BARROS DE ARAUJO. Resultado: Retirado de pauta para melhor tramitação. Apesar de constar intimação para a sessão de julgamento no diário da Justiça, o mesmo procedimento não se verificou eletronicamente/virtualmente. Inclua-se na pauta da sessão do dia 18 do mês corrente. Intimações necessárias. Presente a Juíza Convocada Anna Maria do Socorro Hilário Lacerda Felinto.

08 – RECURSO INOMINADO 3001185-03.2013.815.0251/001 – 2º JUIZADO ESPECIAL MISTO DE PATOS.

RECORRENTE/RECORRIDO: AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A. ADVOGADO: ELISIA HELENA DE MELO MARTINI. RECORRIDO/RECORRENTE: JUCELINO MEDEIROS. ADVOGADO: MARCELO CAMPOS DE MEDEIROS. JUIZ RELATOR: LUZIVANDO PESSOA PINTO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer dos recursos, considerando preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, também à unanimidade, desprover o

recurso da instituição financeira e, também à unanimidade, prover o recurso do autor/promovente para

modificar a sentença recorrida e determinar o pagamento da rubrica questionada, em sua forma dobrada, ou seja, no valor total de R$ 410,00 (quatrocentos e dez reais), com correção monetária pelo INPC a partir da efetivação do pagamento e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da data da prolação deste acórdão, vez que o contrato foi celebrado em 10/11/2011 e, portanto, após 28/02/2011, acrescentando que, conforme posicionamento consolidado no STJ e para observância em toda Federação, têm-se os seguintes postulados: 1 – As rubricas contratuais, independente da nomenclatura de taxa, tarifa ou congenere, cobradas para abertura de crédito, emissão de carne etc., de natureza não contraprestacional e carente de normatização, são indevidas nas avenças celebradas desde 1º de maio de 2008; para os contratos anteriores a esta data, firmou-se a legalidade de tais encargos; 2- De 1º de maio de 2008 a 28 de fevereiro de 2011, data da entrada em vigor da Resolução CMN 3.919/2010 (redação dada pela Resolução 4.021/2011), é ilegítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual renumera serviço de realização de pesquisa e Serviço de Proteção ao Crédito, base de dados, informações cadastrais, necessárias ao início de relacionamento creditício, não podendo ser cobrada cumulativamente. 3 – As demais rubricas contratuais, também não contraprestacionais, como serviços de terceiro, taxa de avaliação e congêneres, são igualmente ilegítimas, em especial porque carentes de qualquer normatização, ainda que por órgão administrativo ou financeiro nacional; 4 – A cobrança do tributo federal IOF, diluída nas parcelas do financiamento, é legítima; 5 – O pacto adjeto de seguro, encargo contraprestacional, previsto na legislação ordinária, também pode ser contratado no financiamento. Esta Turma também assevera: 1 – A devolução das cobranças reconhecidas indevidas deve ser feita em dobro, porque evidenciado o proposito de locupletamento ilícito, decorrente da cobrança de encargos não contraprestacionais e sem normatização, (art. 42, § único do CDC); 2 – Inexiste dano moral indenizável na inclusão das aludidas rubricas contratuais, porque ausente considerável situação de humilhação, constrangimento ou dissabor psicológico. Custas já recolhidas. Condenação da instituição financeira em honorários à base de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condena- ção. Participaram do julgamento os Juízes José Milton Barros, Luzivando Pessoa Pinto e Ramonilson Alves Gomes. Servirá de acórdão a presente súmula. 09 – RECURSO INOMINADO 3000613-47.2013.815.0251/001 – 2º JUIZADO ESPECIAL MISTO DE PATOS. RECORRENTE/RECORRIDO: BANCO PANAMERICANO. ADVO- GADO: FELICIANO LYRA MOURA. RECORRIDO/RECORRENTE: FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES JUNIOR. ADVOGADO: THIAGO MEDEIROS ARAUJO DE SOUSA. JUIZ RELATOR: LUZIVANDO PESSOA PINTO. Resultado: Resolve a Turma Recursal Mista de Patos, à unanimidade, nos termos do voto oral do Relator, em conhecer dos recursos, considerando preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, também à unanimidade, desprover o recurso da instituição financeira e, também à unanimidade, prover o recurso do autor/promovente para modificar a sentença recorrida e determinar o pagamento das rubricas

questionadas, em sua forma dobrada, ou seja, no valor total de R$ 15.810,00 (quinze mil oitocentos e dez

reais), com correção monetária pelo INPC a partir da efetivação do pagamento e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da data da prolação deste acórdão, vez que o contrato foi celebrado em 30/11/2009 e,

portanto, dentro do intervalo entre 01/05/2008 e 28/02/2011, acrescentando que, conforme posicionamento

consolidado no STJ e para observância em toda Federação, têm-se os seguintes postulados: 1 – As rubricas

No documento PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL (páginas 98-100)