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Decreto trata-se de um ato geral ou individual emitido pelo chefe do poder executivo

O significado jurídico de decreto se trata de ato administrativo de competência exclusiva dos chefes do poder executivo, seja da União (presidente), dos Estados (governadores) ou dos municípios (prefeitos).

Geralmente são utilizados para realizar nomeações ou determinar a execução de dispositivos legais.

Os decretos dividem-se em:

Para que Serve um Decreto

Há diversas finalidades na expedição de um decreto, como:

• Nomear um ou váriosservidores;

• Exonerar um ou diversosservidores;

• Realizardesapropriações;

• Autorizar Confisco deBens;

• Autorizar Busca eApreensão;

• Outros.

No entanto, os decretos não podem criar, modificar ou mesmo extinguir direitos. Eles estão abaixo da constituição e das leis na pirâmide das leis, ou seja, não possuem uma força normativa tão grande a ponto de alterarem a constituição.

Sendo assim, os decretos podem detalhar leis, mas não podem ir de encontro à legislação existente ou ir além dela. Eles possuem efeito apenas regulamentar e de execução.

Quem pode Emitir e Criar Decretos

Considerando decretos regulamentares (também chamados decretos executivos), os mesmos são normas jurídicas que só podem ser expedidas pelo chefe do Poder Executivo, conforme artigo 84, inciso IV, da Constituição Federal.

Tipos de Decretos Existentes

Na redação oficial da Presidência da República, considera-se apenas 3 tipos específicos dedecretos:

Decreto Individual: São regras que se direcionam a uma pessoa ou grupo determinado

(Exemplo: Nomeação, Exoneração ouDesapropriação).

Decreto Geral: Regras abstratas (gerais) as quais se referem a pessoas que se encontram

Aporte: Volume 9 – páginas 16 e17 Gênero: Ordem de restrição

Proposta de atividade: Na introdução do volume 9, que aborda a língua na era da informação- o avanço nas comunicações e as mudanças na linguagem- encontramos o texto “Assunto urgente”, p.17, que prontamente possibilita a discussão pretendida pelo LD. No texto citado, vimos, por duas vezes, a utilização do termo “ordem de restrição”, consideramos uma excelente ponte para trabalhar este gênero, que frequentemente é visto nas redes sociais a na própria realidade do aluno, embora muitos não o compreendam bem.

Acreditamos que acrescentar o estudo deste gênero, não só contribui para um bom entendimento do texto do LD, como também possibilita o estudo da língua portuguesa dentro de um contexto comum na sociedade, em que muitas pessoas necessitam de esclarecimentos para saber se portar diante de situação que necessite uma ordem de restrição.

aposentadoria, ou de abertura de crédito, de desapropriação, ou de indulto de perda de nacionalidade,etc.

Decretos Regulamentares: são atos normativos subordinados ou mesmo secundários.

Referem-se a um ato emitido exclusivamente pelo poder executivo e que tem como objetivo único garantir a fiel execução das leis tributárias quando estas não estiverem em conformidade e/ou não sejam suficientes à suaexecução.

Decretos Autônomos: este tipo de decreto foi introduzido pela emenda constitucional no.

32, de 11 de setembro de 2001. Diferente dos outros 2 primeiros tipos, possui efeitos equivalentes ao de uma leiordinária.

São utilizados apenas na esfera da administração federal, desde que não represente aumento de despesa e/ou criação/extinção de órgãos públicos regularmente constituídos (art. 84, VI, da Constituição).

No direito brasileiro, a forma normativa do decreto só não se aplica aos decretos autônomos.

familiares e não se sinta confortável em falar, o professor deverá saber respeitar a individualidade do aluno).

Posteriormente trabalhar o questionamento retirado do site

<https://jus.com.br/duvidas/609267/como-conseguir-ordem-de-restricao-municipio- pequeno>,o mesmo é uma pergunta, de uma pessoa comum, que escreveu para solicitar orientações jurídicas de determinada situação. Acessado em 20/12/2107, (o texto está conforme o site, não alteramos nenhuma vírgula).

Com a escolha deste texto, focamos em dois objetivos:

Primeiro: como a introdução do LD fala bastante da linguagem da internet, buscamos este texto, retirado de um site, para demonstrar ao aluno que ele foi escrito por um cidadão comum, não identificado, em um site jurídico que fornece orientações a quem o escrever. O site dá a liberdade de a pessoa escrever como quiser, não há correções linguísticas, sendo publicado como foi escrito. Podemos citar como exemplo a linha 8*, em que se lê “anda”, pelocontextocompreendemosqueapessoaqueriaescrevernada.Dentreoutrasobservações,

Uma família conhecida esta passando por dificuldades, a mãe se encontra em um processo de separação litigiosa, e o marido não aceita assinar, cabe mencionar que ele é usuário de drogas, vendeu diversos bens da casa em troca de drogas, já bateu na mulher, sendo impedido pelos filhos algumas vezes, faz inúmeras ameaças de matá-la. E agora ele encontrou outra mulher, saiu de casa, porém tem retornado em momentos agressivos, e disse que irá levar os eletrodomésticos da casa, e que se não deixarem ele vai matar todos. Mesmo trocando todas as fechaduras, ele sempre encontra uma forma de arrombar a casa, quando não há ninguém. Já foi feito diversos B.O contra ele, porém em anda* adiantou, pois no município não há uma delegacia da mulher, e os policiais só conversam e o liberam. Qual seria a forma para essa família conseguir uma ordem de afastamento? Pois há risco a integridade física da mãe e dos filhos, e por estarem perdendo todos os bens, sendo que não tem condições financeiras para repor os itenssubtraídos.

devemos ter ao publicar um texto na rede social. O mau uso das palavras pode acarretar em incoerências que o interlocutor não compreenda bem o que o produtor do texto quis expressar. Mesmo existindo a liberdade de escrever como quiser, torna-se importante ter critérios na escrita, para ser bem entendido por todos que o lerem.

Segundo: abordar o gênero textual “ordem de restrição”, (o texto também fala em B.O, lembramos que o propomos na atividade 8 deste caderno). Conhecer este gênero dentro do contexto social - quem o produz, para quem, como, onde, porque, etc.

Aproveitando a discussão iniciada acima, sobre a indagação de algum aluno já ter ouvido falar no termo. Caso positivo, o professor irá utilizar a fala do aluno para avançar na aula. Caso seja negativo, voltamos à leitura dos dois textos: Assunto urgente (LD), pp.16 e 17 e o questionamento do site jurídico, com o intuito de discutir com a turma o que é um termo derestrição.

Posteriormente incluímos mais dois testos na proposta. Um panfleto, que poderá ser utilizado só pelo professor, para ampliar os conhecimentos a serem partilhados com a turma. Caso o professor considere importante, distribuí-lo com a turma.

O outro texto é um modelo de uma medida protetiva (não consta a identidade dos envolvidos, ponto a ser discutido com a turma). Embora o texto seja extenso, consideramos que aluno do 9º ano já deve ter a habilidade para leituras de textos com esta extensão e grau dedificuldades.

O panfleto, acima, ajudará o professor conhecer uma pouco mais sobre o gênero

proposto. Acessado em

05/01/2018Fonte:<https://www.courts.ri.gov/.../PDF/Domestic_Violence_Victim_Info- Portuguese.pdf>

(Modelo Medida protetiva de urgência )

Requerimento de Medida Protetiva - Lei Maria da Penha

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DAVARA ESP.DEVIOLÊNCIADOMÉSTICAEFAMILIARCONTRAAMULHERDA

COMARCADE_ _ _.

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