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Ligações por chapas com dentes estampados

No documento NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira (páginas 83-88)

Determinação de resistências das ligações mecânicas das estruturas de madeira

C.7 Ligações por chapas com dentes estampados

em newtons por metro.

Para a determinação das propriedades básicas recomen-dam-se os arranjos mostrados nas figuras C.16, C.17 e C.18.

Para o ensaio na direção normal às fibras o corpo-de-prova deve ser apoiado pelas cobrejuntas em dois apoios articulados móveis. A distância entre os eixos dos apoios deve ser igual à metade da altura das cobrejuntas. O carregamento deve ser aplicado na peça central da ligação, formando um ângulo de 90° em relação às fibras da madeira das cobrejuntas.

Os registros das cargas e das deformações devem ser feitos para cada ponto do diagrama de carregamento mostrado na figura C.5.

Para os ensaios com instrumentação fixada no corpo-de-prova, as deformações devem ser registradas para cada ponto do diagrama de carregamento mostrado na figura C.3, até 70% da carga estimada. Em seguida deve-se retirar a instrumentação e aumentar o carregamento até a ruptura do corpo-de-prova.

Para a caracterização mínima de espécies pouco conheci-das devem ser utilizaconheci-das duas amostras, uma com corpos-de-prova saturados e outra com corpos-de-prova com teor de umidade em equilíbrio com o ambiente (seco ao ar).

C.6.5 Apresentação dos resultados

Os resultados dos ensaios devem ser apresentados pelos valores característicos das resistências referentes à umi-dade padrão de 12%. As correções devem ser feitas pela mesma equação dada na seção 6, dada por:

( )

    + = 100 12 -U% 3 1 R R12 U%

As resistências medidas em corpos-de-prova de madeira saturada devem ser corrigidas para a umidade padrão, considerando em 20% o teor de umidade no ensaio. Os resultados das propriedades de resistência e de rigidez das ligações, nas direções paralela e normal às fibras, devem ser apresentados, em relatório técnico, conforme o especificado em C.4, acompanhados de uma tabela relacionando todos os valores individuais e seus respec-tivos teores de umidade.

C.7 Ligações por chapas com dentes estampados

C.7.1 Objetivo

Determinação das resistências das ligações por chapas metálicas com dentes estampados.

C.7.2 Definições

A resistência das ligações por chapas metálicas com den-tes estampados é definida pelo escoamento da chapa metálica ou pelo início de arrancamento da chapa

metá-Figura C.14 - Diagrama de carregamento para ligações por chapas com dentes estampados Figura C.13 - Diagrama força x deformação específica da ligação por chapas com dentes estampados

Figura C.17 - Arranjo básico da ligação para determinação das resistências na direção α α α α α = 90° e β β β β β = 90°, submetidas à tração ou compressão

Figura C.15 - Características da chapa com dentes estampados

Figura C.16 - Arranjo básico da ligação para determinação das resistências na direção α α α α α = 0° e β β β β β = 0°, submetidas à tração ou compressão

C.7.3 Amostra

O tamanho da amostra e os critérios de extração da ma-deira dos corpos-de-prova devem ser os mesmos estabe-lecidos em C.2.

Os corpos-de-prova da ligação devem ser fabricados com madeira isenta de defeitos, com dimensões e formas iguais às das peças estruturais por eles representados, esquematizadas na figura C.15.

Para fabricação de um corpo-de-prova a madeira deve ser extraída de uma mesma peça do lote.

Os corpos-de-prova devem ser fabricados de preferência com madeiras com umidade entre 10% e 20%.

Os conectores devem ser selecionados de um lote de produção normal, devendo ser representativos de máqui-nas e tempos diferentes de produção.

Representam-se na figura C.15 as principais caracterís-ticas geométricas dos conectores do tipo chapa com den-tes estampados.

C.7.4 Procedimento

Para a determinação da resistência das ligações as medi-das dos lados dos corpos-de-prova devem ser feitas com exatidão de 0,1 mm.

O teor de umidade da madeira deve ser determinado pe-lo método especificado no anexo B.

A medida da deformação do corpo-de-prova deve ser feita com transdutores de deslocamentos com precisão de 0,01 mm, em bases de medida de L0. O valor de L0 cor-responde ao comprimento da chapa metálica na direção do esforço aplicado.

Para a determinação da resistência das ligações o carre-gamento deve ser aplicado de acordo com o diagrama da figura C.14. Para isso, deve-se inicialmente estimar a resistência da ligação Rest.

A resistência estimada Rest deve ser tomada como a carga máxima de ensaio.

Todos os demais corpos-de-prova da amostra devem ser ensaiados com carregamentos estabelecidos no dia-grama da figura C.14. Se houver uma diferença maior que 20% em relação à resistência estimada Rest deter-minada no primeiro ensaio da amostra, para mais de dois corpos-de-prova, a resistência deve ser ajustada pela realização de um novo ensaio de resistência. Os registros das cargas e das deformações devem ser feitos para cada ponto do diagrama de carregamento mostrado na figura C.14.

Para os ensaios com instrumentação fixada no corpo-de-prova, as deformações devem ser registradas para cada ponto do diagrama de carregamento mostrado na figura C.14, até 70% da carga estimada. Em seguida de-ve-se retirar a instrumentação e elevar o carregamento até a ruptura do corpo-de-prova.

Para a caracterização mínima de espécies pouco conhe-cidas, devem ser utilizadas duas amostras, sendo uma com prova saturados e outra com corpos-de-prova com teor de umidade em equilíbrio com o ambiente (seco ao ar).

C.7.5 Apresentação dos resultados

Os resultados dos ensaios devem ser apresentados pelos valores característicos das resistências referentes à

umi-Figura C.18 - Arranjo básico da ligação para determinação das resistências ao cisalhamento nas direções

α α α α

dade padrão de 12%. As correções devem ser feitas pela mesma equação dada na seção 6, sendo:

( )

    + = 100 12 -U% 3 1 R R12 U%

As resistências medidas em corpos-de-prova de ma-deira saturada devem ser corrigidas para a umidade

padrão, considerando em 20% o teor de umidade no ensaio.

Os resultados das propriedades de resistência e de rigidez das ligações devem ser apresentados, em relatório técni-co especificado em B.4, atécni-companhados de uma tabela relacionando todos os valores individuais e seus respec-tivos teores de umidade.

D.1 Introdução

Recomenda-se que no projeto de estruturas de madeira seja considerada a durabilidade do material, em virtude dos riscos de deterioração biológica.

O risco de deterioração depende do teor de umidade da madeira e da duração do período de umidificação. As classes de umidade da madeira especificadas nesta norma estão apresentadas também na tabela D.1. As classes de duração dos períodos de umidificação são as mesmas especificadas nesta Norma para as ações e estão também apresentadas na tabela D.2.

No documento NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira (páginas 83-88)