LEI LEI Nº 1.390, DE 28 DE MAIO DE 2021.

Seção III Dos Auxílios

LEI LEI Nº 1.390, DE 28 DE MAIO DE 2021.

LEI Nº 1.389, DE 28 DE MAIO DE 2021

Dispõe sobre a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 119.554,23 por superávit financeiro apurado em balanço do exercício anterior e dá outras providências.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ITANHANDU, Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 63, VI, da Lei Orgânica Municipal sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º. Esta Lei autoriza a abertura de crédito adicional especial por

superávit financeiro apurado no exercício anterior, no âmbito do Município de Itanhandu, Estado de Minas Gerais, em cumprimento aos artigos 42 e 43 da Lei 4.320/64.

Art. 2º. Fica o Executivo Municipal autorizado a abrir crédito

adicional especial no valor de R$ 51.732,17 (Cinquenta e Um Mil e Setecentos e Trinta e Dois Reais e Dezessete Centavos) – na fonte 124 - Transferências de Convênios Não Relacionados à Educação, à Saúde nem à Assistência Social, na conta corrente 647043-5 – Convênio nº 839766/2016 – ANA. Objeto: Conservação de solo e água no município de Itanhandu. Com meta física de 01 área cercada. Criando a dotação:

02.05.01.18.544.0016.1053 - Implantação do projeto Produtor de Águas - Pagamentos por Serviços Ambientais

02.05.01.18.544.0016.1053.4.4.90.51.00 - Obras e Instalações 224 - Transferências de Convênios Não Relacionados à Educação, à Saúde nem à Assistência Social (Recursos de Exercícios Anteriores) ...R$ 51.732,17

Art. 3º. Fica o Executivo Municipal autorizado a abrir crédito

adicional especial no valor de R$ 67.822,06 (Sessenta e Sete Mil e Oitocentos e Vinte e Dois Reais e Seis Centavos) – na fonte 124 - Transferências de Convênios Não Relacionados à Educação, à Saúde nem à Assistência Social, na conta corrente 647043-5 – Convênio nº 839766/2016 – ANA. Objeto: Conservação de solo e água no

município de Itanhandu. Com meta física de plantio de essências em 01 área. Criando a dotação:

02.05.01.18.544.0016.1082 - Projeto de Conservação de Solo e água no Município de Itanhandu

02.05.01.18.544.0016.1082.3.3.90.39.00 - Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

224 - Transferências de Convênios Não Relacionados à Educação, à Saúde nem à Assistência Social (Recursos de Exercícios Anteriores) ...R$ 67.822,06

Art. 4º. Fica o Executivo Municipal autorizado a suplementar a

despesa em até 30% do valor deste (s) crédito (s).

Art. 5°. Fica autorizada a inclusão do crédito adicional criado nesta

Lei, na Lei Orçamentária Anual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Plano Plurianual vigentes no Município de Itanhandu.

Art. 6°.Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Itanhandu, 28 de maio de 2021.

PAULO HENRIQUE PINTO MONTEIRO Prefeito Municipal

JOSÉ GUILHERME ORDINE

Secretário Municipal de Administração e Finanças

JOÃO CIPRIANO DE ARAÚJO NETO Procurador Geral do Município

Publicado por:

José Guilherme Ordine

Código Identificador:F8748073 ADMINISTRAÇÃO

LEI LEI Nº 1.390, DE 28 DE MAIO DE 2021.

"Cria o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher ".

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ITANHANDU, Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 63, VI, da Lei Orgânica Municipal sanciona a seguinte Lei:

Art. 1° Fica criado, no âmbito da Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Social, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), órgão colegiado de caráter consultivo e deliberativo e estrutura paritária.

Art. 2° O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher tem por

finalidade possibilitar a participação popular e propor diretrizes de ações voltadas à promoção dos direitos das mulheres, atuar no controle social de políticas públicas, assim como exercer a orientação normativa e consultiva sobre os direitos das mulheres no Município de Itanhandu.

Art. 3° O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher possui as

seguintes atribuições:

I- promover a política global, visando eliminar as discriminações que

atingem a mulher, possibilitando sua integração e promoção como cidadã em todos os aspectos da vida econômica, social, política e cultural;

II- avaliar, propor, discutir e participar da formulação e fiscalização

de políticas públicas de promoção e proteção dos direitos das mulheres, observada a legislação em vigor, visando a eliminação de segregações, a plena inserção na vida socioeconômica, política e cultural do Município de Itanhandu.

lll- acompanhar a elaboração e a avaliação da proposta orçamentária

do Município, indicando à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social as prioridades, propostas e modificações necessárias à consecução da política formulada, bem como para o adequado funcionamento deste Conselho;

IV– elaborar e apresentar, anualmente, à Secretaria de Desenvolvimento Social, relatório circunstanciado de todas as atividades desenvolvidas pelo Conselho no período, de forma a prestar contas de suas atividades à sociedade;

V– propor aos poderes constituídos modificações nas estruturas dos

órgãos diretamente ligados à promoção e proteção dos direitos das mulheres;

VI– oferecer subsídios para a elaboração de legislação atinente aos

interesses das mulheres, bem como se manifestar sobre o mérito de iniciativas legislativas que tenham implicações nos direitos das mulheres;

