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2.4.1 Aspectos das Legislações aplicadas Às Organizações Públicas Federais

A lei mais importante para as Organizações Públicas Federais é a Constituição Federativa do Brasil de 1988, que constitui em alguns objetivos

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fundamentais como, “construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras descriminação”. Para este estudo serão apresentadas as principais legislações ambientais utilizadas para as Instituições Públicas Federais.

O Quadro 2 apresenta as principais leis, decretos e resoluções ambientais federais.

Quadro 2 - Legislação Ambiental Federal

Legislação Do que se trata Destaques

Lei 6.938 de 1981 Política Ambiental do Meio

Ambiente “trata ambientais causados por dos crimes pessoas físicas ou jurídicas, de direitos privadas ou públicas, que

são direta ou indiretamente responsáveis por atividades de degradação ao meio ambiente”. Constituição Federal de

1988 Art.225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente

equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. § 1º, VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Lei 9.605 de fevereiro de

1998 Complementa 6.930/81, nos a crimes Lei

ambientais

dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e

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Lei 9.605 de fevereiro de

1998 Complementa 6.930/81, nos a crimes Lei

ambientais

atividades lesivas ao meio ambiente, e da outras providencias”.

Decreto nº 5.940 nº 25 de

outubro de 2006 As administração Pública e entidades de Federal são obrigadas a separar o lixo descartado, e destiná-los a locais corretos de reciclagem onde serão aplicados os devidos tratamentos variando de matéria para material.

institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua

destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis; Lei 9.795 de 27 de abril de

1999 “trata sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências”

Lei nº 12.305, de 2 de

agosto de 2010 Política Resíduos Sólidos Nacional de “institui objetivos e instrumentos, princípios, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos,às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

Recomendação Nº 11, de 22 de maio de 2007

Políticas públicas visando à formação e recuperação de um ambiente ecologicamente equilibrado conscientização dos próprios servidores e jurisdicionado sobre a necessidade de efetiva proteção ao meio ambiente, bem como instituam comissões ambientais para o planejamento, elaboração e acompanhamento de medidas, com fixação de metas anuais, visando à correta preservação e

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recuperação do meio ambiente.

Decreto Nº 4.131, de 14 de fevereiro de 2002

Dispõe sobre medidas emergenciais de redução do consumo de energia elétrica no âmbito da Administração Pública Federal. Decreto N° 99.658, de 30 de outubro de 1990 O decreto regulamenta, no âmbito da Administração Pública Federal, o reaproveitamento,a movimentação, a alienação e outras formas de desfazimento de material. Resolução CONAMA Nº 357/2005, alterada pelas Resoluções 410/2009 e 430/2011 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes,e dá outras providências. Resolução CONAMA Nº 358/2005 tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

O art. 1 desta resolução apresenta todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, na qual se enquadram serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios analíticos, serviços de medicina, estabelecimentos de ensino e pesquisa, serviços de tatuagem e acupuntura. Resolução CONAMA Nº 275/2001

Coleta Seletiva A resolução estabelece o

código de cores para os diferentes tipos de resíduos; Resolução CONAMA Nº 307/2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção

define que resíduos da construção civil são os provenientes de construções, reformas,

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Resolução CONAMA Nº 307/2002

civil. E os seus geradores, são todas as pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos

NBR 10004 Classificação dos

resíduos Classe Classe IIA (Não-inertes); I (Perigosos); Classe IIB (Inertes):

Fonte: Elaborado pela autora (2014)

Os órgãos competentes para fiscalização dessas leis, no Ceará, nas esferas estadual e municipal são respectivamente a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE) e a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza (SEUMA).

De acordo com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (D.O.U. de 2.9.1981), que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, cabe aos órgãos estaduais de meio ambiente (OEMA’s) uma parcela significativa de atribuições voltadas para a gestão ambiental nos seus territórios.

A SEMACE foi criada pela Lei Estadual 11.411 (DOE – 04/01/88), de 28 de dezembro. Foi alterada pela Lei nº 12.274 (DOE – 08/04/94), de 05 de abril de 1994. É uma instituição pública, vinculada ao Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), que tem a responsabilidade de executar a Política Ambiental do Estado do Ceará. Integra, como órgão Seccional, o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).

A autarquia tem como missão “defender o Meio Ambiente assegurando a melhoria da qualidade de vida das gerações presentes e futuras”. O marco atual da gestão é “assegurar a integridade ambiental necessária à sustentabilidade dos recursos naturais e à qualidade de vida”, tendo como atribuição executar a política estadual de controle ambiental do Ceará.

Pela Lei nº 13.875, de 07 de fevereiro de 2007, a qual dispõe sobre o modelo de gestão do Poder Executivo, passa a ser vinculada ao Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente – CONPAM, criado pela Lei Nº. 13.875, de 07

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de fevereiro de 2007 (DOE 07/02/2007). Em 2011, teve sua estrutura alterada pelo Decreto Estadual Nº 30522, de 29 de abril de 2011.

Em Fortaleza, a SEMAM, atual SEUMA, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano foi criada em 26 de dezembro de 2001, com base na Lei nº. 8.608, que dispõe sobre a organização administrativa da Prefeitura Municipal de Fortaleza, alterada pela Lei nº. 8.692, de 31 de dezembro de 2002 e regulamentada pelos Decretos de nº. 11.115, de 23 de Janeiro de 2002, e nº. 11.377, de 24 de março de 2003.

A SEUMA/SEMAM tem por finalidade promover e executar a política municipal de meio ambiente, bem como implementar o controle urbano para o racional desenvolvimento do Município. As competências da SEUMA são descritas a seguir:

- Licenciamento Ambiental - Educação Ambiental - Planejamento Ambiental

- Desenvolvimento de Políticas Ambientais - Controle Ambiental

- Controle da Poluição Sonora - Poluição Visual

- Controle Urbano