VII– incentivar e apoiar a realização de eventos, estudos e pesquisas

no campo da promoção, proteção e garantia dos direitos das mulheres;

VIII- articular-se com órgãos e entidades públicas e privadas,

estaduais, nacionais e internacionais, visando incentivar e aperfeiçoar o relacionamento e intercâmbio sistemático sobre a promoção dos direitos das mulheres;

IX– analisar e encaminhar aos órgãos competentes as denúncias e

reclamações de qualquer pessoa ou entidade por desrespeito aos direitos assegurados às mulheres;

X- pronunciar-se, emitir pareceres e prestar informações sobre

assuntos que digam respeito à promoção e à proteção dos direitos das mulheres;

XI–promover canais de diálogo com a sociedade civil;

XII- pronunciar-se, emitir pareceres e prestar informações sobre

matérias que digam respeito à promoção e à proteção dos direitos das mulheres, que lhe sejam submetidas pela Secretaria;

XIII–elaborar o Regimento Interno do Conselho Municipal dos

Direitos da Mulher;

XIV- organizar as Conferências Municipais de Políticas Públicas para

as mulheres.

Parágrafo único. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

poderá estabelecer contato direto com os órgãos do Município, pertencentes à Administração Direta ou Indireta, objetivando o fiel cumprimento das suas atribuições.

Art. 4° O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher será composta

por 10 (dez) membros e seus respectivos suplentes, dos quais 50% (cinquenta por cento) serão representantes do Poder Público e 50%(cinquenta por cento) serão representantes da sociedade civil.

Art. 5º O Conselho terá a seguinte composição:

I – Representantes do Poder Público Municipal:

a) 01 Representante da Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente;

b) 01 Representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico ou órgão equivalente;

c) 01 Representante da Secretaria Municipal de Educação ou órgão equivalente;

d) 01 Representante da Secretaria Municipal de Administração ou órgão equivalente;

e) 01 Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social ou órgão equivalente;

II – Representantes da Sociedade Civil Organizada:

a) 02 Representantes de Usuários ou de organizações de usuários da Política de Assistência Social;

b) 02 Representantes das Associações de bairro;

c) 01 Representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Itanhandu;

d) 01 Representante da Polícia Militar;

e) 01 Representante e entidades e organizações de Assistência Social.

Art. 6º O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher poderá

convidar para participar de suas sessões, com direito a voz, sem direito a voto, representantes de entidades ou órgãos públicos ou privados, cuja participação seja considerada importante diante da pauta da sessão e pessoas que, por seus conhecimentos e experiência profissional, possam contribuir para a discussão das matérias em exame.

Art. 7º O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher reunir-se-á

ordinariamente bimestralmente e, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou a requerimento da maioria de seus membros.

Art. 8º. Os membros do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e

seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Prefeito Municipal.

Art. 9º. O mandato dos membros do Conselho Municipal dos Direitos

da Mulher será de dois anos, permitida uma recondução.

Art. 10. O desempenho da função de membro do Conselho Municipal

dos Direitos da Mulher, que não tem qualquer remuneração ou percepção de gratificação, será considerado serviço relevante prestado ao Município.

Art. 11. As deliberações do Conselho Municipal dos Direitos da

Mulher serão tomadas pela maioria simples, estando presentes a maioria absoluta dos membros do Conselho.

Art. 12. Todas as reuniões do Conselho Municipal dos Direitos da

Mulher serão sempre abertas à participação de quaisquer interessados.

Art. 13. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, terá a

seguinte estrutura:

I- Presidente; II - Vice-Presidente; III - Secretário (a).

Art. 14. Ao Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

compete:

representar o Conselho junto as autoridades, órgãos e entidades;

lI- dirigir as atividades do Conselho;

convocar e presidir as sessões do Conselho;

- proferir o voto de desempate nas decisões do Conselho.

Parágrafo Único: As competências do vice-presidente são as mesmas do presidente quando ocorrer sua ausência.

Art. 15. O Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

será substituído em suas faltas e impedimentos pelo Vice-Presidente do Conselho, e na ausência simultânea de ambos presidirá o Conselho, ao secretário.

Art. 16. À Secretária-Geral do Conselho Municipal dos Direitos da

Mulher compete:

I - Providenciar a convocação, organizar e secretariar as sessões do

Conselho;

II- elaborar atas e a pauta de matérias a serem submetidas às sessões

do Conselho para deliberação;

III - manter um sistema de informação sobre os processos e assuntos

de interesse do Conselho;

IV -organizar e manter a guarda de papéis e documentos do Conselho;

– exercer outras funções correlatas aos objetivos do Conselho.

Art. 17. O Presidente, o Vice-Presidente e o Secretário-Geral do

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher serão eleitos pela maioria qualificada do Conselho. As eleições gerais estarão dispostas em Regimento Interno.

Art.18.O Poder Executivo do Município poderá, conforme

disponibilidade orçamentária, custear as despesas dos Conselheiros, representantes da sociedade civil e representantes do poder público, quando necessário e justificadamente, para tornar possível sua presença nas Conferências Estadual e Nacional dos Direitos da Mulher.

Art. 19 O Poder Público dará o suporte necessário para a realização

das reuniões do conselho e para a realização da Conferência Municipal dos Direitos da Mulher.

Art. 20- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.